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Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 1 Revision Table Editor Tech Review TDS Review Date Rev # Comments CRT 1/28/03 1 Created from Instrument Transformers CTs VTs_r12 CLS 2-19-03 2 Formatting, correction to slide 47. CRT 4/9/03 3 Clean up some graphics, remove some slides CLS 5-20-03 4 Remove Cosine/Sine filter CT simulations, add CT ratings slide. CLS 8-18-03 5 Title change CLS 12-31-03 6 2004 template CLS 4-23-04 7 Markups LGP CLS 10-13-04 8 Minor format corrections. CT symbols slide revised for Int’l. on 01/04/05 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 2 O problema inicial era como conectar um dispositivo de baixa tensão a um sistema de alta tensão e ter a capacidade de lidar com elevadas correntes de falta (quilo-amperes). O que podemos fazer para que o relé efetue a medição das correntes que circulam no sistema de alta tensão, com o objetivo de detectar essas faltas? A solução consiste em usar um tipo especial de transformador, denominado transformador de corrente. As principais partes de um transformador de corrente são: • Núcleo de ferro • Enrolamento secundário • Condutor primário • Isolação externa Alguns transformadores de corrente não têm um condutor primário. Nestes casos, o primário é a própria linha ou barramento. Algumas vezes, o núcleo e seu enrolamento secundário são instalados diretamente na bucha dos disjuntores ou transformadores. Esses TCs são chamados de “TCs de bucha”. Alguns transformadores de corrente podem ter um primário que consiste de algumas espiras. Normalmente, o número de espiras primárias é igual 1. A carga total conectada ao terminal do TC (g e h neste caso) é denominada “burden”. Teoricamente, a corrente secundária de um TC é perfeitamente proporcional à corrente primária. Posteriormente, será mostrado que, na realidade, algumas vezes isto não é verdade. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 3 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 4 Um TC de alta tensão instalado em uma subestação ao ar livre. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 5 Estes são os símbolos mais comuns usados para representar os transformadores de corrente. Existem algumas diferenças, porém o formato principal dos símbolos é essencialmente similar ao que está aqui mostrado. Observe que em todos os casos existem marcas de polaridade. As seguintes convenções são usadas para marcar a referência das correntes AC: • ANSI: Marcas de polaridade • IEC: P1, P2, S1, S2 • VDE: K, L, k, l A marca de polaridade ANSI consiste de um ponto, um pequeno círculo, um “x”, ou um quadrado pequeno (como está mostrado no slide) desenhado em cada lado dos lados primário e secundário do transformador. A convenção estabelece que a corrente que está “entrando” (IN) na marca da polaridade de um enrolamento “sai” (OUT ) da marca de polaridade do outro. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 6 A Relação do Transformador de Corrente, RTC, expressa com uma fração, é a relação entre as magnitudes da corrente primária e secundária para condições ideais de operação do transformador de corrente. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 7 Os burdens padrão ANSI são especificados como impedâncias em Ohms com um ângulo de 60 graus, isto é: Zej60 = Z (0,5 + 0,8666j) Ohms A padronização ANSI estabelece que um TC de uma determinada classe terá 10%, ou menos, de erro, quando operar com 20 vezes a corrente nominal em um burden padrão. Como exemplo, um TC nominal C400 apresentará 10%, ou menos, de erro, com uma corrente secundária de 100 amperes circulando em uma carga (burden) de 4 ohms. Portanto, o TC deverá ser capaz de suportar uma tensão secundária de, pelo menos, 400 volts. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 8 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 9 A saturação pode ser explicada pela natureza não-linear do núcleo de ferro. Se uma certa tensão ac for aplicada ao secundário de um TC, o núcleo é magnetizado e a densidade do fluxo B tem uma relação não-linear com a intensidade do campo magnético H, de acordo com um princípio bastante conhecido do material magnético: Loop de Hysteresis. O campo magnético H é aproximadamente proporcional à corrente de excitação, e o fluxo magnético é proporcional à densidade do fluxo magnético. Essas relações dependem não somente das propriedades do material mas também das dimensões do núcleo (Seção Transversal A e Comprimento Efetivo L). O slide mostra a curva do fluxo vs. corrente de excitação, que é similar, e diretamente relacionada, à curva B vs. H. A hysteresis é, algumas vezes, desprezada, conforme mostrado na metade do lado direito do slide. A aproximação é válida para alguns materiais. Em geral, a aproximação serve para simplificar a análise. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 10 A fórmula é derivada usando o seguinte procedimento: Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 11 O circuito equivalente geral é adaptado para o transformador de corrente conforme indicado na figura. Observe a reatância não-linear usada para representar o comportamento não-linear do núcleo de ferro. Observe também que essa reatância vem da relação entre a tensão induzida VS e a corrente de excitação iE. A figura mostra o equivalente para um transformador de corrente com Np = 1. À medida que os limites do fluxo do TC são atingidos, a corrente de excitação aumenta. À medida que a corrente de excitação aumenta, a saída da corrente secundária diminui, resultando num erro maior. Conforme será mostrado mais tarde, a corrente de saída do secundário pode ser reduzida a zero durante extrema saturação. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 12 Esta é a curva de excitação no formato normalmente usado na prática. A curva apresenta a magnitude da tensão induzida interna VS como uma função da corrente de excitação IE. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 13 A tensão do knee point (ponto do joelho) ANSI é definida geometricamente na curva de excitação. Quando representada nos eixos do gráfico log-log dividido igualmente, ela é o ponto na curva de excitação onde a tangente está a 45° da abscissa, para TCs com núcleo sem gap. A tensão do knee point não define o início da saturação para o padrão ANSI. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 14 A tensão do knee point IEC é definida como o ponto de interseção de duas linhas no gráfico log-log. Uma linha corresponde à parte linear da curva do TC, ea outra corresponde à tensão de saturação. A tensão do knee point IEC está muito próxima do início da saturação, e é considerada igual ao começo da saturação. A tensão do knee point IEC está diretamente relacionada à Tensão Nominal C ANSI, que será discutida, posteriormente, nos slides desta seção. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 15 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 16 Para um transformador de corrente multirrelação, os fabricantes fornecem todas as curvas no mesmo gráfico. No exemplo mostrado, para uma relação de 2000/5, o knee point ANSI é aproximadamente 200 Volts, e a tensão de saturação total está próxima de 500 Volts. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 17 Quando o TC estiver operando em uma área não saturada, a corrente primária senoidal produz uma corrente de excitação, tensão induzida e fluxo aproximadamente senoidal. Essa corrente de excitação é muito pequena e a corrente secundária é bastante similar à corrente refletida (‘ratio current”) ideal. Logo, o erro é muito pequeno. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 18 Se a carga e a magnitude da corrente primária forem grandes o suficiente para saturar o TC, nem o fluxo e nem a tensão induzida serão senoidais. A corrente de excitação pode ter magnitudes elevadas e o erro resultante será grande. A corrente no secundário está mostrada no próximo slide. Conforme indicado na figura, a forma de onda do fluxo mostra que a taxa de variação é quase zero quando o transformador está saturado. Entretanto, na região “linear”, o fluxo pode apresentar uma taxa de variação muito elevada e, por conseqüência, uma tensão induzida muito alta. Isto gera os picos de tensão mostrados na figura. É importante observar que, numa condição de extrema saturação (impedância de carga infinita), os picos que aparecem na tensão induzida podem ser extremamente grandes, mesmo para correntes primárias relativamente baixas. Esses picos representam sobretensões prejudiciais que podem danificar a isolação do enrolamento secundário. Isto demonstra por que os TCs nunca devem ser deixados com o secundário aberto e o primário conectado. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 19 Quando um TC está saturado, a forma de onda da corrente secundária depende enormemente do tipo da carga conectada. A figura mostra dois exemplos. No caso de uma carga resistiva, como pode ser visto no primeiro diagrama, a forma de onda da corrente secundária tem aparência de uma barbatana de tubarão (“shark fin”). A forma de onda do segundo diagrama é uma representação da corrente secundária distorcida para uma impedância com resistência e reatância de magnitude similar. Em ambos os casos, o valor rms da corrente secundária é consideravelmente diferente do que o da ideal. Ambos os erros da magnitude e do ângulo podem ser inaceitáveis para as aplicações de relés de proteção. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 20 Existem vários métodos para determinar as características que um TC deve possuir para evitar a saturação durante condições de falta. As entidades responsáveis pela definição de normas estabeleceram um conjunto de regras que fornecem aos usuários as informações necessárias sobre os TCs, de forma que eles possam ser especificados claramente para atingir a performance adequada. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 21 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 22 As designações das letras ANSI são C e T. A especificação mais comum é C. O fluxo de dispersão para esta classe de TCs é desprezível e, portanto, a performance pode ser determinada diretamente a partir das características de excitação. O TC com especificação nominal K é o mesmo que o TC com especificação nominal C, exceto que a tensão do knee point especificada é, pelo menos, 70% da tensão nominal secundária nos terminais. Os TCs nominais com as letras T têm um fluxo de dispersão considerável, o que requer que o erro da relação seja determinado por teste. Os TCs T são os TCs menos usados nos Estados Unidos. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 23 Se o fluxo de dispersão for desprezível, o circuito equivalente do TC pode ser reduzido ao que está mostrado na figura. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 24 A tensão nominal no terminal secundário é a tensão mínima no secundário do TC que o TC vai fornecer quando estiver conectado a um burden padrão, com 20 vezes a corrente nominal circulando e com erro da relação limitado a 10%. A tensão nominal somente se aplica ao enrolamento total. A tensão nominal do tap do TC é diretamente proporcional ao tap que está sendo usado e à capacidade do enrolamento total. Como exemplo, se um TC C400 de 1200/5 estiver operando no tap 600/5, a tensão nominal para 600/5 é 200 volts. Isto é verdadeiro somente se os enrolamentos estiverem completamente distribuídos ao redor do núcleo. Os valores nominais de tensão conforme padrão ANSI são: 100, 200, 400 e 800. Para TCs de 5 amperes, isto resulta nos burdens padrão de 1, 2, 4 e 8 ohms. O burden padrão é normalmente considerado puramente resistivo quando usado nos cálculos. O burden padrão real tem um fator de potência de 0,5 (i.e., ângulo da característica de 60°). Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 25 Podemos expressar esta equação em termos dos valores padronizados definidos na norma C57.13. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 26 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 27 O primeiro método é usado principalmente pelos projetistas (fabricantes) de TCs, uma vez que é necessário um conhecimento extenso das características (curva B vs. H) do núcleo de ferro. O segundo método tem sido usado por engenheiros e técnicos de concessionárias de energia elétrica quando a curva de excitação do TC é disponibilizada. Observe que, se a curva de excitação for usada, a resistência do secundário do TC tem de ser incluída no cálculo do burden, uma vez que a curva de excitação é um gráfico da tensão induzida e não da tensão nos terminais. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 28 A curva de excitação pode ser usada em combinação com as tensões nos terminais padrão Classe C para especificar um TC. Vamos voltar à curva do exemplo mostrada anteriormente. No exemplo mostrado, para uma relação 2000/5, a tensão de saturação plena está próxima de 500 Volts, e o TC tem uma resistência do secundário de 0,7 Ohm. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 29 O cálculo rápido aproximado não considera o burden do TC. Para calcular a tensão disponível, subtraia a queda da tensão interna da tensão de excitação no secundário obtida do gráfico. A tensão de excitação é lida no ponto do erro igual a 10%; isto é, onde a corrente de excitação é 10 amps. A resistência do enrolamento do TC é obtida dos dados do fabricante. A queda da tensão interna é igual a corrente (100 amps) vezes a resistência do enrolamento (0,7 ohm). O valor nominal C é a tensão nominal logo abaixo da VB calculada (Tensão no Burden). Este TC teria uma classificação nominal C400. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 30 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 31 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 32 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 33 Se não houver saturação, a corrente secundária será uma réplica perfeita da corrente primária. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 34 O gráfico mostra o erro enorme que é causado quando um TC satura. Conforme pode ser observado, o TC satura após aproximadamente ¼ de ciclo. Assim que a forma de onda se torna negativa, o TC sai da condição de saturação e começa a acompanhar a corrente refletida (“ratio current”) até o próximo meio ciclo positivo, quando ele satura novamente. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 35 O erro se propaga além dos filtros do relé e também além das rotinas de estimação fasorial. Muitos relés modernos operam com a componente fundamental da corrente medida. O gráfico superior mostra a magnitude de corrente ideal de um TC não saturado; versus a corrente do TC saturado. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 36 ( ) ( ) ÷ ø ö ç è æ +×= =w ÷ ø ö ç è æ +×=w ÷÷ ø ö çç è æ +×-w-×=w Þ÷÷ ø ö çç è æ -+w w × = =÷ ÷ ø ö ç ç è æ w - w +w w × =÷÷ ø ö çç è æ -+w w ×= =+w×-=-=-=×f w- w- w w -- - òò R X 1ZIV VBAN Porém R X 1ZIBAN é acima adeterminad função da máxima magnitude a que mostradoser Pode R X e R X tsenZIBAN R X e R X tsen ZI R L e R L tsen ZI R L e R L tsen 1 ZI dt)et(cosZIvdtBANN BFmaxS maxSmax BFmax t X R BF t X R BF t L R BFtL R BF t 0 t L R BF t 0 A equação mostrada no slide é derivada através do seguinte procedimento. Primeiro, comece com a integral tensão-tempo (“volt-time”) para o caso do burden resistivo e da corrente de falta assimétrica: Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 37 Podemos também expressar a equação em termos dos valores das Características Nominais Padronizadas definidos na norma C57.13. • Corrente Nominal do TC: IN = Nominal primária do TC se IF estiver em amps primários, ou IN = Nominal secundária do TC se IF estiver em amps secundários • Burden Padrão: ZSTD = 1, 2, 4 ou 8 W (a 60°) • Tensão Nominal Padrão do TC: VSTD = 20 • IN • ZSTD A equação abaixo também expressa o critério para evitar a saturação: Onde: • If = Falta Max. em PU do valor nominal do TC • Zb = Burden em PU do burden padrão Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 38 As fórmulas derivadas nos slides anteriores foram obtidas desprezando a hysteresis do núcleo de ferro. Modelar o fenômeno como um todo e determinar o valor preciso da corrente secundária é uma tarefa interessante que está fora do escopo deste curso. Uma outra razão para considerar a forma de onda de um offset pleno, ao especificar um TC, é que qualquer fluxo residual existente no núcleo devido a condições anteriores de falta pode provocar a saturação do TC, em breve, para uma nova condição de falta. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 39 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 40 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 41 X/R = 12 IF = 3,07 pu = 6.154 amps ZB = 0,5 pu Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 42 X/R = 12 IF = 7,69 pu = 15.385 amps ZB = 0,5 pu Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 43 As condições necessárias para evitar a saturação do TC são encontradas nesta simulação. Foi incluído um fluxo remanescente de 50%. No exemplo, o TC mostra sinais de saturação depois de aproximadamente 1,3 ciclo. Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 44 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 45 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 46 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 47 A fórmula é baseada nas normas ANSI e inclui o efeito da taxa de queda. Ela também considera o offset total. Embora a norma ANSI estabeleça que haverá 10%, ou menos, de erro para 20 vezes a corrente nominal, ela não considera nenhum fluxo remanescente. Entretanto, a fórmula considera uma margem para o fluxo remanescente. Como exemplo, usando uma relação X/R de 12 com uma corrente de falta e burden que fazem com que o cálculo seja igual a 20, o TC vai saturar depois de aproximadamente 1,5 ciclo com offset total e fluxo remanescente de 50% . Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 48 Problema: A máxima corrente de falta externa para a linha mostrada acima é de 12 kA para uma falta fase-terra com X/R de 11. A relação de transformação de corrente é 2000:5. A resistência do cabo do TC do percurso só de ida é de 0,5 W. Considere que você possa usar dois tipos de relés, um com impedância de 1 ohm e o outro com uma impedância de 0,1 ohm. Considere que os cabos e o relé sejam puramente resistivos. Se você estivesse especificando o valor nominal do TC, o que você iria selecionar para cada relé visando evitar a saturação do TC? Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadores de Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 49 Introdução a Proteção de Sistemas Elétricos-P3 Seção 7 - Transformadoresde Instrumentos, TCs e TPs Transformadores de Instrumentos_r8 50
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