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Cris Monteiro AF

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ANEMIA FALCIFORME 
Universidade Católica de Brasília
Discente: Crislayne Monteiro
Docentes:Cintia Mascarenhas
 Simone Longatti
Brasília-DF
2016
ESTÁGIO III
ARTIGOS
REFERÊNCIA
Giovelli, l. l. et al. Estudo comparativo entre metodologias de triagem para detecção de hemoglobina S em bancos de sangue. J Bras Patol Med Lab. v. 47 n. 2 p. 137-140 , abril 2011.
FERRAZ, F. N.; WEILER, E. B. Uma abordagem sobre o uso da hidroxiuréia e do transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento da anemia falciforme. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 16, n. 1, p. 51-58, jan./abr. 2012.
K. D. A. Nogueira, et. al. Diagnóstico Laboratorial da Anemia Falciforme. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.6, n.4, Pub.2, Outubro 2013.
Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-RDC 153/04 de Junho de 2004.
SUPER AULÃO
DA CRIS!
INTRODUÇÃO
	A AF é caracterizada por uma mutação genética molecular da hemoglobina, que acontece no cromossomo onze, onde o mesmo possui o sexto códon da cadeia beta (β), essa mutação envolve duas bases nitrogenadas do DNA em uma troca, da Timina pela Adenina. 
 Nogueira, et. al. 2013
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Vejamos ...
SANTOS, Djalma. 2011
https://djalmasantos.wordpress.com/2011/04/15/mutacao-genica
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! Portanto, a homozigose pode ocasionar uma anemia grave, sua Hemoglobina possui o caráter SS (HbSS), enquanto os heterozigotos
apresentam Hemoglobina SA (HbSA).
Tomem nota!!!
Características 
PATOLÓGICAS(SS):
Icterícia, 
Crises de dor, 
Febre, 
Acidente Vascular
Cerebral*
http://www.correio24horas.com.br/
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
DIFUSÃO DA DOENÇA
Doença falciforme 
África 
Razão prevalente: atualmente pode-se encontrar em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, devido à grande necessidade de se trazer os negros à força para trabalho-escravo (colonização).
África possui a maior frequência da Hemoglobina variante, principalmente na região Centro-Ocidental, Atlântico-Ocidental Sul.
Quilombo dos Palmares – Fonte: Google
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 Nogueira, et. al. 2013
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
DIFUSÃO DA DOENÇA
Icidência no Brasil ! 
 
Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Araguaína – TO. 
Razão: por ser uma doença frequente nas regiões, próximas às comunidades remanescentes de quilombos, o que historicamente aponta prevalência de afrodescendentes.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (HbSS)
T e s t e s
Hemograma
Teste de falcização
Teste de Solubilidade
Dosagem de Hemoglobina Fetal e Hemoglobina A2
Focalização Isoelétrica
Imunoensaio e Triagem em Neonatal
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 Nogueira, et. al. 2013
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
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 Nogueira, et. al. 2013
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RDC 153/04 de Junho de 2004
DIAGNÓSTICO DO HbS
CENTROS DE HEMOTERAPIA
O diagnóstico das hemoglobinas anormais passou a ser importante para os Centros de Hemoterapia a partir do momento em que a triagem de hemoglobinopatias nos doadores de sangue do Brasil tornou-se obrigatória- RDC 153/04 de Junho de 2004.
Como os portadores do traço falciforme são clínicos e hematologicamente saudáveis são aptos à doação de sangue, contudo esse sangue possui utilização restrita tornando o diagnóstico desta alteração imprescindível.
Testes: quantitativos e qualitativos!
Teste de solubilidade
Teste de Falcização ou gel-centrifugação
Eletroforése IEF (focalização isoelétrica)
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ARTIGO NUMBER 
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Traço falciforme ?? 
Presença em heterozigose da hemoglobina S (HbS).
Indivíduo não apresenta a doença nem possui anormalidades no número e na forma das hemácias. 
O objetivo: comparar diferentes metodologias de triagem utilizadas no banco de sangue para a detecção da HbS.
 
Giovelli, l. l. et al. 2011
RESUMÃO
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Traço falciforme ?? 
Possuem um percentual de hemoglobina anômala que varia de 22% a 45% da hemoglobina total;
Estes portadores são geralmente assintomáticos; 
Não apresentam anormalidade física;
Expectativa de vida semelhante a da população em geral;
Achados hematológicos são aparentemente normais e sem anemia;
Níveis de hemoglobina variando de 13 a 15 g/dl e volume corpuscular médio (VCM) de 80 a 90 fL.
