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Catañon, G. (2007). O que é cognitivismo: Fundamentos filosóficos

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Instituto São Boaventura – ISB
Bacharelado em Filosofia – Introdução à Psicologia
Ricardo Rodrigues Lima
Ciências Cognitivas: A Psicologia Forçada a Progredir
No primeiro capítulo de seu livro, O que é cognitivismo: fundamentos filosóficos, Gustavo Castañon faz uma análise a partir dos movimentos psicológicos antecedentes do cognitivismo e vai desenvolvendo sua tese ao enfatizar os movimentos e teorias responsáveis por justificar e proporcionar o surgimento desta teoria.
No preâmbulo do capítulo, o autor coloca uma distinção entre dois termos: Cognitivismo e Psicologia Cognitiva. Para este, ele o conceitua como movimento doutrinário e também como área especifica de pesquisa, já aquele, é colocado como uma “metateoria” que faz deduções de constructos teóricos inobserváveis através de observações empíricas.
Em seguida, enquanto área de pesquisa, o autor diz que a Psicologia Cognitiva pode ser definida como “o estudo de como os seres humanos percebem, processam, codificam, estocam, recuperam e utilizam informação” (Catañon, G., 2007, P. 14).
	Em seguida, o autor traz a figura de Piaget falando que o processo cognitivo é regido pela aplicação de regras. Regras tais que vão sendo construídas no enredo do processo cognitivo.
	Ulteriormente, Castañon coloca o racionalismo crítico como o movimento mais importante, pois “direta ou indiretamente, propiciou a mudança na concepção de atividade cientifica que gerou as condições necessárias (não suficientes) para o surgimento da revolução cognitiva” (Castañon, G., 2007, P. 21).
	Mais a frente, o autor trata da psicologia cognitiva nos dias atuais, trazendo os avanços científicos que proporcionaram o cognitivismo. “Sem dúvida a mais importante influência da revolução cognitiva foi o advento do computador” (Castañon, G., 2007, P. 25).
	Um evento importante, consensualmente considerado como o marco fundador da Ciência Cognitiva, seria o Simpósio de Teoria da Informação do MIT (Massachusetts Institute of Technology), de 1956, sendo apresentado, pela primeira vez, o trabalho de Allen Newell e Herbert Simon: “Logic Theory Machine”. O trabalho deles teve em base a afirmação de Claude Shannon, considerado como o pai da Eletrônica Digital, de que os circuitos elétricos poderiam reproduzir operações lógicas de pensamento.
	Com o advento do computador e o interesse pela compreensão dos processos cognitivos foi proporcionado o surgimento da inteligência artificial. 
	Por sim, Catañon traz a figura de Chomsky, uma fonte fundamental de influencia sobre a Psicologia Cognitiva e o Cognitivismo. Ele apresenta sua teoria linguística, a gramatica transformacional. Com esta teoria, ele negava que “o modelo da teoria da informação de Shannon ou o modelo behaviorista pudessem ser aplicados para explicar eficientemente a linguagem humana natural” (Catañon, G., 2007, P. 33).
	Sobre a figura de Chomsky, surgem duas figuras que comentam sua teoria: Greene e Gardner. Este afirma que Chomsky coloca a linguagem de modo distinto tanto do Behaviorismo como do Estruturalismo filosófico de seu tempo. Já aquele afirma que Chomsky sugere a gramatica de uma linguagem seria uma teoria cientifica.
	Analisando a tese de Chomsky, se percebe estas duas influências. Primeiro que sua teoria é umas das primeiras a dizer que as regras regulavam alguns processos psicológicos, as estruturas cognitivas. E segundo, a vitória (pode-se assim dizer) de sua tese ao derrubar o conceito de comportamento verbal de Skinner.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Catañon, G. (2007). O que é cognitivismo: Fundamentos filosóficos. São Paulo: EPU. Pág. 13 – 38.

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