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ECHINOCOCCUS GRANULOSUS - HIDATIDOSE Universidade Federal da Bahia – UFBA Instituto de Ciências da Saúde – ICS Departamento de Bio-Interação Prof. Bárbara Soares Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Ordem: Cyclophyllidea Família:Taeniidae Gênero: Echinococcus E. granulosus Echinococcus Hidatidose - parasitismo causado pela presença de formas larvárias de Echinococcus granulosus no hospedeiro intermediário ou hospedeiro intermediário acidental (homem). Echinococcus Morfologia Apresenta 3 formas evolutivas: Adulto: intestino delgado (cão); Ovos: eliminados na fezes; Larvas (císto hidático): vísceras do hospedeiro intermediário; Morfologia Esféricos Diâmetro: 32m Membrana externa: embriofóro Membrana interna: embrião hexacanto ou oncosfera Ovos de E. granulosus Oncosfera Embriofóro Ovo de E. granulosus Larva: estrutura cística com líquido claro e cápsulas prolígeras e escólex infectante no seu interior. Morfologia a- membrana adventícia b- membrana anista c- membrana germinativa Morfologia Hábitat Adulto- intestino delgado do hospedeiro definitivo (cão); Cisto hidático- fígado e pulmões dos hospedeiro intermediários; Obs: homem (hosp. interm. acidental) - fígado, pulmões, cérebro, ossos, baço, músculos e rins; Parasito heteroxênico e hermafrodita; Biologia Ciclo Biológico - E. granulosus Ciclo Biológico - E. granulosus Hospedeiros intermediários Hospedeiro Definitivo Cães – consumo de vísceras dos hospedeiros intermediários contendo cistos hidáticos férteis; Hospedeiros intermediários: ingestão de ovos; Obs:Homens: principalmente crianças (hábitos higiênicos); Transmissão Patogenia e Manifestações clínicas Patogenia – dependente do órgão afetado, tamanhos e números de cistos. Formas da hidatidose: Formas benignas: • Tumoração • Silenciosa - assintomática Formas complicadas: • Quadros alérgicos • Choque anafilático Hepática - embrião circulação sanguínea fígado inflamação (polimorfonucleares e mononucleares) necrose calcificação; Apresentação clínica: sensação de plenitude pós-prandial, congestão porta e estase biliar (icterícia e ascite); Patogenia e Manifestações clínicas Patogenia e Manifestações clínicas Pulmonar Embrião circulação sanguínea pulmão formação do cisto compressão dos brônquios e alveólos; Apresentação clínica: cansaço ao esforço físico, dispinéia e tosse com expectoração (fragmentos de membrana germinativa e protoescólex); Cerebral- localização rara; Óssea- localização rara; Invasão do tecido ósseo (canais de Harvers) destrição das trabéculas fratura óssea; R. Morar; C. Feldman, 2003 Pulmonar Patogenia e Manifestações clínicas Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene (2008) 102, 233-238 Reações alérgicas Líquido hidático: rico em proteínas (componentes antigênicos). Ruptura do cisto febre e choque anafilático Patogenia e Manifestações clínicas Clínico: • Considerar a epidemiologia; • Palpação de massas (semelhantes a tumores); Laboratorial: • Sorologia (ELISA) Imagem • Radiografia, tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética; Laparoscopia Diagnóstico Cirúrgico: localizações acessíveis e cistos volumosos (dessensibilização do paciente); Quimioterapia Albendazol- 400mg em 2 doses diárias (3-6 meses) ou em três a seis ciclos de 28 dias com intervalos de 14 dias; PAIR Punção (aspiração) do líquido hidático; Infiltração de substância protoescolicida; Reaspiração; Obs: Equinococose – Praziquantel; Tratamento Iqbal et al., 2007 http://www.fao.org/docrep/004/T0584E/T0584E04.htm Epidemiologia Zoonose rural, endêmica em regiões do extremo Sul do país (criação de ovinos); Focos principais fronteira com Uruguai; Craig et al., 2007 Craig et al., 2007 Epidemiologia Conscientização da populção sobre a parasitose Não alimnetar cães com vísceras cruas de suínos, bovinos e ovinos Tratamento contínuo dos cães. Educação sanitária (lavar frutas, verduras, mãos). Erradicação do abate clandestino. Controle Vacinas Hospedeiro intermediário (Craig et al., 2007) • Proteína recombinante EG95 – induz 95% de proteção imunidade transferida através do colostro. Hospedeiro definitivo (Zhang; McManus, 2008) • Proteínas de vermes adultos; • Proteína fibrilar; Referências • 1. NEVES, DP.; MELO, A.L.; GENARO, O. et al. Parasitologia humana. 11ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. • 2. REY, L. Parasitologia. 3ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2001. • 3. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. • 4. CIMERMAN, B; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2005. • 5. HINRICHSEN, S.L. DIP- Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. • 6. AMATO, V; GRYSCHECK, R.C.B; AMATO, V.S; TUON, F.F. Parasitologia uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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