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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS CÍCERO OLIVEIRA – 201037506-6 ISABEL CRISTINA DA SILVA PEREIRA – 201437511-7 JOSÉ MARCOS DA SOUSA DOS SANTOS – 201237512-8 VINÍCIUS RODRIGUES DO NASCIMENTO – 201264040-9 VOLUME MOLAR III EXPERIMENTO DE FISICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL – IC 357 SEROPÉDICA 2016.2 1. Objetivo O experimento realizado no dia 01 de setembro do corrente ano no laboratório de Fisico-Química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro visou o cálculo do volume molar do gás hidrogênio em condições normais de temperatura e pressão (CNTP). 2. Introdução Volume Molar é o volume ocupado por 1 Mol de gás em determinada pressão e temperatura. De acordo com a Lei de Avogadro, o volume ocupado por 1 Mol de qualquer gás nas CNTP é de 22.4L, visto que o número de moléculas é fixo e que o espaço por elas ocupado é insignificante frente ao espaço entre as moléculas. Ainda, de acordo com a equação de Clapeyron, é possível determinar o volume molar de um gás ideal mesmo fora das CNTP, relacionando os parâmetros de temperatura e pressão à constante dos gases ideais. 3. Materiais e Métodos Foram utilizados no experimento: Barômetro Termômetro Bureta de 50.00 mL Becher de 1000 mL Proveta de 25.0 mL Gaze Fio de cobre Solução de HCl 6M Zinco sólido Água Com o auxílio de proveta, transferiu-se à bureta 20.0 mL da solução de HCl 6M, e então preencheu-se todo o volume restante com água destilada, evitando a mistura entre água e HCl, até que não restasse bolhas de ar em todo o corpo da bureta. Os volumes considerados foram adicionados acima da torneira de precisão. Com uma gaze e um fio de cobre, fez-se uma pequena tampa para a bureta, onde entrelaçou-se uma lâmina de zinco sólido de 0.0417g de modo que não se soltasse. Vedou-se a bureta com a tampa de gaze, assegurando a ausência de bolhas de ar durante o processo. Apoiando a tampa com os dedos, inverteu-se a posição da bureta de modo a propiciar o contato entre o zinco sólido e a solução de HCl. Enquanto a reação ocorria, por meio de barômetro e termômetros instalados no laboratório, aferiu-se a pressão e a temperatura do local. Ao término a reação, notável pelo encerramento da formação de bolhas, transferiu-se a um bécher de 1000 mL e sustentou-se a bureta de modo que a altura do líquido no bécher e na bureta fossem iguais. Aferiu-se o volume de gás gerado na reação. 4. Resultados e Discussão O volume de gás gerado na oxidação total de 0.0417g de zinco por 20.0 mL de HCl 6M foi de 16.30 mL, em condições de 1.01 atm e 298.95 K. Sabendo-se que a massa molar do zinco é de 65.39 g/Mol, tem-se que foram oxidados 6.38 x 10-4 Mol de zinco, valor correspondente à quantidade de gás hidrogênio formado, de acordo com a estequiometria da reação: 2 𝐻𝐶𝐿 + 𝑍𝑛 → 𝐻2 + 𝑍𝑛𝐶𝑙2 Lembrando que a pressão atmosférica durante a realização do experimento era de 1.01 atm e dado que o valor da pressão de vapor da água nas condições de pressão e temperatura da realização do experimento é de 0.0327atm: 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ( 𝐻2 + 𝐻2𝑂 ) = 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑃(𝐻2) = 1.01𝑎𝑡𝑚 – 0.0327 𝑎𝑡𝑚 = 0.98 𝑎𝑡𝑚 De acordo com a equação de Clapeyron: 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Substituindo os valores: 𝑉1(𝐻2) = 6.38x 10−4 x 0.082 x 298.95 0.98 = 0.016 𝐿 Sendo este o valor para 6.38 x 10-4 Mol de H2, calcula-se o valor para 1 Mol em 25.08 L nas condições supracitadas. Considerando as CNTP e anulando a constante dos gases perfeitos e o número de moles constante, relacionando assim as razões entre os volume e temperatura, e volume e pressão, calcula-se o volume molar de H2 em CNTP como 22.48 L/Mol. 5. Conclusão De acordo com o esperado valor de 22.4 L/Mol, conclui-se que o experimento foi bem-sucedido. 6. Referências Alunos Online http://alunosonline.uol.com.br/quimica/lei-avogadro.html Acesso em 4 de setembro de 2016 às 21:02h
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