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Unidade III Formação de pastagens 2012 VERSÃO PARA IMPRESSÃO

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23/11/2012
1
1
RECUPERAÇÃO E 
FORMAÇÃO DE 
PASTAGENS
Unidade III
Maria Socorro de Souza Carneiro
e-mail: msocorro@ufc.br
Forragicultura e Pastagens
Forragicultura I
2
No Brasil, extensas áreas de pastagens
cultivadas têm sido formadas nos
últimos anos ���� ���� investimentos.
Práticas de manejo que busquem ≈
entre a oferta e demanda de forragem
nem sempre são postas em prática ����
processo de degradação em poucos
anos.
Degradação de pastagens
3
Degradação de pastagens
O ajuste deste equilíbrio é
extremamente importante para
a longevidade produtiva do
pasto.
4
Degradação de pastagens
As plantas forrageiras são submetidas,
constantemente, ao estresse da
colheita, seja pelo pastejo ou corte ����
devem ser discutidas as habilidades
dessas plantas para se recuperarem ����
características de solo, clima e manejo
em que elas se desenvolvem e
hipóteses que possam explicar o
processo de degradação que vem sendo
observado.
5
Degradação de pastagens
O quadro evolutivo do processo de
degradação de uma pastagem, tem
como seqüência cumulativa:
���� Diminuição na produção e qualidade
da forragem;
���� Diminuição na cobertura do solo e do
surgimento de plantas novas na
pastagem;
6
���� Aparecimento de espécies invasoras,
com processos de competição e erosão
por ação da chuva;
���� Grande proporção de invasoras e
colonização da área por espécies
nativas, e processos erosivos
acelerados.
Barcellos (1990)
Degradação de pastagens
23/11/2012
2
7
���� Manejo equivocado da sp. forrageira;
���� Superpastejo;
���� Estabelecimento inadequado;
���� Escolha inadequada da sp. forrageira;
���� Fertilidade do solo impróprio;
���� Não reposição dos nutrientes;
���� Compactação do solo por máquinas e
animais;
���� Presença de pragas etc.
Causas da Degradação das Pastagens
8
Principais causas e sinais de degradação de pastagens com suas
interrelações.
9
Recuperação de pastagens degradadas
A escolha da técnica de recuperação de 
pastagens mais adequada dependerá:
�Diagnóstico sobre o estágio de
degradação da pastagem;
� Disponibilidade da utilização de
implementos e de insumos;
���� Nível técnico da propriedade.
10
Recuperação? 
Reforma? 
Renovação?
11
Práticas culturais e/ou agronômicas,
visando o restabelecimento da cobertura
do solo e do vigor das plantas forrageiras
na pastagem:
���� adubações de manutenção, vedação de
piquetes;
���� controle de invasores;
���� sobre-semeadura da espécie existente.
Recuperação de pastagens degradadas
12
Reforma de pastagens degradadas
Realização de um novo estabelecimento
da pastagem com a mesma espécie e,
geralmente, com a entrada de
máquinas.
�correção da acidez do solo;
�escarificação do solo;
���� ressemeadura.
23/11/2012
3
13
Renovação de pastagens degradadas
Utilização da área degradada para a
formação de uma nova pastagem com
outra espécie forrageira, geralmente
mais produtiva, com:
���� adoção de práticas mais eficientes de
melhoria das condições edáficas;
���� aplicação de calcário, adubo no
estabelecimento e manutenção;
���� Uso racional da pastagem.
14
Recuperar ou reformar?
