Buscar

Beck, J. S. (1997). O que é cognitivismo: Fundamentos filosóficos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto São Boaventura – ISB
Bacharelado em Filosofia – Introdução à Psicologia
Ricardo Rodrigues Lima
História da terapia cognitiva / Conceituação cognitiva 
No primeiro capítulo (história da terapia cognitiva) de seu livro, Terapia cognitiva: teoria e prática, a psicóloga Judith Beck (1997) aborda sobre a terapia cognitiva informando: o que é, como se deu seu desenvolvimento, algumas pesquisas que demonstraram a sua eficiência e seus princípios. Encerra o capítulo ao falar sobre como se tornar um terapeuta cognitivo.
	A autora traz a figura de Aaron T. Beck, seu pai, como aquele que desenvolveu a terapia cognitiva. Para Aaron, esta terapia era “como uma psicoterapia breve, [...] direcionada a resolver problemas atuais e a modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais” (Beck, 1964).
	Na sequência, a autora destaca algumas terapias cognitivas-comportamentais que foram desenvolvida por outros teóricos importantes (Albert Ellis, Donald Meichenbaum, Arnold Lazarus); e também, ressalta as contribuições importantes que foram feitas por muitos outros (Michel Mahoney, Vittorio Guidano e Giovanni Liotti). Com estas ricas descrições, Beck percebe, através dos panoramas históricos, como as diferentes correntes de terapia cognitiva se originaram e cresceram.
	Ulteriormente, Judith Beck fala sobre os testes que foram feitos, afirmando a sua eficácia nos tratamentos do: transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobia social, abuso de substância, transtornos alimentares, problemas causais e depressão de pacientes internados.
	Depois que fala dos testes realizados, Beck refere-se à aplicação que está sendo utilizada a terapia cognitiva-comportamental no mundo. Como exemplos, ela cita o transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de personalidade, depressão recorrente, hipocondríase e esquizofrenia.
	A autora expõe dez princípios da terapia cognitiva para todos os pacientes. Para exemplificar melhor sobre estes princípios, anteriormente, ela retrata o caso de Sally, apresentando o colóquio da paciente com o terapeuta. Sobre estes princípios, ela fala que são aplicados a todos os pacientes, no entanto, varia consideravelmente de acordo com o paciente individual.
	Este primeiro capítulo é encerrado sendo demonstrados três estágios que pode desenvolver competência como terapeuta cognitivo. 
	No segundo capítulo (conceituação cognitiva), a psicóloga Judith Beck aborda sobre o modelo cognitivo e a base teórica da terapia cognitiva. 
	A terapia cognitiva é baseada pelo modelo cognitivo. Este se baseia pelos levantamentos da hipótese de emoções, comportamento e da fisiologia que são influenciados pela percepção de eventos. Com isso, a interpretação de certa situação que é feita pode fazer com que determinadas reações emanem de pensamentos automáticos. “O modo como as pessoas se sentem está associado ao modo como elas interpretam e pensam sobre uma situação” (Beck, J. S., 1997, P. 29).
	Em termos cognitivos, segundo Beck, as crenças pode ser uma resposta à indagação sobre a origem do pensamento automático. Aqui, novamente, é retomado o caso exemplo de Sally e é feito uma relacionação do pensamento com as crenças. 
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beck, J. S. (1997). O que é cognitivismo: Fundamentos filosóficos. São Paulo: EPU. Pág. 17 – 39.

Outros materiais