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Topográfica - todas as regiões

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Topográfica 
Aula 1 
 
Introdução 
Anatomia topográfica é o estudo geral dos órgãos que constitui determinada região, independente de a que 
sistema pertença esse órgão, considerando o organismo como um todo. Está diretamente envolvida com a 
forma, morfologia e órgãos presentes em partes ou regiões corpóreas específicas. É estudado em termos de 
estratigrafia (em camadas). 
O método de estudo de topográfica é pela dissecção (ato de chegar numa estrutura anatômica através de 
cortes no animal), e o animal padrão de cadáveres em aula são cães em formol. Devido ao formol, os órgãos, 
musculatura e vasos ficam com cor e consistência muito diferentes do animal em vida. 
Objetivos: identificar as estruturas, criar habilidades manuais, dissecar animal em camadas. 
 
Logo após remover a pele da face, encontra-se o músculo cutâneo da face, que junto com o músculo cutâneo 
do pescoço forma o músculo platisma. É preciso descolar a musculatura cutânea da pele (ela é mais fina e 
mais aderida). Também é possível observar, nessa região, o músculo masseter. Acima dele tem a fáscia 
massetérica pra torná-lo mais próximo da mandíbula e fazer a mastigação mais forte. 
Existe uma diferença entre anatomia sistemática e topográfica. Na sistemática, os sistemas são estudados 
separadamente, enquanto a topográfica divide o corpo em regiões e estuda o que tem nessas regiões. 
 
Fatores que interferem na divisão de regiões: 
- Sexo: por exemplo, machos possuem uma região a mais para dissecar, a inguinoescrotal. Fêmeas 
possuem mais acúmulo de gordura abdominal. 
- Idade: com o envelhecimento, mesmo com a formolização, há mais flacidez de pele, acúmulo de 
gordura, alguns acidentes anatômicos calcificam, outros descalcificam...etc 
 
Métodos para estudar as regiões: 
- Estratigrafia: planos, cortes em camadas desde a pele até o órgão que quer se chegar. 
- Assintopia: relação de cada órgão com o seu vizinho imediato. 
- Esqueletopia: relação de cada órgão com o esqueleto. 
 
Com relação à pele: 
- 1º plano: epiderme e derme. 
- 2º plano: hipoderme (ou tela subcutânea). 
 
A hipoderme é composta de 3 camadas: 
● Camada areolar: tecido adiposo amarelado. Forma o panículo adiposo, que é um tecido adiposo 
estável. Todos os animais domésticos apresentam (não importa o quão magrinhos). Sempre abaixo da 
pele apresenta um panículo adiposo. 
● Fáscia superficial: tecido conjuntivo fibroso subcutâneo. Tem uma coloração esbranquiçada. Em 
algumas regiões pode não existir essa fáscia, como por exemplo, em regiões onde a musculatura é 
menos desenvolvida, antebraço e perna, lugares onde não precisa haver aderência entre a pele e a 
musculatura. Quem faz essa aderencia são as fáscias (do antebraço e crural). Em regiões de 
musculatura cutânea a fáscia superficial aparece com grande quantidade, como na face, por exemplo. 
● Camada lamelar: tecido adiposo instável, dá mobilidade a pele = plano de escorregamento da pele. 
Todos os processos infecciosos da pele se instalam nessa região, justamente pelo fato da gordura ser 
mais maleável, mais fácil de chegar. 
➔ Essas 3 camadas são identificáveis apenas no feto.. 
 
Região torácica lateral ou costal 
 
O cão apresenta 13 pares de costelas, sendo que o último par é flutuante. A maioria das costelas pertence à 
cavidade abdominal, pois o diafragma é convexo e pega boa parte delas. 
Importância médico cirurgica: 
Processos patológicos de ordem geral: inflamatórios, traumáticos e tumorais. 
Compreender a topografia do esôfago devido a esofagotomias: abordagens cirúrgicas de esôfago tanto por 
corpos estranhos quanto aneurismas parasitários. O esôfago começa na faringe, no orifício esofágico. Passa 
dorsalmente à traqueia, quando chega na lateral da cervical do pescoço tem um leve desvio à esquerda, entra 
na cavidade torácica sofrendo um estreitamento (devido ao espaço mediastinico, cheio de órgãos), perfura o 
diafragma pelo hiato esofágico, penetra cavidade abdominal (exceto em ruminantes, que penetra diretamente 
no rumen) e vai pro estômago. 
Abordagem do esôfago deve ser feita pelo lado esquerdo, atentando para 6º e 7º espaço intercostal. 
>esofago tem 2 estreitamentos, onde estão?< 
 >hiato aórtico, hiato esofágico e óstio? da veia cava caudal, ONDE ESTÃO?< 
 
As incisões de pele na regiao lateral, faz com que rebata a pele como se fosse uma janela. Faz-se duas 
incisões longitudinais (uma ventral e uma dorsal) e uma terceira transversal unindo as duas longitudinais. 
Aderido à essa pele está o músculo cutâneo do tronco. Após incisar a pele tem que pegar sua pontinha, erguer 
e passar a lâmina do bisturi para descolar a pele. 
Quando o animal é mais gordo, no músculo cutâneo, terá lâminas de gordura entreadas. Não é necessário 
remover a gordura do ​M. cutâneo do tronco​ pq ele é muito delicado. 
 
