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CCJ0058-WL-A-RA-07-Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direitos Humanos
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	APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA:
DIREITOS HUMANOS
É do conhecimento de todos que a redemocratização no Brasil deslocou os direitos fundamentais para a centralidade do ordenamento jurídico em detrimento das chamadas razões de Estado. Nesse sentido, a Constituição passa a ser percebida como norma jurídica e, na sua esteira, desponta a tão propalada força normativa da Constituição.
Destarte, estudar a eficácia dos direitos fundamentais nos dias atuais será a linha dominante do nosso aprendizado. Em conseqüência, faz parte da disciplina o entendimento da efetividade dos direitos fundamentais em suas diferentes dimensões, vale dizer, a primeira relativa aos direitos civis e políticos, a segunda relativa aos direitos sociais e econômicos e finalmente a terceira atinente aos direitos coletivos e difusos. A abordagem da disciplina inclui ainda as restrições impostas aos direitos fundamentais em decorrência da implementação dos sistemas constitucionais de emergência (estado de sítio e estado de defesa).
	BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
BARROSO, Luís Roberto. A reconstrução democrática do direito público no Brasil. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen&Juris, 2008.
Bibliografia Complementar
ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. Trad. de Zilda Hutchinson Schild Silva. São Paulo: Landy Livraria Editora e Distribuidora, 2001.
BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição. São Paulo: Saraiva, 2003.
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. Rio de janeiro: Malheiros, 2004.
ZIMMERMANN, Augusto. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen&Juris, 2006.
	AVALIAÇÃO:
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e somativas, considerando os aspectos de autoavaliação.
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o calendário acadêmico divulgado para o aluno.
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance.
	OBJETIVO DA AULA
Aula 7: Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Conhecer as figuras jurídicas constitucionais garantidoras dos direitos fundamentais.
==XXX==
Livros Recomendados:
VER: Bibliografia.
Resumo Aula (Waldeck Lemos)
Fonte: Web-Aula Estácio.
	
	7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
	
	TELA_01: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
	TELA-02: Objetivo desta Aula:
Vídeo-01: Fonte:
Ao final desta aula, você será capaz de:
Conhecer as figuras jurídicas constitucionais garantidoras dos direitos fundamentais.
Clique aqui para ver o estudo dirigido desta aula.
ESTUDO DIRIGIDO DA AULA
Leia o texto condutor da aula.
Leia os textos solicitados dentro da aula.
Participe do fórum de discussão desta disciplina.
Leia a síntese da aula.
Realize os exercícios de autocorreção.
São remédios constitucionais as garantias voltadas para a defesa dos direitos dos cidadãos. Quando usadas para acionar a prestação jurisdicional, podem ser denominadas de ações constitucionais. Estão definidos no art. 5º de nossa Carta Ápice e são os seguintes:
a) Direito de Petição, inciso XXXIV, alínea a;
b) Direito a Certidões, inciso XXXIV, alínea b;
c) Habeas Corpus, incisos LXVIII e LXXVII;
d) Mandado de Segurança, incisos LXIX e LXX;
e) Mandado de Injunção, inciso LXXI;
f) Habeas Data, incisos LXXII e LXXVII;
g) Ação Popular, inciso LXXIII.
Nesta aula iremos ver cada um deles. Vamos lá!
	TELA_03: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Direito de petição e direito a certidões
São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
Vamos entender melhor o texto legal?
Clique para avançar =>
DIREITO DE PETIÇÃO
DIREITO DE CERTIDÕES
	TELA_04: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Habeas Corpus
Habeas Corpus => Em exegese literal da expressão, harbeas corpus significa tomes o corpo do detido e venhas submeter ao tribunal o homem e o caso.
Liberdade de Locomoção => O fito deste remédio constitucional é garantir o direito de ir, vir, ficar ou permanecer, incluindo-se a liberdade de fixar residência, É a própria Constituição que prevê a liberdade de locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens (inciso XV do art. 5°).
