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5ª Aula Teoria Geral do Estado Poder e formas de Governo

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5ª Aula Teoria Geral do Estado Poder e formas de Governo
Poder- (Capacidade de impor obediência).
O poder é uns dos elementos essenciais constitutivos do Estado.
Sendo o Estado uma sociedade, não pode existir sem um poder, tendo este na sociedade estatal certas peculiaridades que o qualificam, das quais a mais importante é a soberania.
O que caracteriza o poder estatal é a dominação, ou seja o poder de imperium, que submete os homens ligando sua conduta a um dever jurídico
Há duas espécies de poder:
- Poder dominante- possui duas características básicas: é originário e irresistível. Originário porque o Estado moderno se afirma a si mesmo como principio originário dos submetidos, pelo direito que ele próprio se atribui, de dispor, mediante suas leis, em seu território, de todo o poder de dominação. E irresistível por ser um poder dominante onde, dominar significa mandar de modo incondicional podendo exercer coação para que se cumpram as ordens dadas .Ë o poder público capaz de impor o cumprimento de um ordenamento.
- Poder não dominante- é o que se encontra em todas as sociedades que não o Estado, tanto naquelas em que se ingressa voluntariamente quanto nas de que se é integrante involuntário. Assim, mesmo as sociedades políticas só têm o poder não dominante pois não dispõe de imperium.
Poder Constituinte-
A nação tem o direito organizar-se politicamente, como fonte do poder público. Esse poder que ela exerce em determinados momentos chama-se Poder Constituinte.
O poder constituinte é uma função da soberania nacional. É o poder de constituir e reconstituir ou reformular a ordem jurídica estatal. Capacidade de criar ou alterar a norma.
A Constituição, lei fundamental do Estado, provém de um poder soberano ( a nação ou o povo, nas democracias) que não podendo elaborá-la diretamente, em face da complexidade do Estado moderno, o faz através de representantes eleitos e reunidos em Assembleias Constituinte. Tanto pode ser exercido para a organização originária de um agrupamento nacional ou popular quanto para constituir, reconstruir, ou reformular a ordem jurídica de um Estado já formado
O poder constituinte pode ser;
Originário (quando tem o poder de constituir, fazer nascer, originar uma lei. Cria normas É a própria Constituição federal.
Derivado - é o poder reformador, poder constituinte secundário que consiste na competência para reformar parcialmente ou emendar a Constituição, que não é um código estático, mas dinâmico, que deve acompanhar a evolução da realidade social, econômica e ético-jurídica. Cria as normas infraconstitucionais.
O poder deve ser legítimo e legal.- o poder sendo os anseios da base. O poder exercido pela norma.
Poder legal – lei ( ordenamento jurídico do poder ).
Poder ilegal – o poder pela força ( não tem respaldo no ordenamento jurídico )
Poder legítimo - é o poder que o povo quer. A base participa, escolhe. Se não tem apoio da base não é legítimo.
É muito mais difícil conceituar a legitimidade do que a legalidade.
Legitimidade – exprime, em qualquer aspecto, a qualidade ou o caráter do que é legítimo ou se apresenta apoiado em lei. Pode referir-se às pessoas, às coisas ou aos atos, em virtude da qual se apresentam todos segundo as prestações legais ou consoante requisitos impostos legalmente, para que consigam os objetivos desejados ou obtenham os efeitos, que se assinalam em lei.
Legítimo – o que está conforme às leis ou que se apresenta cumprindo as determinações legais. Determina o ato, a causa, o direito, apoiado na regra ou revestido das exigências legais, pelo que valerá como de direito. É o que procede legalmente, que é lícito, é permitido, é autorizado. É legal porque procede da lei, está permitido ou autorizado em lei, é amparado ou apoiado em lei.
Legalidade – Exprime a situação da coisa ou do ato, que se mostra dentro da ordem jurídica ou é decorrente de preceitos de lei. É a ação exercida dentro da ordem jurídica ou na conformidade das regras prescritas em lei. Exprime o próprio poder legal
Poder é ideia, nós inventamos, e o governo é a materialização do poder.
Governo é concreto, você sabe onde ele está. E o governo pode fazer cumprir a lei porque nós acreditamos no poder.
Formas de Governo
Governo- é a própria soberania posta em ação.
- Complexo que disciplina o exercício do poder.
- Autoridade, possibilidade de suscitar obediência
- Conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública.
