CM [Projecto Plano de Negocio] 2015

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Projecto de produção de mudas de Senna siamea e Delonix regia para arborização ao 
nível da zona centro 
 
UniZambeze – Comercialização e Marketing Florestal - 2015 
 
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ÍNDICE 
Conteúdos págs. 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1 
1.1. Generalidades .......................................................................................................................... 1 
1.2. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA .............................................................................................. 2 
Financiamento ................................................................................................................................. 2 
Obtenção de Receitas ...................................................................................................................... 2 
1.3. ANÁLISE ESTRATÉGICA .................................................................................................... 3 
1.3.1. Missão .............................................................................................................................. 3 
1.3.2. Beneficio .......................................................................................................................... 3 
1.3.3. Visão................................................................................................................................. 4 
1.3.4. Valores ............................................................................................................................. 4 
1.4. OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 4 
1.4.1. Geral: ................................................................................................................................ 4 
1.4.2. Específicos ....................................................................................................................... 4 
1.5. DADOS DA EMPRESA ......................................................................................................... 5 
1.6. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................ 5 
2. MERCADO ............................................................................................................................. 8 
2.1. Características do Mercado (formas de venda) ....................................................................... 8 
2.2. Estratégia de Marketing ........................................................................................................... 8 
2.3. Mercado Consumidor .............................................................................................................. 8 
2.4. Mercado Concorrente .............................................................................................................. 8 
2.5. Mercado Fornecedor ................................................................................................................ 9 
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3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................... 9 
3.1. MATERIAIS ........................................................................................................................... 9 
3.2. MÉTODOS .............................................................................................................................. 9 
3.2.1. Passos para a Legalização do Projecto ............................................................................. 9 
3.2.2. Alguns procedimentos durante a execução do Projecto ................................................. 10 
3.2.2.1. Selecção de sementes provenientes das árvores matrizes .......................................... 10 
3.2.2.2. Padrão das mudas ....................................................................................................... 10 
3.2.2.3. Memorando de Entendimento .................................................................................... 11 
3.2.2.4. Aquisição das sementes .............................................................................................. 11 
3.2.2.5. Palestras ...................................................................................................................... 11 
3.2.2.6. Transporte dos produtos ............................................................................................. 11 
4. PLANO OPERACIONAL ..................................................................................................... 12 
4.1. Plano de Produção ................................................................................................................. 12 
4.2. Plano de Arborização ............................................................................................................. 12 
4.3. ORGANOGRAMA DA EMPRESA ..................................................................................... 13 
4.3.1. Equipe Técnica do Projecto............................................................................................ 13 
4.4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ................................................................................ 14 
4.5. ORÇAMENTO ...................................................................................................................... 15 
4.5.1. Custos Variáveis ............................................................................................................. 15 
4.5.2. Custos Fixos ................................................................................................................... 15 
4.5.3. Custos Totais .................................................................................................................. 16 
4.6. NECESSIDADES DO PROJECTO ...................................................................................... 16 
4.6.1. Recursos Humanos ......................................................................................................... 16 
4.6.1.1. Contratação e seleção da Mão-de-obra ....................................................................... 16 
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4.6.1.2. Remuneração .............................................................................................................. 16 
4.6.2. Recursos Materiais ......................................................................................................... 17 
4.6.3. Recursos Financeiros...................................................................................................... 17 
4.6.3.1. Custos de Implementação do Projecto ........................................................................ 17 
4.6.3.2. Financiamento ............................................................................................................ 17 
4.6.3.2.1. Plano de Amortização Anual ...................................................................................... 17 
4.7. DESCRIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ............................................................................... 18 
4.8. ANÁLISE DE VIABILIDADE ............................................................................................. 18 
4.8.1. Quadro de indicadores de Avaliação Económica ...........................................................19 
5. ANÁLISE DA FOFA/ MATRIZ SWOT .............................................................................. 19 
5.1. Aspectos para contornar os pontos fracos e riscos ................................................................ 20 
6. MATRIZ DO QUADRO LÓGICO ....................................................................................... 20 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 22 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 23 
 
