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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL I DETERMINAÇÃO DO VOLUME MOLAR DE UM GÁS DISCENTES: Andressa Soares R.A: 112290 Cesar Henrique de Souza R.A.: 109396 Júlia Martino Caldato R.A.: 112294 Joyce Heloisa Feliciano R.A.: 115175 Maria Clara Mazócoli R.A.: 117567 Roberta Bernardino Ramos do Prado R.A.: 103239 DOCENTE: Prof. Dr. Wilker Caetano Maringá JANEIRO/2023 RESUMO A prática experimental realizada tinha como objetivo determinar o volume molar de um gás, sendo esse o hidrogênio. Para tal, utilizando uma bureta mediu-se o volume morto da mesma e após isso adicionou-se cerca de 8 mL de solução de HCl (6 mol/L) e completou com água destilada, e na extremidade colocou um pedaço de fita de magnésio enrolado em um gaze. Após isso, a bureta foi virada e colocada em um béquer com água e conforme a reação do ácido sulfúrico com o magnésio ia ocorrendo, o volume de água da bureta foi sendo substituído pelo volume de gás hidrogênio. Por meio da estequiometria da reação, calculou-se a quantidade de mols de hidrogênio e obteve-se os valores tal, tal e tal que correspondiam aos resultados de cada equipe. Após isso foi calculado o volume experimental de cada grupo e obteve-se os seguintes valores: 1,643.10-3, 1,319.10-3 e 1,465.10-3. O erro percentual foi de 8,64%, 5,72% e 4,68%. E por fim, foi calculado o volume molar do H2 por meio das equações de Van der Waals e Redlich-Kwong, tendo como resultados 26,667 L e 22,41, respectivamente. Concluindo que esses valores experimentais ficaram próximo do valor teórico tabelado que é 22,4 L. OBJETIVO Determinar o volume molar de um gás. MATERIAIS E MÉTODOS · Magnésio (em fita ou raspas); · Solução de ácido clorídrico (HCl) 6 mol/L; · Fio de cobre; · Água destilada; · Bureta; · Béquer (600 mL); · Proveta (2L); · Gaze. Determinar o volume morto, que corresponde a porção não graduada da bureta. Pesar aproximadamente 0,04 gramas de magnésio em fita ou em raspas; limpar a superfície oxidada com palha de aço. Cortar uma rodela de gaze com aproximadamente 4 centímetros de diâmetro. Fechar a bureta e colocar cerca de 8 mL de solução de HCl 6 mol/L. Em seguida, sem agitar a camada de ácido, preencher a bureta com água destilada; caso haja bolhas na bureta, eliminá-las. Colocar no meio da gaze a fita de magnésio, fechando-a com o fio de cobre. Coloque a gaze com o magnésio, previamente molhado, na bureta cheia de água e dobre a ponta do fio de cobre para servir de cabo. Se necessário, coloque a água na bureta para que permaneça cheia. Elimine totalmente as bolhas presentes. Num béquer de 600 mL, coloque água até mais de ⅔ de sua capacidade. Tampe a extremidade superior da bureta com a mão e inverta-a rapidamente sobre o béquer com água, fixando a bureta em um suporte. O ácido irá se deslocar lentamente para baixo e, ao entrar em contato com o magnésio, reagirá liberando o gás hidrogênio. Deixe a reação se completar e, aproximadamente, 15 minutos para que o sistema atinja a temperatura ambiente. Elimine as bolhas de hidrogênio na gaze. Retire a gaze e tampando a extremidade da bureta, transfira-a para uma proveta de 2L quase cheia de água destilada à temperatura ambiente. Faça o nível da água, dentro e fora da bureta, coincidir. Determine o volume de gás. Registre a pressão atmosférica e a temperatura ambiente. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram realizados quatro experimentos A, B e C nas mesmas condições de temperatura e pressão atmosférica, onde Tamb = 24°C (296,15 K) e Patm = 1,00074 atm (765,62 mmHg). Primeiramente, foi determinado o volume morto das buretas utilizadas, desse modo, os volumes dos respectivos grupos foram de: A - 11,35 mL B - 3,7 mL C - 10,16 mL Em seguida, calculou-se a pressão do hidrogênio: A partir da estequiometria da reação e das massas das fitas de magnésio, determinou-se o número de mols de hidrogênio. Mg(s) + 2 HCl(aq) → MgCl2(aq) + H2(g) Onde o número de mols pode ser dado por (MM=24,035 g/mol): Calculou-se o volume molar experimental para determinar o volume molar ideal experimentalmente: Cálculo do erro percentual: Grupo A Grupo B Grupo C Em seguida, foi definido o fator de compressibilidade (Z) para cada um dos experimentos: Por fim, calculou-se, a partir das equações de Van der Waals e Redlich-Kwong o volume molar do H2: · Van der Waals Vn+1 = V2 = V1 Dados: · Redlich-Kwong Vn+1 = V2 = V1 CONCLUSÃO Por meio dos experimentos realizados por cada equipe e os cálculos feitos posteriormente, foi possível chegar a conclusão de que o volume experimentalmente calculado foi de aproximadamente 22,411 L, um valor próximo do valor teórico tabelado.
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