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Análise do filme divertida mente com base nas teorias da personalidade

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Análise
 O filme inicia com a personificação de diversas emoções na mente da personagem principal Riley. Dentre elas, estão presente a Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza. Elas convivem harmoniosamente tentando buscar o melhor resultado de controle e vivência para a protagonista. Diante disso, essas emoções são formadoras do temperamento e também do caráter de Riley.
 A menina é filha única e apresenta vários arquétipos do filho único, como o fato de ser madura por viver em um ambiente mais adulto e ter um nítido processo de intelectualização e bom desempenho acadêmico, ambos refletidos nas boas notas e no desempenho no Hóquei. 
 A protagonista encontra-se na fase de Latência, segundo a teoria freudiana. Pois, ela está se inclinando para a adolescência, mas ainda apresenta o desenvolvimento do SUPEREGO no processo de escolarização, o que pode ser comprovado também pelo fato de no filme só aparecer ela com suas amigas e não com namorados ou outros afins. É nessa fase que acontece o desenvolvimento de habilidades sociais e intelectuais (Ex: hóquei) e a assimilação de valores e papeis culturais aceitos.
 Com relação às emoções de Riley, pode-se afirmar que elas habitam o pré-consciente da menina e funcionam como uma espécie de filtro, tendo o poder de decisão sobre o que vai ou não do inconsciente para o consciente e/ou vice-versa. No final de todos os dias, quando ela vai dormir, o filme mostra que algumas lembranças do dia são guardadas na memória de curto prazo, outras são descartadas e outras vão para memória de longo prazer (um dos lugares mais valorosos da mente da menina).
 No filme também existe as chamadas ilhas de personalidades, cuja localização transita entre o ID e EGO, constituindo boa parte da personalidade da menina. Personalidade esta compreendida como um conjunto marcado por: objetividade, caráter (regido por vários fatores como a família), temperamento (apresentado como uma disposição inata) e subjetividade.
 Ao ocorrer um desequilíbrio na mente de Riley, por conta da mudança de cidade, escola e amigos; suas emoções mais primitivas passam a atuar e o filtro do Pré-consciente torna-se incapaz de filtrá-las. Assim, entra em ação diversos mecanismos de defesa na tentativa de distorcer a percepção de realidade dela. Como a sublimação da saudade de Minnesota, tentando encontrar novos vínculos afetivos na nova cidade: São Francisco. Entretanto, quando estes falham, dá origem a um deslocamento em que ela desconta no seu pai toda a raiva que estava sentindo por conta da mudança.
 No desenrolar da trama, a Alegria vai parar nas ilhas e busca por ajuda juntamente com a Tristeza para retornar ao EGO. Ainda na teoria de Freud, ele aborda que o desenvolvimento da personalidade dar-se-á por meio de: Frustações (chorar no meio da sala de aula), conflitos (brigar com o pai), crescimento fisiológico (puberdade em desenvolvimento) e perigos (tentar fugir de casa).
 Com relação a teoria de Adler, é possível notar que a protagonista apresenta sim um complexo de inferioridade; principalmente, quando ela muda de cidade e passa a frequentar uma escola totalmente nova, com novas pessoas e novos grupos de amigos. No qual, por não se encaixar, ela externaliza sua tristeza chorando no primeiro dia de aula, por conta da recordação dos antigos hábitos. Mas até o final do filme, ocorre o processo de adaptação contínua ao meio ambiente.
 O conceito de Arquétipos de Carl Jung é importante também nesse filme, pois temos o arquétipo de mãe, aquela que cuida de seus filhos. Como nas cenas iniciais em que a mãe de Riley faz de tudo para tentar animá-la e fazer com que ela fique bem, até mesmo quando ela está brigando com seu pai na mesa de jantar. A análise de Jung nesse filme iria expor a dominação da sombra a partir do momento em que Alegria perde o controle da central dos pensamentos. Ocorre o processo de individuação e a valorização do self, este que significa Arquétipo da ordem e totalidade da personalidade; e aquele processo de desenvolvimento da totalidade.
 Carl Rogers poderia expor com suas teorias humanistas que a personagem foi congruente com seus sentimentos quando no final do filme expôs para os seus pais quais eram as motivações que haviam levado ela a tentativa de fuga. E seria incongruente quando fingia estar gostando da nova cidade mesmo que aquilo não fosse verdadeiro. Para Rogers, nossa personalidade se compõe por: Autenticidade, respeito, empatia e autoestima. Todos estes foram abalados na personagem principal. No final do filme, os pais mostram uma atmosfera de aceitação positiva incondicional, em que Riley percebe que seria aceita, independente do que havia feito. Esse autoconceito ajuda a personagem a seguir em frente e entender que obstáculos que aparecem na infância são aspectos normais do desenvolvimento, como o fato de ter mudado de cidade. 
 Abraham Maslow e sua teoria de busca da autorealização explica o porquê da menina não está feliz, o motivo era a base da pirâmide que estava fragilizada, como em aspectos fisiológicos básicos no caso de uma cama para dormir ou um lugar para comer uma comida boa. Por isso, a incapacidade dela de chegar ao posto de alta estima, almejando uma autorealização.
 Com relação às teorias comportamentais e biológicas, as análises são diversas, incluindo fatores como a genética e o próprio cérebro da personagem. As relações que a protagonista desenvolve com o ambiente podem se enquadrar no fator de formação da personalidade, segundo a teoria comportamental.

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