Buscar

Investigação da intensidade da radiação absorvida em phantons resumido1

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
INVESTIGAÇÃO DA INTENSIDADE DA RADIAÇÃO ABSORVIDA EM PHANTONS PARA MAMOGRAFIA COM DIVERSAS GLANDULARIDADES
Rayssa Lima dos Santos* (Bacharelando em Biomedicina), Fermin de la Caridad Garcia Velasco (DCET), Agnes Maria da Fonseca Fausto (DCET), Leidy Johana Rojas Bohorquez (PROFÍSICA)
 
Universidade Estadual de Santa Cruz
Universidade Estadual de Santa Cruz
Ilhéus, Ba
2015
* rayssabiomed@outlook.com
http://minhavidacomigo.com/wp-content/uploads/2014/10/outubro-rosa.jpg
*
INTRODUÇÃO
*
INTRODUÇÃO
Mamografia
 Detecção precoce;
 Intervenção Clínica;
 Redução da mortalidade associada.
FONTE: http://www.unimedlondrina.com.br/img/news/1114/integra.jpg
*
INTRODUÇÃO
Mamografia
 Utiliza radiação
“Custo-benefício”
FONTE: http://www.clinicadamama.com.br/wp-content/uploads/2015/02/ESSA_Oficial_Site_Mamografia_940x350px.jpg
 Qualidade da Imagem Médica 
 Bom diagnóstico 
 Menor DGM
*
OBJETIVO
Avaliar a variação da dose em função da modificação dos parâmetros físicos programados em um mamógrafo digital. 
*
Materiais e Método
*
METODOLOGIA
Primeira fase:
Foram realizadas visitas em duas clínicas que forneciam serviços de mamografia
*
METODOLOGIA
Segunda fase:
Foram feitas as medidas simulando uma mama pequena (4,5cm)
Alvo/Filtro: Mo-Mo
*
MAMÓGRAFO HOLOGIC
Modelo Lorad Selenia
*
CDMAM
Contrast Detail Mammography Phantom (CDMAM).
*
METODOLOGIA
Segunda fase:
Foram feitas as medidas simulando uma mama pequena (4,5cm)
Alvo/Filtro: Mo-Mo
Para isso foram escolhidas combinações de parâmetros de aquisição de imagem que apresentassem MPV próximo a 350
*
METODOLOGIA
Segunda fase:
Dose glandular média (DGM);
DGM medida a partir do Kerma no ar;
Método de Dance (1990-2000) - AIEA
Câmara de ionização Radiation Monitor Controller modelo 9015 da Radcal Corporation.
*
METODOLOGIA
Dose Glandular Média (DGM) - Dance (2000)
K = Kerma no ar incidente sem retroespalhamento;
g = Fator de conversão de Kerma no ar incidente para DGM;
s = Fator de correção para o uso de um espectro de raios X diferente aos descritos em Dance 1990;
c = Fator de conversão para a glandularidade de uma mama com determinada espessura.
*
METODOLOGIA
Kerma:
A câmara de ionização foi exposta à radiação seguindo a combinação de parâmetros já escolhidos;
Foram realizadas 3 exposições para cada uma das combinações;
O kerma utilizado no final foi a média dos 3 valores obtidos.
*
Resultados
*
Gráfico1. Relação das idades das pacientes atendidas nas Clínicas A e B durante os meses de Novembro e Dezembro
Idade das pacientes atendidas
40 a 50 anos: 36,9%
60 a 70 anos: 28,6%
Média: 54 ± 11 anos
*
Espessura da mama
*
Dose Glandular Média
*
Conclusão
*
Conclusão
Percebeu-se que um número significativo de mulheres procuraram o serviço de mamografia;
A maioria delas estavam dentro da faixa etária sugerida pelo sistema de saúde brasileiro;
Ambas as clínicas utilizavam o sistema digital de Radiografia Computadorizada (CR).
*
Conclusão
Os resultados indicaram que a dose glandular tende a diminuir conforme o valor da tensão aplicada (kVp) aumenta e diminui com a redução do mAs.
A Dose Glandular não pode por si só ser um critério para avaliar a qualidade do exame mamográfico.
*
AGRADECIMENTOS
*
O câncer de mama é um dos mais importantes problemas de saúde devido a sua alta incidência e elevado índice de morte. 
*
O exame utilizado no diagnóstico é a mamografia, que é o instrumento mais efetivo em sua detecção precoce, podendo auxiliar na intervenção clínica e resultar na redução da mortalidade associada. 
*
mamografia é um exame que se baseia na utilização de radiação é fundamental avaliar a relação “custo-benefício” para o paciente reduzindo o risco de câncer radio-induzido. A avaliação dos benefícios da mamografia passa então pela necessidade de se obter uma boa qualidade da imagem médica, para favorecer um bom diagnóstico, com a menor dose glandular média (DGM) possível no paciente.
