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PROPRIEDADE INDUSTRIAL De acordo com o parecer do escritor Fabio Ulhôa (2012, p. 217, 219 e 229) podemos dizer sobre a Propriedade Industrial e a Propriedade Intelectual: “A história do direito industrial — ramo jurídico muitas vezes referido pela expressão “marcas e patentes” — tem início na Inglaterra, mais de um século antes da primeira Revolução Industrial, com a edição do Statute of Monopolies, em 1623, quando, pela primeira vez, a exclusividade no desenvolvimento de uma atividade econômica deixou de se basear apenas em critérios de distribuição geográfica de mercados, privilégios nobiliárquicos e outras restrições próprias ao regime feudal, para prestigiar as inovações nas técnicas, utensílios e ferramentas de produção. O inventor passou a ter condições de acesso a certas modalidades de monopólio concedidas pela Coroa, fator essencial para motivá-lo a novas pesquisas e aprimoramentos de suas descobertas. Não é, aliás, um despropósito imaginar que o pioneirismo do direito inglês, na matéria de proteção aos inventores, pode ter contribuído decisivamente para o extraordinário processo de industrialização que teve lugar na Inglaterra, a partir de meados do século XVIII. (...). Outro momento de extrema importância, para a evolução do direito industrial, foi a criação, em 1883, da União de Paris, convenção internacional da qual o Brasil é participante desde o início, e cujo objetivo principal é a declaração dos princípios da disciplina da propriedade industrial. A convenção — revista em Bruxelas (1900), Washington (1911), Haia (1925), Londres (1934), Lisboa (1958) e Estocolmo (1967) — adota conceito amplo de propriedade industrial, abrangendo não apenas os direitos dos inventores, como também as marcas e outros sinais distintivos da atividade econômica (denominação de origem, nome e insígnia). Convenção de Paris Art. 1º, n. 2: “a proteção da propriedade industrial tem por objeto as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal”. A Convenção de Paris, pela abrangência que conferiu ao conceito de propriedade industrial, consolidou uma nova perspectiva para o tratamento da matéria. Os direitos dos inventores sobre as invenções, e os dos empresários sobre os sinais distintivos de sua atividade, juntamente com as regras de repressão à concorrência desleal, passaram a integrar um mesmo ramo jurídico. É certo que as invenções e os sinais distintivos se identificam enquanto bens imateriais, cuja exploração econômica pressupõe investimentos importantes para os empresários. É certo, também, que todas as regras de direito industrial se fundam, direta ou indiretamente, em preceitos de lealdade competitiva. Mas o conceito amplo de propriedade industrial adotado pela União de Paris não deixa de sugerir algo de arbitrário. Tanto assim que diversos países, como a Espanha, Alemanha e Argentina, por exemplo, possuem leis separadas para as invenções, e para as marcas. Nos Estados Unidos, a Constituição atribui poderes ao Congresso da Federação para disciplinar os direitos dos inventores, mas não a matéria relativa às marcas. (...) A história do direito industrial brasileiro, a exemplo do direito comercial, se inicia no processo de desentrave da nossa economia colonial, no início do século XIX, quando a Corte portuguesa se encontrava no Brasil, (...) A doutrina brasileira reivindica, a partir desse fato, um “lugar proeminente” ao nosso país na história do direito (...), o Brasil editou lei sobre invenções, atendendo à previsão constante da Constituição do Império (art. 179, n. 26). Posteriormente, em 1875, surgiu a primeira lei brasileira sobre marcas, uma resposta à representação ao governo, apresentada por Ruy Barbosa, que não havia logrado êxito na defesa dos interesses de um cliente seu — o titular da marca de rapé Areia Preta — por falta de uma legislação protetora (cf. Ferreira, 1962, 6:259/263). O direito brasileiro, originariamente, disciplinava em separado as invenções e as marcas. Em 1882, editou-se nova lei sobre patentes, e em 1887 e 1904, outras sobre marcas. O critério de tratamento da matéria industrial em leis separadas somente foi abandonado em 1923, a partir da criação da Diretoria Geral da Propriedade Industrial, órgão que passou a