Ilegalidade => Para legitimar o habeas corpus, a liberdade de locomoção deve estar sendo ameaçada ou tolhida de maneira ilegal ou por abuso de poder, não sendo válido o writ na hipótese de prisão legal. A prisão será legal quando operada em flagrante delito ou por mandado de prisão assinado por autoridade judiciária competente, salvo os casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definido em lei. A Constituição de 1988 não revogou a vedação de habeas corpus em transgressões disciplinares da Constituição antecedente, bem como não admite o referido writ em punições disciplinares militares.
Abuso de Poder => Cabe habeas corpus contra ato ilegal ou abuso de poder de autoridade pública, sendo, porém, admitido (há divergência na doutrina) contra atos de particulares quando evidente o constrangimento ilegal, como por exemplo, o diretor da casa de saúde mental em nítida internação de pessoa. Assim sendo, o habeas corpus é o instrumento adequado para proteger a liberdade ambulatorial. O ato será ilegal quando extrapolar os limites da lei e será abusivo quando desviar de sua finalidade, embora autorizado pela lei. O abuso de poder só pode ser cometido por autoridade pública.
	TELA_05: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Funcionamento desse instrumento
O habeas corpuspode ser preventivo ou liberatório. Será preventivo quando o paciente encontrar-se ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, e nesse caso será expedido salvo-conduto. Já quando alguém estiver efetivamente sofrendo tal violência ou coação, o habeas corpus será liberatório ou repressivo. Que tal vermos outras características do funcionamento do habeas corpus?
Clique para avançar =>
	TELA_06: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Mandado de Segurança
Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
O mandado de segurança é disciplinado pela lei 12.016, de 7 de agosto de 2009 e em diversas súmulas do STF (101, 248, 266/272, 294, 299, 304, 319, 330, 392, 405, 429, 430, 433, 474, 506 e 510).
Mandado de segurança
Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
O mandado de segurança é disciplinado em diversas leis (1533/51, 2770/56, 4348/62, 4410/64, 5021/66 e outras) e em diversas súmulas do STF (101, 248, 266/272, 294, 299, 304, 319, 330, 392, 405, 429, 430, 433, 474, 506 e 510).
Clique aqui para ler a explicação do professor sobre o mandado de segurança e os comentários sobre as leis que o disciplinam, bem como as súmulas.
Aula 7 – Mandado de Segurança
Por direito líquido e certo se entende aquele que independe de qualquer outra prova além das apresentadas por ocasião da petição inicial. Assim sendo, falta de demonstração cabal dos fatos junto com a inicial implica na rejeição do writ. Na lição de Hely Lopes Meirelles direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto ser exercitado no momento da impetração (Meirelles: 76). Não há espaço para dilação probatória.
Da lição de Alexandre de Moraes, retira-se que a natureza jurídica do mandado de segurança é a de ação constitucional, de natureza civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo. A natureza civil não se altera, nem tampouco impede o ajuizamento de mandado de segurança em matéria criminal, inclusive contra ato de juiz criminal, praticado no processo penal O mandado de segurança é um instrumento de garantia sem paralelo no direito estrangeiro. O impetrante pode ser pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada ou não no país, além das universalidades reconhecidas por lei (espólio, massa falida) e os órgãos públicos despersonalizados, mas dotados de capacidade processual (chefia do Poder Executivo, Mesas do Congresso Nacional, Assembléias, Ministério Público). O prazo para impetração é de 120 dias. Reafirme-se que a pessoa jurídica de direito público sempre será parte legítima para integrar a lide em qualquer fase, pois suportará o ônus da decisão proferida em sede de mandado de segurança (Moraes: 158, 161).
É possível a concessão de liminar em mandado de segurança. Não é preciso esgotar todas as instâncias administrativas para o ingresso, embora não se admita a medida se o ato administrativo, por força de efeito suspensivo, ainda não estiver causando lesão (art. 5º, I, Lei nº1533/51). A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede, porém, o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade, nos termos da Súmula 429 do STF.