Depois do cutâneo do tronco, é incisado e rebatido em janela da mesma maneira que o cutâneo do tronco, o 
músculo grande dorsal​. Tem também M. trapézio parte torácica, M. oblíquo abdominal externo, M. peitoral 
profundo, M. tóraco lombar, M. grande dorsal, costelas, M. intercostais externos e internos, M. oblíquo 
abdominal interno. 
 
Existe uma linha bem nítida de divisão entre o grande dorsal e o ​oblíquo abdominal externo​. Tem também, 
divisão do grande dorsal entre o ​trapézio torácico e fáscia tóraco lombar. Fazer somente uma incisão 
transversal no grande dorsal, no centro dele, é só ir separar ele do resto da musculatura, abrindo mais uma 
janela. 
Depois desse rebatimento, pode-se visualizar a musculatura mais interna: M. longuíssimo parte torácica, M. 
serrátil dorsal parte cranial, M. serrátil ventral parte torácica. 
➔ Em animais mais gordinhos, no tórax terá gordura, hipoderme, tela subcutânea. Ir pinçando com a 
dente de rato e tirando com bisturi. 
Os Mm oblíquo abdominal externo, interno e transverso apresentam aponeuroses que se unem na linha média 
pra formar a linha alba = ponto de eleição pra cirurgias abdominais. 
 
Depois dos Mm intercostais internos e externos, há uma membrana, a fáscia endotorácica. Está aderida à 
musculatura intercostal interna e protege, junto com a pleura parietal, a parede da cavidade torácica, aderida 
nas costelas. 
Abrir um espaço intercostal (de preferência o maior), removendo a tela subcutânea, fazer uma janela nos 
músculos intercostais externas igual aos internos. Fazer incisão transversal no bordo caudal da costela 
escolhida + 2 incisões dorsal e ventral. No bordo caudal da costela existe um ​sulco costal​, que aloja uma 
triade vásculo nervosa​. Naquela região existe uma ​artéria, veia e nervo intercostal em sentido cranio caudal. 
Eles se localizam no sulco costal e estão envoltos por uma bainha de TCF aderidos ao periósteo do sulco 
costal. Puxar, devagar, a bainha e rompe-la para separar a artéria, da veia, do nervo intercostal. 
Dissecar a tríade na parte mais dorsal, onde é menos fino. 
 
Aula 2 
Região Cervical Lateral 
 
É toda a porção lateral do pescoço, inclui dissecar músculos, veias, artérias, linfonodos… 
Interno ao ​músculo cutâneo do pescoço​, encontramos o ​M. braquiocefálico (que se divide através do 
tendão clavicular em cleidobraquial e cleidocefálico​), ​trapézio, omotransversal, esternocefálico​.Importância: processos patológicos na lateral do pescoço, inflamatórios, traumáticos e tumorais. 
- Esofagotomias: CE que detêm no trato cervical do esôfago dada a dificuldade de sua progressão a 
entrada do tórax. 
- O esôfago ao nível cervical lateral desloca-se lateralmente para esquerda, logo a abordagem esofágica 
é feita pelo lado esquerdo. 
 
Incisão: 
Serão feitas duas incisões transversais: uma cranial (bem caudal ao pavilhão auricular) e outra caudal (na 
região de transição entre pescoço e membro torácico). e uma embaixo para rebater a pele. Obs: dissecar o 
platisma (cutâneo do pescoço e da face). E uma incisão longitudinal: relacionada à direita da linha média. A 
pele será rebatida dorsalmente, ficando presa no dorso do pescoço. 
A incisão de pele cranial precisa ser leve, pra não cortar o platisma, pois quando for dissecar a ​gl. Parótida 
auricular​, os músculos cutaneo da face e do pescoço serão emendados pra formar o platisma. 
Nessa região tem, de importante, a ​veia jugular externa​. Com a incisão e rebatimento do músculo cutâneo 
do pescoço, vamos expor e dissecá-la. O músculo cutâneo do pescoço, ventralmente à jugular externa, quase 
não tem fibras. Portanto tem que dissecar a veia dorsalmente, a parte ventral do músculo cutâneo pode ser 
removida como tela subcutânea. 
As fibras musculares do cutâneo do pescoço entrelaçam a veia jugular externa, tomar cuidado. 
 
 
Dissecar o Mm. esternocefálico (a veia jugular externa passa superficialmente nesse músculo, fazendo um 
sulco). Soltar o esternocefálico da superfície mais profunda e palpá-lo. É um tecido fibroso, passar a mão no 
meio e sentir onde tem que separar as fitas, pois nos carnívoros se divide em 2 partes: ​Esterno occiptal​, mais 
lateral e ​esterno mastoideo​, mais medial. 
 
