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27/11/2012 1 CINOMOSE Professora: Ivana Cristina Doenças Infectocontagiosas dos animais domésticos UNIVERSIDADE FEDRAL RURAL DO SEMIÁRIDO CINOMOSE • Altamente contagiosa • Família Canidae • Família Mustelidae • Família Procyonidae 2 CINOMOSE • Zoonose? – Encefalite – primatas não humanos – Camundongos – doenças neuroendócrinas • Altera atividade hipotalâmica= obesidade – Esclerose múltipla – Panencefalite esclerosante subaguda • Sinônimo – Engasga 3 HISTÓRICO 4 1746 – América do Sul 1760 -Espanha, Inglaterra, Itália e Rússia. 1763- 900 cães morreram em um único dia em Madri 1853- Peru para a Europa – colonizadores espanhóis no séc. XVII Isolado no séc. XX – Carré, 1905 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 5 COSMOPOLITA ENDÊMICA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Finlândia – pele de animais (raposa e vison) 6 27/11/2012 2 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Canis comerciais 7 IMPORTÂNCIA AMBIENTAL • Extinção – Lobos do Alaska – Raposas – Animais selvagens 8 FATAL ETIOLOGIA • Agente etiológico 9 Paramyxoviridae Morbillivirus ETIOLOGIA • Sensibilidade 10 Ressecamento 50-60ºC – 30min Éter Fenol Clorofórmio Radiação ultravioleta Formol Amônio quaternário EPIDEMIOLOGIA • Suscetíveis 11 CÃES FERRETS Morbidade Mortalidade 100% Mortalidade 30 - 70% RAIVA EPIDEMIOLOGIA • Suscetíveis – Canidae - raposa ,lobo-guará , cão – Felidae - leão , leopardo , tigres, jaguar, onça – Mustelidae – ferrets (furão), texugos – Hyaenidae - hiena – Procyonidae racoons – Ursidae - urso panda, panda vermelho – Viverridae - focas – Alguns primatas – Gatos e porcos - experimental 12 27/11/2012 3 EPIDEMIOLOGIA • Suscetíveis 13 Idade Imunocompetência Tempo de exposição Propriedades neurotrópicas e imunossupressores do vírus 62,8 % – 1 a 18 meses 14,8% - 18meses e 3 anos 16% - 3 – 6 anos 6,4 – acima de 6anos 45,9 – filhotes 51,4 – adultos 2,7 idosos EPIDEMIOLOGIA • Ocorre em qualquer época do ano – Chuvosas 14 Período de incubação : 14 a 18 dias TRANSMISSÃO 15 Urina Fezes Saliva Placenta Secreções nasais e oculares Alimentos e fômites CADEIA EPIDEMIOLÓGICA 16 Carnívoros acometidos FONTE DE INFECÇÃO Urina, fezes, saliva, placenta,secreção nasal e ocular VIAS DE ELIMINAÇÃO Aerossóis,fômites VIAS DE TRANSMISSÃO Carnívoros SUSCEPTÍVEIS Trato respiratório Via digestiva e conjuntival PORTA DE ENTRADA PATOGENIA 17 PATOGENIA 18 27/11/2012 4 PATOGENIA 19 2° e 4° dia BAÇO TIMO LINFONODOS MEDULA ÓSSEA Febre Leucopenia PATOGENIA 20 4°e 6° dia Estômago Intestino delgado Linfonodos mesentéricos Células de Kuppfer PATOGENIA 21 7° e 9° dia Células epiteliais SNC SINAIS CLÍNICOS 22 Sintomas respiratórios Sintomas digestivos Sintomas nervosos Tosse SINAIS CLÍNICOS 23 Sintomas respiratórios Descarga nasal Pneumonia SINAIS CLÍNICOS 24 Sintomas digestivos Diarreia Anorexia Perda de peso Vômito Desidratação 27/11/2012 5 SINAIS CLÍNICOS 25 Sintomas nervosos Mioclonia SINAIS CLÍNICOS 26 Movimentos mastigatórios crônicos SINAIS CLÍNICOS 27 Convulsão Rigidez cervical Tremores Paresia Paralisia Desorientação Depressão Vocalização Sintomas nervosos SINAIS CLÍNICOS 28 Secreção ocular Febre Vocalização Hiperqueratose dos coxins Óbito LESÕES MACROSCÓPICAS • Pulmões – Edemaciados – Congestos • Estômago – Mucosa hiperêmica • Intestino delgado – Hiperemia da mucosa – Proeminência das placas de Peyer – Diarréia 29 LESÕES MICROSCÓPICAS 30 Corpúsculos de Lentz 27/11/2012 6 LESÕES MICROSCÓPICAS 31 Corpúsculos de Lentz DIAGNÓSTICO • Isolamento viral • Histopatológico • Imunohistoquímica • Imunofluorescência • Soroneutralização • PCR • ELISA 32 DIAGNÓSTICO • Bioeasy 33 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Parvovirose, • Gastroenterite hemorrágica bacteriana, • Doenças respiratórias, • Coronavirose, • Neuropatias, • Raiva 34 TRATAMENTO • Antibioticoterapia -infecções bacterianas secundárias, • Fluidoterapia oral ou parenteral, • Vitaminas do complexo B, • Suplementos nutricionais, • Vitamina C, • Corticoterapia na fase nervosa, • Anticonvulsivantes, • Soroglobulin • Fisioterapia em caso de paralisia • Acupuntura • Ribavirina 35 CONTROLE E PROFILAXIA • Evitar exposição a contaminantes • Isolamento animais doentes • Descontaminação do ambiente 36 27/11/2012 7 CONTROLE E PROFILAXIA • Imunidade passiva – 3% placenta – 97% colostro • Imunidade adquirida – Vacinação • Três doses: 30, 60 e 90 • Reforço anual • Falha vacinal 37 PARVOVIROSE PARVOVIROSE • Altamente contagiosa • Canídeos 39 HISTÓRICO 40 1978 – Surto nos Estados Unidos Mundo 1985 - Brasil - UFSM DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 41 COSMOPOLITA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Canis comerciais • Cães domésticos 42 27/11/2012 8 ETIOLOGIA • DNA fita simples • Sem envelope • Pequeno (18-22nm) • Tropismo por células jovens • CVP-1 e CVP-2 (2a e 2b) 43 Parvovirus ETIOLOGIA • SENSIBILIDADE – Hipoclorito de sódio (1:30) – 56º C por 60 minutos 44 ETIOLOGIA • RESISTÊNCIA – Desinfetantes – Condições ambientais – Permanece por até 5 meses em objetos inanimados – Éter – Clorofórmio – pH 3,0 e 9,0 45 EPIDEMIOLOGIA • Susceptíveis 46 Cães domésticos Coiotes Raposas Lobos Jovens Infecção experimental em ferrets, visons e gatos é auto-limitante EPIDEMIOLOGIA • Susceptíveis – 6 semanas a 6 meses de idade – Rottweilers, doberman, pinchers, labradores, parecem ter maior risco. 47 EPIDEMIOLOGIA • Morbidade – 20-100% • Mortalidade – 10-50% – Lesões intestinais 48 PI: 4 a 6 dias 27/11/2012 9 EPIDEMIOLOGIA • Fatores predisponentes – Idade – Fatores genéticos – Estresse – Infecçõe simultâneas com parasitas ou bactérias intestinais – Meses quentes do ano 49 TRANSMISSÃO • Contato direto • Fezes contaminadas • Objetos contaminados • Médicos veterinários • Insetos e roedores 50 PATOGENIA 51 Vírus atração por céls jovens em replicação PATOGENIA 52 Vias linfáticas Necrose tecidual Colapso das vilosidades Viremia SINAIS CLÍNICOS 53 Inaparente Quadro agudo Óbto TGI Miocárdio SINAIS CLÍNICOS 54 Depressão Letargia Hipertermia Anorexia 27/11/2012 10 SINAIS CLÍNICOS 55 Vômito SINAIS CLÍNICOS 56 Diarreia sanguinolenta Diarreia SINAIS CLÍNICOS 57 Desidratação Sinais neurológicos Miocardite (70%) Morte súbita Dispnéia Gemido vômito Infecções secundárias LESÕES MACROSCÓPICAS 58 LESÕES MACROSCÓPICAS 59 LESÕES MICROSCÓPICAS • Células intestinais destruídas • Vilosidades diminuídas 60 27/11/2012 11 DIAGNÓSTICO • ELISA – Fezes • Isolamento viral – Fezes – Fragmentos intestino • PCR – Fezes – ≠ cepas virais das vacinais 61 DIAGNÓSTICO • Bioeasy test 62 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Cinomose • Coronavirose • Pacreatite aguda • Enterite bacteriana • Ancilostomíase. 63 TRATAMENTO • Fluidoterapia • Reposição de eletrólitos • Antibióticoterapia • Complexo vitamínico • Antieméticos • Transfusões de sangue • Soro hiperimune 64 CONTROLE E PROFILAXIA • Evitar exposição a contaminantes • Isolamento animais doentes • Descontaminação do ambiente • Adiquirir animais de canis livre desta doença 65 CONTROLE E PROFILAXIA • Imunidade passiva – 90% colostro • Imunidade adquirida – Vacinação • Três doses: 30, 60 e 90 • Reforço anual 66
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