centralizar administrativamente as questões afetas aos seus dois âmbitos. A partir de então, o direito industrial brasileiro passou a disciplinar, no mesmo diploma legislativo, as patentes de invenções e os registros de marca. Mas o conceito amplo de propriedade industrial, estabelecido pela União de Paris, nunca foi integralmente incorporado nas muitas reformas legislativas que se seguiram (1945, 1967, 1969 e 1971). A vigente Lei da Propriedade Industrial (LPI: Lei n. 9.279/96), por exemplo, aplica-se às invenções, desenhos industriais, marcas, indicações geográficas e à concorrência desleal, mas não trata do nome empresarial, instituto cuja disciplina é feita pela lei do registro de empresas (Lei n. 8.934/94). PROPRIEDADE INTELECTUAL Os bens sujeitos à tutela jurídica sob a noção de ‘propriedade industrial’ (isto é, as patentes de invenção, as marcas de produtos e serviços, o nome empresarial. São, assim, bens imateriais da propriedade do empresário. Há, porém, outros bens da mesma natureza, cuja tutela segue disciplina diversa, a do Direito autoral O conjunto destas duas categorias de bens é normalmente denominado “propriedade intelectual”, numa referência à sua imaterialidade e à origem comum, localizada no exercício de aptidões de criatividade pelos titulares dos respectivos direitos. A propriedade intelectual, portanto, compreende tanto as invenções e sinais distintivos da empresa, como as obras científicas, artística, literária e outras. O direito intelectual, deste modo é o gênero, do qual são espécies o industrial e o autoral. ” *8 Diante desses breves esclarecimentos respondemos: 1). QUAL O CONCEITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL? E O DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL? QUAL A CORRELAÇÃO ENTRE OS DOIS RAMOS? De acordo com “a Convenção da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), define-se como PROPRIEDADE INTELECTUAL, a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e cientificas, às interpretações dos artistas interpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e as emissões de rádio fusão, ás invenções em todos os domínios da atividade humana, [...] à proteção a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, cientifico, literário e artístico.” *1 De maneira que os inventores estão sempre pesquisando, procurando saber e fazer com que a vida em geral fique mais amena, ou até mesmo, mais acessível. Com essa proteção e segurança a essas descobertas e invenções, e é claro, a garantia de que outro não se aproveitará, os trabalhos dos pesquisadores ficam muito mais motivado, e a população agradece. É o que diz no art. 27, 2: “Todo ser humano tem o direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção cientifica, literária ou artística da qual seja autor. ” *2 A Convenção de Paris de1883 no seu art. 1 e 2, define PROPRIEDADE INDUSTRIAL como: “O conjunto de direitos que compreende as Patentes de invenções, os modelos de utilidades, os desenhos de fábrica ou de comércio, às marcas de serviços, o nome comercial e as indicações de providencia ou denominações origem, bem como a repressãoda concorrência desleal” *3 Podemos dizer que, a relação entre esses dois conceitos, é exatamente o fator proteção, já que, ambas estão protegidas pelo Direito. Com isso podemos até citar os objetos dos quais a Lei de Nº 9.279/96, diga-se de passagem, é esta Lei que vamos usar neste trabalho, defende: As invenções; que apesar de não ter uma definição na doutrina, mas no atr. 11 da Lei supracitada temos alguns requisitos essenciais para que seja reconhecido como invenção: “A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica. ” Modelo de Utilidade: está exposto no art. 9 da mesma lei citada, que diz: “É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. ” Desenhos industrial: que também é definido no art. 95: “Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. ” Logo, é uma invenção que vai acrescentar uma melhoria a mais no invento, desde que esses desenhos tenham preenchidos todos os requisitos, terão a proteção devida dessa criação. Marcas: que é definida no art. 122 da Lei em questão: “São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. ” Essas Marcas das quais estamos falando, tem subdivisões, que são: Marca de Certificação, serve para dar garantia a um produto; Marca de produto e serviço, usada para diferenciar um produto de outro; Marca coletiva, que serve para identificar, que aquela marca é advinda de um determinado grupo que outros serviços são participantes. 