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Civil Aula 16 - Incapacidade Absoluta - Representação - Incapacidade Relativa - Assistência - Emancipação - Fim da Personalidade . Comoriência . Morte Presumida Amarildo? => Nulidade . Ordem Pública . Declaração ex-ofício . Não confirmação . Não convalesce pelo decurso do tempo . Não produz efeitos => Anulabilidade . Particular . Requerimento . Ratificação . Prazo Decadencial: 4 anos . Efeitos até sentença Na aula passada, falamos sobre o regime de capacidades, falamos do artigo 3º do CC, sobre incapacidade absoluta e o 4º sobre incapacidade relativa. A principal diferença que vimos é que na absoluta a expressão do desejo do indivíduo está tão afetada que ele precisa ser representado. Sem essa, esse ato vai representar um ato jurídico nulo, diferente da incapacidade relativa , no qual os fatores presentes no CC vão tratar de forma menos intensa a manifestação de vontade do indivíduo, o qual será assistido e não representado por alguém. Não havendo essa assistência, o ato não é nulo, mas sim, anulável. Falaremos sobre isso mas é algo que voltará no futuro. No artigo 4º, elencam-se os que são relativamente incapazes, sendo os primeiros os maiores de 16 anos e menores de 18. O inci so 2º tratará os ébrios habituais, viciados em tóxico, os com deficiência mental com discernimento reduzido. Esses dispositi vos são levados com uma visão leve, mas é bom deixar claro o grau de seriedade desses dispositivos e as questões que trazem ao direito civil. Os manuais de DC vão trabalhar pouco com a questão do impacto social de ela ter vício em tóxicos ou ébrios , e é uma questão que o DC não pode ficar indiferente nem dogmático. O grau de impacto que o vício na bebida pode causar em uma pessoa pode fazer que ela se desloque de relativamente incapaz para absolutamente incapaz. O artigo 4º também trabalha, no inciso 3º, com os execpcionais e no 4º, com os pródigos. Nos manuais de direito civil elencam sobre a diferença do ato do absolutamente ser nulo e do relativamente incapaz ser anulá vel. Isso trata das invalidades do direito civil, como um ato é considerável inválido, por esses dois regimes. A diferença é que a nulidade é mais grave, representa atos que vão impactar a ordem pública, logo, o direito reage com mais intensidade aos atos nulos. No artigo 166 do CC, quando trabalha com negócios jurídicos nulos vai dizer que é nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz. Ele é nulo derivado desse artigo e vamos estudar isso quando vermos negócio jurídico. Além disso, será nulo quando for ilíci to, impossível ou indeterminado o objeto. É nulo pois repudia a norma jurídica de tal forma que é respondido com mais força pelo direito, tornando o ato nulo. Na prática isso significa que, em regra, o ato nulo não produz efeitos, além de ter decla ração ex officio, ou seja, o juíz deparado com um ato nulo, ele declara o ato nulo espontaneamente, sem ser provocado. Os atos meramente anuláveis são diferentes, pois têm um interesse de ordem particular e não pública (professor não gosta dessa diferenciação, pois a celebração de contratos viciados é um mal para a sociedade como um todo). Para as nulas, não há possibilidade de confirmação do ato, ou seja, não pode ratificar um ato celebrado quando ele era apenas relativamente incapaz, para os absolutamente incapazes não. Ele também não pode ser superado pela passagem do tempo, não há prazo específico para poder pleitear a anulação desse ato. No artigo 178 temos um prazo de 4 anos para os casos de anulabili dade. O ato nulo não produz efeitos e o anulável só produz efeitos até a sentença de anulação.
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