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1. INTRODUÇÃO 
1.1. Generalidades 
As mudanças ambientais globais destacam-se como um dos maiores problemas enfrentados na 
actualidade pela humanidade, consequência, sobretudo das actividades antrópicas, relaccionadas 
directamente ao processo de urbanização e maior consumo de energia. Este fenómeno indica a 
necessidade de adopção pelas cidades estratégias ambientais sustentáveis no desenvolvimento 
urbano, com objectivo de promover a melhoria no ambiente e na qualidade de vida das populações. 
Neste contexto a arborização urbana representa um importante papel, com base nos benefícios 
ambientais proporcionados pelas árvores, principalmente os relaccionados à dinâmica de CO2 no 
ambiente urbano (CRUZ, 1992). 
As acções sobre o ambiente natural ou sobre o ambiente construído podem afectar a qualidade de 
vida de várias gerações, pois estão ligadas à melhoria da qualidade do ar, e a aspectos estéticos, 
desta forma a arborização urbana é um dos factores mais importantes, (Condesus/UFSM, 2009). 
A arborização urbana, em relação às espécies arbóreas, constituem parte da identidade de uma 
cidade, em seus factores culturais, estéticos, sociais, económicos e principalmente ecológicos ao 
propiciar refúgio e alimento à fauna urbana (CRUZ, 1992). O projecto de urbanização tem como 
meta, assegurar a Preservação Ambiental. 
A vegetação urbana desempenha funções muito importantes nas cidades. As árvores, por suas 
características naturais, proporcionam muitas vantagens ao homem, sob vários aspectos: 
proporcionam bem-estar psicológico ao homem; proporcionam melhor efeito estético; 
proporcionam sombra para os pedestres e veículos; protegem e direccionam o vento; amortecem 
o som, amenizando a poluição sonora; reduzem o impacto da água de chuva e seu escorrimento 
superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares e refrescam o 
ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a qualidade do ar e 
preservam a fauna (SITOE et al., 2012). 
 
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1.2. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA 
A FOREST SERVICE Lda. é uma sociedade de estudantes da Universidade Zambeze, do curso 
de Engenharia Florestal, que actua no ramo Florestal e possui conhecimentos sólidos sobre a 
prática de produção de mudas e arborização. 
É uma empresa jovem que trás vários conhecimentos sobre a pratica da arborização com técnicas 
modernas, e pretende prestar serviços de arborização a nível da zona centro, pois a mesma se 
encontra nos níveis médios de poluição ambiental, falta de sombreamento nas rodovias, baixo 
índice de preservação ambiental, falta de abrigo e alimento para avifauna, fraca diversidade 
biológica, falta de estímulo para a arborização municipal e fraca assistência técnica e 
conhecimento técnico de produção. 
O presente projecto foi desenhado com o objectivo de promover a melhoria no ambiente e na 
qualidade de vida das populações e fornecer a assistência técnica e conhecimento técnico de 
produção. 
Financiamento 
O projecto conta com o financiamento baseado num empréstimo de um valor correspondente a 
800.000,00 Mts, que terá que se recorrer ao BANCO DE MOÇAMBIQUE (BM), para o pedido 
de financiamento, no valor correspondente, que será pago no final de 1 ano. Este valor será 
aplicado uma taxa de juros anuais de 6%, e no final do período terá que pagar cerca de 848 000, 
00 Mts. 
Obtenção de Receitas 
Entraremos em colaboração com Governo Distrital e Municipal, para a legalização do projecto. 
Para que no final possamos ter benefícios pelos serviços que proporcionaremos as comunidades 
do respectivo Município, num ano pela prestação de serviço avaliamos em 1.500.000, 00 Mts. 
 
 
 