2) O QUE SÃO AS “PATENTES”, E O QUE ELAS PROTEGEM? FAÇA A DISTINÇÃO DETALHADA DE CADA UMA DAS FIGURAS PROTEGIDAS PELAS PATENTES. São títulos temporários de propriedade que é fornecido pelo Estado, para os inventores, com a função de proteger o desenvolvimento tecnológico, garantindo ao inventor e ao criador sua exploração única, e é claro, seus arrendamentos. Tendo como figuras protegidas pelas patentes, as chamadas invenção e modelo de utilidade, sendo esta, uma nova forma de uso prático do objeto já existente, e aquela, que vai representar a criação do conhecimento técnico, ou seja, combinando devidamente com a aplicação industrial. 3) O QUE SÃO “MARCAS” PARA O DIREITO BRASILEIRO? QUAIS SÃO OS SEUS TIPOS? EXPLIQUE-OS, A PARTIR DOS DOIS CRITÉRIOS CONHECIDOS. Em acordo com a Lei da qual estamos trabalhando, em seu art. 122, define-se marca: “São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. ” Ainda na definição temos o que diz o autor, (Buainaim, 2006, p. 394): “Sinais distintivos que identificam direta o indiretamente, produtos ou serviços. A identificação se realiza através da oposição do sinal no produto ou no resultado do serviço” * 4 Os tipos de marcas existentes e reconhecidas são: De acordo com a apresentação: Normativa; quando é apenas o nome registrado independente de sua apresentação. Figurativa; Quando a marca dispensa palavras, no máximo duas letras, geralmente em brasão, ou símbolos em geral. Mista; abrange nome e apresentação Tridimensional; nós casos de registros de marca, segundo as três dimensões, isto é, o volume; quando há um diferencial contundente, um design único e que ultrapasse o conteúdo possível. De acordo com o uso e Função Social: Marca de Produto; classificadas pelo INPI, inclui desde as substâncias químicas até os móveis, máquinas, veículos, alimentos etc... Marca de Serviços; os serviços são de loja, farmácias, sites de e-commerce, limpeza, manutenção, reforma, oficinas, ou seja, serviços em geral. Identificação de Origem; relacionado com o a localidade em que os produtos ou serviços são feitos. Marca de Uso Coletivo; são marcas de várias empresas tem a licença para seu uso, para identificar suas características próprias. Marca de Certificação; solicitadas pelas entidades, e diretamente relacionada ao cumprimento e normas e especificamente técnicas que fazem parte do processo de produção, sendo utilizada também como forma de atestar a qualidade dos produtos, e serviços. Marca de Alto Renome; é concedida através de critérios rígidos, serve também para proteger e deixar a marca blindada. 4). QUAL O PRAZO DE DURAÇÃO DAS PATENTES? E DA PROTEÇÃO ÀS MARCAS? ESSES PRAZOS SÃO RENOVÁVEIS? Os Prazos de duração das Patentes variam entre si, no caso da invenção é de 20 (vinte) anos, a partir do registro, mas pode ser retroativa a da data do depósito, mas não aceita prorrogação; No caso do modelo de utilidade é de 15 (anos), também a contar do depósito; E no caso do desenho industrial é de 10 anos a partir do depósito, só que neste caso há exceção, aceita prorrogação de 3 (anos) com períodos de 5 (anos) cada. No caso das marcas; o prazo é de 10 (anos) a contar da data da concessão do registro, de acordo com o art. 133, §1º e 2º, e ao contrário das Patentes, a prorrogação é possível. Assim descreve o artigo citado acima: “ Art. 133. O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos. § 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição. § 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido efetuado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 6 (seis) meses subsequentes, mediante o pagamento de retribuição adicional. ” 5). QUAIS SÃO OS REQUISITOS PARA QUE UMA CRIAÇÃO SEJA PATENTEÁVEL? EXPLIQUE-OS. Os requisitos de Patenteabilidade estão previstos na Lei de propriedade industrial N° 9.279/96, e são: Novidade; quando deverá ser novo o objeto da matéria, ou seja, que não tenha sido revelado de nenhuma forma, nem escrita e nem oral, assim não podendo pertencer ao estado da técnica. Atividade Inventiva; não podendo também ser o seu objeto e resultados de pesquisa óbvios, ou seja, não pode dar a entender que é uma simples substituição de meios ou matérias conhecidas por outros que tenham conhecido a mesma função, logo, seu nível de atividade tem que ser acima de qualquer outro inventado antes. Aplicação Industrial; o produto tem que ser aplicável no ramo da indústria, ou seja, não pode ser abstrato em sua concepção, e deve ser também possível de fabricação em qualquer tipo de indústria. 