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27/05/2016 1 Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais By: J. E. A. Neto 1 By: J. E. A. Neto 2 HOMOPARENTALIDADE Família constitui o núcleo da sociedade. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Proteção à família; CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (...) § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (Regulamento) § 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 27/05/2016 2 By: J. E. A. Neto 3 HOMOPARENTALIDADE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) I I I - a dignidade da pessoa humana; Observância à dignidade da pessoa humana. LEI Nº 9.278, DE 10 DE MAIO DE 1996. Art. 5º Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da colaboração comum, passando a pertencer a ambos , em condomínio e em partes iguais, salvo estipulação contrária em contrato escrito. By: J. E. A. Neto 4 HOMOPARENTALIDADE Observância à dignidade da pessoa humana. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça. 27/05/2016 3 By: J. E. A. Neto 5 HOMOPARENTALIDADE Princípio da igualdade ; CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Art. 5º Todos são iguais perante a lei , sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 20. Os filhos , havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. By: J. E. A. Neto 6 HOMOPARENTALIDADE Princípio da igualdade ; LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.724. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. 27/05/2016 4 By: J. E. A. Neto 7 HOMOPARENTALIDADE LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.567. A direção da sociedade conjugal será exercida, em colaboração, pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial. By: J. E. A. Neto 8 HOMOPARENTALIDADE LEI Nº 9.278, DE 10 DE MAIO DE 1996. Art. 2º São direitos e deveres iguais dos conviventes: I - respeito e consideração mútuos; I I - assistência moral e material recíproca; I I I - guarda, sustento e educação dos filhos comuns. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges: I - fidelidade recíproca; I I - vida em comum, no domicílio conjugal; I I I - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos. 27/05/2016 5 By: J. E. A. Neto 9 O EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social , na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; I I - os afins em linha reta; I I I - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; By: J. E. A. Neto 10 LEI Nº 8.009, DE 29 DE MARÇO DE 1990. Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal , ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. O EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Código Penal. Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País. (Redação dada pela Lei nº 5.478, de 1968) 27/05/2016 6 By: J. E. A. Neto 11 PARENTALIDADE LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.694 - Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pediruns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Código Civil Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. By: J. E. A. Neto 12 PARENTALIDADE LEI Nº 11.804, DE 2008 LEI DOS ALIMENTOS GRAVÍDICOS. Art. 6º . Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 27/05/2016 7 By: J. E. A. Neto 13 O EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. By: J. E. A. Neto 14 O EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 27/05/2016 8 By: J. E. A. Neto 15 EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE: GUARDA LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. By: J. E. A. Neto 16 EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE: ADOÇÃO LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2º Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. 27/05/2016 9 By: J. E. A. Neto 17 EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE: ADOÇÃO LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. DO PROCEDIMENTO LE I Nº 5.478, DE 25 DE JULHO DE 1968. Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial , independente de prévia distribuição e de anterior concessão do benefício de gratuidade. By: J. E. A. Neto LE I Nº 5.478, DE 25 DE JULHO DE 1968. Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades , provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe. DA QUALIFICAÇÃO E DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS ALIMENTOS 27/05/2016 10 By: J. E. A. Neto DAS PENALIDADES POR INADIMPLEMENTO LE I Nº 5.478, DE 25 DE JULHO DE 1968. Ação de Alimentos. Art. 19. O juiz, para instrução da causa ou na execução da sentença ou do acordo, poderá tomar todas as providências necessárias para seu esclarecimento ou para o cumprimento do julgado ou do acordo, inclusive a decretação de prisão do devedor até 60 (sessenta) dias. § 1º O cumprimento integral da pena de prisão não eximirá o devedor do pagamento das prestações alimentícias, vincendas ou vencidas e não pagas. § 2º Da decisão que decretar a prisão do devedor, caberá agravo de instrumento. § 3º A interposição do agravo não suspende a execução da ordem de prisão. By: J. E. A. Neto 20 Jurisprudência – caso 1 Em julho de 2005, um casal homossexual ajuizou, perante a Vara de Infância e da Juventude de Curitiba, ação pretendendo qualificação conjunta para adoção. Mesmo cumprindo todas as exigências determinadas pelo Poder Judiciário, teve o seu pedido deferido parcialmente. Na decisão, o magistrado concedeu o direito à habilitação para adoção conjunta do casal, desde que o adotado fosse do sexo feminino e estivesse na faixa etária a partir dos dez anos. PARENTALIDADE 27/05/2016 11 By: J. E. A. Neto 21 Jurisprudência – caso 2 A pioneira decisão sobre adoção homoparental foi do Rio Grande do Sul, na qual tal direito foi reconhecido a um casal de lésbicas, em que uma das parceiras havia adotado dois filhos, e vindo posteriormente a outra pleitear a adoção de ambos. Em sede de primeira instância, o juízo reconheceu a filiação jurídica, posto que já consubstanciada na realidade fática, afirmando não haver proibição na lei, mas simples omissão, cabendo ao juiz utilizar, para o deslinde da questão, o bom senso, os princípios gerais do direito, a analogia e o costume. PARENTALIDADE By: J. E. A. Neto 22 Jurisprudência – caso 3 Quanto à dupla parentalidade, em decorrência de inseminação artificial heteróloga, importante questão reside no estabelecimento da filiação, já que o projeto parental é reputado a ambos os sujeitos da união homoafetiva. O ordenamento jurídico brasileiro apenas reconhece a filiação a um dos indivíduos, em total desrespeito à realidade fática. Porém,a jurisprudência tende a atenuar os rigores da lei, possibilitando a ratificação do registro de nascimento da criança, para fazer constar o nome do cônjuge ou do companheiro daquele que forneceu o material genético para a fertilização, até porque é possível conceber o projeto a este último, que merece gozar da condição paterna/materna. PARENTALIDADE 27/05/2016 12 By: J. E. A. Neto 23 REPRODUÇÃO ASSISTIDA Inseminação Artificial Hereróloga: Esperma de um terceiro a relação familiar (o doador do material genético não é o marido) é introduzido no corpo feminino. Inseminação Artificial Homóloga: Esperma do marido é introduzido na esposa. Uso de material genético do casal. Fertilização in vitro: Material genético maniulado em proveta e posteriormente há a transferência de embriões ao corpo feminino. PARENTALIDADE By: J. E. A. Neto 24 “Barriga de aluguel” ou “Mãe de Aluguel”: substituição da gestação; Mãe portadora: Não fornece o material genético, apenas empresta o útero para o desenvolvimentoda criança; Mãe de Substituição: Fornece o útero e o material genético (óvulo) para o desenvolvimento da criança; PARENTALIDADE 27/05/2016 13 By: J. E. A. Neto 25 Jurisprudência – caso 3 Quanto à dupla parentalidade, em decorrência de inseminação artificial heteróloga, importante questão reside no estabelecimento da filiação, já que o projeto parental é reputado a ambos os sujeitos da união homoafetiva. O ordenamento jurídico brasileiro apenas reconhece a filiação a um dos indivíduos, em total desrespeito à realidade fática. Porém, a jurisprudência tende a atenuar os rigores da lei, possibilitando a ratificação do registro de nascimento da criança, para fazer constar o nome do cônjuge ou do companheiro daquele que forneceu o material genético para a fertilização, até porque é possível conceber o projeto a este último, que merece gozar da condição paterna/materna. PARENTALIDADE
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