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1.3. ANÁLISE ESTRATÉGICA 
1.3.1. Missão 
As mudanças ambientais globais destacam-se como um dos maiores problemas enfrentados na 
actualidade pela humanidade, consequência, sobretudo das actividades antrópicas, relaccionadas 
directamente ao processo de urbanização e maior consumo de energia. Moçambique não é 
excepção destes problemas ambientais. 
Neste contexto, em resposta ao cenário anteriormente apresentado, surge a proposta do projecto 
de Arborização nos municípios ao longo da zona centro com participação das Comunidades locais, 
Docentes e Estudantes da Universidade Zambeze - Faculdade de Engenharia Agronómica e 
Florestal em Mocuba. 
Deste modo, de forma integrada, este projecto constituirá num modelo piloto, ao nível de todo o 
país, no que concerne à arborização e ao mesmo tempo dinamizar o desenvolvimento comunitário 
pelo ensino, pesquisa e extensão, através da participação de estudantes, docentes e comunidades. 
1.3.2. Beneficio 
O projecto de arborização deve, por princípio, respeitar os valores culturais, ambientais, sociais e 
económicos. A recuperação da vegetação, através de plantio de espécies outrora existentes, 
contribuindo na preservação da biodiversidade e no equilíbrio biológico. Assim, pretende-se 
mitigar os efeitos dos eventos meteorológicos extremos e melhoria da qualidade de vida; 
Consciencialização das comunidades, elevação do nível de conhecimento e de habilidades em 
relação à gestão sustentável dos recursos naturais; 
Melhoria da estrutura da paisagem natural, potencial para o desenvolvimento do ecoturismo e 
conservação dos recursos naturais; 
Condução de estudos pelos estudantes, docentes, pesquisadores junto a comunidade, elevando 
portanto a solidez do conhecimento científico no país. 
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1.3.3. Visão 
Ser a médio prazo, uma empresa de referência no meandro florestal a nível nacional, regional e 
local fornecendo produtos e serviços que contemplem todas as fases no processo produtivo desde 
a planificação à colocação do produto final no mercado. 
1.3.4. Valores 
– Ética: agir em conformidade com os princípios morais, legais e as regras da associação, 
tendo como base honestidade, justiça e comprometimento; 
– Ter foco em melhoria contínua; 
– Diversidade: aceitar e respeitar as diferenças individuais e colectivas; 
– Responsabilidade; 
– Confiança, transparência, e flexibilidade; 
– Respeito: consideração aos valores, sentimentos e regras que permitam uma convivência 
harmoniosa entre pessoas, grupos e entidades (doadores, parceiros, fornecedores, clientes, 
e colaboradores). 
1.4. OBJECTIVOS 
1.4.1. Geral: 
– Promover a melhoria no ambiente e na qualidade de vida das populações ao nível da zona 
centro. 
 
1.4.2.Específicos: 
– Assegurar a preservação ambiental através da prática de plantio de árvores; 
– Proporcionar conforto para as moradias, sombreamento, abrigo e alimento para avifauna, 
diversidade biológica; 
– Fornecer a assistência técnica e conhecimento técnico de produção e plantio. 
 
 
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1.5. DADOS DA EMPRESA 
Nome da Empresa: FOREST SERVICE Lda. 
Data de início da actividade: 01 de Dezembro de 2015. 
Endereço: Zambézia, Cidade de Mocuba – Bairro de Marmanelo – Av. 
Julius Nyerere. 
Telefone: (+258) 82 88 71 416 e (+258) 84 68 89 184; 
Email: uzengenhariaflorestal@gmail.com 
 
1.6. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
O Distrito de Mocuba, com uma superfície de 9062 Km2, representando cerca de 8% do território 
da Zambézia, fica situado na parte central da Província entre os paralelos 16º 17’S e 17º 32’S e 
entre os meridianos de 35º 12’E e 37º 35’E (PEDDM, 2006/2011). 
O Distrito de Mocuba é limitado a Norte, pelo Rio Nampevo que separa-o do Distrito de Ile e pelo 
Rio Licungo que separa-o do Distrito de Lugela; a Sul, pelo Distrito de Namacurra; a Este com os 
Distritos de Maganja da Costa e Ile; e a Oeste com os Distritos de Milange e Morrumbala, através 
dos Rios Liciro e Liaze. 
O Distrito comporta 441 Km de rede viária, sendo 122 Km asfaltados, 295 Km terraplanada e 24 
Km de terra batida. O Distrito é atravessado pela estrada asfaltada centro - nordeste, considerada 
espinha dorsal da Província, pois liga Zambézia a Sofala, a Sul e Nampula, a Norte. 
As condições naturais favoráveis, tais como solos férteis, pluviosidade razoável, garantindo 
humidade do solo durante a maioria do ano, a abundância da rede hidrológica, conferem o alto 
potencial Agrícola/Florestal (PEDDM, 2006/2011). 
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 Fig.1. Ilustra o mapa de Mocuba –Sede. Fonte: FEAF/2015 
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Figura 2. Arborização Urbana do Município da Cidade de Mocuba. Fonte: Geografia e Cadastro 
da Zambézia (SDAE-Mocuba) 
 
 
 
