Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
● Doenças de roedores e lagomorfos Cobaias ● Linfadenite cervical enzoótica (Zoonose!) ● Causado por ppte por Streptococcus zooepidemicus – Diferenciar de outras causas de aumento de linfonodos – Fêmeas parecem ser mais suscetíveis do que machos ● Abscessos caseosos dos linfonodos cervicais, submandibulares, parotídeos, podendo generalizar – Infecção a partir de lesões mucosa oral, respiratória, pele, conjuntiva ou mesmo no momento do parto – Aumentam gradativamente de tamanho, podem supurar – Sequelas podem ocorrer: peritonite, necrose hepática focal, otites, pericardites e pleuropneumonias ● Remover animais afetados da colônia – Tratar nem sempre funciona, cirurgia pode ajudar / Eutanasiar Cobaias ● Pneumonias bacterianas ● Agentes mais comuns: Bordetella bronchiseptica, Diplococcus (Streptococcus /Pneumococcus) pneumoniae – D. pneumoniae é microbiota normal, queda de imunidade no plantel podem precipitar epizootias. ● Infecções crônicas subclínicas são comuns – Podem causar alta morbidade/mortalidade ● Jovens + afetados, todas idades/sexos são suscetíveis ● À necropsia: pneumonia multifocal a difusa, traqueite, pericardite, pleurite serosa à muco-purulenta. Quadros mais tardios podem apresentar fibrose. – Edema marcante de alvéolos no caso de D. pneumoniae Cobaias ● Diagnóstico ● Descarga nasal e ocular, inapetência, dispneia, cultura, radiografia. Esta doença pode induzir ao aborto. ● Cuidado no manejo!!! ● Cultura de material pulmonar, necropsia ● Tratamento ● Antibioticoterapia ● Hidratação ● Oxigenoterapia ● Vitamina C Cobaias ● Salmonelose: Salmonella sp. (zoonose!) ● Transmissão – Fezes contaminadas, aerossóis (inalação/ingestão) ● Diagnóstico: – Diarréia (às xs), pêlo arrepiado, perda peso, fraqueza – Cultura – História: jovens, velhos, desnutridos ● Tratamento – Atbioticoterapia – Hidratação ● Controlar plantel!!! Cobaias ● Yersiniose: Yersinia pseudotuberculosis ● Ingestão alimentos contaminados ● Três formas clássicas: – Pseudotuberculose clássica: linfadenite caseosa – Pneumonia septicêmica aguda – Linfadenite cervical crônica ● Diagnóstico: cultura do agente nos abscessos ● Remover colônia animais positivos ● Proteger alimento de contaminação – Aves e roedores ferais Cobaias ● Infecções bacterianas variadas ● Bacillus piliformis – Doença de Tyzzer ● Pseudomonas aeruginosa ● Staphylococcus aureus ● Klebsiella pneumoniae ● Pasteurella multocida ● Corynebacterium pyogenes ● Leptospira sp. ● Mycobacterium sp. Cobaias ● Citomegalovírus / Vírus glândula salivar da cobaia ● Herpesvírus comum (colônias com até 80% +s) ● Fase aguda (aprox. 10 dias) e crônica ● Infecções transplacentárias causam problemas ● Vírus Leucemia das Cobaias ● Coriomeningite linfocítica: sinais neurológicos ● Micoplasma sp. ● Ectoparasitas ● Piolhos ● Ácaros Cobaias ● Coccidiose: Eimeria sp. ● Leishmaniose ● Helmintos entéricos ● Toxemia Gravídica ● Escorbuto: Vit. C na água de bebida, >200 mg/L, no mínimo a cada 3 dias ● Alopecia peri-puerperal Coelhos ● Bactérias ● Pasteurella multocida – Infecção TRS mucopurulenta – Pode evoluir para pneumonia – Vazio sanitário ● Doença de Tyzzer – Bacillus piliformis – Diarréia líquida a mucóide, morte em 12-72 hrs. – Necrose intestino, cólon proximal, íleo distal, fígado – Animais debilitados, jovens 3-12 semanas ● Salmonelose ● Mastite bacteriana: manejo! Coelhos ● Vírus ● Mixomatose: Poxvírus, família Leporipoxvirus. – Frequentemente fatal para coelhos europeus (Oryctolagus cuniculus), é endêmico em lebres selvagens da América Sul – Introduzido em outros países, acidentalmente ou não – Após infecção (mosquitos/ ctt direto) desenvolve massa mixóide subcutâneo que dissemina, edema genitais – Eliminar causas de infecção e animais doentes. Vacinação. ● Doença Hemorrágica Viral: Calicivírus (causa hepatite) – Praticamente 100% fatal para animais >2 meses idade – Contato direto, fômites – Evolução rápida (morte 3-5 dias), pico febril, dispneia, opistótono, morte. Sem tratamento. Vacinação. Coelhos ● Dermatofitoses ● Ectoparasitos ● Endoparasitos ● Coccidiose ● Calos posicionais Pequenos Roedores ● Vírus Sendai: Paramyxovírus I (grupo influenza) ● Infecção respiratória – Causa efeitos secundários em diversos sistemas ● Queda ganho de peso e produtividade reprodutiva ● Mortalidade baixa, mas disseminação rápida – Certas linhagens são mais suscetíveis ● Alterações fisiológicas nos animais interferem nos experimentos ● À Necrópsia: pneumonia intersticial ● Evitar entrada no plantel: quarentena, manejo sanitário Pequenos Roedores ● Mycoplasma pulmonis ● Infecção respiratória crônica – É comum associação com outros agentes infecciosos ● Infecção genital nas fêmeas ● Diagnóstico: cultura / PCR ● Tentar eliminar gradativamente do plantel Pequenos Roedores ● Ileíte proliferativa ● Diarreia fétida, aquosa, alta taxa mortalidade dos lactentes (associada hiperplasia íleo) – Letárgico, anorético, perda de peso – Morte em 48 hrs. ● Causa desconhecida, diversos agentes sugeridos – Estresse favorece ● Antibioticoterapia nem sempre funciona ● Prevenção! – Higiene, controle de novos animais (quarentena), filtros de gaiola Pequenos Roedores ● Hepatite viral do camundongo ● Coronavírus que infecta naturalmente camundongos ● Suscetibilidade varia com as linhagens ● Mantém-se no plantel infectando os neonatos ● Imunidade adquirida (primoinfecção/colostro) ● Transmissão: aerossóis (fezes/secreções respiratórias) – Inalação / ingestão ● Sinais clínicos 4-7 dias pós infecção – Bilirrubinúria, icterícia, sinais neurológicos, morte ● À necrópsia – Manchas pálidas no fígado, esplenomegalia Pequenos Roedores ● Hepatite viral do camundongo (cont.) ● Diagnóstico: – Sinais clínicos, achados necrópsia, isolamento cultivo celular, PCR ● Prevenção: cesariana fêmeas soronegativas, barreiras sanitárias, monitoramento sorológico. ● Sialodacrioadenite ● Coronavírus, originário do rato ● Infecta glânds. salivares e lacrimais ● Causa fotofobia, edema globo ocular, lacrimejamento, edema região cervical. Pequenos Roedores ● Sialodacrioadenite (cont.) ● Período mórbido de 7-14 dias, imunidade adquirida – Alta morbidade, baixa mortalidade ● Transmissão contato direto, aerossóis ● Infecção transiente (não gera estado de portador) ● Microscopia: – Necrose difusa epitélio das glânds lacrimais e salivares – Olhos: ceratite, úlcera de córnea, sinéquia, hifema, conjuntivite ● Diagnóstico: achados microscópicos, isolamento, sorologia, PCR ● Quarentena e Vazio Sanitário Pequenos Roedores ● Spironucleus muris: protozoário flagelado, ciclo direto, intestinal ● Animais jovens infectam-se ingerindo cistos eliminados nas fezes – Cistos resistentes! ● Infecção geralmente subclínica – Animais atímicos, irradiados, imunodeficientes: mais grave ● Enterites crônicas: diarreia, arrepiado, postura encurvada, desidratação, apatia, distensão abdonimal, mortes esporádicas – Superinfecção vai afetar qualquer animal (falta de higiene) ● Diagnóstico: parasitas no conteúdo intestinal, trofozoítas em corte histológicos ● Controle: cesariana, barreiras sanitárias Pequenos Roedores ● Coriomeningite linfocítica (LCM) ● Arenavírus ● Zoonose: primatas, homem, cães, lagomorfos, galinhas ● Camundongos e hamsters: transmissores – Eliminam vírus saliva, leite, urina ● Via de infecção: mucosas, pele – Contato direto/placentária ● Infecção adquirida útero ou <1 semana de vida – Viremia transiente, libera vírus vida toda, glomerulonefrite ● Infecção adquirida após 1 semana de vida – Viremia sem liberação do vírus: morte em poucos dias ou recupera e libera vírus ambiente Pequenos Roedores ● Coriomeningite linfocítica (cont.) ● Congestão meninges, peritonite, necrose hepática– Cepas neurotrópicas ou viscerotrópicas ● Diagnóstico: sinais clínicos, sorologia, inoculação experimental, PCR. ● Manter colônia livre com barreiras sanitárias – Vírus interfere com outros experimentos ● ● Ectoparasitos ● Myobia musculis, Myocoptes musculinus ● Ácaros de pele/pelo ● Bactérias
Compartilhar