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GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL segurança na obra QUANDO TUDO VAI BEM, NINGUÉM LEMBRA QUE EXISTE. QUANDO VAI MAL, DIZEM QUE NÃO EXISTE. QUANDO É PARA GASTAR, ACHA-SE QUE NÃO É PRECISO QUE EXISTA. PORÉM, QUANDO REALMENTE NÃO EXISTE, TODOS CONCORDAM QUE DEVERIA EXISTIR. INTRODUÇÃO AS NORMAS REGULAMENTADORAS Legislação Trabalhista Atualmente existem 36 NRs aprovadas. Estas NRs compõem a portaria do MTE n.º 3.214 vigente desde 06.07.78, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. Estas normas estão previstas no Cap V da CLT. NR.1 Disposições Gerais Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. CLT - CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO NR.2 Inspeção Prévia Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT. NR.3 Embargo ou Interdição Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT NR.4 SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da CLT. NR.5 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT NR.6 EPI – Equipamento de Proteção Individual Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT. NR.7 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 1 NR.8 EDIFICAÇÕES Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT. NR.9 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 NR.10 - Instalações e Serviços em Eletricidade Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT NR.11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da CLT. NR.12 - Máquinas e Equipamentos Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da CLT. NR.13 - Caldeiras e Vasos de Pressão Estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT. Foto - Caldeira Foto 1 - Restos da casa de caldeira Foto 2- Parte da fornalha arremessada por 100 metros Foto 3- Detalhe do exaustor e da chaminé. Foto 4- Detalhe do que sobrou do gerador Foto 5- Cilindro de 8 toneladas arremessado por 40 metros. NR.14 - Fornos Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT. NR.15 – Atividades e Operações Insalubres Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterizaçãodo exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT. NR.16 – Atividades e Operações Perigosas Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. Especificamente no que diz respeito ao Anexo n° 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos, e ao anexo n° 02: Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis, tem a sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT. Continuação da NR.16 A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n° 7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso. NR.17 - Ergonomia Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT. NR.18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso I da CLT. NR.19 - Explosivo Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT. NR.20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT. NR.21 - Trabalho a Céu Aberto Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT. NR.22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT. NR.23 - Proteção Contra Incêndios Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT. NR.24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT. NR.25 - Resíduos Industriais Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT. NR.26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII da CLT. NR.27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho - Revogada Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado través do artigo 3° da lei n° 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986. NR.28 - Fiscalização e Penalidades Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo 201 da CLT NR.29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: O objetivo é regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. NR.30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho.NR.31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, Exploração florestal e aquicultura: Tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades. NR.32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. NR.33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. NR.34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e Reparação naval Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval. Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras. Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NR 35 - Trabalho em Altura NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e Emprego. Ref.: NR - 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção https://www.youtube.com/watch?v=ZgkEwnk- Oo8 A Portaria nº 4 da SSST, de 4 de julho de 1995, estabeleceu a nova NR 18, reformulada e que teve seu título alterado para “NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção SUMÁRIO • 18.1 Objetivo e Campo deAplicação • 18.2 Comunicação Prévia • 18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT • 18.4 Áreas de Vivência • 18.5 Demolição • 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas • 18.7 Carpintaria • 18.8 Armações deAço • 18.9 Estruturas de Concreto • 18.10 Estruturas Metálicas • 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente • 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas • 18.13 Medidas de Proteção contra Quedas deAltura • 18.14 Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas • 18.15Andaimes • 18.16 Cabos deAço • 18.17 Alvenaria, Revestimentos eAcabamentos • 18.18 Serviços de Telhados • 18.19 Serviços em Flutuantes • 18.20 Locais Confinados NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção SUMÁRIO • 18.21 Instalações Elétricas • 18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas • 18.23 Equipamentos de Proteção Individual • 18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais • 18.25 Transporte de Trabalhadores em VeículosAutomotores • 18.26 Proteção Contra Incêndio • 18.27 Sinalização de Segurança • 18.28 Treinamento • 18.29 Ordem e Limpeza • 18.30 Tapumes e Galerias • 18.31 Acidente Fatal • 18.32 Dados Estatísticos • 18.33 CIPA nas empresas da Indústria da Construção • 18.34 Comitês Permanentes Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção – CPN e CPR • 18.35 Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP • 18.36 Disposições Gerais • 18.37 Disposições Finais • 18.38 Disposições Transitórias • 18.39 Glossário 18.1 Objetivo e Campo de Aplicação 18.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processo, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 18.1.2 Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. 18.2 - Comunicação Prévia 18.2.1 É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das seguintes informações: Endereço correto da obra; Endereço correto e qualificação (CEI, CNPJ ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; Tipo de obra; Datas previstas do início e conclusão da obra; Número máximo previsto de trabalhadores na obra. 18.3 - PCMAT PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para qualquer obra com mais de 20 operários do total, independente de serem ou não da mesma empresa. 18.3.4 - Documentos que integram o PCMAT a) Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nasatividades e operações (incluir os riscos ambientais previstos noPPRA); b) Projeto de execução de proteções coletivas; c) Especificação técnica das proteções coletivas e individuais; d) Cronograma de implantação das medidas preventivas definidasno PCMAT e) Lay out inicial do canteiro deobras; f) Programa Educativo. PCMATPCMAT Proteções Coletivas EPI TreinamentoAnalise de risco Áreas de vivência Descrição da obra 18.4 - Área de Vivência 18.4.1 Os canteiros de obras devem dispor de: instalações sanitárias (lavatórios, mictórios, chuveiros, vaso sanitários); vestiário; alojamento; local de refeições; cozinha, quando houver preparo de refeições; lavanderia; área de lazer; ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. Instalações Sanitárias 18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de: (lavatório, vaso sanitário e mictórios, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)trabalhadores ou fração. Sanitário Químico 18.4.2.5 - Lavatórios 18.4.2.5.1 Os lavatórios devem: ser individual ou coletivo, tipo calha; possuir torneira de metal ou de plástico; ficar a uma altura de 0,90 m (noventa centímetros); ser ligado diretamente a rede de esgoto, quando houver; ter revestimento interno de material liso, impermeável ou lavável; ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m (sessenta centímetros), quando coletivos; dispor de recipiente para coleta de papéis usados. Lavatórios 18.4.2.6 - Vasos Sanitários 18.4.2.6.1 O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve: ter área de 1,00 m² (um metro quadrado); ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo 0,15 m (quinze centímetros) de altura; ter divisórias com altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros); ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel higiênico. 18.4.2.6.2 Os vasos sanitários devem: ser do tipo bacia turca ou sifonado; ter caixa de descarga ou válvula automática; ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. Vasos Sanitários Vasos Sanitários 18.4.2.7 - Mictórios 18.4.2.7.1 Os mictórios devem: ser individual ou coletivo, tipo calha; ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; ser providos de descarga provocada ou automática; ficar a uma altura máxima de 0,50 m (cinqüenta centímetros) do piso; ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. 