Conforme dito antes, a construção jurisprudencial do STF sobre o mandado de segurança é extensa, valendo destacar algumas de suas súmulas: o mandado de segurança não substitui a ação popular (súmula 101); é competente, originariamente, o STF para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União (súmula 248); o mandado de segurança não é substituto de ação de cobrança (súmula 269); não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (súmula 267); concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretéritos, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (súmula 271); não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão denegatória de mandado de segurança (súmula 272); o STF não é competente para conhecer de mandado de segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados (súmula 330); Por fim, é pacífico o não-cabimento do writ contra decisão judicial com trânsito em julgado (súmula 268) e contra lei em tese (súmula 266).
O mandado de segurança tanto pode ser repressivo de uma ilegalidade já cometida, como preventivo quando o impetrante puder sofrer violação de direito líquido e certo por parte de autoridade. Pode ainda ser individual ou coletivo. Ao contrário do mandado de segurança individual, o coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, bem como por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.
Não se deve confundir mandado de segurança coletivo com mandado de segurança individual com vários autores, ou seja, enquanto o mandado de segurança coletivo visa à defesa de interesses de seus membros ou associados e, por isso mesmo, não há nem mesmo necessidade de autorização dos seus integrantes (o texto constitucional já dá tal autorização). No segundo caso, os direitos continuam individuais, apenas sendo postulados em uma única ação (litisconsórcio ativo em mandado de segurança individual).
Michel Temer levanta questão interessante no que tange à formação de coisa julgada material da decisão que julgar o mandado de segurança coletivo, ou seja, uma decisão desfavorável em mandado coletivo impediria a impetração do writ individual de um filiado a uma organização coletiva (partido político, associação, organização sindical ou entidade de classe). A resposta é a seguinte; se a decisão for favorável faz coisa julgada, se desfavorável não faz, o que significa dizer que fica autorizado o mandado individual quando a organização coletiva tiver insucesso (Temer: 203).
	TELA_07: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Mandado de injunção
Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Clique aqui para ler a explicação do professor sobre o mandado de injunção e seus respectivos comentários.
Aula 7 – Mandado de injunção
O mandado de injunção deve ser interposto perante o STF quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio STF (art. 102, I, q).
O mandado de injunção será interposto perante o STJ quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (art. 105, I, h).
Por fim, o art. 121, § 4º, inciso V da Carta Magna prevê a competência do Tribunal Superior Eleitoral para julgar, em grau de recurso, o mandado de injunção que tiver sido denegado pelo Tribunal Regional Eleitoral (Moraes: 176).
Apesar de não estar expressamente previsto na Constituição Federal, grande parte da doutrina admite o mandado de injunção coletivo, sendo reconhecidamente legítima a possibilidade de associação de classe devidamente constituída impetraro instrumento coletivo. Os particulares não têm legitimidade ad causam (figurar no pólo passivo) para o processo injuncional, uma vez que não lhes compete legislar ou expedir normas regulamentadoras necessárias ao direito impetrante. Assim sendo, não é possível o litisconsórcio passivo (nem necessário, nem facultativo) entre particulares e pessoas estatais. A jurisprudência do STF é pacífica no que tange à impossibilidade da concessão de medida liminar por ser imprópria ao mandado de injunção. Pelo princípio da simetria constitucional, é permitido aos Estados-membros estabelecerem em suas respectivas Constituições Estaduais o órgão competente para o processo e julgamento de mandados de injunção contra omissão legislativa estadual.
Com relação aos efeitos do mandado de injunção, a doutrina e a jurisprudência divergem frontalmente, ou seja, enquanto a melhor doutrina entende que o Poder Judiciário, ao acolher o mandado de injunção, deve, além de declarar a omissão legislativa ou administrativa, emitir decisão constitutiva para atender o caso concreto suscitado pelo impetrante, independentemente de qualquer regulamentação (é a chamada posição concretista). Até pouco tempo atrás, a jurisprudência do STF entendia que o julgamento do mandado de injunção não deve regular o caso concreto, mas apenas comunicar a mora inconstitucional para que o Poder compete emita a norma faltante (é a chamada posição não concretista). Com isso, o mandado de injunção passa a ter os mesmos efeitos da ação direta de inconstitucionalidade por omissão.