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2. MERCADO 
2.1. Características do Mercado (formas de venda) 
Entraremos em colaboração com Governo Distrital e Municipal, para a legalização do projecto. 
Para que no final possamos ter benefícios pelos serviços que proporcionaremos as comunidades 
do respectivo Município, num ano pela prestação de serviço avaliamos em 1.500.000, 00 Mts. 
2.2. Estratégia de Marketing 
O empreendimento divulgará os seus produtos através de: 
Palestras, submeter os projectos nos respectivos municípios, jardins, parques e reservas e através 
publicidades nos órgãos de comunicação. Participação em feiras pois são bons locais para 
apresentar a um público seleccionado, e por juntar clientes, especialistas, concorrentes e 
fornecedores, além de possibilitar a venda dos produtos. 
A prestação de serviços será iniciada após a apresentação prévia dos produtos e serviços aos 
clientes. 
2.3. Mercado Consumidor 
As mudanças ambientais globais destacam-se como um dos maiores problemas enfrentados na 
actualidade pela humanidade, consequência, sobretudo das actividades antrópicas, relaccionadas 
directamente ao processo de urbanização e maior consumo de energia. Este fenómeno indica a 
necessidade de adopção pelas cidades, parques e reservas estratégias ambientais sustentáveis no 
desenvolvimento urbano e ambiental. Nessa vertente temos como clientes dos nossos serviços as 
reservas, parques, jardins botânicos e os municípios. 
2.4. Mercado Concorrente 
Empresas de prestação de serviços no ramo/área florestal ao longo da zona centro são: ATFC, 
IIAM, IFLOMA, PORTUCEL. 
 
 
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2.5. Mercado Fornecedor 
Na zona centro encontram-se estaladas as empresas que fornecem alguns bens/produtos florestais, 
como é o caso do Centro de Experimentação Florestal (CEF) na província de Manica, fornecedora 
de sementes de espécies florestais e a PORTUCEL produtoras de mudas localizada na província 
da Zambézia. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. MATERIAIS 
– Adubos (NPK); 
– Água; 
– Blocos de registo e esferográficas; 
– Catanas; 
– Cordas e Fita métrica; 
– Enxadas; 
– Material de escritório; 
– Material de protecção; 
– Regadores; 
– Sacos plásticos de polietileno; 
– Sementes de Senna siamea e Delonix regia; 
– Substrato; 
– Teodolito; 
– Transporte. 
3.2. MÉTODOS 
3.2.1. Passos para a Legalização do Projecto 
Para a legalização desta actividade serão contactadas as seguintes instituições: 
– Contactos directos com as estruturas do local (Presidente do Município e Administradora do 
Distrito de Mocuba) onde vai se implementar o projecto, de modo a dar a conhecer do projecto 
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e o que se pretende estabelecer e criação de boas relações para posterior contratação da mão-
de-obra e evitar conflitos. 
– SDAE (Serviços Distritais das Actividades Económicas) para poder dar início da actividade 
de produção e no departamento de Florestas de modo a dar a conhecer sobre a actividade, as 
sementes a comprar e sobre os posteriores custos a suportar pela actividade. 
– Direcção Distrital de Trabalho (DDT), de modo a dar a relação nominal dos trabalhadores que 
a empresa terá, saber da carga horária tendo em conta o ramo da actividade, sobre os salários 
dos mesmos e a forma de remuneração. 
– INSS (Instituto Nacional de Segurança Social), para inscrever os trabalhadores e segurá-los e 
posterior pagamento dos respectivos valores referentes ao seguro destes que correspondem a 
4% do salário do trabalhador. 
– Contacto com as Finanças, para o preenchimento dos modelos para adquirir NUIT, que garante 
que actividade é reconhecida e sobre o pagamento dos impostos 17% de IVA e 20% do imposto 
sobre o rendimento, neste local poderá se obter uma declaração que dará a possibilidade de 
iniciar com a actividade. 
– Instituição Bancária, para a abertura de conta e pedido de financiamento do projecto, moldes 
de pagamento e os respectivos juros a pagar. 
3.2.2. Alguns procedimentos durante a execução do Projecto 
3.2.2.1. Selecção de sementes provenientes das árvores matrizes 
Estes procedimentos representam a primeira acção do programa de arborização, sendo 
fundamentais para a produção de mudas com boa qualidade genética e fenotípica. Ressalta-se que 
qualquer equívoco cometido nestas etapas só poderá ser verificado após muito tempo, resultando 
no insucesso da produção das mudas e em fracasso do programa de arborização. 
 