Identificação e dissecção dos músculos: 
- Braquicefálico, se divide em Cleidobraquial e cleidocefálico (se divide em cleidocervical e 
cleidomastoideo); 
- Omotransversal; 
- Incisão longitudinal do Mm. cleidocervical, rebater ele pra cima dorsal e ventral, após isso é possível 
identificar ​esplênio, romboide (parte cefálica e cervical), serrátil ventral (parte cervical)​. 
- Identificação dos linfonodos cervicais superficiais (que antigamente eram chamados de 
pré-escapulares. Linfonodos estão cobertos por uma cápsula de gordura. Ela precisa ser rompida pra 
expô-lo. 
➢ Obs: O trapézio cervical está em cima do braço, logo após o cleidocervical, mas se denomina um 
músculo da região cervical lateral. 
 
Aula 3 
Região Cervical Ventral 
 
Importância médico cirúrgica: 
- Processos inflamatórios, traumáticos e tumorais; 
- Traqueostomia - faz uma incisão na linha média na região cervical ventral, afasta pele e musculatura, 
tendo acesso aos aneis traqueais.; 
- Corpos estranhos. 
 
Incisão e rebatimento da pele: as duas transvercais craniais e caudais e a longitudinal na região cervical lateral 
já vai ter sido rebatida, então não vai ter pele pra tirar. Dissecção do músculo cutâneo do pescoço também já 
terá sido feita. 
 
Identificar e dissecar: 
- Mm esternohioideo, mais superficial; 
- Mm esternotireoideo, mais profundo, fita que se localiza na lateral da traqueia; 
- Pra dissecar esses dois: na linha média vai ter tecido fibroso, limpar e separar. Depois, na 
lateral da traqueia, afastando o esterhioideo, se observa o esternotireoideo. Limpar e puxar 
ele com a pinça, soltando da traqueia. 
- Arco hioideo - ponte anastomótica entre as veias linguais do lado direito e esquerdo; 
- Laringe; 
- Cartilagem cricóide - anel branco; 
- Mm cricotireoideo; 
- Cartilagem tireoide; 
- Membrana cricotiroidea; 
- Membrana cricotraqueal; 
- Glândula tireoide - mais alongado, lateral da traqueia, pode estar até o 7o anel traqueal do cão 
- Glândula paratireoide - pode estar junto ou ao redor presa a tireoide. 
 
Região Cervical Ventrolateral 
Para acessar o feixe vásculo nervoso da traqueia, se afasta os Mm esternocefálico (da região cervical lateral) e 
esternotireoideo (região cervical ventral). 
Feixe vásculo nervoso da traqueia, formado de 4 estruturas de cada lado (de dentro pra fora) Tronco 
vagossimpático + artéria carótida comum + veia jugular interna + nervo laríngeo recorrente (mais superficial 
de todos). 
Ao redor dos quatro tem uma bainha de tecido fibroso envolvendo, tem que limpar tomando cuidado pra não 
romper o nervo. 
 
 
Aula 4 
Região Parótidoauricular: 
Nessa região não tem muita gordura, mas tem bastante tecido conjuntivo fibroso (esbranquiçado). Cuidado ao 
limpar os nervos, pois como também são brancos, na hora de limpar o TCF pode sair alguns nervos. 
1. Uma incisão inclinada na base do pavilhão auricular; 
2. Uma incisão encurvada contornando a incisura labial; 
3. Uma incisão ventral. 
OBS: O ligamento Orbital é quem fecha a região onde o processo zigomático do Frontal é atrofiado, em 
carnívoros e suínos. Entre corpo e ramo da mandíbula, dos dois lados, há uma projeção ventral, em sentido 
caudal, denominada “Processo Angular”, exclusivo dos carnívoros, para prender ligamentos. 
 
Rebater a pele, encontrar: 
● Mm. cutâneo da face e do pescoço: formando o platisma; 
● M. zigomático: em forma de fita; 
● *M. masséter: logo abaixo do zigomático. 
○ Importante no processo de mastigação, mas o M. temporal que é o mais pontente. 
○ Tem uma fáscia (anexo muscular de tecido conjuntivo frouxo) massetérica. 
○ Cuidado com a limpeza devido aos nervos nessa região.; 
● *Mm digástrico da mandíbula: abaixo do masséter 
● *M. parótidoauricular: formato de fita, logo abaixo e aderido ao cutâneo da face. 
○ Cuidado ao soltar ele, pq tá bem aderido MESMO ao cutâneo da face; 
● M. bucinador: dissecar só a parte mais caudal. 
● M. elevador nasolabial: não dissecamos. 
 