A posição concretista é geral quando a decisão é erga omnes; é individual quando apenas inter partes; é direta quando regula o caso concreto independentemente de regulamentação; é intermediária quando dá um prazo para a elaboração da norma faltante, regulando em seguida o caso concreto se persistir a omissão legislativa. Esta última posição foi criada pelo Ministro Néri da Silveira. A figura abaixo sintetiza as posições dominantes e foi elaborada por Alexandre de Moraes (Moraes: 177).
Quadro Geral de Posições:
► Posição Concretista (doutrina):
● Geral;
● Individual:
-Direta;
-Intermediária (Min. Néri Silveira).
► Posição Não Concretista:
● Corrente que predominava no STF até pouco tempo atrás;
● Não regula o caso concreto, apenas comunica a mora inconstitucional, igualando os efeitos do Mandado de Injunção e da ADIN por omissão.
Os institutos do mandado de injunção e da ação direta de inconstitucionalidade por omissão não se confundem. Em comum tão-somente a falta de norma reguladora que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. A ação de inconstitucionalidade por emissão somente pode ser proposta pelos entes arrolados no art. 103 da Constituição, ao passo que o mandado de injunção pode ser impetrado por qualquer pessoa que acredite ter seu direito subjetivo prejudicado por falta de norma regulamentadora. Os efeitos da ação de inconstitucionalidade por omissão são erga omnes, enquanto no mandado de injunção são inter partes. Entretanto, observe, com atenção, que a posição não concretista faz com que os efeitos do mandado de injunção sejam os mesmos da ação de inconstitucionalidade por omissão, tal qual previsto no art. 103, § 2º da Constituição, anulando por completo a diferença entre institutos tão diversos.
	TELA_08: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Habeas Data
Pessoa do Impetrante => Não é lícito pleitear habeas data de terceiros, somente há legitimidade quando se trata de dados pessoais do impetrante. Tal hipótese pode ser materializada mediante aplicação do inciso XXXIII que autoriza a todos pleitear informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral. E é exatamente esta diferença que autoriza a alegação de sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado diante do inciso XXXIII, mas não a autoriza mediante o habeas data. Assim, não se pode alegar qualquer motivo quando se tratar de habeas data uma vez que tal instrumento versa apenas sobre dados absolutamente pessoais. Ademais, vale alertar que o habeas data é cabível contra as instituições de cadastramento pessoal para controle ou proteção do crédito.
Registro ou Banco de Dados => O habeas data não se confunde com o direito de obter certidões em repartições públicas previsto no inciso XXXIV, b. Este último dispositivo constitucional pressupõe a necessidade de informações para a defesa de direitos ou então para esclarecimento de situações de interesse pessoal. Observe, com atenção, que o mesmo não ocorre com o habeas data em que o impetrante não necessita demonstrar qualquer motivo para a solicitação de seus dados pessoais, bastando apenas a sua vontade de conhecer ou retificar tais dados constantes nos registros públicos.
Entidades Governamentais => Segundo a súmula 2 do STJ, não cabe habeas data se a entidade estatal não recusou entregar as informações ou retificar os dados, sendo, portanto, necessário pedido prévio junto ao ente estatal. No mesmo sentido decidiu o Plenário do STF ao reconhecer que a prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão em atendê-lo, constitui requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no habeas data. Na inexistência de situação prévia resistida, há carência de ação constitucional do habeas data.
Retificação de Dados => Sem embargo da jurisprudência de nossos tribunais, é importante salientar que a doutrina entende que a impetração do habeas data não se subordina ao esgotamento dos recursos administrativos eventualmente cabíveis. Nesse diapasão, Alexandre de Morais alerta que o art. 8° § único da lei n° 9507/97 deve ser interpretado conforme a Constituição, no sentido de não se exigir sempre a prova de recusa, mas tão-só quando o impetrante, primeiramente, optou pelo acesso às instâncias administrativas (Moraes: 148). De qualquer maneira, o fato é que parte da doutrina entende que o habeas data é uma das exceções ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5° XXXV). A outra exceção a tal pricípio é a justiça desportiva (artigo 217 § 1°).