���� produção de 
forragem;
Cobertura uniforme 
do solo;
���� infestação de 
plantas daninhas;
Solo compactado;
Sem erosão
���� produção de 
forragem;
Cobertura irregular 
do solo;
���� infestação de 
plantas daninhas;
Solo compactado;
Com erosão
RecuperaçãoRecuperação ReformaReforma
Diagnóstico do grau de degradação da pastagem
15
FONTE: OLIVEIRA (2002), KICHEL et al. (1998) 
DIAGNÓSTICO AÇÃO OPERAÇÕES
•Manejo inadequado
•Deficiência de 
nutrientes
RECUPERAÇÃO 
DIRETA SEM 
PREPARO DO 
SOLO
Ajuste de lotação;
Controle de altura do 
pastejo;
Calagem e adubação 
em superfície;
•Compactação
•Baixo estande
RECUPERAÇÃO 
DIRETA COM 
PREPARO 
MÍNIMO DO 
SOLO
Subsolagem ou 
escarificação
Semeadura e grade 
intermediária
16
FONTE: OLIVEIRA (2002), KICHEL et al. (1998) 
DIAGNÓSTICO AÇÃO OPERAÇÕES
Erosão
Invasoras
Mistura de espécies
Baixo estande
Excesso de cupinzeiros
Acidez elevada
Deficiência de nutrientes
Compactação
RECUPERAÇÃO/
RENOVAÇÃO 
COM PREPARO 
TOTAL DO SOLO
Calagem
Aração, 
subsolagem ou 
grade pesada;
Terraceamento;
Adubação e 
semeadura
17
Causas Estratégias*
a. Perda da fertilidade do solo (N, P, S)
b. Instabilidade leguminosa-graminea
c. Plantas invasoras
d. Falta de cobertura, compactação do 
solo
e. Erosão
f. Pragas
Implantação de sistemas silvipastoris (a,b, c, d,
e)
Adubação de manutenção (a, b, c, d)
Uso de leguminosas (a, c, d)
Rotação agricultura x pecuária (a, c, d, e, f)
Escolha das espécies adequadas (b, c, d, e, f)
Manejo do pastejo (b,c, d, e)
Tratamentos físico-mecânicos do solo (b, c, d).
* As letras entre parêntesis indicam as causas de degradação da pastagem que se
corrige com determinada estratégia
Fonte: Modificado de Spain e Gualdron (1991)
Tabela. Principais causas de degradação de pastagens e
as possíveis estratégias para recuperá-las.
18
Estabelecimento de pastagem
1. Conhecimento da área
�Finalidade do investimento
proposto;
�Conhecimentos prévios sobre o
solo e clima do local;
�Espécies adaptadas às condições
prevalecentes etc.
23/11/2012
4
19
2. Escolha da área
� Topografia;
� Facilidade de aguadas;
� Solos.
3. Escolha da espécie
	 Objetivo do uso da pastagem;
	 Espécie e categoria animal a qual se
destina;
21
Escolha da espécie
	 Forma de utilização (feno, silagem,
pastejo);
	 Persistente e produtiva (adaptada
às condições climáticas e edáficas
do local);
	 Forma de multiplicação (sementes
ou mudas);
22
Escolha da espécie
	 Facilidade de estabelecimento ou de
germinação;
	 Resistência à seca e à geada;
	 Tolerância às pragas, às doenças,
ao pastejo e ao corte;
23
Escolha da espécie
	 Boa produção de matéria seca
digestível, com bom teor de proteína
bruta (alimento rico);
	 Bom nível de consumo pelos
animais, durante todo ano (palatável
mesmo seca);
24
Escolha da espécie
	 Disponibilidade de boas sementes
e preços razoáveis (econômica);
	 Boa conversora de energia solar e
aproveitadora da água e de
nutrientes do solo, para a produção
de forragens (produtiva);
23/11/2012
5
25
Escolha da espécie
	 Capacidade de produção de
sementes, tolerância a inundação,
temperatura baixa, seca
(rusticidade);
	 Livre de substâncias indesejáveis
para a produção animal (não
tóxica).
26
Disponibilidade de sementes no mercado
Brachiaria brizantha�capim-braquiarão ou marandu
B. decumbens�capim-braquiária; braquiária basilisk
Panicum maximum�capins colonião, Mombaça
tobiatã e Tanzânia.