Seu requisito essencial é a independência tanto na ordem interna como na ordem externa. Se o governo não é independente e soberano não é um estado perfeito e sim um semi- Estado.
Alguns doutrinadores colocam o governo como elemento constitutivo do Estado no lugar de poder.
Governo é o conjunto das funções pelas quais, no Estado, é assegurada a ordem jurídica. Este elemento estatal apresenta-se sob várias modalidades; quanto a sua origem, natureza e composição, do que resultam as diversas formas de governo.
Três aspectos de direito público interno devem ser considerados;
a) segundo a origem do poder; o governo pode ser de direito ou de fato;
- Governo de direito - é aquele que foi constituído de conformidade com a lei fundamental do Estado, sendo, por isso, considerado como legítimo perante a consciência jurídica da nação.
-Governo de fato - é aquele implantado ou mantido por via de fraude ou violência.
b) pela natureza das suas relações com os governados, pode ser legal ou despótico;
- Governo legal - é aquele que, seja qual for a sua origem, se desenvolve em estrita conformidade com as normas vigentes de direito positivo. Subordinando-se ele próprio aos preceitos jurídicos, como condição de harmonia e equilíbrio sociais.
- Governo despótico - ao contrário do governo legal, é aquele que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder, oscilando ao sabor dos interesses e caprichos pessoais.
c) quanto à extensão do poder pode ser constitucional ou absolutista
- Governo constitucional - é aquele que se forma e se desenvolve sob a égide de uma constituição, instituindo a divisão do poder em três órgãos distintos e assegurando a todos os cidadãos a garantia dos direitos fundamentais, expressamente declarados.
- Governo absolutista - é o que concentra todos os poderes num só órgão. Tem suas raízes nas monarquias de direito divino e se explicam pela máxima do cesarismo romano que dava a vontade do príncipe como fonte da lei.
Classificação essencial de Aristóteles.
Aristóteles classificava em duas as formas de governo;
- Normais - que têm por objeto o bem da comunidade, atendem aos interesses gerais e, Anormais - aquelas que visam somente vantagens para os governantes.
As formas Normais ou Puras, segundo a classificação de Aristóteles, ainda aceitas, são;
a) Monarquia - governo de uma só pessoa. A monarquia caracteriza-se pela Honra (Montesquieu). Forma anormal é a Tirania.
b) Aristocracia - governo de uma classe restrita. A Aristocracia caracteriza-se pela Moderação (Montesquieu). Forma anormal é a Oligarquia.
c) Democracia - governo de todos os cidadãos. A Democracia caracteriza-se pela Virtude (Montesquieu). Forma anormal é a Demagogia.
Alguns escritores acrescentam uma quarta expressão, a Teocracia (considerada simplesmente uma modalidade de aristocracia ou oligarquia ou plutocracia), que tem como forma anormal a Clerocracia (governo despótico dos sacerdotes), cuja classe governante pode ser formada por nobres, sacerdotes, detentores do poder econômico ou qualquer outro grupo social privilegiado, formando uma aristocracia dominante.
Qual a melhor forma de governo? "A corrupção pode ser idêntica em todas as formas de governo; o principal não é o regime em si, mas a virtude na execução dele (Fenelon)".
Monarquia e República.
Segundo Maquiavel (considerado fundador da ciência política moderna), são duas as formas de governo: Monarquia (ou principado) e República, ou seja, governo da minoria ou da maioria.
- Monarquia - O governo é hereditário e vitalício, e suas característicassão (segundo Queiroz Lima);
a) autoridade unipessoal;
b) vitaliciedade;
c) hereditariedade;
d) ilimitabilidade do poder e indivisibilidade das supremas funções de mando;
e) irresponsabilidade legal, inviolabilidade corporal e sua dignidade.
Esse conjunto de características pertence à monarquia absoluta. Às monarquias, mesmo, pertencem somente as duas primeiras características.
A forma monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados; os consulados e as ditaduras também
A monarquia se subdivide em:
- Monarquia Absoluta - todo o poder se concentra na pessoa do monarca. Exercendo ele, por direito próprio, as funções de legislador, administrador e supremo aplicador da justiça, agindo por seu exclusivo arbítrio, prestando contas de seus atos somente à Deus, justificando-se pela origem divina de seu poder.
Na crença popular da origem sobrenatural do poder exercido pelos soberanos coroados repousou a estabilidade das instituições monárquicas desde a mais remota antiguidade até o limiar da Idade Moderna.