	TELA_09: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Ação Popular
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
Clique aqui para ler a explicação do professor sobre a Ação Popular e seus respectivos comentários.
Aula 7 – Ação Popular
A lei nº 4717/65 regula a ação popular, indicando, em seu art. 1º, o rol de entidades estatais passíveis da proteção constitucional, a saber: “qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União representa os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio ou da receita ânua de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos”.
Em se tratando de instituições ou fundações, para cuja criação ou custeio o tesouro público concorra com menos de 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio ou da receita ânua, bem como de pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas, as conseqüências patrimoniais da invalidez dos atos lesivos terão por limitea repercussão deles sobre a contribuição dos cofres públicos.
A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral. Não estão legitimados a propor ação popular: estrangeiros, apátridas, pessoas jurídicas, menores de 16 anos, demais incapazes e os que não estejam no pleno exercício de seus direitos políticos.
O Ministério Público acompanhará a ação popular, cabendo-lhe promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem. Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, II, ficando assegurado a qualquer cidadão bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação. É ainda facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular. A ação popular deriva do princípio republicano.
	TELA_10: 7ª AULA – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Não deixe de participar do fórum de discussão desta disciplina, para que você possa tirar suas dúvidas em relação ao conteúdo, bem como debater sobre alguns aspectos conceituais abordados.
Na próxima aula, você vai estudar:
Na próxima aula vamos estudar as restrições impostas aos direitos fundamentais por ocasião dos estados de extralegalidade, ou seja, vamos investigar o assim chamado Estado Democrático de Direito Excepcional. Não deixe de realizar os exercícios de autocorreção e de tirar suas dúvidas no fórum. Até lá!
	
	REGISTRO DE FREQUÊNCIA
	
	Registro de freqüência
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula.
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes para marcar sua presença na sala de aula virtual.
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões.
1. Exame 04 - OAB-RJ - O habeas corpus pode ser impetrado:
a) Por qualquer pessoa física ou jurídica, essa em favor de pessoa física, e pelo Ministério Público;
b) Somente por pessoa física, dotada de capacidade postulatória;
c) Exclusivamente em favor de brasileiro;
d) Contra ato, apenas, de autoridade pública.
Responder| Resposta correta
2. Exame 07 - OAB-RJ Tendo em vista os remédios constitucionais:
a) A ação popular pode ser ajuizada por pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira;
b) Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
c) O mandado de segurança pode ter o prazo de impetração de cento e vinte dias interrompido em razão de oferecimento de pedido de reconsideração;
d) Conceder-se-á habeas data sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Responder| Resposta correta
3. Exame 23 - OAB-RJ) - Com vista aos remédios constitucionais é correto aduzir:
a) conceder-se-á mandado de segurança ainda quando o direito líquido e certo a ser protegido for amparado por habeas corpus, habeas data ou mandado de injunção;
b) conceder-se-á habeas data sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
c) não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativa a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada;
d) qualquer pessoa, inclusive não inscrita no rol dos eleitores, é parte legítima, força no princípio democrático, para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Responder| Resposta correta
4. Exame 115 – Tipo 1 - OAB-SP) – Um cidadão, acessando uma página da Receita Federal na Internet, de propriedade do Governo Federal, descobre que os dados da sua última declaração encontram-se à disposição de todos os internautas. Para que seus dados sejam retirados daquela página, pode esse cidadão ingressar em juízo com:
a) mandado de segurança;
b) habeas data;
c) mandado de injunção;
d) ação popular.
Responder| Resposta correta
	
	SLIDES
	
	Aula 7 - Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais:
Professor Doutor Guilherme Sandoval Góes
AULA 7 – Os direitos fundamentais e suas garantias constitucionais
Objetivos da Aula
Conhecer as figuras jurídicas constitucionais garantidoras dos direitos fundamentais.