Andropogon gayanus�capim de gamba; cv. Baetí e
Planaltina
Stylosanthes guianensis�Estilosantes cv. Mineirão
Calopogonium mucunoides � Calopo
Outros fatores que influenciam na escolha da 
espécie forrageira 
(Quadros, 2002)
27
Indicação das espécies em relação à declividade
Planos a suavemente 
ondulados
Ondulados a 
fortemente ondulados 
Fortemente ondulados 
a montanhosos 
Hyparrhenia rufa Andropogon gayanus Brachiaria 
humidicola
Leucaena 
leucocephala
Brachiaria brizantha Brachiaria 
decumbens
Panicum maximum Chloris gayana Brachiaria 
ruziziensis
Pennisetum 
purpureum
Calopogonium 
mucunoides
Cynodon spp.
Stylosanthes Macroptilium 
atropurpureum
Melinis minutiflora
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993)
28
Indicação das espécies em relação à profundidade efetiva
Profundo Moderadamente raso Raso
Cynodon spp. Chloris gayana Melinis minutiflora
Leucaena 
leucocephala
Calopogonium 
mucunoides
Brachiaria 
humidicola
Panicum 
maximum
Hyparrhenia rufa Andropogon 
gayanus
Pennisetumpurpureum
Brachiaria decumbens Digitaria 
decumbens
Brachiaria 
brizantha
Galactia striata
Brachiaria 
ruziziensis
Cynodon plectostachyus
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993) e de Kichel (2006).
29
Indicação das espécies em relação à textura
Argiloso Textura média Arenoso
Brachiaria humidicola Calopogonium 
mucunoides
Andropogon 
gayanus
Chloris gayana Brachiaria spp. Cynodon spp.
Cynodon 
plectostachyus
Galactia striata Stylosanthes
Hyparrhenia rufa Macroptilium 
atropurpureum
Melinis minutiflora
Pennisetum 
purpureum
Pueraria 
phaseoloides
Panicum 
maximum
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993)
30
Indicação das espécies em relação à drenagem do perfil
Boa Média Ruim
B. Brizantha
B.decumbens
B. Ruziziensis
Andropogon 
gayanus
Brachiaria humidicola
Panicum maximum Cenchrus ciliaris Setaria anceps
Leucaena 
leucocephala
Centrosema 
pubescens
Paspalum spp.
Stylosanthes Hyparrhenia rufa Brachiaria mutica
Pennisetum 
purpureum
Panicum maximum
var. Guiné 
Cynodon 
plectostachyus
Urochloa 
mosambicensis
Digitaria 
decumbens
Pueraria 
phaseoloides
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993), Rodrigues et al. (1993), Haddad et al. (2000)
e Kichel (2006).
23/11/2012
6
31
Tolerância à Seca
Cenchrus ciliaris – capim-buffel cv aridus
B. decumbens - capim-braquiária; braquiária
basilisk ou australiana
Andropogon gayanus - capim de gamba; cv.
Planaltina e Baetí.
Stylosanthes guianensis - Estilosantes cv.
Mineirão
Calopogonium mucunoides - Calopo
Brachiaria brizantha - capim-braquiarão ou
marandu
Tolerância ao encharcamento
32
Brachiaria mutica - capim-fino, angola
Setaria anceps - capim-setária, cv. Kazungula
Hemarthria altissima - cv. Floralta, Bigalta
Eriochloa sp. - angolinha do rio
Echinochloa sp. - canarana
Brachiaria humidicola - capim-quicuio da
amazônia
Tolerância ao frio
33
Cynodon spp. - Tifton-85, Tifton-68, Florakirk,
Coast-cross, Florona, gramas estrelas e
bermudas
Hemarthria altissima - cv. Roxinha, Floralta,
Bigalta
Medicago sativa – Alfafa
34
Indicação das espécies em relação ao nível 
de fertilidade
Alto Médio Baixo
Chloris gayana Brachiaria brizantha Andropogon gayanus
Cynodon spp. Galactia striata Melinis minutiflora
Panicum maximum Brachiaria 
ruziziensis
Brachiaria decumbens
Leucaena 
leucocephala
Hyparrhenia rufa Brachiaria humidicola
Pennisetum 
purpureum
Centrosema 
pubescens
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993) e de Kichel (2006).