6). EXPLIQUE DETALHADAMENTE A LICENÇA COMPULSÓRIA DAS PATENTES, EM SUAS DUAS MODALIDADES. Está previsto juridicamente e nosso ordenamento, especificamente na Lei já então citada, nos art. 68 a 71, a licença compulsória. “A própria Convenção da União de Paris, em seu art. 5º prevê possibilidades das licenças compulsórias de informa que os países membros da União podem impor exploração obrigatória do objeto da patente, a contar de três anos de sua concessão por meio de expedição de licença compulsória” *5 Temos duas modalidades de licença compulsória, a que é concedida em particular, que tem suas hipóteses levantadas no art. 68, § 1º, junto com o art. 70, ambos da Lei de Propriedades Industriais, no entender do autor Fábio Ulhôa (2012, p.229) : “1- O titular faz exercícioabusivo do direito; por exemplo é a cobrança de preços altos do produto no mercado; - Caso de abuso econômico, em que o titular busca a monopolização de um mercado; - Quando não ocorre a exploração do objeto da patente, sendo ela economicamente viável, por exemplo na criação de um novo método de transporte aéreo, no qual a produção seria muito onerosa, e o titular não tem condições de arcar com os custos; - Quando a comercialização do produto não supre a necessidade do mercado, como no caso em que o titular por vontade própria, ou por falta de capacidade de produção para fornecer o que lhe é demandado; - A exploração do objeto depende de outra patente, que a nova patente, que é dependente, tenha um substancial avanço técnico em relação à anterior, e que os titulares das patentes não tenham chego em um acordo, neste caso ocorrerá uma licença compulsória cruzada. 2- Outra modalidade é a licença compulsória cedida ao Estado; que tem como requisito que seja declarado ato do Poder Executivo Federal, que está prevista no art. 71 da mesma lei, são essas hipóteses: - Caso de emergência nacional, como por exemplo, quando o país está passando por um surto de determinada doença e um laboratório de pesquisa desenvolve uma cura, o Estado tem direito de se utilizar dela para benefício social. Está licença poderá ser concedida por ofício; - Quando se tem interesse público, pois mesmo que o titular esteja exercendo seu direito corretamente, este deve ser priorizado em relação ao interesse particular” *8 7). QUAIS SÃO AS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DAS PATENTES? E AS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA PROTEÇÃO ÀS MARCAS? EXPLIQUE-AS. Na Lei em questão no art. 78, deixa explicito os reais motivos pelos quais a patente pode ser extinta, temos: “A patente extingue-se: I - Pela expiração do prazo de vigência: considera causa natural, ou seja, produz efeito imediato em razão de ocorrer autenticamente, sem a necessidade de informar o INPI para que sinta os efeitos. *7 II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros: tal ato pode ser realizado em qualquer tempo desde que não prejudique o direito de outras pessoas, caso contrário esses poderão solicitar o indeferimento da renúncia ao INPI. *7 III - pela caducidade; ou seja, a falta de uso. *7 IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; o não pagamento da não retribuição anual, onde o devedor é o depositante do pedido e também pelo titular da patente anualmente. *7 V - pela inobservância do disposto no art. 217; quando o depositante da patente é domiciliado em outro país, e não tem um representante judicial para receber as citações assim para que a patente não seja extinta, há necessidade de que o depositante tenha um procurador com poderes para representa-lo. *7 Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público; qualquer pessoa poderá utilizar esse objeto sem que o seu criador possa vira reclamar. *7 Como podemos ver tem-se uma ressalva no art. 87, explicando que se o titular pagar uma retribuição especifica poderá restaura-la, mas dentro do prazo de três meses seguidos da extinção. No caso da extinção de proteção das marcas temos em acordo com o artigo 142 da Lei aqui estudada: “ Art. 142. O registro da marca extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; III - pela caducidade; ou seja, falta de uso IV - pela inobservância do disposto no art. 217; quando o titular residir no exterior e não ter um procurador que o representante. 