Giovelli, l. l. et al. 2011
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Embora o traço falciforme seja assintomático, há relatos de morte súbita e complicações clinicas, especialmente quando os portadores são expostos a condições extremas: 
 ↓ tensão de oxigênio (anestesia geral)
 Mergulho 
 Voo em aviões despressurizados 
 Desidratação 
 Esforços físicos extenuantes 
 Infecções respiratórias graves
 Insuficiência cardíaca respiratória 
 Episódios de acidose (falcização das hemácias)
CONSIDERAÇÕES 
GERAIS
Giovelli, l. l. et al. 2011
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Metodologias aplicadas:
No período de abril de 2007 a abril de 2008, foram realizados três métodos de detecção de HbS em 4.108 doadores de sangue aptos que se apresentaram ao banco de sangue do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM);
O estudo comparativo entre as metodologias incluiu os testes de solubilidade e de gel-centrifugação, tendo como referência de positividade a presença de HbS na eletroforese de hemoglobina.
Giovelli, l. l. et al. 2011
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Metodologias aplicadas:
Giovelli, l. l. et al. 2011
As amostras de sangue dos doadores foram submetidas paralelamente aos seguintes testes de triagem para HbS:
Teste de solubilidade, de gel-centrifugação (kit Diamed ID-HbS);
Eletroforese qualitativa em acetato de celulose pH 8,5. 
Para a confirmação da presença da HbS nos testes de triagem foi utilizada a eletroforese quantitativa em gel de agarose pH 9,5 utilizando os reagentes da CELMGEL-Hemoglobina Alcalina.
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Giovelli, l. l. et al. 2011
RESULTADOS
Dos 4.108 doadores estudados, 23 (0,56%) apresentaram resultado positivo para HbS e dois (0,05%) para HbC; 
Das amostras positivas para HbS detectadas por eletroforese qualitativa, 22 (95,6%) foram detectadas pelo teste de solubilidade e 20 (86,9%) pelo de gel-centrifugação.
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Giovelli, l. l. et al. 2011
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A eletroforese de hemoglobinas (melhor metodologia na identificação de hemoglobinas variantes)!!!
Respaldo: deve ser valorizada quando se trata de diagnóstico para triagens em bancos de sangue pelo seu grau de sensibilidade, minimizando ao máximo os resultados falsos-negativos e garantindo a qualidade do sangue que estará sendo utilizado.
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ARTIGO NUMBER 
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
RESUMÃO
Eritrócitos normais são maleáveis e bicôncavos, no caso dos indivíduos que possuem a HbS, a falcização destas células impedem a correta circulação sanguínea através dos pequenos vasos, podendo ocasionar processos de vaso-oclusões. 
Além disso, devido à aumentada susceptibilidade de hemólise, estas células anormais têm um ciclo de vida menor (10 a 20 dias), quando comparado aos eritrócitos normais (120 dias).
Comparativa: eritrócitos normais vs. eritrócitos falcêmicos
http://www.ib.usp.br/microgene
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
Manifestações clínicas
Anemia crônica
Crises dolorosas agudas 
Síndrome Torácica Aguda 
Sequestro esplênico
(AVC - clinicamente detectável ou silencioso) 
Disfunção pulmonar e renal crônica
Retardo de crescimento e desenvolvimento sexual (expectativa de vida reduzida).
As causas de óbito mais comuns entre adultos com doenças falciformes são falência de órgãos (~18%), especialmente em insuficiência renal, crise vaso-oclusiva aguda e AVC (33%).
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AAFESP - Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo
(www.aafesp.org.br)
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
Melhora da sobrevida – Profilaxia e tratamento
Quando detectada na primeira infância, o tratamento para AF é iniciado e, desta forma, o paciente poderá apresentar uma boa qualidade de vida e controle dos sintomas.
O diagnóstico precoce das doenças falciformes é realizado por meio do teste do pezinho, preconizado desde 2001 pelo Ministério da Saúde (Portaria do Ministério da Saúde Nº 822, de 06 de junho de 2001), para fins de diagnóstico, prevenção e tratamento de vários tipos de doenças que podem acometer o recém-nascido.
SUMA 
IMPORTÂNCIA
Anota aí moçada
bonita !! 