Entre as monarquias absolutistas se incluem o cesarismo romano, o consulado napoleônico e certas ditaduras latino-americanas.
- Monarquia Limitada - o poder central se reparte admitindo órgãos autônomos de função paralela, ou se submete esse poder às manifestações da soberania nacional. Podem ser de três tipos;
a) Monarquia de estamentos (monarquia de braços) - é aquela onde o rei descentraliza certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos em Cortes, ou órgãos semelhantes que funcionam como desdobramento do poder real. Geralmente eram delegados a esses órgãos funções de ordem tributiva. É forma antiga típica do regime feudal. Normalmente nomeava pessoa de sua confiança, devido a administração do poder estatal. Classe social, status.
b) Monarquia Constitucional - é aquela em que o rei só exerce o poder executivo, ao lado dos poderes legislativo e judiciário, nos termos de uma constituição escrita (Bélgica, Holanda, Suécia, Brasil-Império). Só o que está no ordenamento jurídico. O que o ordenamento determinar.
c) Monarquia parlamentar - é aquela em que o rei não exerce função de governo - o Rei reina mas não governa -, segundo a fórmula dos ingleses. O poder executivo é exercido por um Conselho de Ministros (gabinete) responsável perante o Parlamento. A rainha é a chefe do Estado e o Primeiro Ministro é o chefe do Governo. O ponto negativo neste sistema é que precisa de "cidadão".
Ao rei se atribui um quarto poder - Poder Moderador - com ascendência moral sobre o povo e sobre os próprios órgãos governamentais, "símbolo vivo da nação", porém, sem participação ativa no funcionamento da máquina estatal. É forma decorrente da adoção do sistema parlamentarista no Estado monárquico. O Rei preside a Nação; não propriamente o governo. Firma tratados. Política externa.
Atenção: - Formas de Governo = Monarquia e República.
Sistemas de Governo = Presidencialismo e Parlamentarismo
- República
Características fundamentais;
- Temporalidade - mandato com duração determinada.
- Eletividade - eleito pelo povo.
- Responsabilidade - deve prestar contas. Politicamente responsável.
No Estado moderno a soberania é do povo. Governo do povo para o povo. A origem é o povo que é a fonte do poder estatal. O povo como razão de existir.
Do - fonte; (do povo)
Pelo - fundamento; (pelo povo)
Para - liberar. (para o povo).
Valores - Liberdade e Igualdade.
Liberalismo clássico Revolução Francesa = Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Objetivo - Afirmação da soberania popular.
Benefício - Aumento da participação do povo no governo; limitação de poder dos governantes, com atribuição de responsabilidade política; liberdade individual.
Pressupostos;
- investir no social para dar dignidade à pessoa, em vista do equilíbrio.
- Econômico -
- Informação -
- Bipartidarismo
A principal característica da Democracia é a liberdade.
"o governo renova-se mediante eleições periódicas - Maquiavel". É o governo temporário e eletivo.
As características essenciais da forma republicana são a eletividade e a temporariedade.
"Existirá República toda vez que o poder, em esferas essenciais do Estado, pertencer ao povo ou a um Parlamento que o represente"(Prof. Machado Paupério).
A República pode ser aristocrática ou democrática.
República Aristocrática - é o governo de uma classe privilegiada por direitos de nascimento ou de conquista. É o governo dos melhores, no exato sentido do termo, pois a palavra aristocracia não corresponde, especificamente, a nobreza, mas a escol social, isto é, os melhores da sociedade. Atenas e Veneza foram Repúblicas aristocráticas.
A República aristocrática pode ser direta poder de governo exercido diretamente pela classe dominante em assembleias gerais) ou indireta (delegados eleitos, em assembleia representativa) admitindo, teoricamente a forma semidireta. Exemplo: - política café-com-leite ou a dos militares. É o governo alternado dentro de uma classe.
República Democrática - é aquela em que todo poder emana do povo, podendo ser direta, indireta ou semidireta. Qualquer um que, preenchendo os requisitos estatais, pode assumir esse lugar.
República Democrática Direta -governa a totalidade dos cidadãos, deliberando em assembleias populares, como faziam os gregos no antigo Estado ateniense. Atualmente está completamente abandonado, em face da evolução social e da crescente complexidade dos problemas governamentais.
Soberania de todos.