Nessa região de parte óssea encontra-se: atlas e axis, occiptal, parietais, interparietal, frontal, nasal, maxilar, 
lacrimal, zigomático, arco zigomático, temporal, corpo e ramo da mandíbula (entre o corpo e o ramo tem uma 
projeção chamada processo angular, exclusivo nos carnívoros), processo zigomático do frontal. 
 
Dissecar: 
● Glândulas salivares paródita: lóbulos mais dispersos, mais frouxa. Fica ventralmente ao pavilhao 
auricular na transição entre a face e pescoço do cão, lança a saliva no interior da cavidade bucal 
através do ducto parotídeo; 
● Gl. mandibular: bem na região central de bifurcação das veias que formam a jugular externa. Formato 
bem arredondado, maior das gl. Salivares dos carnívoros. 
● Ducto parotídeo: se abre na cavidade bucal, na abertura chamada papila parotídea entre o 3º e 4º pré 
molar superior. Cuidado pra não arrancá-lo. 
 
Dissecar as veias​: Linguofacial (posteriormente se divide em lingual e facial), Maxilar e Jugular externa (vem 
da confluência das veias linguofacial e maxilar). 
 
Obs: identificar os linfonodos mandibulares, envoltos em cápsula de tecido adiposo. Em carnívoros são de 2 a 
5. Romper a cápsula e jogar fora o tecido adiposo. 
 
Sobre a fáscia massetérica: 
- Ramo bucal dorsal do nervo facial; 
- Ramo bucal ventral do nervo facial; 
- Ramo comunicante: inconstante em carnívoros, CUIDADO pra não arrancar; 
- Ducto parodíteo: entre o ramo bucal ventral e dorsal, coloração rosada (semelhante ao músculo); 
 
Dissecar também: Arco hioideo (anastomose entre veias linguais. Emtransição nas regiões parótida auricular 
e cervical ventral) e Nervo hipoglosso. 
 
No espaço mandibular: 
- Mm. Milohioideo (superficial): localiza-se na porção bem ventral da face. Fazer uma incisão 
longitudinal (bem na linha média) e 2 transversal (bem caudal e rostral); 
- A incisão do milohioideo deve ser próxima ao Arco hioideo, mas cuidado para não cortar o 
arco. 
- Mm geniohioideo (+profundo): tem que fazer uma janela no milohioideo. Rebater o milo 
dorsalmente, ir cutucando e puxando com a pinça: encontra o nervo hipoglosso correndo junto da 
veia lingual. 
Região braquial lateral (lateral do braço): 
Preservar a fáscia do antebraço. ​Veia cefálica = cranial no antebraço​. 
 
Incisão de pele: 
- Ao redor da fileira proximal do carpo: cuidado para não cortar a veia cefálica. 
- Incisar medialmente, curvar no cotovelo, pelo centro do braço chegar até a axila. Contornar a axila 
caudalmente e subir na transição da tricotomia no braço. Emendar o corte no pescoço, onde já está 
aberto. 
CUIDADO! ​ Veia omobraquial​ muito fininha e veia cefálica (ambas tributárias da jugular externa). 
Remover tela subcutânea. 
 
Dissecar: 
● Mm. tríceps braquial: lateralmente consegue-se visualizar as cabeças longa e lateral; 
○ A cabeça lateral do tríceps é um músculo único. Parece que tem 2, mas não. Não separar! 
○ Identificar cabeça lateral/acessória do tríceps braquial (triceps de carnívoros tem 4 cabeças). 
● Mm. braquial; 
● Mm. deltóide: nos carnívoros se divide em parte escapular e parte acromial; 
● Mm. anconeo: incisar cabeça lateral do tríceps, depois acessória e anconeo. 
 
Ao incisar a cabeça lateral: ​Soltar a cabeça lateral na porção cranial e caudal, passando uma pinça embaixo 
para não cortar outras, pois é bem espessa. 
 
Veia cefálica: 
Se forma no arco venoso palmar superficial. ​Deixar a fáscia!! Ao chegar na transição entre antebraço e 
braço, a v. cefálica se aprofunda na porção cleidobraquial do M. braquiocefálico e se abre na veia jugular 
externa, perto da entrada do tórax. Então, a veia cefálica é tributária da jugular externa. Depois disso, ​a V. 
cefálica emite a ​veia axilobraquial,​ que contorna o bordo mais cranial da cabeça lateral do tríceps braquial. 
Essa v. axilobraquial se aprofunda na musculatura do tríceps e se abre na veia braquial, que está no plexo 
braquial, medialmente no braço. Emite a veia omobraquial, que ​também​ é tributária da v. jugular externa. 
Veia cefálica + veia axilobraquial + omobraquial = drenagem superficial do braço​ (membro torácico) 
 
Junto da veia cefálica temos o nervo radial, com Ramo superficial, Ramo profundo e Ramo lateral e medial 
do ramo superficial do nervo radial. 
 
Não é para dissecar, mas há a artéria antebraquicárpica com a veia cefálica. 
NÃO RETIRAR A FÁSCIA DO ANTEBRAÇO. 
Veia cefálica, não tem artérias correspondentes => Subcutânea, muito utilizada para punção venosa. 
 