Alta produção de forragem, exigência em
fertilidade, responsivos à adubação nitrogenada
35
• Pennisetum purpureum - capim-elefante,
Napier, Guaçu etc
• Panicum maximum- Tânzania
• Brachiaria brizantha - Marandu
• Cynodon spp. - Tifton-85, Tifton-68, Florakirk,
Florona, gramas estrela e Coast cross
• Medicago sativa - Alfafa
Adaptação a solos de baixa fertilidade
36
B. decumbens - capim-braquiária; braquiária
basilisk ou australiana
B. humidicola - capim-quicuio da amazônia
Andropogon gayanus - capim de gamba; cv.
Planaltina e Baetí
Stylosanthes guianensis - Estilosantes cv.
Mineirão
Calopogonium mucunoides – Calopo
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7
Tolerância à pragas e doenças
37
�Pragas: cigarrinha
Brachiaria brizantha - capim-braquiarão ou
marandu
Andropogon gayanus - capim de gamba; cv.
Planaltina e Baetí
�Doenças: Antracnose
Stylosanthes guianensis - Estilosantes cv.
Mineirão
38
Indicação das espécies com relação à proteção
contra a erosão
Baixa Média Alta
Chloris gayana Andropogon gayanus Brachiaria decumbens
Hyparrhenia rufa Setaria anceps Brachiaria brizantha
Pennisetum
purpureum
Cynodon plectostachyus Brachiaria ruziziensis
Leucaena
leucocephala
Macroptilium
atropurpureum
Brachiaria humidicola
Panicum
maximum
Calopogonium
mucunoides
Cynodon spp.
Stylosanthes Pueraria phaseoloides Digitaria decumbens
Melinis minutiflora
Fonte: Adaptado de Alcântara et al. (1993)
39
Indicação das espécies quanto ao grau de tolerância
à salinidade
Muito alto Alto Moderado Baixo 
Chloris gayana Cenchrus ciliaris
cv. Biloela
Brachiaria
mutica
Setaria anceps
Cynodon
dactylon
Digitaria
decumbens
Pennisetum
clandestinum
Panicum
maximum
Fonte: Adaptado de Rodrigues et al. (1993).
Tolerância ao sombreamento
40
Arachis pintoi - amendoim forrageiro
Panicum maximum - cv. Aruana
Com problemas específicos para animais
41
Brachiaria decumbens – fotossensibilização*
Setaria anceps - Bovinos e eqüinos -
oxalatos
Brachiaria humidicola – Equinos
Leucaena leucocephala - Equinos
* outras
42
Qualidade da semente
�Pureza e germinação (análise
laboratorial).
�Análise simplificada:
a) Amostras de diferentes sacos de
sementes;
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8
43
b) Misturar e retirar 100 g (separação
de sementes e impurezas, obtendo-
se a porcentagem de sementes
puras);
c) Coloca-se 100 sementes em uma
caixa com areia ou sobre uma
camada de algodão mantida úmida
dentro de um prato (15 dias para
gramíneas e 7 a 10 dias para
leguminosas);
44
d) Levar em consideração as
sementes que apresentam
dormência, fisiológica (gramínea)
ou mecânica (leguminosa).
45
Preparo da semente
Fisiologia
• Semente apta para germinar.
• Colheita na época certa e
completada sua maturação em
ambiente apropriado.
46
Dormência
� Escarificação (principalmente
em leguminosas).
�Objetivo � quebrar dormência
� a taxa de germinação.
47
Métodos de escarificação:
 Escarificação com ácido
sulfúrico;
 Tratamento com soda cáustica
comercial – solução a 20%.
 Tratamento com água quente
– proporção de 2:1 (água e
sementes).
48
� Inoculação das leguminosas
�
Principalmente onde não
existem estirpes de Rhizobium
nativas no solo.
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9
49
• Peletização
Objetivo – proteger o Rhizobium
durante o período entre a
inoculação da semente e a sua
germinação no campo.