3.2.2.2. Padrão das mudas 
As mudas a serem plantadas deverão apresentar às seguintes características: 
 Altura total: recomendável acima de 1m e a mínima acima de 0.75 m; 
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 DAP (diâmetro a altura do peito): acima de 0,03m; 
 Altura das três primeiras pernadas (galhos) alternadas 1,80m; 
 Ter boa formação mantendo suas características fenotípicas; 
 Ser isenta de pragas e doenças; 
 Ter sistema radicular bem formado e consolidado nas embalagens; 
 O torrão deve ter o volume mínimo de 15 litros; 
 Ser produzida em embalagem preferencialmente em material reciclado ou reciclável. 
 
3.2.2.3. Memorando de Entendimento 
Prevê-se assinatura de memorando de entendimento com o Governos Distritais das respectivas 
cidades que estiverem interessados com os nossos serviços, com vista a disponibilizar fundos para 
implementação do projecto e também garantir o controlo das plantas/ árvores. 
Também prevê-se assinatura de um memorando de entendimento com o SDAE de Mocuba, com 
vista a disponibilizar técnicos de extensão para controle de todas práticas de maneio envolvidas no 
processo de produção com intuito de reduzir os problemas enfrentados no campo. 
3.2.2.4. Aquisição das sementes 
Para aquisição das sementes para a produção das mudas, será feita na base de compras, com as 
entidades competentes existentes no Distrito, ou nos outros lugares se caso não exista no Distrito. 
3.2.2.5. Palestras 
As palestras serão feitas por extensionistas indicados. De referir que as palestras servirão de 
veículo para actualizar as populações locais de eventuais informações e alterações das vias 
Públicas que devem tomar conhecimento, abordar assuntos relaccionados com os cuidados que 
devem tomar nas rodovias com as árvores que serão plantadas. 
3.2.2.6. Transporte dos produtos 
O transporte das mudas do viveiro para o local de implementação será feito em regime de aluguer 
de camiões em parques existentes no Distrito. 
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4. PLANO OPERACIONAL 
4.1. Plano de Produção 
Após a compra das sementes por agências certificadas – Centro de Experimentação Florestal 
(CEF), efectuar-se-á a sementeira nos viveiros da instalação do projecto, que incluirá operações 
como: 
i. A limpeza e sanitização do viveiro/espaço; 
ii. Controle da temperatura e humidade; 
iii. Efectuar-se certas medidas para prevenção de patógenos; 
iv. Aplicação de adubos de modo a acelerar o processo de germinação das sementes; 
v. Rega regularizada de modo a manter a humidade que irá permitir o crescimento das 
plântulas; 
vi. Acompanhamento do desenvolvimento das plantas até atingir a altura desejada (≥ 1m) 
e seguir-se-á algumas actividades. 
 
4.2. Plano de Arborização 
i. Preparo do local; 
ii. Após atingirem a altura desejada serão transportadas e feitas o plantio; 
iii. Estabelecimento de covas e faixas permeáveis; 
iv. Determinação de parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas; 
v. Uso de tutores, protectores; 
vi. Prática de maneio, irrigação e tratamentos fitossanitários. 
 
 
 
 
 
 
 
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4.3. ORGANOGRAMA DA EMPRESA 
Para fazer face às actividades promulgadas no projecto, a empresa será constituída de 
trabalhadores sazonais e efectivos, distribuídos pelas suas áreas de trabalho: 
4.3.1. Equipe Técnica do Projecto 
 
ORD. NOME ESPECIALIDADE/FUNÇÃO INSTITUIÇÃO 
1 Marchante O. Assura Ambrósio Gestor UniZambeze 
2 Ussene Sebastião Fernando Coordenador UniZambeze 
3 Judite Suzana Victorino Coordenadora-adjunta UniZambeze 
4 Mário L. Issá Nacuada Supervisor UniZambeze 
5 Tomé Francisco Luís GIS/Topografia UniZambeze 
6 Rossogi Frederico Orraibo Socio-economia UniZambeze 
7 Jorge Sebastião Nhamunda Ecologia UniZambeze 
8 José Eugénio Domingos Maneio Florestal UniZambeze 
9 Kélvio Sidne da Costa Agricultura/Meio Ambiente SDAE 
 
GESTOR
Coordenador
Técnicos
Sazonais e Guarda
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Posição Tarefas 
 
Gestor 
Será o órgão máximo da empresa, responde por tudo 
o que acontece na empresa e pela empresa em geral. 
 