18.4.2.7.2 No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60 m (sessenta centímetros) deve corresponder a um Mictórios tipo cuba. Mictórios 18.4.2.8 - Chuveiros 18.4.2.8.1 A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m² (oitenta decímetros quadrados), com altura de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) do piso. 18.4.2.8.2 Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. 18.4.2.8.3 Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente. 18.4.2.8.4 Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro. 18.4.2.8.5 Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. 18.4.2.8 - Chuveiros 18.4.2.9 - Vestiário Necessário que seja mantido limpo, arejado e agradável; Roupas devem ser guardadas nos respectivos armários; Não guardar roupas e calçados molhados nos armários; Não fumar dentro do vestiário. 18.4.2.9 - Vestiário 18.4.2.10 - Alojamento 18.4.2.10.10 É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 01 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração Água Potável 18.4.2.11 - Local para Refeições 18.4.2.11.1 Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. 18.4.2.11.3 Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. 18.4.2.11 - Local para Refeições 18.5 - Demolição 18.5.1 Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor. 18.5 - Demolição Remoção de entulho Vestuário e EPI’s apropriados para trabalhadores em demolição 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas 18.6.1 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços. 18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escoradas. 18.6.3 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente habilitado. 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas 18.7 - Carpintaria 18.8 - Armações de Aço 18.8 - Armações de Aço • Dobragem e o corte de vergalhões de aço sobre bancadas; • Armações de pilares, vigas = apoiadas e escoradas; • Proibida pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas; • Durante descarga área deve ser isolada; • EPI’s utilizados: capacete, botinas, luvas, protetor auricular, cinto de segurança, visor de proteção facial, uniforme, avental. • Importante elaboração de projeto de fôrmas; • Suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem; • Durante desfôrma = impedir queda livre de seções de fôrmas e escoramentos: • Amarração das peças • Isolamento e sinalização ao nível do terreno 18.9 Estruturas de Concreto Descarga de Concreto Estruturas de Concreto 18.10 – Estruturas Metálicas Estruturas metálicas • Todas as etapas planejadas • Cuidado com redes de energia elétrica • Não haver pessoas abaixo dos pontos de soldagem • Colocação de pilares e vigas = ainda suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças. Rampas e passarelas • Rampas provisórias = máx de 30º de inclinação • Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno. Medidas de proteção contra quedas de altura • Obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. • Vãos de acesso às caixas dos elevadores: • Proteção na periferia da edificação a partir início serviços concretagem primeira laje. 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente • Trabalhadores qualificados • Equipamentos de soldagem elétrica aterrados 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente 18.12 - Escadas, Rampas e Passarelas Escadas, rampas e passarelas • Transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m = escadas ou rampas. • Medidas das escadas de mão: Até 7,00m de extensão • Espaçamento entre os degraus variando entre 0,25m a 0,30m • Proibido escada de mão com montante único • Deve ultrapassar em 1,00m o piso superior • Ser fixada nos pisos inferior e superior • Degraus antiderrapantes • Apoiada em piso resistente Passarelas 18.13 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas 18.13 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas Definição de Trabalho em Altura. São atividades executas em áreas elevadas, tais como: • Elevadores, andaimes, escadas, plataformas, • Telhados, montagens de estruturas, limpeza sobre silos onde não haja proteção contra queda. Qualquer atividade executada acima de 2,00 mts Tipos de Trabalhos em Altura • Áreas de Carga Estruturas em Construção Telhados OperaçãoEspaços Confinados 18.14 - Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas Elevadores de Transporte de Materiais • Proibido transporte de pessoas nos elevadores de materiais. • Os elevadores de materiais devem dispor de: a) sistemade frenagem automática; b) Sistema de segurança eletromecânica no limite superior, instalado a 2,00m abaixo da viga superior da