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16. Calcificações e litiase

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Calcificações Patológicas 
Calcificação Patológica 
 Calcificação heterotópica: deposição anormal de 
sais de cálcio e outros sais minerais 
heterotopicamente, ou seja, em locais onde não é 
comum a sua deposição. 
 
Tipos de calcificação heterotópica: distrófica, 
metastática e por calculose (ou litíase). 
 
 
Calcificação Distrófica 
 “Incrustração de sais em tecidos previamente 
lesados, com processos regressivos ou 
necrose”. 
 Afeta áreas que sofreram agressões e que 
apresentam estágios avançados de lesões 
celulares ou estão necrosadas 
 
Ex: Paredes vasculares de indivíduos senis com 
aterosclerose, cujo processo se caracteriza por 
presença de necrose no endotélio vascular devido 
à deposição de placas de ateroma. 
 
 
Calcificação Distrófica 
• A pinça destaca uma placa de ateroma calcificada, que se desloca da túnica íntima (PI). Esse quadro 
caracteriza um estágio avançado de ateroesclerose 
 
 Fatores associados a formação de calcificações 
distróficas: 
 
 
 Formação exagerada ou a secreção aumentada de 
fostato de cálcio e carbonato de cálcio, responsáveis 
pela formação inicial dos núcleo de calcificação. 
 
Fosfatase alcalina: observada nos processos normais 
de calcificação. O aumento da sua liberação em 
tecidos lesados, facilita a formação de fosfato de 
cálcio. 
 Fatores associados a formação de calcificações 
distróficas: 
 
Alcalinidade: nos tecidos necrosados, a alcalinidade 
está aumentada, provocando uma diminuição da 
solubilidade do carbonato de cálcio, que menos solúvel, 
precipita-se mais facilmente. 
 
Presença de proteínas extracelulares: algumas 
proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos 
íons cálcio, principalmente nos processos normais de 
calcificação. Em tecidos necrosados, essas proteínas 
podem estar "descobertas", mais livres para associação 
com o cálcio, estimulando a deposição destes sobre 
essa matriz protéica. 
 Pontos de calcificação (basofílicos) na camada íntima da aorta em um processo avançado de 
ateroesclerose. Esses pontos calcificados podem se desprender da parede do vaso e cair na circulação 
sangüínea sob a forma de trombos. Esse fenômeno constitui uma complicação da calcificação distrófica 
(HE, 200X). 
 
Calcificação distrófica (setas) na polpa dentária. Veja as diferenças morfológicas existentes entre as 
calcificações decorrentes de processos envolvendo lesões celulares e as calcificações encontradas 
naturalmente nos tecidos, como a dentina (D) (HE, 200X). 
TEORIA DA CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA NA 
ATEROSCLEROSE 
 
 
 
 
Necrose do tecido gorduroso (aterosclerose): os ácidos 
graxos, provenientes das células mortas se ligam ao cálcio, 
originando complexos insolúveis. 
Não sendo removidos, estes formariam carbonato de cálcio 
pela união com os ácidos fosfórico e carbônico presentes no 
sangue. 
A deposição constante do carbonato de cálcio originaria a 
calcificação patológica do local. 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 
 
 “Calcificação heterotópica provocada pelo 
aumento da calcemia em tecidos onde não 
exista necessariamente lesão prévia” 
 
 A calcificação metastática não tem sua causa 
primária fundamentada nas alterações 
regressivas teciduais, mas sim em distúrbios dos 
níveis sanguíneos de cálcio, ou seja, da calcemia. 
 
 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 
 
 A calcificação metastática é originada de uma 
hipercalcemia. 
Essa situação pode ser devida à remoção de 
cálcio dos ossos (comum em situações de 
cânceres e inflamações ósseas, imobilidade, 
hiperparatireoidismo) ou à dieta excessivamente 
rica desse íon. 
 
 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 
 
 
 O aumento dos níveis de cálcio desequilibra a relação 
desse íon e o fosfato, o que contribui para a combinação de 
ambos e para a sua posterior precipitação nos tecidos que 
entram em contato com essas altas concentrações 
calcêmicas. 
Ex: pulmão, vasos sanguíneos, fígado, rins e mucosa 
gástrica. 
 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 
Causas: 
 
 Aumento da secreção do paratormônio com consequente 
reabsorção óssea, devido ao hiperparatireoidismo (tumores 
da paratireóide); 
Destruição do tecido ósseo, decorrentes de tumores 
primários da medula óssea (leucemia e mieloma múltiplo) 
ou metástases esqueléticas difusas; 
Distúrbios relacionados à vitamina D; 
Insuficiência renal que causa a retenção de folatos levando 
ao hiperparatireoidismo secundário 
Origem nutricional ( de cálcio - PTH - reabsorção óssea - 
 calcemia. 
 