 
Coordenadores 
Têm a função de auxiliar nos processos de compra, 
produção, transporte e plantio das plantas ao longo 
de todas as actividades do projecto e irá assegurar a 
existência das palestras e monitorias dos 
extensionistas ao trabalhador. 
 
Técnicos 
Estes têm a função de orientar ou exemplificar as 
funções dos sazonais de modo que o projecto 
apresente qualidades excelentes. 
 
 
Sazonais e Guarda 
Têm o objectivo principal no trabalho, que vai desde 
a produção das mudas, o transporte e o plantio das 
mudas no seu local definitivo. E o guarda será 
encarregado de controlar as plantas no viveiro das 
instalações da empresa. 
 
4.4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES 
No Actividades J F M A M J J A S O N D 
1 Compra de sementes 
2 
Testes de viabilidade das 
sementes 
 
3 Adubação e Sementeira 
4 
Acompanhamento do 
crescimento no viveiro 
 
5 Transporte 
 
6 Plantio 
7 
Acompanhamento no 
local de implantação das 
mudas 
 
8 Palestras e monitoria 
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4.5. ORÇAMENTO 
4.5.1. Custos Variáveis 
Tabela 1: Preços de sementes (Fonte: CEF) 
No. Sementes 
Preço de 
aquisição 
Quantidade a 
comprar (Kg) 
Valor total 
1 Senna siamea 1500 Mt/kg 3 4500, 00 
2 Delonix regia 1500 Mt/kg 4 6000, 00 
TOTAL 10 500, 00 
NB. As quantidades acima descritas para a compra das sementes correspondem as sementes de 
primeiras fase de compra, podendo haver outras compras de sementes após o plantio. 
4.5.2. Custos Fixos 
Tabela 1: Materiais 
No. Designação Quantidade Unidade 
Valor 
Unitário 
Valor total 
1 Sacos plásticos 14 000 Unid 10, 00 140 000, 00 
2 Substrato 4 Ton 500, 00 2 000, 00 
3 Adubo 100 Kg 60, 00 6 000, 00 
4 Material de Protecção 15 000, 00 
5 Blocos de Registo 10 Unid 250, 00 2 500, 00 
6 Esferográficas 20 Unid 5, 00 100, 00 
7 Material de Campo 4 410, 00 
8 Aluguer de Teodolito 1 Diário 2 500, 00 2 500, 00 
9 Material de Higiene 5 000, 00 
10 Material de Escritório 10 000, 00 
11 Aluguer de Transporte 5 Jorna 10 000, 00 50 000, 00 
12 Aluguer de Espaço 1 Mês 10 000, 00 10 000, 00 
13 Imprevistos 100 000, 00 
Subtotal (1) 347 510, 00 
 
 
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Tabela 2: Salário dos Trabalhadores 
Designação Quantidade Período 
Valor mensal 
(Mts) 
Valor total 
(Mts) 
Gestor 1 12 Meses 12 000, 00 144 000, 00 
Coordenadores 2 12 Meses 10 000, 00 120 000, 00 
Técnicos 2 12 Meses 8 000, 00 96 000, 00 
Sazonais 8 8 Meses 1 200, 00 9 600, 00 
Guarda 1 12 Meses 1 500, 00 18 000, 00 
Subtotal (2) 387 600, 00 
TOTAL 735 110, 00 
4.5.3. Custos Totais 
CT = CV + CF 
CT = 10 500, 00 + (347 510, 00 + 387 600, 00) 
CT = 745 610, 00 MTS 
 
