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Conceito de responsabilidade civil

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Conceito de responsabilidade
A palavra responsabilidade é de origem latina e proveniente da raiz do verbo:
respondere = responder
Etimologicamente, significa: indicar alguém como garantidor de alguma coisa.
Dever Jurídico originário e sucessivo 
Para atingir o objetivo de uma conduta social reta, proba, o direito estabelece regras que podem ser positivas (dar e fazer) e negativas (não fazer), consubstanciando-se, assim, em um dever jurídico.
Sendo assim, dever jurídico é uma conduta externa de uma pessoa imposta pelo direito positivo (lei) por exigência da convivência social. 
Divide-se o dever jurídico em:
Originário: o de não lesar ninguém.
Sucessivo: caso haja a lesão cria-se a partir deste a obrigação de repará-lo.
Previsões normativas
Temos, in casu, as seguintes previsões normativas pertinentes à responsabilidade civil:
Constituição Federal de 1988 – art. 5, V e X e outros;
Lei 10.406 de 2002 – artigos 927 ao 954 e outros.
Quadro gráfico da responsabilidade civil
Pelo gráfico a seguir, temos uma visão geral da responsabilidade civil em conjunto com os seus elementos:
Responsabilidade Civil – art. 927 da Lei 10.406 de 2002:
Elementos da responsabilidade civil
Considerando o estudado, iremos pormenorizar os elementos da responsabilidade civil:
1- Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade.
Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002:
Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
2- Nexo Causal
Temos no nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil. Pois é justamente o ponto que irá convergir o ato ilícito e o dano. Sem os quais inexistirá a responsabilidade civil.
Sua previsão legal é o da Lei 13.105 de 2015, principalmente, mas não exclusivamente em seus artigos 319, 320 e 373:
Art. 319. A petição inicial indicará: (...)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Existe imposição normativa ao autor que, à título de peticionamento, indique e instrua a petição inicial para a caracterização do seu direito na ação típica de responsabilidade civil. E, em sede de contestação, incumbirá ao reú que prove a ausência de direitos do autor.
3- Dano
É a consequência do ato ilícito.
Configurado deforma típicao dano pode ser, por exemplo moral material, imagem etc. Ou de forma atípica, dano pela perda de uma chance, dano reflexo etc.
Sua principal fundamentação é o art. 944 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

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