*
O estudo objetivou avaliar a variação da dose em função da modificação dos parâmetros físicos programados no mamógrafo utilizado na pesquisa. 
O objetivo geral desta pesquisa é o estudo e desenvolvimento de novas metodologias de otimização dos procedimentos radiológicos utilizados na prática clínica nos mamógrafos, através da adequação dos parâmetros de aquisição das imagens para o propósito clínico requerido com a menor dose possível para a(o) paciente.
*
Usou-se todos os valores possíveis para o kVp e o valor do mAs variou para cada um deles de tal forma que a combinação kVp-mAs apresentasse o MPV mais próximo do valor desejado.
*
Usou-se todos os valores possíveis para o kVp e o valor do mAs variou para cada um deles de tal forma que a combinação kVp-mAs apresentasse o MPV mais próximo do valor desejado.
*
Grandeza dosimétrica para medir o risco de radioinduzido pelo exame de mamografia
Dificuldade de medi-la de forma direta
Para obtê-la, foi utilizado o método de Dance (1990,2000)
*
g = Fator de conversão de Kerma no ar incidente para DGM
K = Kerma no ar incidente sem retroespalhamento
s = Corrige pelo uso de um espectro de raios X diferente aos descritos em Dance 1990
*
Kerma médio foi dividido à metade e foram feitas novas exposição para avaliar a CSR;
*
Analisando os dados apresentados, pode-se perceber que cerca de 36,9% das pacientes que fizeram o exame durante o período das visitas, apresentavam idade entre 40 a 50 anos, seguida pela faixa entre 60 e 70 anos que correspondeu a cerca de 28,6% das pacientes. A média de idade das pacientes e o desvio padrão, respectivamente, foram 54 ± 11 anos.
A idade das pacientes variou entre as duas clínicas, de forma a observar que na Clínica B, localizada na cidade de Itabuna, foram atendidas pacientes com idade superior àquelas atendidas na Clínica A da cidade de Ilhéus. Todavia, a maioria das pacientes se manteve entre os 40 a 60 anos de idade, faixa etária recomendada para o início da realização e acompanhamento dos exames de mamografia. Outra observação a ser feita é a de que mulheres jovens, com menos de 40 anos, já estão procurando o serviço de mamografia, como verificado principalmente na Clínica A. Esse fato pode assumir duas vertentes, um lado positivo, visto que quanto mais precoce qualquer alteração mamária for descoberta maiores são as chances de tratamento e cura; mas também pode significar que essas modificações no tecido possam estar acontecendo mais precocemente, devido a fatores distintos e numerosos.
*
Analisando os dois gráficos acima podemos chegar à conclusão de que em ambas as clínicas, A e B, e nas duas projeções, CC e MLO, o maior número de pacientes se encontra dentro da faixa de 4 a 6 cm de espessura de mama quando comprimida. Essa faixa se encontra dentro das categorias de mama pequena e média estabelecidas nesse trabalho. Outra observação a ser feita é que os valores das espessuras resultantes da projeção MLO tendem a ser mais altos que aqueles advindos da CC, o que pode ser explicado pelo fato da MLO, além da mama, utilizar uma parte do músculo peitoral da mulher no momento da exposição. 
*
Gráfico 7. Relação entre os valores de DGM encontrados com a tensão (kVp) aplicada, nos modos manual e automático, para um fantoma de espessura 4,5cm e composição 50/50. 
Como pode ser observado no gráfico 7, conforme aumenta o valor da tensão aplicada (kVp) a dose tende a diminuir. Um fato que observamos durante nossas pesquisas é que conforme aumenta o valor do kVp, o valor do mAs geralmente diminui, como uma compensação. Como relatado anteriormente, o kVp está relacionado com a quantidade de fótons que estão chegando à mama, enquanto o mAs nos diz a energia desses fótons. Como a dose está relacionada à energia da radiação que está sendo depositada, ela tende a aumentar conforma
aumenta o mAs. Então, com o kVp aumentando, provavelmente o mAs está sendo diminuído, e assim, a dose também diminui. 
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando