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Medicina Veterinária Nutrição de Ruminantes e Forragicultura Mariana Guimarães Graciosa mariana.graciosa@faa.edu.br Interações das plantas com a radiação solar Objetivos de Aprendizagem do dia Aspectos gerais Conceitos em forragicultura Índice de área foliar, interceptação de luz, crescimento e acúmulo de forragem, integração dos conceitos de fotossíntese, respiração, crescimento e senescência. 2 Possui graduação em Zootecnia e especialização em Nutrição de Ruminantes pela Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU (2008) e mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2012). Atualmente é professora do Centro de Ensino Superior de Valença e integrante do Colégio de Jurados das Raças Zebuínas como Jurada Efetiva. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Ambiência Animal, Melhoramento Genético, Nutrição e Forragicultura. É gerente de Propriedade Rural Produtora de Leite e Cria de Bovinos de Corte, além de prestar consultoria na Área de Produção de Bovinos. 3 Apresentação do professor: Apresentação do Plano de Aprendizagem 4 Objetivos de aprendizagem da disciplina Planejamento, orientação, avaliação e monitoramento da implantação e manejo das forrageiras de interesse zootécnico. Desenvolvimento de atividades voltadas à nutrição, embase para escolha do manejo nutricional adequado para os diferentes animais ruminantes, de acordo com suas exigências e fundamentalmente com discernimento para viabilizar economicamente a produção animal, sem perder a qualidade do produto final pretendido. Executar a coleta de amostra de forragem e preparação da amostra para enviar para análises laboratoriais. Identificar espécies forrageiras, ajustar carga animal e planejar e realizar o manejo de pastagens. 5 Objetivos de aprendizagem da disciplina Planejar as atividades de produção que utilizem forragens. Classificar as forragens. Manejar forrageiras racionalmente. Conservar alimentos volumosos. Relacionar as condições climáticas e edáficas com as culturas. Executar cronograma de cultivo. 6 Objetivos de aprendizagem da disciplina Entre outras habilidades correlatas. Explicar digestão, fermentação e metabolismo dos nutrientes que compõem os alimentos disponíveis para a alimentação dos ruminantes no Brasil e a sua interação com o organismo ruminante. Interpretar carências nutricionais e suas consequências para os animais e como solucioná-las. Entender o básico sobre as exigências nutricionais de cada espécie e sobre formulação de ração. Ementa Aspectos gerais. Revisão da anatomia e fisiologia do aparelho digestivo dos ruminantes. Alimentos e principais nutrientes. Metabolismo dos carboidratos, proteínas e nitrogênio não proteico e lipídeos. Metabolismo e exigências dos minerais e vitaminas. Enfermidades relacionadas aos problemas metabólicos. Aspectos técnicos e econômicos do calculo de rações. Produção de silagem, feno e cana visando a alimentação de ruminantes. 8 Conteúdo Programático 9 Conteúdo Programático Procedimentos de Avaliação NPC 1 Prova escrita individual = 8,0 pontos. TIN = 1,0 ponto DI = 1,0 ponto NPC 2 Prova escrita individual = 8,0 pontos Trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre = 2,0 pontos Tema: Plantas forrageiras – Valor: 0,5 ponto Tema: Exercício de Planejamento 1 – Valor: 0,5 ponto Tema: Exercício de Planejamento 2 – Valor: 0,5 ponto Tema: Quadrado de Pearson – Valor: 0,5 ponto NPC 3 Prova escrita individual = 10,0 pontos 11 Bibliografia Básica MORRISON, Frank B.. Alimentos e alimentação dos animais. 2.ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1966. 892p DIAS, João Castanho. Forragens para o gado leiteiro. 1.ed São Paulo: Tortuga, 1997, 104p. ANDRIGUETTO, José Milton; PERLY, Luimar; MINARDI, Italo. Nutrição animal. 3.ed. São Paulo: Nobel, 1989. 