 Pela peletização o inoculante
mantém sua efetividade até 30
dias;
50
Peletização
 Propicia às sementes certa
proteção contra o ataque de
pragas;
 Controle da acidez em torno da
semente;
 Melhorar o contato solo-
semente, absorvendo mais
umidade.
51
Procedimento para peletizar
 Revestir as sementes com uma
fina camada de calcário ou fosfato de
rocha (após a mistura das sementes
com a solução adesiva).
Para leguminosas tropicais
fosfato de rocha (levemente ácido);
calcário 
 pH (R. tropicais são
prejudicados em pH mais alcalinos).
52
Métodos de formação da pastagem
Com o preparo integral do solo
• Objetivo – substituir totalmente a
vegetação nativa.
• Proporção do solo preparado para
plantio: em covas (1/100 da área total
é cultivada) em faixas (2/3 do total).
53
Com o preparo parcial do solo
• Áreas não totalmente mecanizáveis
ou que apresentem riscos de erosão.
• Introdução de leguminosas em
pastagens já existentes de
gramíneas.
• Melhoramento de pastagem nativa
(introdução de forrageiras exóticas).
54
Sem preparo do solo
• Semeio é feito em superfície (sobre
uma pastagem nativa que foi apenas
rebaixada por pastejo pesado ou
fogo).
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10
55
Qual método de formação adotar?
• Possibilidade de mecanização da
área;
• Tipo de vegetação existente;
• Características das espécies que
estão sendo introduzidas;
• Possibilidade e interesse de usar
uma cultura companheira;
• Fatores de ordem econômica.
56
Práticas agronômicas
4. Preparo da área e do solo
• As práticas relacionadas com o
preparo da área para o plantio
dependem do método de formação a
ser adotado.
• Práticas: pastejo pesado, queima,
aplicação de herbicidas, cultivo
manual, aração e gradagem (todas
associadas ou não).
57
Objetivos
• Propiciar um bom estabelecimentodas forrageiras;
• Eliminar ou reduzir a competição
pelas espécies existentes (invasoras);
• Melhorar as condições ambientais na
superfície do solo, para facilitar a
germinação e penetração da radícula
no solo;
58
• Facilitar o uso de outras práticas
agronômicas tais como: máquinas
plantadeiras, incorporação de
adubos, corretivos etc.
59
OBSERVAÇÕES:
� Nas regiões de mata, normalmente
faz-se a derrubada, seguida de
queima e plantio a lanço ou em
covas. Na primeira estação, deixam-
se as plantas crescerem até a
maturação das sementes para que
estas ressemeiem (cobertura de
todos os espaços vazios).
60
� Em áreas de cerrado a derrubada é
feita com correntões, seguida de
enleiramento do material vegetal.
Então, prepara-se o solo com arado
ou grade, ou com ambos os
implementos, sendo posteriormente
feito o plantio das pastagens.
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11
61
� Para se reduzir os custos de
formação de pastagem, são comuns
o plantio da forrageira juntamente
com uma cultura.
� Desmatamento e preparo do solo
aumentam os custos de formação de
pastagens.
62
Problemas: usando-se pouca
semente da forrageira, a pastagem
demora a se formar; com altas
quantidades da semente da forrageira
esta compete com a cultura,
reduzindo a produção da lavoura.
63
CALAGEM
Vantagens da utilização do calcário
dolomítico (Ca + Mg):
O Cálcio está geralmente em falta
nos solos ácidos e esse
macronutriente:
� Promove o crescimento da raiz e
dos pêlos absorventes;
� Aumenta o vigor da planta e a
rigidez dos colmos;
64
� Neutraliza toxinas produzidas
dentro da planta;
� Estimula a produção de grãos;
� Aumenta o teor de cálcio das
forrageiras e dos alimentos.
65
Magnésio (Mg):
� É parte essencial da clorofila;
� É necessário para a formação de
açúcares;
� Ajuda a neutralizar a absorção de
outros nutrientes;
� Trabalha como “carregador” do
fósforo;
� Promove a formação de gorduras e
óleos.
