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DIVISÃO DAS ESCOLAS DE HERMENÊUTICA JURÍDICA Baseado (principalmente) na indicação proposta por Chaïm Perelman, mas também em autores diversos. UMA POSSÍVEL DIVISÃO NO DIREITO ESCOLA DA EXEGESE (também gramatical ou literal – influência dos contratualistas em geral). ESCOLA HISTÓRICA (Friedrich Savigny). ESCOLA TELEOLÓGICA (Rudolf Von Jhering). ESCOLA DA LIVRE-PESQUISA (François Gény). ESCOLA SOCIOLÓGICA (Léon Duguit). NEOPOSITIVISMOS (Hans Kelsen adiante...) A TÓPICA JURÍDICA (Theodor Viehweg, Chaïm Perelman e adiante...). O INTERPRETATIVISMO JURÍDICO (Ronald Dworkin). UMA POSSÍVEL DIVISÃO NA FILOSOFIA A HERMENÊUTICA DE FRIEDRICH SCHLEIERMACHER (O todo e a parte, o círculo hermenêutico). A HERMENÊUTICA DE WILHELM DILTHEY (Compreensão e explicação, um método para as ciências humanas). A HERMENÊUTICA DE MARTIN HEIDEGGER (A hermenêutica da existência). A HERMENÊUTICA DE HANS-GEORG GADAMER (Os preconceitos condicionantes do interpretar). A HERMENÊUTICA DE PAUL RICOEUR (O excesso de sentido, a metáfora e a narrativa). ATENÇÃO! Por uma questão de síntese, alguns nomes igualmente importantes não foram referenciados. Além disso, tais divisões não correspondem a demarcações rígidas e inquestionáveis. Lembremos então de outras escolas emblemáticas que serão devidamente citadas ao decorrer das aulas: Georg Friedrich Puchta (jurisprudência dos conceitos). Paul Magnaud (jurisprudência sentimental). Ernst Hartwig Kantorowicz (escola do direito livre). Evgeni Bronislávovich Pachukanis (leitura marxista do direito). Karl Llewellyn (realismo jurídico). Robert Alexy (teoria da argumentação). Tais apontamentos também servem para a hermenêutica filosófica. Gaston Bachelard, por exemplo, debruça-se sobre certa hermenêutica particular (o mesmo serve para seu aluno, o antropólogo e filósofo Gilbert Durand). Alguns nomes da hermenêutica jurídica passeiam por mais de uma escola, não existindo, portanto, definições precisas (Savigny e Jhering são dois nobres exemplos). Urge destacar a importância de “consultar” alguns nomes importantes da hermenêutica jurídica nacional, a saber, Carlos Maximiliano, Lênio Streck, Limongi França, Alysson Mascaro e, sobretudo, Miguel Reale.
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