República Democrática indireta ou representativa - é a solução racional, apregoada pelos filósofos dos séculos XVII e XVIII e concretizada pela Revolução Francesa.
Firmado o princípio da soberania nacional e admitida a impraticabilidade do governo direto, apresentou-se a necessidade irrecusável de se conferir, por via do processo eleitoral, o poder de governo aos representantes ou delegados da comunidade (sistema representativo).
O poder público se concentra nas mãos de magistrados eletivos, com investidura temporária e atribuições predeterminadas.
"República não é coexistência de três poderes, mas a condição que, sobre existirem os três poderes constitucionais, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, os dois primeiros derivam, realmente, de eleição popular"(Rui Barbosa).
Os Poderes Legislativo e o Executivo são eleitos pelo povo, pelo sufrágio universal. E o Poder Judiciário, sua composição, obedece ao princípio da nomeação, pelos outros dois poderes, pois, os atos desse Poder decorrem da vontade da lei e não do arbítrio dos magistrados.
A eletividade é a regra, em face da verdadeira doutrina republicana democrática.
República Democrática Semidireta ou Mista - Miscigenação dos dois. O povo se contrapõe ao Estado. Precisa de soberania e Congresso nacional. Consiste esse sistema em restringir o poder da assembleia representativa, reservando-se ao pronunciamento direto da assembleia geral dos cidadãos os assuntos de maior importância, particularmente os de ordem constitucional (Suiça e alguns Estados da federação norte-americana).
A delegação de poderes, neste sistema, é feita com as devidas restrições, de tal sorte que os problemas considerados de vital importância nacional são decididos pelo próprio povo por processos típicos de democracia direta, como o referendum, a iniciativa popular, o veto popular, etc.
Em todos os casos de conflitos entre os poderes do Estado, reforma constitucional, ratificação de tratados, empréstimos externos, etc. decide o povo em última instância.
Os EUA introduzem cada vez mais no sistema institutos de democracia direta.
O Brasil, pela Constituição de 1946, adotou o plebiscito, em tudo semelhante ao referendum, para a solução dos casos de divisas internas, administrativas ou judiciárias, subordinando as decisões das câmaras representativas ao pronunciamento das populações interessadas.
Os institutos de manifestação da soberania nacional, que integram a doutrina republicana são:
Referendum - O Estado faz a lei, apresenta para o povo e pergunta o que faz com ela.. Identifica o conflito, elaboraa solução e a apresenta a votação. Eu sei o que vem.
O referendum pode servir como instrumento de limitação do poder das assembleias representativas. Não tem o mesmo alcance das assembleias populares; o povo não formula soluções; apenas se manifesta sobre o problema que lhe é submetido, aprovando ou desaprovando a solução proposta.
Para Queiroz Lima referendum é fator de equilíbrio democrático pois;
a) está em harmonia com os mais puros princípios democráticos.
b) Constitui poderoso obstáculo ao despotismo possível das assembleias.
c) Assegura perfeita concordância de vistas entre a maioria parlamentar e a opinião dominante no país.
d) É valioso instrumento de pacificação e estabilidade.
No entanto, o referendum tem sido usado abusivamente para legitimar atos de usurpação da soberania nacional (Napoleão, Hitler; Salazar, etc.) perdendo, assim, sua característica essencial de instituto democrático.
Plebiscito - Identifica o conflito e pergunta ao povo se, no futuro, elabore a lei. Não sei o que vem. É consulta feita à priori, e a solução obtida sobrepõe-se à vontade das assembleias representativas.
No plano internacional, fundado na doutrina do livre arbítrio dos povos, é adotado para a solução de contendas várias.
Como individualização do direito geral que tem cada povo de dispor de si mesmo, o plebiscito, no direito internacional ou no público interno, é afirmação solene do princípio da soberania nacional e instrumento de contenção dos desmandos das assembleias representativas.
Iniciativa popular - direito assegurado à população de formular projetos de lei e submetê-los ao Parlamento. Tal projeto, assinado por determinado número de eleitores, será obrigatoriamente recebido como objeto de deliberação pela assembleia legislativa.
Veto popular - faculdade concedida ao povo de recusar uma lei emanada do Parlamento. Embora aprovada, sancionada e promulgada, a lei será anulada se contra ela manifestar-se a maioria do corpo eleitoral.
Recall - processo de pronunciamento popular, de natureza plebiscitaria, dirigido pela assembleia representativa.

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