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Estudo sobre Gestão de Custos e Ineficiência Produtiva.

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UniAGES
Ciências Contábeis
Uênio Oliveira de Santana
Relatório de fechamento do Caso Macro 50%
Paripiranga
Setembro de 2016
Questionamentos.
1 – Como se define e aplica um método de custeio?
2 – Como um método de custeio orienta a gestão da empresa?
3 – Quais são as diferenças entre os métodos de custeio?
Objetivos.
1 – Abordar os métodos de custeio existentes delimitando as suas aplicações no meio empresarial.
2 – Identificar as características, vantagens e desvantagens de cada método.
Hipóteses.
Os métodos de custeio servem para definir e organizar os gastos da empresa sejam eles na produção, diretamente falando, ou nos demais serviços ao redor da produção. Cada um orienta de formas diferentes sobre as deficiências da empresa à gestão e assim dá liberdade para o mesmo tomar decisões favoráveis à sobrevivência da empresa.
Relatório:
Com a finalidade de auxiliar no processo de tomada de decisão, foi analisado o processo de produção da empresa Coleco. Foi estudado a forma de produção, seu mercado, catálogo e custos com os quais a empresa necessita arcar. A fabricante de computadores e jogos eletrônicos tinha planos audaciosos para seus produtos, mas inexistia um estudo sobre sua produção e seu mercado. O histórico da empresa aponta as decisões errôneas tomadas pela gerência no momento de definir o produto principal. 
Em situações de crise como a atual, onde as vendas estão baixando, os níveis de desemprego aumentando e o governo tentando diminuir a inflação, a queda na produtividade é um fator crítico contra a sobrevivência da empresa. A competitividade acirrada e reforçada pelo crescente número de novos empresários que tentam a sorte no mundo dos negócios com suas ideias inovadoras só dificulta a situação. A queda da produção analisada trouxe sérios problemas para a gestão, visto que eles atingiram um estágio chamado Espiral da Morte, o qual será explicado mais à frente. 
O caso apresenta várias informações sobre a instituição, como seu método de custeio adotado, os produtos e as decisões tomadas sobre as vendas e produção. O método adotado para analisar os custos foi a Absorção Integral que apesar de ser o aceito pela legislação para fazer a demonstração dos gastos da empresa para o fisco, não é o método ideal para a demonstração dos acontecimentos reais. A Absorção Integral é muito simples, apenas divide os custos pela quantidade produzida, assim, se uma empresa tem um vasto catálogo de produtos ou serviços todos terão os mesmos custos unitários alocados. Tal ação resulta em informações erradas sobre a linha de produção para o setor administrativo que terá de usar um rateio arbitrário sobre os custos, definindo de forma vaga os produtos que mais consomem e os mais rentáveis, entre outros.
Outro problema observado foi a aposta excessiva em um tipo específico de produto. Mesmo com a variedade da empresa não foi feito um estudo de mercado para analisar quais eram mais atrativos resultando em maior liquidez do estoque e possibilitando a priorização de uma linha específica. Esses dois problemas resultaram anos depois no fechamento da Coleco. 
Ao analisar os dados apresentados sobre a produção e venda, podem-se observar melhor os aspectos que levam a quebra da empresa. Como o método utilizado não informava tudo devidamente à gestão da empresa, considera-se outro método para melhor gerir os custos elencados na produção, o Método por Absorção Ideal. Neste, a demonstração dos custos é melhor dividida, já que ele mostra o preço pelo qual deveria ser vendido o produto, o custo de ineficiência e ociosidade, itens esses necessários a análise da ineficiência produtiva.
O custeio por Absorção Variável alocaria apenas os custos variáveis, ou seja, aquele que existem apenas se o produto for manufaturado. Claro, mesmo através desse método a empresa ainda teria de arcar com os custos fixos já que eles existem, mas nesse caso seriam considerados custos do período e seriam rateados aos produtos de forma também arbitrária, assim como na Absorção Integral.
As tabelas mostram os custos dos produtos, divididos por método de custeio. Na absorção integral percebe-se um aumento expressivo dos custos de fabricação ocasionados pela queda da produção. Mas não são explicados os motivos da queda de produção, sabe-se que a queda das vendas acarreta em tal, mas não são demonstrados possíveis erros na linha de produção. A partir das tabelas de Absorção Parcial (ou ideal) há um número muito maior de dados, inclusive é possível fazer a análise de desperdícios na fabricação. O caso traz dados de níveis de produção e quantidade de horas trabalhadas, combinado com as informações trazidas pelo método trazido aqui é possível fazer uma análise da eficiência produtiva da empresa. 
Nota-se que as quedas nas vendas ocasionam maiores custos unitários da produção, para supri-los é necessário aumentar o preço de venda, o que deixa o produto menos atrativo, acarretando em menor produção, repetindo o ciclo. A isso pode-se chamar de espiral da morte, uma situação que leva a empresa à falência. Mesmo com o faturamento sendo alto, e um indicador mark up de 80%, a má escolha dos produtos a serem priorizados levou a empresa a uma decadência. Acumularam-se prejuízos com a ineficiência da produção, ociosidade, matéria prima, etc. 
No mês de março, foi registrado um faturamento total de R$209.070,00, e os custos totais foram de R$124.900,00. Os custos estão cobertos e o lucro bruto é de R$84.170,00. Contudo, os meses seguintes apresentaram quedas significativas, ocasionadas pela má escolha do foco de produção. Se desde cedo, a Coleco tivesse uma assessoria que mostrasse esses dados através de um outro método de custeio, que não fosse o Absorção Integral, muitos problemas teriam sido evitados.
No mês de abril, o faturamento registrado foi de R$192.780,00. Os custos totais de produção foram de R$119.600,00. Lucro Bruto avaliado em R$73.180,00. Um total de R$10.990,00 a menos que o mês anterior. 
No mês seguinte, maio, o faturamento registrado foi de R$144.090. Os custos totais de produção foram de R$109.300,00. O Lucro Bruto foi de R$34.790,00. Mais uma vez registrada a queda do valor, agora num total de R$38.390,00 em relação ao mês anterior.
No mês seguinte, junho, o faturamento registrado foi de R$118.440,00. Os custos totais de produção foram de R$103.300,00. O Lucro Bruto foi de R$15.140,00. Mais uma vez registrada a queda do valor, agora num total de R$19.650,00 em relação ao mês anterior.
Mas cabe ressaltar que esses são números obtidos pelo Método de Absorção Integral, que analisa os resultados de produção e venda. Quando aplicado o Método de Absorção Parcial, obtém-se outros dados já que ele considera a capacidade de produção da empresa. Os valores ideias de custos seriam de R$131.600,00 (Considerando que a capacidade produtiva não foi alterada, esse valor é o mesmo para todos os meses). Assim os números reais de lucro são:
Março – R$ 77.470,00
Abril – R$ 61.180,00
Maio – R$ 12.490,00
Junho – R$ (13.160,00)
Com a Absorção Parcial foram registrados valores bem distintos dos vistos na Absorção Integral. A grande surpresa apresentada foi um prejuízo de R$ 13.160,00 no mês de junho. Em relação ao custeio variável, os valores seriam idênticos já que ambos consideram a totalidade de custos fixos e os custos variáveis são alocados apenas se houver a produção.
Para fins gerenciais é notável a clareza da Absorção Parcial, pois ele considera que a empresa deveria produzir aquela quantidade e mostra quanto eles estão deixando de ganhar, algo que não acontece na Absorção Integral. Mesmo sem considerar os dados finais apresentados no caso, que são os pagamentos de comissões sobre vendas e a compra de insumos para estoque, é visível que a situação da empresa não anda nada favorável. A espiral da morte torna-se inevitável já que os lucros continuam a diminuir mês a mês. Então a mudança de estratégia da Coleco poderia salvá-la dessa situação. Se o foco da produção fossem as Bonecas CabbagePatch, as quais possuíam maior aceitação, desse modo maior liquidez de estoque, e não os computadores e jogos as vendas certamente seriam maiores, mesmo havendo custos para a transição da linha de produção.
Durante a resolução do caso são feitos questionamentos, logo objetivos de aprendizagem com esses questionamentos e também hipóteses baseadas em conhecimento prévio. Para os questionamentos percebe-se que a aplicação dos métodos se dá por análise dos resultados da instituição, esse método vai orientar a gestão exibindo os custos e os lucros que cada produto ou serviço proporcionam; as diferenças percebidas entre os métodos são o nível de clareza na exposição da real situação pela qual está passando a produção estudada. Foram cumpridos os objetivos definidos e a hipótese atendeu as expectativas.
A seguir, as tabelas desenvolvidas e utilizadas para a análise.
Tabela de custo por absorção integral - 1.1
	