66
Adubação para estabelecimento
Objetivos:
� Reduzir os custos de adubação;
� Reduzir a quantidade de
fertilizantes através da aplicação
localizada;
� Controlar a infestação de invasoras
através do manejo da adubação.
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12
67
CONSIDERAÇÕES:
� Aplicação de adubo de alta
higroscopicidade a lanço e posterior
enterrio com arado ou grade,
normalmente não causam problemas
a emergência e ao estabelecimento
de forrageiras.
68
� Aplicação de adubo de alta
higroscopicidade em sulcos
(próximos das sementes) diminui a
germinação provocando a
queimaduras no tecido das
sementes se houver pouca
umidade no solo.
69
� Quando se faz a mistura da semente
com adubo, ela deve ser plantada logo em
seguida.
� A deficiência ou excesso de algum
elemento no solo dificilmente impede a
germinação, mas pode provocar a morte
ou afetar o crescimento de plantas novas
no estabelecimento das pastagens.
70
EQUIPAMENTOS E MÉTODOS DE 
PLANTIO
Muitas falhas no plantio de pastagens são
devidas ao uso de equipamentos
inadequados, ou mesmo devido à ausência
de equipamentos para o plantio de certas
espécies.
71
� A maioria dos equipamentos para
plantio desenvolvidos no Brasil são
máquinas destinadas ao plantio de
cereais e, conseqüentemente, não
se prestam para o plantio de
forrageiras, especialmente as de
sementes de tamanho pequeno.
72
�Espécies que se estabelecem bem em
plantios superficiais podem ser distribuídas
manualmente a lanço na superfície, por
semeadeira ou avião, podendo,
posteriormente, serem compactadas com
rolo. Usam-se para este tipo de plantio
também plantadeiras que, além de
distribuírem a semente, têm acoplados os
rolos compactadores.
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13
73
�As espécies que se estabelecem
melhor em plantios mais
profundos, normalmente são
semeadas com a plantadeira de
cereais ou então distribuídas a
lanço e cobertas com uma
gradagem leve.
74
Preparo convencional da área
Arado
Aração
75
Grade
• Gradagem
76
5.Plantio
Métodos de plantio
Poaceas
Aspectos a serem considerados:
�Espécie e tipo de propagação.
�Método de formação adequada.
�Duração da época chuvosa.
�Ocorrência de períodos secos durante
a época chuvosa, sua freqüência e
duração.
�Requerimentos de temperatura para a
germinação.
�Possibilidade de ocorrência de77
�Época mais adequada para o semeio
é o início do período chuvoso, e
mantendo a regularidade de chuvas,
haverá um aumento na competição
com as plantas invasoras. A boa
produção de sementes no período
seco diminuirá a erosão do solo. O
retorno é mais rápido. O acúmulo de
reservas é bom para completar o
estabelecimento na época chuvosa
subseqüente;
78
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14
79
Sementes (reprodução sexuada)
• Em Cova
Abrir as covas relativamente rasas,
fazer a adubação necessária e
colocar uma pitada de sementes.
80
Plantio em covas
81
Em Linhas:
Abrir as linhas rasas e estreitas, fazer
a adubação necessária e distribuir as
sementes. O espaçamento depende
do tipo e quantidades de sementes.
Plantio 
em linhas 82
Plantio em linha
83
A Lanço:
Depois do preparo do solo, observar
o tipo de semente. Se a semente for
pesada pode dar continuidade ao
plantio, mas se for leve deve-se fazer
uma mistura para a semente não ser
levada pelo vento.
84
� Misturar a semente com
material inerte (pó de madeira,
areia ou esterco) + água, na
proporção de 1:3.
� Depois de lançar as sementes,
passa-se um rolo compactador,
com o objetivo de aderir as
sementes ao solo.
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85
Mistura com material inerte Plantio a lanço
86
Plantio a lanço
87
Compactação do solo após plantio
� Rolo compactador
� Acelera o início da germinação
das sementes;
� Evita perdas de plantio por
assoreamento;
� Evita dispersão das sementes;
� Uniformiza o estande de plantas.
