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FUMO PASSIVO

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FUMO PASSIVO
Entre os milhares de estudos sobre os malefícios do cigarro, a grande maioria centraliza-se no fumante. Em maio de 1997 saiu o resultado de uma ampla e ilustrativa pesquisa, realizada pelas escolas de medicina e saúde pública americanas, sobre os prejuízos sofridos pelos que não fumam mas convivem com fumantes. Segundo a pesquisa, o chamado "fumante passivo", aquele que convive com as baforadas de outras pessoas, corre riscos muito maiores do que se imagina. O estudo mostra que mulheres saudáveis que nunca fumaram mas convivem com fumantes em casa ou no escritório passam a ter o dobro de chance de desenvolver uma doença cardíaca. Para chegar a essa conclusão, os médicos acompanharam mais de 30.000 mulheres de 36 a 61 anos, de 1982 para cá.
Hoje em dia é praticamente impossível não ser um fumante passivo. Pelas contas da Organização Mundial de Saúde, um quinto de toda a população do mundo fuma. Mesmo para aquele que não mora em casa de fumante, sempre há aquele colega no trabalho, na escola ou um vizinho de mesa de bar com um cigarro na boca. E bastam 20 minutos de contato com a fumaça para que o organismo de quem nunca fumou comece a sofrer as primeiras alterações fisiológicas. Os cientistas já sabem que, entre outros venenos, a fumaça do cigarro contem 75% do monóxido de carbono expelido pelo escapamento de um carro.
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Os dados se tornam mais alarmantes quando se descobre que as pessoas passam 80% de seu tempo em lugares fechados. O risco é mais acentuado para as crianças, pois, sobretudo até os 2 anos de idade, elas inalam de 2 a 3 vezes mais poluentes que os adultos, porque respiram mais rápido e a quantidade de ar que lhes chega aos pulmões é proporcionalmente maior. O poder de impregnação da fumaça do cigarro é enorme. Se os adultos fumam na sala à noite, será possível encontrar vestígios das substâncias químicas do tabaco na urina da criança. 
Cobertos de razão cientifica, os antitabagistas mais exaltados defendem o banimento do fumo em áreas publicas fechadas. Os fumantes passivos só não adoecem e morrem na mesma proporção dos ativos porque a fumaça lhes invade o organismo em quantidades menores. Eles apenas inalam, enquanto os fumantes inalam e tragam. Nem por isso os riscos deixam de ser grandes. Segundo estudos disponíveis, os fumantes passivos sofrem de:
hipertensão;
alergias;
infecções respiratórias;
arteriosclerose;
dor de cabeça. 
E morrem duas vezes mais de câncer de pulmão do que quem não convive com fumantes. 
Resumo de entrevista publicada na revista Veja, de 28/05/97.
30-07-05
Regional 1 - S.Social - Wilma Lúcia � DATE \l �28/7/2005� Edson

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