4.6. NECESSIDADES DO PROJECTO 
4.6.1. Recursos Humanos 
4.6.1.1. Contratação eseleção da Mão-de-obra 
A contratação da mão-de-obra será feita na comunidade local com a ajuda do líder comunitário ou 
secretários dos bairros, permitindo deste modo que haja um bom relaccionamento com a 
comunidade e também a contratação de alguns Técnicos profissionais que estão directamente 
ligados a área de produção e arborização. Através do líder comunitário será possível seleccionar 
pessoas idóneas, responsáveis e que respeitam o trabalho, e estes por sua vez terão um 
acompanhamento pelo gestor de modo a aperfeiçoarem e orientar o trabalho. 
4.6.1.2. Remuneração 
Tendo em conta que os trabalhadores serão contratados na comunidade local, alguns destes serão 
remunerados na empresa segundo o preconizado no contracto de cada trabalhador. 
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4.6.2. Recursos Materiais 
Os materiais para a execução deste projecto serão adquiridos a principio pelas entidades 
fornecedoras do Distrito de Mocuba e Quelimane (se necessário), constam nas tabelas em anexo 
com as respectivas quantidades e os custos de aquisição. 
4.6.3. Recursos Financeiros 
4.6.3.1. Custos de Implementação do Projecto 
O custo total para o início do projecto é de cerca de 745 610, 00 MTS, que é somatório dos custos 
fixos e variáveis do produto. A descrição dos custos de implementação do projecto, e as respectivas 
receitas constam nos anexos. 
4.6.3.2. Financiamento 
O projecto conta com o financiamento baseado num empréstimo de um valor correspondente a 
800.000,00 Mts, que terá que se recorrer ao BANCO DE MOÇAMBIQUE (BM), para o pedido 
de financiamento, no valor correspondente, que será pago no final de 1 ano. Este valor será 
aplicado uma taxa de juros anuais de 6%, e no final do período terá que pagar cerca de 848 000, 
00 Mts. 
4.6.3.2.1. Plano de Amortização Anual 
Período Custo inicial Taxa Juro Saldo devedor 
0 - - - 800 000,00 
1 800 000,00 6% 48 000,00 848 000,00 
 
 
 
 
 
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4.7. DESCRIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
DESCRIÇÃO 
ANOS 
0 1 
ENTRADAS 
1. Receita 0.00 1500000 
TOTAL DE ENTRADAS 0.00 1500000 
SAIDAS 
1. Investimentos 
1.1. Empréstimo (Financiamento) 800000.00 0.00 
TOTAL DE INVESTIMENTOS 800000.00 0.00 
2. Custos Operacionais 
2.1. Custos Fixos 0.00 10500.00 
2.2. Custos Variáveis 0.00 735110.00 
2.3. Margem Operacional (ENTRADA - CV) 0.00 764890.00 
FLUXO LIQUIDO FINANCEIRO (2.3-2.1-1) -800000.00 754390.00 
DESCRIÇÃO 
ANOS 
0 1 
CF's Fluxo de Caixa Final -800000 754390.00 
CF's Ac Fluxo de Caixa Acumulado -800000 -45610.00 
PV Fluxo de Caixa Descontado (10%) -800000 685809.1 
VAL Fluxo de Caixa Descontado Acumulado -800000 -114190.9 
 
4.8. ANÁLISE DE VIABILIDADE 
 CÁLCULO DO PERÍODO DE INVESTIMENTO Ano Mês Dia 
PR 
PayBack Simples 1 1 21 
PayBack Descontado 1 1 19 
VAL Valor Presente Liquido 60330.58 
TIR Taxa Interna de Retorno TMA=10% 88% 
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4.8.1. Quadro de indicadores de Avaliação Económica 
INDICADOR DE ANÁLISE PROJECTO 
Margem de Lucro (ML%) 187.5 
Beneficio - Custo (B/C) 0.94 
PayBack 1 
VPL 60330.58 
TIR 88% 
Nível de Segurança 78% 
 
5. ANÁLISE DA FOFA/ MATRIZ SWOT 
Fortalezas (Pontos fortes) Fraquezas (Pontos fracos) 
– Vontade de querer trabalhar e de 
implementar o projecto; 
– Contribuir para a melhoria das 
condições urbanísticas; 
– Assegurar a preservação ambiental; 
– Garantia de mão-de-obra local. 
 
– Insuficiência de fundos para o início do projecto; 
– Falta de condições para instalação e para a 
implementação do projecto; 
– Falta de equipamento adequado para o início do 
projecto; 
– Falta e experiências nas actividades de 
arborização. 
Oportunidade Ameaças (Riscos) 
– Possibilidade de implementar o 
projecto de maneira formal; 
– Possibilidade de ter mão-de-obra local; 
– Possível financiamento pelas 
instituições de crédito; 
– Possibilidade de dialogar com os 
dirigentes do distrito. 
– Compra de sementes de qualidade não desejada; 
– Condições climáticas da região; 
– Calamidades naturais (cheias, ciclones, e 
outras). 
 
