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atividade linguagem - erika

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA FACULDADE 
DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI 
 Discente: Erika Nayane Martins Marinho 
ATIVIDADE DE LINGUAGEM 
A dinâmica realizada em sala, na aula da disciplina de “Processos Básicos do 
Comportamento Humano”, do dia 04 de julho de 2022, consistia em desenharmos em 
“máscaras” o que nos representava ou, até mesmo, algo que estivéssemos com vontade 
de representar. Nesse sentido, utilizamos para a confecção dessas máscaras cartolina, 
tesoura e grampeador. 
 A primeira máscara criada era inteiramente “vedada”, tampando toda o nosso 
rosto, inclusive, os nossos olhos. Nesse momento, pegamos as tintas e fomos pintando-a. 
Foi um processo um pouco “sufocante”, haja vista que estávamos trabalhando apenas com 
a nossa sensação (capacidade de detectar sentidos como toque), buscando tocar as tintas 
e levá-las até o nosso rosto. Além disso, a percepção também foi trabalhada, visto que ao 
tocar na tinta, o nosso cérebro já associava que deveríamos levá-la até o nosso rosto. Dito 
isso, essa dinâmica também me desencadeou memórias, sobretudo, da minha infância – 
quando eu passava grande parte dos meus dias desenhando e pintando. 
Outrossim, elaboramos uma segunda máscara – na qual, dessa vez, fizemos furos 
para os nossos olhos – isto é – nesse momento poderíamos enxergar o nosso entorno. Para 
mim, particularmente, o processo de desenhar se tornou um pouco mais complexo, tendo 
em vista que, ao ficar observando os meus colegas ao redor, eu não consegui focar, 
inteiramente, a minha atenção no que eu estava fazendo – eu observei muito mais o 
trabalho dos outros, do que foquei em minha própria pintura. 
Destarte, a experiência de estar com a visão tampada me foi muito positiva, pois, 
durante isso, eu consegui focar a minha atenção apenas no que eu estava fazendo, 
conseguindo refletir acerca da minha própria vida. Foi aí que eu pensei no que me 
representaria (para que eu pudesse desenhar) e decidi desenhar uma cara feliz – que é o 
que eu demonstro em minha face real, e é o que eu quero demonstrar para as pessoas ao 
meu redor, e, para mim, é o que me representa, pois, mesmo com as adversidades diárias, 
eu me sinto feliz por estar indo no caminho certo e pelas pessoas que eu tenho ao meu 
lado. 
 Esse processo criativo me fez perceber e exercitar a gratidão, refletindo sobre o 
que me faz feliz e me lembrando de momentos e pessoas especiais em minha jornada. 
Ademais, esse momento representou para mim, e acredito que para muitos colegas, um 
lugar de afago, onde conseguimos, por um tempo, nos desligarmos do “mundo real” e 
focarmos em nós mesmos e realinhar os nossos pensamentos. Foi um momento muito 
enriquecedor e de aprendizado interno.

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