88
Rolo compactador
89 90
Mudas (reprodução assexuada)
� Sulcos
Abrir os sulcos, fazer a adubação
recomendada.
Formas de plantio (compensação
total ou parcial);
Golpear o colmo, cobrir com terra e
compactar.
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Abertura dos 
sulcos
92
Plantio nos sulcos
93
� Estaquia
Preparar as estacas (3 ou 4 gemas),
abrir sulcos ou covas, fazer adubação
necessária, colocar 2 estacas com 2
nós enterrados e numa angulação de
+/- 45º.
94
Plantio por 
estaquia
95
Plantio por 
estaquia
96
� Cepas
Usado mais para decoração, é o modelo
de plantio das gramas de jardim.
Plantio por cepas
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� Pestana a lanço
Faz-se o preparo do solo, adubação
necessária, espalha as mudas pelo
solo, depois passa-se a grade.
Plantio em 
pestana 98
�Palma Forrageira
Consiste em abrir sulcos com
profundidade adequada dependendo do
tamanho das raquetes (espécie), em
seguida distribuir as mudas no seu interior
e firmá-las com terra.
A raquete deve ser cortada no terço
inferior ou até mesmo na base da raquete
secundária, colocando-a a sombra por 7 a
15 dias para cicatrização.
99
Plantar a palma em espaçamentos
adensados (1,0 m x 25 cm; 1,8 m x 10
cm etc.)
100
•Época mais adequada para o semeio é o
início do período chuvoso, e mantendo a
regularidade de chuvas, haverá um
aumento na competição com as plantas
invasoras. A boa produção de sementes
no período seco diminuirá a erosão do
solo. O retorno é mais rápido. O acúmulo
de reservas é bom para completar o
estabelecimento na época chuvosa
subseqüente;
101
OBSERVAÇÃO:
O insucesso na formação de pastagens
pode ocorrer pelo uso de sementes de
baixo valor cultural, a compactação do
solo se deficiente, a existência de
assoreamento, a seca prolongada após o
início da germinação.
102
Taxa de semeadura:
• Depende: da espécie; se a pastagem
de gramínea é pura ou consorciada;
qual o método e tipo de plantio e qual o
valor cultural dasemente;
• Influencia: na formação das
pastagens; na garantia de uma maior
produção e persistência do pasto; e do
controle das plantas invasoras.
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103
• Para gramíneas tropicais - de 15 a 20
plantas/m²;
• Plantas mais frágil ou de
estabelecimento mais lento - de 40 a 50
plantas/m²;
• Somente 20 a 60% das sementes
viáveis germinam a campo;
104
• O baixo estabelecimento inicial sendo
manejado adequadamente é
compensado ao longo do tempo,
igualando-se a uma área onde tenha
havido maior população inicial de
planta.
Profundidade da semeadura:
 Dependerá do tamanho da semente
e do tipo de solo;
 Forrageiras tropicais de 1 a 5 cm de
profundidade.
105
Manejo pós plantio
Pastagem estará formada com 4 a
5 meses após o plantio � Vai
depender da espécie forrageira,
espaçamento, fertilidade do solo,
época de plantio, condições
meteorológicas etc.
Pastejo leve: folhas
remanescentes, rebrotação rápida
e vigorosa;
106
• Pastejo leve: gramíneas puras
aumentam o perfilhamento e a
cobertura do solo. Em pastagens
consorciadas, favorecem na taxa de
crescimento das leguminosas;
107
Uso da roçadeira após o primeiro
pastejo:
• Quando houver plantas invasoras
perenes que brotam juntamente com
a forrageira;
• Quando o estande inicial é reduzido
e quando necessitar de estímulo ao
perfilhamento.
108
Época de pastejo
• Preservar a primeira floração para
aumentar a produção de sementes,
favorecendo o ressemeio natural.
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E-mail:
forragiculturapastagem@yahoo.com.br
Senha: forragem2009

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