12 Bibliografia Complementar MAYNARD, L.A ; LOOSLE, J.K.; HINTZ, H. Nutrição animal. 3.ed. Rio de Janeiro : Freitas Bastos, 1984. NORMAS e padrões de nutrição e alimentação animal. 1.ed. Curitiba: Nutrição, 1992. VIANA, J. A. Carneiro. Nutrição animal: objetivos específicos e extrato da matéria. 1.ed. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Veterinária. (Apostila) ALMEIDA FILHO, Sebastião Luiz de. Minerais para ruminantes.Uberlândia: EDUFU, 2016. Disponível em: http://www.edufu.ufu.br/sites/edufu.ufu.br/files/minerais_para_ruminantes_2016 _sebastiao_luiz_de_almeida_filho_0.pdf. 13 Leituras complementares relacionadas a pesquisas de ponta 14 Apresentação da Turma 15 16 Introdução / Motivação da disciplina Conceitos básicos Interações das plantas com a radiação solar Plano de Aula Conceitos em forragicultura Índice de área foliar, interceptação de luz, crescimento e acúmulo de forragem: integração dos conceitos de fotossíntese, respiração, crescimento e senescência. INTRODUÇÃO Importância das Pastagens Sinais de degradação Redução da fertilidade de solos Excesso de pastejo Parâmetros descritivos Estimar produtividade Indício de degradação das pastagens Potencial erosivo do solo INTRODUÇÃO Adubação nitrogenada: N → processos metabólicos → provocar alterações na estrutura dos dosséis forrageiros IAF: área foliar total por área unitária de terreno (Watson , 1947) Permite avaliar Efeitos de estresses ambientais sofridos Produtividade CS Permite calcular a fração de solo descoberto → desprotegido contra efeitos de degradabilidade Objetivo Interações plantas X radiação solar, > eficiência ao processo fotossintético, > produtividade das plantas forrageiras. Planta Proteína Animal Radiação Cobertura Vegetal Verde X Solo Sofre contínuas modificações Potencial de erosão do solo Solo desprotegido vulnerável ao impacto desagregador da gota de chuva → CS Elementos de discriminação da fase de degradação das pastagens → CV Sem necessidade de assunção de premissas Índice de Área Foliar Área superficial de uma face da folha (adaxial) por unidade de área horizontal, abaixo do dossel. Quantificação de fluxos de Matéria e Energia Absorção e reflexão da luz Processos difusivos Índice de Área Foliar Medições possíveis do IAF: Crescimento vegetal Atividade fisiológica Atenuação de luz no dossel Métodos Diretos Severas limitações Natureza destrutiva e/ou invasiva Grande tempo gasto na sua determinação Necessidade de se dispor de equipamento laboratorial custoso (como estufas ventiladas e balanças de precisão) Métodos Indiretos Não destrutivos Mais simples Baratos Atributos Estruturais do Dossel Variáveis ambientais: temperatura, N, água, etc. Alongamento de folha Aparecimento de folha Longevidade da folha Tamanho da folha Densidade de perfilhos Folhas por perfilho Manejo IAF Qualidade de Luz Características Morfogênicas Características Estruturais Adaptado de Chapman e Lemaire, 1993 N N N IAF Propriedades Espectrais da Vegetação Absorbância Espalhamento: Refletância Transmitância Dependem: Camadas de folhas (IAF) Distribuição angular Cobertura verde Elementos não foliares (colmos) Área de sombra Refletância de superfície do solo e do material morto Figura 1. Espectro da refletância de uma folha verde típica dentro dos comprimentos de onda do visível (400-700 nm) e do infravermelho próximo (700-1000nm) Fonte: Blackburn (2007). Fotossíntese Conversão de energia solar em energia química de compostos orgânicos: Transporte e0_ Metabolismo de C fotossintético (TAIZ; ZEIGER, 2004) Fotossíntese fatores limitantes Intrínsecos: estrutura das folhas, estrutura dos cloroplastos, teor de pigmentos, aspectos fisiológicos e ecológicos da fotossíntese, concentração de enzimas, grau de hidratação, presença de nutrientes, efeito da idade foliar. Fotossíntese fatores limitantes Extrínsecos: luz, temperatura, pressão parcial de CO2, disponibilidade de água, disponibilidade de nutrientes, salinidade. Radiação Fotossinteticamente Ativa (RFA) Efeitos diretos → biomoléculas sensíveis (MOREIRA, 2007) Parte da energia absorvida não é utilizada no processo fotossintético: aquecimentofoliar, que pode ser amenizado pela transpiração (WILLMER; FRICKER, 1996) ou pela re-irradiação (TENHUNEN et al., 1987). Fatores que influenciam a fotossíntese Concentração de CO2: substrato das enzimas carboxilantes incorporado em moléculas orgânicas fase obscura da fotossíntese. fontes de CO2: gás proveniente da atmosfera gás liberado na respiração celular Concentração de CO2 Variação da taxa fotossintética em função da disponibilidade de CO2 A curva característica é uma hipérbole retangular (TAIZ e ZEIGER, 2004) Fatores que influenciam a fotossíntese Temperatura ↑ faixa de tolerância: Influencia a atividade de enzimas, A temperatura ótima varia entre as diferentes espécies de plantas forrageiras Temperatura Fatores que influenciam a fotossíntese A intensidade luminosa: Limite da excitação dos sistemas de pigmentos – ponto de saturação luminosa Cor da planta = faixa do espectro luminoso mais refletida Quanto mais escuro: + radiação absorve; - reflete Intensidade Luminosa Radiação Radiação Principais regiões: Radiação Ultravioleta: ↓que 360 nm, Radiação Visível: entre 380-770 nm, Radiação Infravermelha: ↑de 770 nm. (MOREIRA, 2007). “wavelength” 1 µm = 10-6 m Radiação Radiação Fotossinteticamente Ativa (RFA) Fótons λ = entre 400 e 700 nm Depende: Atmosfera Época do ano Entorno de 50 % do espectro de emissão solar Interação Planta-Radiação Partição cada fração varia: Entre espécies Dentro de mesma espécie composições morfológica e fisiológica das plantas estrutura do dossel forrageiro Absorbância Síntese de compostos: fotossíntese Altera estruturas moleculares: foto-conversão Acelera reações: foto-oxidação das xantofilas Destrói estruturas Cerca de 50% do que chega à planta é absorvido (MOREIRA, 2007). Absorbância Clorofila A: ↑ absorção de 649 e 665 nm (VERM) Clorofila B : ↑ absorção de 420 e 435 nm (AZUL) Refletância Componentes morfológicos da folha: Pigmentos Espaços ocupados pela água e ar Estruturas celulares Refletância Componentes fisiológicos da folha conteúdo de água idade da folha: pubescência e a senescência posição nodal condição de iluminação:sol e sombra Trasmitância Atravessa as folhas: Cutícula Parênquima lacunoso Parênquima paliçádico Fatores Morfológicos Captação de radiação e CO2 Lâminas foliares:96% Bainhas: 4% Biomassa:IAF Manejo: Nº perfilhos Alongamento foliar IAF = ÁREA FOLIAR ÁREA DE SOLO Captação de radiação Organização espacial das folhas densidade de cobertura vegetal distribuição horizontal e vertical de folhas ângulo de inserção foliar: Erectófila Planófila Intermediária Fatores Fisiológicos ou Funcionais Idade Fatores Fisiológicos ou Funcionais Água: Fechamento dos estômatos Absorve ↓ CO2 Carreadores de nutrientes Escassez de nutrientes → senescência precoce Varia entre espécies e intra espécies Considerações Finais Fotossíntese é fundamental Otimização de sua realização Teor nutrientes e água no solo Temperatura capacidade de absorção taxa de fotossíntese. Feedback da Aula Conceitos em forragicultura Índice de área foliar, interceptação de luz, crescimento e acúmulo de forragem: integração dos conceitos de fotossíntese, respiração, crescimento e senescência. 52 O que veremos no próximo encontro? Formação de Pastagens 53 image2.jpeg image3.wmf image4.jpeg image5.jpeg image6.png image7.jpeg image8.png image9.png image10.png image11.png image12.jpeg image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.jpeg image19.png image20.png image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image1.jpeg
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