 Habeas Corpus
 Mandado de Segurança
 Mandado de Injunção
 Habeas Data
 Direito de Petição e o de obter Certidões
 Ação Popular
HABEAS CORPUS - HISTÓRICO
Sem previsão na Constituição de 1824.
Foi contemplado no Código de Processo Criminal de 1832.
Constitucionalizado na CF de 1891: “dar-se-á habeas corpus sempre que o indivíduo sofrer violência, ou coação, por ilegalidade, ou abuso de poder”.
Esta redação aberta contribuiu para o desenvolvimento da “doutrina brasileira do HC” que “permitia o uso do HC para anular até mesmo ato administrativo.
CF/88 - Art. 5°, inc. LXVIII:
Conceder-se-á “habeas corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
CABE HABEAS CORPUS:
Contra ato ilegal ou abuso de poder de autoridade pública, sendo, também admitido (há divergência na doutrina) contra atos de particulares quando evidente o constrangimento ilegal.
Exemplo: Diretor de casa de saúde mental em nítida internação forçada de pessoa. 
 Habeas Corpus Preventivo (Salvo-conduto)
 Habeas Corpus Repressivo ou Liberatório
O habeas corpus pode ser impetrado sem advogado, por qualquer pessoa, em nome próprio ou alheio.
Muito embora não possa ser impetrado pelo juiz, o habeas corpus pode ser concedido de ofício pelo juiz (art. 654, §2º do CPP), bem como pode ser impetrado pelo Ministério Público nos termos do art. 654 do CPP e do art. 32 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (lei nº 8.625, de 12-2-1993).
O texto constitucional (art. 142 § 2º) proíbe seu uso em punições disciplinares militares.
MANDADO SE SEGURANÇA
Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Por direito líquido e certo se entende aquele que independe de qualquer outra prova além das apresentadas por ocasião da petição inicial. Assim sendo, falta de demonstração cabal dos fatos junto com a inicial implica na rejeição do writ. Na lição de Hely Lopes Meirelles direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto ser exercitado no momento da impetração (Meirelles: 76). Não há espaço para dilação probatória.
 Preventivo ou Repressivo
 MS Individual ou MS Coletivo
Não se deve confundir mandado de segurança coletivo com mandado de segurança individual com vários autores (litisconsórcio ativo em mandado de segurança individual).
O mandado de segurança coletivo visa a defesa de interesses de seus membros ou associados e por isso mesmo não há nem mesmo necessidade de autorização dos seus integrantes (o texto constitucional já dá tal autorização), enquanto, no segundo caso,os direitos continuam individuais, apenas sendo postulados em uma única ação.
MANDADO DE INJUNÇÃO
Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
Apesar de não estar expressamente previsto na Constituição Federal, grande parte da doutrina admite o mandado de injunção coletivo, por analogia ao artigo 5º, inciso LXX, com legitimidade para o partido político com representação no Congresso Nacional e organização sindical, entidade de classe ou associação.
 Posição Não-Concretista
 Posição Concretista
HABEAS DATA
Conceder-se-á “habeas data”:
- Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
- Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
O habeas data não se confunde com o direito de obter certidões em repartições públicas previsto no inciso XXXIV, b.
Este último dispositivo constitucional pressupõe a necessidade de informações para a defesa de direitos ou então para esclarecimento de situações de interesse pessoal.
No habeas data o impetrante não necessita demonstrar qualquer motivo para a solicitação de seus dados pessoais, bastando apenas a sua vontade de conhecer ou retificar tais dados constantes nos registros públicos.
DIREITO DE PETIÇÃO E DE OBTER CERTIDÕES
São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL
 Justiça Desportiva Artigo 217, § 1º da Constituição: O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições Desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
 Habeas Data: Segundo a súmula 2 do STJ, não cabe habeas data se a entidade estatal não recusou entregar as informações ou retificar os dados, sendo, portanto, necessário pedido prévio junto ao ente estatal. No mesmo sentido decidiu o Plenário do STF ao reconhecer que a prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão em atendê-lo, constitui requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no habeas data.
AÇÃO POPULAR
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
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MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0058/Aula-007/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0058/Aula-007/WLAJ/DP

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