8). EXPLIQUE OS PRINCÍPIOS QUE INSPIRAM O TRATAMENTO JURÍDICO DADO ÀS MARCAS. As marcas são protegidas por princípios norteadores, que são: Princípio da especialidade; quando a proteção é assegurada a marca e recai sobre produtos ou serviços correspondentes a atividade do requerente, visando a distingui-los de outros idênticos ou similares de origem diversa. Princípio da territoriedade; assegura que a proteção conferida pelo Estado não ultrapasse os limites territoriais do pais, assim diz o artigo 129 da Lei da Propriedade Industrial. Princípio da disponibilidade/Novidade; usado para registrar um determinado sinal como marca é necessário que seja novo, ou seja, que não tenha sido registrado anteriormente por um terceiro que atue no mesmo ramo de trabalho. Princípio da Interdependência; quando é vedado o registro de uma marca com o nome de um estabelecimento comercial pré-existente, desde que os empresários atuem no mesmo segmento mercadológico ou que se trate de marca famosa, logo, esse princípio também tende a evitar a concorrência desleal. Princípio da afinidade; mesmo sendo os segmentos mercadológico distintos, este princípio exige a necessidade que os serviços não tenham afinidades entre si, para que não haja nenhuma confusão ao consumidor quanto á origem. Princípio da celebridade; como o próprio nome diz, visa cuidar das marcas de renome, ou seja, as marcas que já são famosas, as conhecidas pelo público em geral. ” *6 Princípio da veracidade; é a comprovação daquilo que é verdadeiro, ou seja, assegura que a mensagem transmitida pela marca não contenha sombra de dúvida daquilo que quer mostrar em acordo com os sinais mercatórios transmitidos. Princípio da anterioridade; assegura a quem foi reconhecido primeiro, ou seja, se houver alguma duplicidade de autorização, vai prevalecer o que tenha recebido primeiro, simples assim. Bibliografias consultadas: A MARCA COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO - ELINETE RODRIGUES REIS. Disponível em: http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/8mostra/2/522. Acesso em: setembro de 2016. *6 BARBOSA, Denis Borges - O Conceito de Propriedade Intelectual. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/27573-27583-1-PB.pdf Acesso em: Setembro de 2016. *1, *3 BRASIL. Lei Nº 9.279 de 14 de maio de 1996 – Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm Acesso em: Setembro de 2016. Bruno Servello Ribeiro - Propriedade industrial: o contrato de licença compulsória de uso de patentes e seus sucedâneos – Disponível em: http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7792. Acesso em setembro de 2016. *5 COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de direito comercial. 16. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 1 v. P. 217, 218, 219, 220, 258, 259. *8 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – Disponível em: http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf Acesso em: Setembro 2016. *2 Fundação de Amparo À Pesquisa do Estado de São Paulo – Disponível em: www.apesp.br/4516 Acesso em: setembro de 2016. LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 – COMENTADA. Disponível em: http://www.direitocom.com/lei-da-propriedade-industrial-comentada/titulo-i-das- patentes-art-06-a-93/capitulo-xi-da-extincao-da-patente-art-78-a-83 Acesso em: setembro de 2016. *7 Mercado Pertinente e especialidade das Marcas Disponível em: http://denisbarbosa.addr.com/especialidade.pdf Acesso em setembro de 2016. *6 Natália Bonora Vidrih Ferreira, Paulo Sérgio de Oliveira - Fundamentos da propriedade intelectual – Disponível em: http://www.ambito- juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12359 Acesso em: Setembro de 2016. *4
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