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
TCTH – TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO
Objetivo: restabelecer a hematopoese do indivíduo e recuperar a função celular, imune ou enzimática, propiciando a cura para muitos distúrbios. 
Os critérios de inclusão de pacientes com AF para o TCTH são: 
Complicações clínicas frequentes, graves e debilitantes, desde a primeira infância (AVC, síndrome torácica aguda); 
Tratamento clínico conservador com múltiplas hospitalizações, hemotransfusões, hemossiderose e custos sociais elevados (pensão por incapacidade, absenteísmo). 
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Estima-se que aproximadamente 38% das pessoas com AF preenchem estes requisitos!
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
Critérios para se indicar um TCTH em pacientes com doenças falciformes
recentemente publicados pela Escola Europeia de Hematologia (ESH).
Crises vaso-oclusivas recorrentes e/ou priapismo, após uso de hidroxiureia por seis meses sem resposta ou contraindicação ao uso da mesma;
Presença de vasculopatia cerebral demonstrada por ressonância nuclear magnética (RNM);
Presença de qualquer anormalidade à ressonância magnética angiográfica (RMA)/RNM (estenoses, oclusões);
Doença pulmonar falciforme graus I e II;
Nefropatia falciforme.
Outras indicações:
6. Doppler transcraniano anormal;
Hipertensão pulmonar;
7. Infarto cerebral silencioso;
8. Recaída da anemia falciforme após um primeiro TCTH;
9. S beta talassemia dependente de transfusões.
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Crises vaso-oclusivas recorrentes e/ou priapismo (pelo menos dois episódios no ano precedente ou no ano anterior ao início de um programa de transfusão crônica) após uso de hidroxiureia por seis meses sem resposta ou contraindicação ao uso da mesma; Presença de vasculopatia cerebral demonstrada por ressonância nuclear magnética (RNM) e requerendo um programa de transfusão crônica; Presença de qualquer anormalidade à ressonância magnética angiográfica (RMA)/RNM (estenoses, oclusões); Doença pulmonar falciforme graus I e II; Nefropatia falciforme. Outras indicações: Doppler transcraniano anormal.
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
Hidroxiureia (HU)
Atualmente, o único fármaco aprovado pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento da doença é o antineoplásico HU.
Mecanismo de ação: age inibindo a enzima ribonucleotídeo redutase (enzima que catalisa a conversão de ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos), sem interferir na síntese do ácido ribonucléico ou de proteínas.
http://www.oncoprod.com
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F. N. Ferraz, et. al. 2012
HU - Agente antineoplásico (leucemias).
↑ a produção de HbF em pacientes com AF!
 
A presença de HbF altera os sítios de contato entre as moléculas de HbS de tal maneira que a formação do polímero fica prejudicada, com consequente redução no processo de falcização e melhora dos sintomas!
Reduz principalmente a intensidade das dores e os fenômenos vaso-oclusivos. 
Além de proporcionar o aumento da HbF, a HU também possui outras propriedades: ↑ do volume corpuscular médio, aumento da hidratação do glóbulo vermelho, melhora da hemoglobina, produção de ácido nítrico e ↓ de moléculas de adesão.
PERAINDA.. AGORA VAI FAZER SENTIDO !!
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Como a HU é um agente que induz depressão da medula óssea, cuidados referentes à leucopenia e plaquetopenia devem ser tomados, constituindo os limitantes quanto à dosagem administrada desta droga (BRASIL, 2002). Por ser um medicamento antineoplásico, a HU somente pode ser prescrita por médicos especializados, já que seus efeitos a longo prazo ainda não são totalmente conhecidos (BRASIL, 2001).
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Keep calm os slides estão acabando...
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As opções terapêuticas mais estudadas atualmente e disponíveis para tratamento desta hemoglobinopatia são TCTH e HU.
O uso de HU em portadores de AF propicia a redução de complicações clínicas (paliativo) → droga potencialmente carcinogênica → questionamentos → riscos e toxicidades por longo período de uso.
O TCTH → única medida curativa para AF → sendo realizada apenas em indivíduos rigorosamente selecionados. 
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Meta do estudo: 
Acompanhamento em centros de referência especializados (atendimento global, multidisciplinar e multiprofissional);
A partir da triagem neonatal até medidas preventivas e tratamento (complicações agudas e crônicas);
Serviços disponíveis nas cidades ou estados do paciente portador de AF.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Fim
C
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L
V
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N
H
A
R
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