	Produto A
	Produto B
	Produto C
	Março
	20 +18 = 38
	42,8571+ 17= 59,8571
	31,25+25= 56,25
	Abril
	 25+18= 43
	50+17= 67
	31,25+25= 56,25
	Maio
	33+18= 51
	60+17= 77
	41,66+25= 66,66
	Junho
	40+18= 58
	75+17= 92
	50+25= 75
Tabela de custo por absorção ideal (Parcial) - 2.1
	
	Produto A
	Produto B
	Produto C
	Março
	20+18=38
	37,50+17=54,50
	25+25=50
	Abril
	38
	54,50
	50
	Maio
	38
	54,50
	50
	Junho
	38
	54,50
	50
Análise da ineficiência produtiva - 2.2
	
	Produto A
	Produto B
	Produto C
	
	Custo
	Ocios.
	Inefi
	Custo
	Ocios.
	Inefi
	Custo
	Ocios.
	Inefi
	Março
	38.000
	___
	___
	38.150
	___
	3750
	40.000
	___
	5000
	Abril
	30.400
	___
	4000
	32.700
	3000
	4500
	40.000
	3750
	1250
	Maio
	22.800
	6000
	2000
	27.250
	7500
	3750
	30.000
	7.500
	2500
	Junho
	19.000
	7000
	3000
	21.800
	11.250
	3750
	25.000
	11.250
	1250
2.2.1
	Produto A
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Capacidade
	1000
	1000
	1000
	1000
	Utilização
	1000
	1000
	700
	650
	Produção
	1000
	800
	600
	500
2.2.2
	Produto B
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Capacidade
	800
	800
	800
	800
	Utilização
	800
	720
	600
	500
	Produção
	700
	600
	500
	400
2.2.3
	Produto C
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Capacidade
	1000
	1000
	1000
	1000
	Utilização
	1000
	850
	700
	550
	Produção
	800
	800
	600
	500
Faturamento – 3.1
	
	Produto A
	Produto B
	Produto C
	Março
	68.400 
	 68.670
	72.000
	Abril
	61.920
	58.860
	72.000
	Maio
	41.040
	49.050
	54.000
	Junho
	34.200
	39.240
	45.000
A empresa utiliza um índice mark up de 1,8 para definição do preço de venda.

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