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Gerenciamento de Áreas Contaminadas e CONAMA 420

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15/11/2015
1
Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
e
CONAMA 420/09
Profª Cíntia Moreira Marciliano da Costa
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
• Conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das 
características dessas áreas e dos impactos por elas causados, 
proporcionando os instrumentos necessários à tomada de decisão 
quanto às formas de intervenção mais adequadas.
• Visa minimizar os riscos a que estão sujeitos a população e o meio 
ambiente.
• Estratégia constituída por etapas sequenciais (priorização), em que a 
informação obtida em cada etapa é a base para a execução da etapa 
posterior – otimização de recursos técnicos e econômicos.
• Processo de identificação e processo de recuperação.
• Regra geral, a contaminação do 
solo torna-se problema 
quando:
• há uma fonte de contaminação;
• há vias de transferência de 
poluentes que viabilizam o 
alargamento da área 
contaminada;
• há indivíduos e bens ameaçados 
por essa contaminação.
Consequências 
• Alteração das características naturais do Solo, Ar, Água Subterrânea e 
Superficial;
• Propagação por diferentes caminhos nos meios físico;
• Geração de impactos negativos e riscos a saúde humana, meio 
ambiente, segurança e ordem pública.
Nem toda área 
contaminada 
representa risco 
à saúde!!
• Cabe ressaltar que a contaminação ligada a um passivo ambiental 
depende da concentração de substâncias no solo e de que essa 
concentração não seja natural, podendo ser transportada a partir 
desses meios, propagando-se por diferentes vias, como, por exemplo, 
o ar, o solo ou as águas subterrâneas e superficiais, alterando suas 
características naturais ou qualidades. 
GRUPOS DE CONTAMINANTES 
ENCONTRADOS NO ESTADO 
DE SÃO PAULO 
CETESB, 2013
15/11/2015
2
Atividades das áreas contaminadas no Estado 
de São Paulo
• CETESB, 2010
Situação das áreas contaminadas cadastradas 
(todas as atividades)
CETESB, 2010
Geração de passivos ambientais estão 
relacionados ao não atendimento às legislações e 
normas ambientais
Falta de 
licenças, 
registros e 
cadastros
Pendências 
de 
infrações, 
multas e 
penalidades
Falta de 
pagamento 
de taxas 
ambientais
Medidas de 
compensação 
ou 
indenizações 
pendentes
Termos de 
ajustamento 
de conduta 
ou de 
compromisso 
não 
cumpridos
• LEVANTAMENTO
• Aspectos a serem considerados no levantamento das áreas contaminadas:
-Informações da CETESB;
-Informações da Vigilância Sanitária;
-Informações da mídia;
-Informações da Atenção Básica; 
-Programa de Saúde da Família;
-Informações da Academia ( pesquisas, teses, estudos, etc.)
-Histórico da área na prefeitura;
-Informações da sociedade.
15/11/2015
3
Dados importantes a serem levantados:
-Uso atual da área contaminada;
-Existência de informações sobre a contaminação e os tipos 
de contaminantes;
-Estudos de engenharia;
-Existência de população residente e ao redor da área 
contaminada;
-Existência de estudos de investigação epidemiológica;
-População residente na área e ao redor da área 
contaminada;
-População/trabalhador exposto nos locais de trabalho, nas 
escolas, nas áreas de lazer próximas à área contaminada;
-Distância dessas populações ao local de risco;
-Tipos de atividades desenvolvidas no local e proximidades;
-Equipamentos de infra-estrutura (água superficial e 
subterrânea, esgoto, coleta de lixo, etc).
ASPECTOS LEGAIS
LEGISLAÇÕES
• Lei Nº 13.577, de 8 de julho de 2009, Dispõe sobre diretrizes e 
procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento 
de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas.
• Resolução CONAMA 420, de 28 de dezembro de 2009, que dispõe 
sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à 
presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o 
gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas 
substâncias em decorrência de atividades antrópicas
• Decreto 47400/02 - Encerramento de atividades
Resolução Conama 420/2009
• Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo
• Trata da prevenção e controle da qualidade do solo
• Estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas 
contaminadas
Capítulo I
• Art.1º
Esta resolução dispõe de critérios e valores orientadores de qualidade do 
solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para 
o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias 
em decorrência de atividades antrópicas.
Na ocorrência comprovada de concentrações naturais de substâncias 
químicas que possam causar riscos à saúde, os órgãos competentes deverão 
desenvolver ações específicas para proteger a população exposta.
• Art.2º
Esta resolução não se aplica em áreas e solos submersos no meio aquático 
marinho e estuarino.
Capítulo II
Critérios e Valores Orientadores
• Art.7º-Aavaliação da qualidade do solo deve ser efetuada com base 
em Valores Orientadores de Referência de Qualidade, de Prevenção e 
de Investigação.
Máxima Concentração Permitida – MCP (Maximum Permissible Concetration –
MPC)
http://solo.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/34/2014/12/valores-
orientadores-nov-2014.pdf
15/11/2015
4
valores orientadores de qualidade do solo
• VRQ – Valor de Referência de Qualidade: concentração de 
determinada substância que define a qualidade natural do solo; 
determinado com base em interpretação estatística de análises físico-
químicas de amostras de diversos tipos de solos;
• VP – Valor de Prevenção: concentração de valor limite de 
determinada substância no solo, tal que ele seja capaz de sustentar as 
suas funções principais;
• VI – Valor de Intervenção: concentração de determinada substância 
no solo ou na água subterrânea acima da qual existem riscos 
potenciais, diretos ou indiretos, à saúde humana.
• Nível Tolerável de Risco à Saúde Humana, para Substâncias 
Carcinogênicas: probabilidade de ocorrência de um caso adicional de 
câncer em uma população exposta de 100.000 indivíduos.
• Nível Tolerável de Risco à Saúde Humana, para Substâncias Não 
Carcinogênicas: aquele associado ao ingresso diário de contaminantes 
que seja igual ou inferior ao ingresso diário tolerável a que uma 
pessoa possa estar exposta por toda a sua vida.
Prevenção e controle da qualidade do solo
Prevenção e controle da qualidade do solo
• Classes de qualidade dos solos
- Classe 1 - Solos que apresentam concentrações de substâncias 
químicas menores ou iguais ao VRQ;
- Classe 2 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma 
substância química maior do que o VRQ e menor ou igual ao VP;
- Classe 3 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma 
substância química maior que o VP e menor ou igual ao VI; e
- Classe 4 - Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma 
substância química maior que o VI.
Prevenção e controle da qualidade do solo
• Exigências para empreendimentos com potencial de contaminação 
dos solos e águas subterrâneas:
- implantar programa de monitoramento de qualidade do solo e 
das águas subterrâneas;
- apresentar relatório técnico conclusivo sobre a qualidade do 
solo e das águas subterrâneas, a cada solicitação de renovação 
de licença e previamente ao encerramento das atividades
15/11/2015
5
Prevenção e controle da qualidade do solo
- Classe 1: não requer ações
- Classe 2: avaliação do órgão ambiental - verificação da 
possibilidade de ocorrência natural da substância ou da existência 
de fontes de poluição; ações preventivas de controle
- Classe 3: identificação da fonte potencial de contaminação, 
avaliação da ocorrência natural da substância, controle das fontes 
de contaminação e monitoramento da qualidade do solo e da água 
subterrânea
- Classe 4: ações relativas ao Gerenciamento de ÁreasContaminadas.
Diretrizes para o gerenciamento de áreas
contaminadas
Identificação
•avaliação preliminar e investigação confirmatória
Diagnóstico
• investigação detalhada e avaliação de risco
• Classificação das áreas contaminadas:
- Área Suspeita de Contaminação – AS: após Avaliação Preliminar
- Área Contaminada sob Investigação – AI: após investigação 
confirmatória
- Área Contaminada sob Intervenção – ACI: após avaliação de risco ou 
presença de fase livre
- Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação – AMR: risco 
aceitável após avaliação de risco ou após redução dos riscos
- Áreas Reabilitada para o uso declarado – AR: após monitoramento

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