Dura-máter exibindo calcificações (setas) em duas áreas na foice cerebral 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
CALCULOSE OU LITÍASE 
 
 
 “Calcificação em estruturas tubulares diferentes de 
vasos sanguíneos” 
 
Formação de um núcleo calcificado de forma distrófica, 
que se desloca para a luz do ducto, onde cresce devido a 
sucessivas incrustrações ao redor de sua estrutura. 
 A calculose pode levar à obstrução, à lesão ou à 
infecção de ductos, principalmente do pâncreas, das 
glândulas salivares, da próstata e dos tratos urinário e 
biliar (bexiga e vesícula biliar). 
 
 
CALCULOSE OU LITÍASE 
 
 
 
 
 
Cálculos renais. Observe as diferentes formas e tamanhos que pode assumir esse tipo de calcificação 
 
CALCULOSE OU LITÍASE 
 
 
 
Presença de calcificações distróficas em ducto (D) de parótida (A), 
supostamente derivados de um cálculo (setas) (HE, 100X). 
UROLITÍASE 
 
São depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do 
aparelho urinário. 
Homens são mais afetados que mulheres/predisposição 
familiar e hereditária. 
Determinantes: 
 
Concentração urinária aumentada dos constituintes dos cálculos de 
modo que exceda a solubilidade (supersaturação) e redução do 
volume urinário. 
 Composição: a) oxalato de cálcio e fosfato de cálcio (hipercalcemia 
e hipertireodismo); b) fosfato triplo, e fosfato de amônia (infecções 
por proteus, estafilococos, etc.); c) ácido úrico (hiperuricemia e 
quimioterapia); d) cistina (medicamentos);e)Estruvita (infecções 
urinárias). 
UROLITÍASE 
 
Tratamento do cálculo renal 
 
Litotripsia de onda de choque - um método não invasivo que 
utiliza energia para quebrar a pedra; 
Litotripsia Percutânea - a energia é aplicada diretamente 
sobre a pedra através de um endoscópio que é inserido no 
rim; 
Cirurgia tradicional com incisão ou Laparoscopia. 
Urolitíase 
COLELITÍASE 
 
Cálculos na vesícula biliar (90% são de colesterol-
restante de bilirrubina). 
 
Fatores de risco: 
Fatores ambientais: idade (senilidade, síndrome metabólica 
e obesidade); sexo (influência estrogênica, contraceptivos e 
gravidez) ; 
Distúrbios adquiridos: estase da vesícula biliar; 
Fatores hereditários. 
 
COLELITÍASE 
 
Patogenia: 
 
O colesterol é solubilizado na bile pela agregação dos sais biliares 
hidrossolúveis e lecitinas insolúveis em água, que atuam com 
detergentes. Quando a concentração do colesterol excede a 
capacidade de solubilização da bile (supersaturação), o colesterol já 
não permanece disperso e é nucleado em cristais monoidratados de 
colesterol sólido. Condições: 
(1) A bile deve ser supersaturada com colesterol; 
(2) A hipomotilidade da vesicula biliar promove a nucleação; 
(3) A nucleação de colesterol à bile é acelerada; 
(4) A hipersecreção de muco na vesicula biliar aprisiona os cristais 
nucleadas levando à sua agregação em cálculos. 
COLELITÍASE 
COLESTASE 
 
Diminuição ou interrupção no fluxo da bile(obstrução entre 
hepatócitos e duodeno) 
 
Embora a bile já não possa fluir, o fígado continuara produzindo 
bilirrubina, que será desviada para o sangue Assim, a bilirrubina será 
depositada na pele e urina. 
Sintomas: acólia, colúria, prúrido e esteatorréia. 
Classificação: 
Origem interna: hepatites, doenças hepáticas produzidas pelo álcool, 
cirrose, efeito de medicamentos e hormônios durante a gravidez; 
Origem externa: cálculo no canal biliar (estenose biliar) e inflamação do 
pâncreas. 
Colangiocarcinoma (Tumor de Klatskin) 
COLESTASE

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