Aula 5 
Braquial medial: 
Remover a tela subcutânea, retirar todo o TCF e adiposo da região. Manter a fáscia lateral e medialmente. 
 
Após remover a tela, identificar e dissecar os 
seguintes músculos peitorais: 
● Peitoral superficial: se divide em 
descendente e transverso; 
● Peitoral profundo. 
É preciso seccionar os 2 superficiais e o profundo. 
 
 
A fixação do membro torácico ao tronco nos animais, por não apresentar clavícula, é feita através de 
musculatura. Entre a escápula e o tronco, é uma art muscular chamada de ​sinsarcose​. Os peitorais fazem 
parte da sinsarcose, e para dissecar o plexo essa região é preciso dissecar os peitorais para abrir o membro. 
Dissecar: Tensor da fáscia do antebraço, cabeça longa do triceps, cabeça medial do triceps e biceps braquial. 
*não mexer na musculatura mais proximal do membro (na escápula). 
 
 
Na região da cabeça medial do triceps há uma bainha de TCF e adiposo, e é nessa bainha que se encontra o 
plexo braquial, que é formado por (em ordem craniocaudal): 
1. Nervo músculo cutâneo, que se divide em uma porção muscular e uma cutânea. A porção mais longa 
é a cutânea, que inerva a pele. A porção muscular inerva o bíceps braquial; 
2. Nervo mediano; 
3. Nervo ulnar: vai em direção a ulna e inerva o olécrano do cão; 
4. Nervo radial: mais espesso e mais profundo dos nervos do plexo. 
Dissecar as estruturas do plexo APENAS NO BRAÇO, nao subir pra axila. 
 
Junto do plexo braquial correm alguns vasos: 
● Artéria braquial; 
● Veia braquial; 
● Veia ulnar mediana OU Veia cubital mediana: fica na transição entre o braço e o antebraço, 
medialmente. Representa a anastmose entre a veia braquial e a veia cefálica. 
CUIDAR NA REMOÇÃO DA BAINHA QUE REVESTE O PLEXO. 
 
Região lateral da coxa: 
Dissecar a musculatura glútea depois as estruturas da região lateral da coxa. Com relação a incisão de pele, 
fazer semelhante ao do membro torácico. Há, no membro pelvico, o osso tarso fibular (fileira proximal do 
tarso). Incisar ao redor do membro pélvico proximal à fileira proximal do tarso, seguindo a incisão de pele 
bem pelo meio da perna. Chegar no joelho, ir até a virilha e contorna-la cranial e caudalmente. Ao contorna, 
subir até a porção proximal do membro. Contornando caudalmente, fazer uma meia lua seguindo a tricotomia 
do períneo. 
Depois da incisão de pele, retirar a gordura e a tela subcutânea. Haverá 3 fáscias: 
1. Fascia glútea: envolvendo os glúteos, proximalmente no membro pélvico; 
2. Fascia lata: envolvendo musculatura da coxa; 
3. Fascia crural: envolvendo musculatura da perna. 
Deixar íntegra a fáscia lata na região do vasto lateral do quadriceps, é onde está mais evidente. Manter a 
fáscia crural. A fáscia glútea precisa ser tirada para visualizar os músculos glúteos. 
 
● Músculo glúteo superficial: menor e mais caudal dos músculos glúteos. 
○ Origem: sacro e na fáscia glútea; 
○ Inserção: diáfise do fêmur. 
○ Ação: abdução do membro pélvico. 
● M. glúteo médio 
○ Origem: asas do íleo; 
○ Inserção: trocanter maior do fêmur; 
○ Ação: abdução do MP 
● M. glúteo profundo: não é dissecado. 
● M. sartóreo: porção cranial da lateral da coxa. Se divide em uma parte cranial(parte lateral) e caudal 
(fica na parte medial da coxa). 
○ Origem: as duas partes se originam na tuberosidade coxal; 
○ Inserção: fáscia crural. 
○ Ação: adução do MP, flexão do quadril, extensão do joelho. 
 
 
 
