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PRESCRIBING, RECORDING, AND REPORTING PHOTON BEAM THERAPY ICRU REPORT 50 ICRU REPORT 62 ASPECTOS RELEVANTES Lourenço Caprioglio Físico - HIAE HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Introdução • A Comissão Internacional de Medidas e Unidades de Radiação - ICRU, desde 1925 tem como principal objetivo o desenvolvimento de recomendações aceitáveis internacionalmente com respeito a: - Quantidades e unidades de radiação e radioatividade; - Procedimentos adequados para medidas e aplicações dessas quantidades em radiologia clinica e radiobiologia; - Dados físicos necessários para a aplicação destes procedimentos. • Com sua publicação em 1993, o ICRU Report 50 trouxe uma série de recomendações, termos e conceitos que tinham como propósito assegurar uma linguagem comum entre os diferentes centros de tratamento. • Desde sua publicação novas técnicas de irradiação e procedimentos foram introduzidos, com destaque para a melhoria das imagens 3D, as quais permitem uma maior precisão na definição de volumes alvos, volumes de interesse, bem como órgãos de risco. • Como conseqüência deste progresso clínico, em 1999 foi publicado o ICRU Report 62 que complementa as recomendações e formula com maior precisão as definições e conceitos do ICRU Report 50. Introdução Definições de Termos e Conceitos • Pontos de Referência - Estabelece um sistema de coordenadas no paciente que garante a reprodução tanto na aquisição de imagens (CT, RMN, RX) quanto no tratamento. 1. Pontos de Referência Internos: - São marcas anatômicas (estruturas ósseas) e podem ser usadas para a localização do GTV e CTV. 2. Pontos de Referência Externos: - Localizados na superfície do corpo ou dos imobilizadores (mascaras, bite blocks, etc) . Sistemas de Coordenadas - Estão envolvidos no planejamento e execução de um tratamento. 1. Sistema de coordenada relacionado ao paciente: - Baseados em pontos de referência internos e externos; - Um ponto de referência definido como origem e os demais utilizados na orientação do sistema de coordenadas. 2. Sistema de coordenada relacionado as Unidades de Imagem e Tratamento: - São definidos com respeito ao gantry, colimadores, feixes de radiação,luz de campo, lasers, etc. Definitions of Volumes GTV CTV PTV ICRU 50 VT VI Definições de Termos e Conceitos • O processo de determinação dos volumes para o tratamento de um paciente, consiste em especificar diferentes tecidos, órgãos e volumes em três dimensões. Estes volumes são: • Gross Tumor Volume (GTV) - Consiste no tumor macroscópico, identificável nos exames de imagem (tumor primário e/ou metastático) - Alta densidade de células tumorais. - Pode estar contido em um órgão (metas cerebrais) ou em parte dele (ca mama). Clinical Target Volume (CTV) - Volume de tecido que contem o GTV e/ou doença microscópica maligna que deve ser eliminada. - Inclui estruturas clinicamente suspeitas de envolvimento, mas sem lesão macroscópica identificável na imagem. - Margens adjacentes ao GTV comprometidas. - Remoção cirúrgica do GTV. - Expansão subclinica distante do GTV. Planning Target Volume (PTV) - É um conceito geométrico usado para planejar o tratamento. É definido para selecionar tamanhos de campo e arranjos de feixes apropriados, para que a dose prescrita seja entregue ao CTV. - Margens adicionadas ao CTV, para compensar movimentos fisiológicos e variações no tamanho, forma e posição do CTV em relação ao Ponto de Referência Interno ( Internal Margin ). - Internal Target Volume ( ITV ) = CTV + IM - Set-up Margin: É definida como as incertezas técnicas (imobilização, posicionamnento do paciente, etc.) Treated Volume - É o volume englobado pela isodose correspondente àquele nível de dose. - O valor da isodose que define o volume tratado pode ser expresso em valores relativos ou absolutos, em relação a dose no ponto de referência. - Importante na avaliação e interpretação de recorrências locais, assim como complicações em tecidos normais dentro do volume tratado. Organs at Risk (OR) - São tecidos normais sensíveis à radiação que podem influenciar significamente o planejamento do tratamento e/ou a prescrição de dose. - Máximo de dose acima do nível de tolerância deve ser relatado, para cada órgão. - O volume que receber acima da dose de tolerância deve ser avaliado ( DVH ). Planning Organ at Risk Volume (PRV) - O conceito é análogo ao do PTV. - Leva em consideração a movimentação, formato e tamanho do OR. - Margens são adicionadas aos OR para compensar movimentações e incertezas de set-up durante o curso do tratamento. - O PTV e o PRV podem se confundir, ou se sobrepor. Órgãos Seriais e Paralelos • Serial: medula • Paralelo: pulmões • Combinação paralela de elementos seriais: coração • Combinação serial e paralelo: rim Exemplos Clínicos Caso 1. Câncer de pulmão Caso 2. Câncer de próstata Caso 1. Câncer de pulmão GTV Caso 1. Câncer de pulmão CTV Caso 1. Câncer de pulmão PTV Caso 1. Câncer de pulmão Reconstrução 3D Caso 1. Câncer de pulmão Isodoses Precrição de Dose: - No centro geométrico do PTV. - A dose no ponto deve ser clinicamente relevante. - Ponto deve ser selecionado até que a dose seja determinada com precisão. - O ponto deve estar em uma região onde não tenha um grande gradiente de dose. Caso 1. Câncer de pulmão Isodoses Caso 2. Câncer de próstata Caso 2. Câncer de próstata Caso 2. Câncer de próstata Reconstrução 3D Caso 2. Câncer de próstata Reconstrução 3D Conclusão • O ICRU Report 50 e 62 proporcionou uma linguagem comum entre os diferentes centros de tratamento, com a adoção dos mesmos termos e conceitos, possibilitando assim, uma maior troca de informações.
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