torre; c) sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do motor; d) Interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis fechados. • O elevador deve contar com dispositivo de tração na subida e descida = impedir descida em queda livre (banguela). Elevadores de Passageiros • 12 ou mais pavimentos = um elevador de passageiros a partir da 7a laje. • Proibido transporte simultâneo de carga e passageiros no elevador de passageiros. Andaimes Simplesmente Apoiados • Proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m e largura inferior a 0,90m. • Mais de 1,50m = escadas ou rampas. • Proibido andaimes de madeira em obras acima de 3 pavimentos. Cabos de aço • Função do trava-quedas no trabalho em andaime • Conseqüências do uso de cinto simples e de cinturão do tipo pára-quedista na eventualidade de uma queda. Cabines 18.15 - Andaimes e Plataformas de Trabalho Definições: Simplesmente Apoiado – é aquele cujo estrado está simplesmente apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal; Em Balanço – andaime fixo, suportado por vigamento em balanço; Suspenso Mecânico – é aquele cujo estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos; Cadeira Suspensa (balancim) – é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço; Fachadeiro – andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da fachada. Andaimes Simplesmente Apoiados • Proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m e largura inferior a 0,90m. • Mais de 1,50m = escadas ou rampas. • Proibido andaimes de madeira em obras acima de 3 pavimentos. Primeiro Módulo Segundo Módulo Terceiro Módulo Andaime Móvel Andaimes Suspenso (Balancim) Cadeira Suspensa Andaimes Fachadeiros Plataformas ou Bandejas Plataforma ou Bandejas 18.16 - Cabos de Aço e Fibra Sintética 18.16.1 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente, NBR 6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT. 18.16 - Cabos de Aço e Fibra Sintética Especificações do Cabo de Aço Tipo de Alma (Fibra ou Aço) Acabamento (Polido, Galvanizado, Inox e Revestido). Nº de Arames e Composição Construção (Nº de Pernas, Nº de Fios e Composição). 18.17 – Alvenaria, Revestimento e Acabamento 18.18 - Telhados e Coberturas 18.18 - Telhados e Coberturas TELHADOS E TETOS - Acessos e locais com estrutura de maior fragilidade devidamente sinalizados; - Dispor pranchas e/ou escadas especiais e guarda-corpo. - Antes da execução - > analisar a resistência dos mesmos; - Em hipótese alguma deve-se concentrar cargas num mesmo ponto; - Ex de indício de fragilidade: telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não são próprias para suportar cargas concentrada; beiras de telhados não suportam cargas/pesos de mais de duas pessoas. 18.19 – Serviços Flutuantes 18.19.1. Na execução de trabalhos com risco de queda d’água, devem ser usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação. 18.20 – Locais Confinados NR -33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados 18.20 – Locais Confinados O que é espaço confinado? A definição de espaço confinado pode variar de um lugar para outro, mas é comum se dizer que espaço confinado tem as seguintes características:. É enclausurado ou parcialmente enclausurado;. Possui entradas e saídas limitadas ou restritas;. Não é designado para a ocupação humana contínua. 18.21 - Instalações Elétricas Definições: Chave Blindada – chave elétrica protegida por uma caixa metálica, isolando as partes condutoras de contatos elétricos. Chave Elétrica de Bloqueio – é a chave interruptora de corrente. Chave Magnética – dispositivo com dois circuitos básicos, de comando e de força, destinados a ligar e desligar quaisquer circuitos elétricos, com comando local ou a distância (controle remoto). Circuito de Derivação – circuito secundário de distribuição. 18.21.11 As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser constituídas de: chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro principal de distribuição; chave individual para cada circuito de derivação; chave faca blindada em quadro de tomadas; chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos. 18.21.18 Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos identificados. 18.21 - Instalações Elétricas 18.22 - Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Construção Civil: Martelo, chave de fenda, chave fixa, chave estrela, chave Allen, alicates, grifo, lima, serrote, ponteiro, formão, arco de serra, martelo, machadinha, marreta, punção, carriola, desempenadeira, cortador de piso, vídea, talhadeira, picareta, turquesa, pá, etc. Compactador (tipo sapo) 18.23 – E.P.I. NR-6 Equipamentos de Proteção Individual EPIs para Trabalho em Alturas E.P.I. 18.24 – Armazenamento e Estocagem de Materiais 18.24 – Armazenamento e Estocagem de Materiais 18.25 – Transportes de Trabalhadores em Veículos Automotores 18.26 – Proteção Contra Incêndios CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndios são divididos em quatro classes: CLASSE A - combustíveis sólidos (madeira, papel, plástico, tecidos, fibras, etc) CLASSE B - Gases e líquidos inflamáveis (óleo, gasolina, GLP, thiner, etc.) • CLASSE C - Equipamentos elétricos energizados (motores, transformadores, etc.) • CLASSE D - Materiais pirofóricos (magnésio, potássio, etc.) 18.27 - Sinalização de Segurança 18.27.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de: identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares; advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos; advertir quanto a risco de queda; alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; Sinalização de Segurança 18.28 - Treinamentos Todos os trabalhadores devem receber treinamento Admissional e Periódico, garantindo assim a execução das atividades com segurança. 18.28 - Treinamentos • O Treinamento – a NR-18 determina que todos os operários recebam treinamento dentro do seu horário de trabalho. Antes de iniciar suas tarefas, deve ser informado sobre as condições e riscos de sua função e as medidas coletivas e individuais adotadas. 18.29 - Ordem e Limpeza 18.30 – Tapumes e Galerias 18.31 – Acidente Fatal 18.31.1. Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissionaldo local da obra; Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho. 18.32 – Dados Estatísticos Subitens mais autuados da NR-18 pelo MTE (Estado de SP) 2001 2002 2003 2004 Comunicação Obra 37 48 67 47 PCMAT 37 30 32 53 Áreas de Vivência/Vestimenta 248 204 173 139 Escavações/Fundações 9 7 6 4 Carpintaria/Armação 19 38 39 29 Escadas 16 13 26 15 Proteção contraQuedas 87 99 140 105 Elevadores de Obra 85 61 70 53 Andaimes 57 66 53 72 Instalações Elétricas 42 34 42 39 Máquinas 14 13 20 23 EPI 100 92 124 89 Treinamento 42 32 36 36 CIPA 10 22 22 15 Diversos 55 53 82 83 TOTAL 858 812 932 802 ACIDENTES DE TRABALHOS OCORRIDOS NO BRASIL 18.33 – CIPA na Indústria da Construção NR-5 trata deste assunto CIPA Centralizada (menos de setenta trabalhadores) CIPA por estabelecimento (mais de setenta trabalhadores) Comissão Provisória (obra até 180 dias) 18.33 – CIPA na Indústria da Construção 18.34 – CPN e CPR 18.34.1 Fica criado: Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, denominado CPN. Comitês Permanentes Regionais sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, denominados CPR (Unidade(s) da Federação). 18.35 - Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP 18.35.1 O Ministério do Trabalho, através da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, publicará “Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP”, após sua aprovação pelo Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – CPN, visando subsidiar as empresas no cumprimento desta Norma. 18.36 – Disposições Gerais 18.36.2 Quanto às máquinas, equipamentos e ferramentas diversas: os protetores removíveis só podem ser retirados para limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, e após devem ser, obrigatoriamente, recolocados; os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento; nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores de máquinas e equipamentos devem colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas com o objetivo de eliminar riscos provenientes de funcionamento acidental; inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou o equipamento desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste; quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientação do operador; as ferramentas manuais não devem ser deixadas sobre passagens, escadas, andaimes e outras superfícies de trabalho ou de circulação, devendo ser guardadas em locais apropriados, quando não estiver em uso. 18.37 - Disposições Finais 18.37.3 É obrigatório o fornecimento gratuito pelo empregador de vestimenta de trabalho, e sua reposição, quando danificada. capacitação, mediante curso específico do sistema oficial de ensino; capacitação, mediante curso especializado ministrado por centros de treinamento e reconhecido pelo sistema oficial de ensino. 18.38 - Disposições Transitórias Todos os itens relativos a esse tópico já foram extintos por decurso de prazo. 18.39. Glossário. ANEXO – I FICHA DE ACIDENTE DO TRABALHO ANEXO – II RESUMO ESTATÍSTICO ANUAL Anexo III – Plano de Cargas para Gruas ANEXO – IV PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO Aprendendo com erros Aprendendo com erros CONCRETAGEM FACHADAS NEGATIVAS
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