● M. tensor da fáscia lata: formato triangular. Localizado entre o sartório cranial e o glúteo médio. 
○ Origem: tuberosidade coxal; 
○ Inserção: fáscia lata; 
○ Ações: tensão da fáscia lata e flexão do quadril. 
● M. quadriceps femoral: é formado de 4 cabeças, mas na lateral da coxa só dissecamos o vasto lateral 
do quadriceps, as outras cabeças vemos pela face medial.. Superficialmente a ele se mantém a fáscia 
lata, 
○ Vasto lateral; 
○ Vasto medial; 
○ Vasto intermédio: não é dissecado pois está muito profundo. 
○ Reto femoral: fica cranialmente ao vasto medial. 
○ Os vastos tem origem no colo do fêmur, o reto femoral no corpo do íleo. Inserção na 
tuberosidade da tíbia. 
○ Ações: extensão do joelho e flexão do quadril. 
● M. biceps femoral: apresenta duas cabeças, uma superficial e outra profunda. Esse músculo é 
incisado e é necessário dividir, entre as duas cabeças, tirar o TCF. 
○ Origem: ligamento sacrotuberal(cabeça superficial) e tuberosidade isquiática (cabeça 
profunda) 
○ Inserção: ambas na crista da tibia.○ Ação: flexão do joelho e extensão do quadril. 
● M. abdutor crural caudal: manter íntegro, está profundamente a cabeça profunda do biceps. É uma 
fitinha aderida à cabeça profunda. 
● M. semitendinoso: é o mais caudal dos músculos da coxa, é dissecado na região lateral e também 
medial da coxa. 
○ Origem: tuberosidade isquiática; 
○ Inserção: crista da tibia; 
○ Ação: flexão do joelho e extensão do quadril. 
● M. semimembranoso: também dissecado na lateral e medial da coxa. 
○ Origem: tuberosidade isquiática; 
○ Inserção: epicôndilo medial do femur (pt cranial), condilo medial da tíbia (pt caudal); 
○ Ação: flexão do joelho e extensão do quadril. 
● M. adutor da coxa: dissecado também na lateral e na medial. Normalmente localizado entre o 
pectíneo e o grácil 
○ Origem: sínfise pelvica; 
○ Inserção: diafise do femur; 
○ Ação; adução do membro pélvico. 
 
Secção: 
O músculo bíceps femoral precisa ser incisado. Antes disso, deve ser soltada a cabeça e passar a pinça por 
baixo, e só assim incisar na diagonal no meio do músculo, deixando a pinça do adutor para baixo da pinça, 
para que não seja incisado junto. 
Dissecar também nessa região o ​Nervo ciático ​e suas ramificações terminais: ​fibular comum e nervo tibial​. 
(com a incisão do biceps já podem ser visualizados). Há TCF entre o fibular comum e nervo tibial, cuidar na 
separação, não dividir até o final, apenas separar. 
Veia safena lateral​: ao rebater a pele do cão, manter a fáscia crural. Caudalmente na perna sobre essa veia, 
que entra e está por dentro dos raminhos do ciático. É possível dissecção se as veias estiverem cheias. Essa 
veia tem muitas divisões pra perna e pé, não é necessário dissecar. 
Nessa região há também um linfonodo que deve ser dissecado: ​linfonodo poplíteo​, que está distalmente ao m. 
semitendinoso, bem próximo ao nervo tibial (entre os dois). É um linfonodo único, envolto por uma cápsula 
de tecido adiposo, removê-la. 
 
 
Aula 6 
Região medial da coxa 
 
Fazer remoção da pele e da tela subcutânea da região. Na parte mais superficial, dissecar os ​músculos 
sartóreos (cranial, que já vai estar um pouco dissecado lateralmente e caudal) e o ​músculo grácil​, que é mais 
caudal. 
Após isso, incisar a musculatura longitudinalmente, aproximadamente no meio do músculo grácil. Com isso, 
consegue-se dissecar as cabeças localizadas medialmente do ​músculo quadríceps femoral: o vasto medial e o 
reto femoral. Rebate-se proximal e distalmente, podendo observar o reto femoral do quadriceps femoral e o 
vasto medial e um feixe vásculo nervoso que passa na região. 
Dissecar também os músculos pectíneo, adutor, semimembranoso (pra ser dissecado precisa incisar o 
músculo grácil). M. semimembranoso: visualizado a partir da dissecção do Grácil. Já foi dissecado na Lateral, 
agora medialmente, também já separado em parte cranial e caudal. Deve-se continuar a mesma divisão das 
duas cabeças desse mm feita da lateral, para a medial!! 
 
Feixe vásculo nervoso: Artéria, Veia e Nervo, vasos no terço PROXIMAL E MÉDIO da coxa: 
- A. Femoral 
- V. Femoral 
- N. Safeno 
Ao incisar o Sartório Caudal e começar a limpar, encontra-se o feixe envolto por uma bainha de tecido 
conjuntivo fibroso (deve ser rompida com cuidado). O nervo tem o mesmo nome ao longo de todo o trajeto. 
No terço proximal e médio, a artéria se chama ​A. femoral, V. femoral e Nervo safeno. ​Devagar romper a 
bainha em volta do feixe e dissecar. Os vasos mudam seus nomes na proximidade do joelho do cão. 
No terço distal da coxa, a A. femoral passa a se chamar ​A. safena​, a veia vira ​V. safena medial e o nervo 
continua safeno ao longo de todo seu trajeto. 
Ater-se na coxa ao ​Lnn femoral​, que é inconstante nos carnívoros. Está entre o M. pectíneo e a V. femoral. 
 