 
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5.1. Aspectos para contornar os pontos fracos e riscos 
– Qualidade das sementes a serem compradas: estabelecer técnicas aceitáveis para testes 
de viabilidade das sementes; 
– Condições climáticas da região: realizar a sementeira em períodos com temperatura 
media e precipitações moderadas e outros factores climáticos prejudiciais à germinação e 
desenvolvimento das mudas. 
– Insuficiência de fundos: para este caso vai se recorrer às instituições de crédito para 
financiar o Projecto. 
– A criação de uma boa relação com a comunidade local ajudará a encontrar uma boa mão-
de-obra, o que vai facilitar criar um bom ambiente de trabalho, motivação dos trabalhadores 
e produtores e esta será a forma para conquistar a responsabilidade dos trabalhadores e 
produtores e evitar remorsos. 
6. MATRIZ DO QUADRO LÓGICO 
Resumo dos Objectivos Indicadores 
Verificáveis 
Meios de 
Verificação 
Riscos/Supostos 
Fim: Promover a melhoria 
no ambiente e na qualidade 
de vida das populações do 
Município de Mocuba. 
Redução da 
temperatura e insolação 
nas Vias Públicas. 
Inventários feitos 
pelos 
coordenadores do 
projecto. 
 
 
 
Falha na 
produção e no 
plantio por 
Calamidades 
Naturais. 
Propósito: Contribuir para 
a melhoria das condições 
urbanísticas; 
Assegurar a preservação 
ambiental; Proporcionar 
conforto para as moradias, 
sombreamento, abrigo e 
alimento para avifauna, 
diversidade biológica. 
Melhoria da qualidade 
do Ambiente ao nível 
de desenvolvimento 
sócio-ecológico no 
Município. 
 
Inquéritos. 
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Resultados: Garantir um 
ambiente estável a 
população do município de 
Mocuba; 
Diminuição da poluição 
ambiental. 
Identificação das 
espécies adequadas 
para a arborização. 
Qualidade das palestras 
de monitorias. 
 
Relatórios dos 
extensionistas; 
Actividades: Produção 
das mudas; Plantio das 
mesmas; Palestras de 
monitoria e treinamento; 
Aderência das 
populações e 
investidores para a 
perpetuidade do 
projecto. 
Relatórios dos 
extensionistas e 
coordenadores do 
projecto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A revegetação/ arborização urbana desempenha funções muito importantes nas cidades e no 
ambiente. As árvores, por suas características naturais, proporcionam muitas vantagens ao homem, 
sob vários aspectos: proporcionam bem-estar psicológico ao homem; proporcionam melhor efeito 
estético; proporcionam sombra paraos pedestres e veículos; protegem e direccionam o vento; 
amortecem o som, amenizando a poluição sonora; reduzem o impacto da água de chuva e seu 
escorrimento superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares 
e refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a 
qualidade do ar; preservam a fauna silvestre. 
Promover a melhoria no ambiente e na qualidade de vida dos munícipes e fornecer a assistência 
técnica e conhecimento técnico de produção. 
A implementação deste projecto, com as estratégias de intervenção devidamente elaboradas, pode 
se assegurar e minimizar vários problemas ambientais. O projecto de arborização deve, por 
princípio, respeitar os valores culturais, ambientais, sociais e económicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
– Condesus/UFSM. (2009). Planeamento Ambiental da Quarta Colónia: Diagnóstico do 
Município de Agudo. 213p. 
– CRUZ, A.M.R.; PANTEN, E.; VILLELA, N.L.H.; CARVALHO, O.B.; PICCHIA, P.C.D. 
del; GARCIA, R.J.F.; HONDA, S.; CRUZ, V. L.A. da S. (1992). Normas e critérios para 
arborização de calçadas no Município de São Paulo. 1º Congresso Brasileiro de 
Arborização Urbana, Vitória, ES. 469p. 
– Governo do Distrito de Mocuba. Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de 
Mocuba – 2006/2011 (PEDDM). 58p. 
– SITOE, A.; Salomão A., KANOUNNIKOFF S. (2012) O contexto de REDD+ em 
Moçambique. Causas, Actores, e Instituições. Publicação Ocasional. Indonésia, 22 - 26p.