Região abdominal 
Abdômen é uma porção do tronco que se extende desde o diafragma até a abertura de entrada da cavidade 
pélvica. É nessa porção do tronco que encontramos a cavidade abdominal delimitada por: 
- Lateralmente: costelas, 
- Caudalmente: sínfise pélvica; 
- Cranialmente: diafragma côncavo pra cavidade abdominal; 
- Dorsalmente: músculos psoas e vértebras torácicas (são 13 no cão); 
- Ventralmente: aponeuroses, linha alba e M. reto abdominal. 
A cavidade abdominal se subdivide em 3 partes: 
1. Região abdominal cranial: se extende desde o diafragma até um plano transversal que passa pelo 
ponto mais caudal da última costela. Essa região se subdivide em outras 3 regiões: 
a. Região xifóidea: porção mais ventral; 
b. Região hipocondríaca direita; 
c. Região hipocondríaca esquerda. As hipocondríacas são laterais e são referentes as cartilagens 
costais. 
2. Região abdominal média: se extende desde o ponto mais caudal da última costela até a tuberosidade 
coxal. Se subdivide: 
a. Região umbilical, onde bem ventralmente se encontra a cicatriz umbilical; 
b. Região abdominal lateral esquerda e direita. Na musculatura encontra-se um detalhe marcado 
na pele da região, chamado de ​fossa paralombar​. Ela tem um formato triangular e se 
localiza nas laterais tanto direita quanto esquerda, numa porção mais dorsal chamada de 
flanco​. É a forma que a musculatura se acomoda em relação a tuberosidade. 
3. Região abdominal caudal: se extende da tuberosidade coxal até o início da sínfise pélvica. 
a. Região púbica: porção bem ventral; 
b. Regioes inguinal esquerda e direita. 
 
 
Não é dissecado vasos nem nervos, apesar de ser possível observar eles na musculatura. Apenas limpar o 
músculo. 
A incisão de pele da região abdominal é contrária à incisão da musculatura. Na pele a incisão é bem ventral e 
longitudinal e duas transversais (uma cranial e outra caudal). Após rebatimento, fica presa para cima. Evitar a 
última costela (flutuante), fazer a incisão de pele e músculo caudal à última costela, para que a musculatura 
não fique desfiada. 
Subcutâneamente se encontra o ​M. cutãneo do tronco​, que já foi dissecado no tórax. No abdomen ou deixa 
ele aderido à pele, ou remove-se e joga-se fora. Remover toda a tela subcutânea e observar o ​M. oblíquo 
abdominal externo​, que tem o direcionamento das fibras ventrocaudal. Fazer uma janelinha nele, com as 
incisões transversais pegando na aponeurose (NÃO arrancar), de forma que o M. oblíquo abdm externo possa 
ser rebatido ventralmente junto com a aponeurose. 
Após isso, dissecar o ​M. oblíquo abdominal interno​, que tem direcionamento das fibras ventro cranial. 
Dissecar também nessa região a ​fáscia tóraco lombar​, sem arrancar. Fazer uma janelinha no mesmo local da 
janela anterior, pra que possa ser rebatido ventralmente. Há depois o ​M. transverso abdominal​, com o 
direcionamento das fibras dorsocaudal e não deve ser dissecado, apenas limpo. 
Mais ventralmente tem o ​M. reto abdominal (que não possui aponeuroses, fixa-se por tendões e ​bainhas​). Este 
está entre a aponeurose do M. obliquo abdominal interno e do M. transverso​, se fixa na parte óssea através de 
tendões e possui 2 bainhas, uma interna e uma externa, que são as aponeuroses dos M. abdominais que 
envolvem o M. reto abdominal. Dissecá-lo. 
 
Vasos responsáveis pela irrigação e drenagem da região: 
- Artéria epigástrica cranial superficial e profunda;- Artéria epigástrica caudal superficial e profunda; 
- Veias correspondentes. 
Esses vasos não são dissecados, apenas musculatura e aponeuroses, mas é importante saber. 
 
Nervos são observados na musculatura do M. transverso abdominal: Nervo ileo hipogástrico cranial e caudal, 
íleo inguinal e nervo gênito femoral. Não dissecar, apenas manter na musculatura. 
 
Aula 7 (28/09/16) 
Região perineal 
Considerada ao redor da região anal e vulva (egião mais dorsal do ânus até a mais ventral da vulva). É usada 
muito na obstetrícia, onde é considerada uma massa músculo-conjuntiva situada entre o ânus e a vulva, que se 
denomina centro tendíneo perineal. 
A tricotomia da região é feita da base da cauda até a porção mais ventral da vulva ou a região da bolsa 
escrotal, fazendo uma meia lua. A pele já estará incisada, então rebater em direção ao ânus (linha média). 
Essa região acumula muito tecido conjuntivo e adiposo, remover toda a tela subcutânea. Nos machos, 
dissecar os músculos da região perineal. A fita bem ventral ao ânus é o ​m. retrator do pênis​, que é ímpar. 
Lateralmente a ele, o​ m. bulboesponjoso​, e lateralmente à este, o ​m. isquicavernoso​. 
Com a remoção da tela subcutânea, dissecar o ​m. esfíncter externo do ânus (tanto em macho quanto fêmea), 
fica na lateral do ânus, onde tem m. esfínctéricos (fibras musculares que circundam aberturas viscerais). Este 
último é bem fininho, cuidar pra não arrancar ao remover a tela subcutânea. 
Com relação as fêmeas não é dissecado, mas há: m. esfincter anal externo. Ventralmente ao anus, o ​m. 
retrator do clitóris​. Ventralmente a ele, tem o ​m. constritor do vestíbulo e ventral a este o ​m. constritor da 
vulva​. 
Para dissecar o m. esfíncter externo do ânus, afastar as fibras da musculatura com a pinça anatômica, pode-se 
então, observar profundamente ao músculo a ​glândula ad anal (ou gl anal, seio paranal, bolsa anal, saco 
anal)​. Se localiza na região perineal dos carnívoros, é uma formação cutânea glandular exclusiva dos 
carnívoros (só eles possuem). A glândula tem a ver com o sistema de marcação territorial no momento de 
defecação, onde eles lançam a secreção produzida pela glândula, tanto machos quanto fêmeas. 
Fossa isquioretal​: nos ruminantes e carnívoros. É de onde se tira a tela subcutânea, depois de tirar toda a 
gordura, fica um “buraco”. Isso ocorre devido ao posiconamento dos ossos nessas espécies. 
 
Região inguinoescrotal 
 
A região inguinal compreende as laterais da região abdominal caudal e a região escrotal os envoltórios da 
bolsa escrotal. 
Importância médico-cirúrgica: conhecer as estruturas devido a exames endrológicos, palpação, identificação 
de hérnias inguinais, retenção de alças intestinais caudalmente, arquectomias(? Castração dos machos) e 
vasectomias e processos patológicos que se estalam nessas regiões, como tumores de testículos e 
edemaciações. 
 
Na dissecação de fêmeas, será feito uma incisão de pele na lateral da última glândula mamária, para dissecar 
o Lnn inguinal superficial ou ​mamário​, responsável pela drenagem das gl mamárias abdominais. As 
torácicas são drenadas pelos Lnn axilares. Nos machos, dissecar também o ​único Lnn inguinal superficial ou 
escrotal​, e localiza-se dorsolateralmente ao pênis. Parecem ser vários pq é sulcado, mas não. 
Na parte óssea da região se encontra a tuberosidade isquiática, arco isquiático onde se prende a raiz do pênis, 
acetábulo, forame obturador e etc. 
 
Incisar longitudinalmente a pele na bolsa escrotal, rebater e embaixo encontra-se uma tela subcutânea bem 
pouco desenvolvida, tem mais TCF. Do lado externo encontra-se a ​pele com pelos​, depois extremamente 
aderido à pele, a ​túnica dartos​, que não separamos. É um m. cutâneo modificado, mais simples. Após a 
túnica dartos, encontra-se a ​fáscia escrotal ​que é formada da ​túnica espermática externa e interna​. Ambas 
muito delgadas e não dissecadas. Após, vem a ​túnica vaginal que é formada de lâmina parietal e visceral 
da túnica vaginal, que são separadas. Bem aderido ao testículo tem a ​túnica albugínea​, que dá um certo 
brilho ao testículo. 
 
Na região inguinal, soltar a pele do abdomen e, na porção caudal, observar a aponeurose do m. oblíquo 
abdominal externo. Bem caudalmente nas laterais, soltando a pele do abdomen, observar um orificio 
marcando a aponeurose, o ​anel inguinal superficial​. Limpar a região. 
Para formar o anel, ele fura duas aponeuroses: a do oblíquo abdominal externo e interno. Esse anel serve para 
a passagem dos testículos e funículo espermático (com seus revestimentos, as aponeuroses dos músculos) da 
cavidade abdominal para a bolsa escrotal. 
➢ O cremaster é fibra do m. oblíquo abdominal interno. 
Há dois aneis inguinais, o outro é profundo e se forma das aponeuroses do obl. Abd. interno e transverso 
abdominal, porém ele não é dissecado. 
 
Há vasos pudendos externos na região, porém não são dissecados. 
 
Com relação ao funículo espermático: formado de ducto deferente, artéria testicular, veia testicular, vasos 
linfáticos e nervos testiculares. Essas estruturas, de artéria em diante, são muito delicadas e finas, então não 
são separadas uma da outra. Incisar os revestimentos do funículo e, internamente, separar o ​m. cremastérico 
e o ​ducto deferente​. O restante fica tudo junto num “cordão”. Se o plexo pampiniforme (responsável por 
resfriar o sangue) estiver cheio, essa regiao fica bem escura. 
 
Posiconamento da bolsa escrotal: suínos e felinos se localiza na região perineal. Nos cães tem um 
posicionamento intermediário entre o períneo e a região inguinal. Nos grandes animais é na região inguinal.

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