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2 Ciclo sexual

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Embriologia Animal 
 .Ciclo sexual 
 
 1 
 
 
 
Universidade de Brasília 
Instituto de Ciências Biológicas 
Departamento de Genética e Morfologia 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2: 
Ciclo sexual 
 
 
 
 
 
Síntese: 
Características dos ciclos estral e 
menstrual 
 
Brasília, 2012 
Embriologia Animal 
 .Ciclo sexual 
 
 2 
 
 
 
Sumário 
 
Informações gerais da aula 
1- Objetivos: geral e específicos 
2- Conteúdo da aula: Ciclo sexual 
2.1- Introdução 
2.2- Ciclo menstrual 
2.3- Ciclo estral 
3- Metodologia de estudo 
4- Avaliação da aprendizagem 
5- Bibliografia 
 
1- Objetivos 
1.1- Objetivo geral 
 A definir e adquirir conhecimentos sobre o ciclo sexual e oferecer suporte e 
ferramentas para compreensão e desenvolvimento crítico nas áreas de Morfologia e 
Reprodução. 
 
1.2- Objetivos específicos 
1.2.1- Entender e definir o ciclo sexual. 
1.2.2- Definir e caracterizar o ciclo menstrual. 
1.2.3- Definir e caracterizar o ciclo estral. 
1.2.4- Reconhecer o significado dos termos: proestro, estro, diestro, metaestro, 
anestro e puerpério. 
1.2.5- Caracterizar a fase de estro ou cio. 
1.2.6- Reconhecer o significado dos termos: monoéstrica, diéstrica e poliéstrica, 
considerando os tipos de ovulação e a sazonalidade. 
Embriologia Animal 
 .Ciclo sexual 
 
 3 
 
 
1.2.7- Reconhecer e ser capaz de explicar o significado de sazonalidade e caracterizar 
os tipos de ovulação. 
 
2. Conteúdo da aula: Ciclo sexual 
2.1- Introdução 
 O ciclo sexual consiste e manifestações gerais periódicas do aparelho 
reprodutor feminino que obedecem a um controle hormonal e permitindo a liberação 
do óvulo em um momento oportuno. Durante o ciclo sexual ocorre a maturação do 
óvulo envolvendo os mesmos processos estudados na ovulogênese. está dividido em 
fases ou intervalos geralmente bem marcados, sobretudo no ovário, denominado ciclo 
ovariano e no útero, ciclo uterino. O ciclo ovariano se caracteriza pela produção 
periódica de folículos maduros, pela ovulação, formação e regressão do corpo lúteo. O 
ciclo uterino é caracterizado pelas modificações histoquímicas (glicogênio, fosfatase 
alcalina, etc) ao lado de alterações morfológicas típicas e conduz à preparação da 
mucosa uterina para a implantação da célula ovo. 
Sua manifestação segue certa uniformidade, porém há uma divisão marcante 
para dois grandes grupos: o ciclo menstrual exclusivo de alguns primatas e o ciclo 
estral presente na maioria dos mamíferos. 
 A bibliografia citada é apenas sugestão já que este assunto está mais 
diretamente ligado aos objetos de estudo dos conteúdos de Fisiologia, Reprodução e 
mesmo a Biologia Celular, Genética e Histologia. 
 
2.2- Ciclo menstrual. 
 Para o nosso estudo tomaremos o ciclo menstrual padrão descrito e toda a 
literatura básica da área. Este ciclo dura em média 28 dias, na mulher, podendo variar 
entre as espécies de macacas. Embora existam oscilações individuais consideráveis o 
ciclo se caracterizada por lesões periódicas profundas na mucosa uterina cujo sinal 
típico é a hemorragia menstrual. Na Figura 1 são mostradas as variações morfológicas 
e fisiológicas durante o ciclo. No período menstrual, os níveis de hormônios sexuais 
circulante estão muito baixos. 
Embriologia Animal 
 .Ciclo sexual 
 
 4 
 
 
 Observar no conjunto da Figura 1 à esquerda o desenho esquemático 
mostrando as relações entre o hipotálamo, a hipófise, os ovários e o endométrio. 
 
Figura 1 – Esquema geral do ciclo menstrual. (MOORE, 2010) 
 
Observar as mudanças ocorridas no ovário a partir do folículo primário no dia 1 
e na fase menstrual, concomitantemente nesse período, a mucosa uterina está pouco 
desenvolvida. Os hormônios gonadotróficos FSH e LH induzem mudanças no ovário e 
no útero respectivamente, pela ação do FSH os folículos se desenvolvem de folículos 
em crescimento para folículo maduro, passando também a produzir hormônios 
ovarianos estrogênicos. Esse estrógeno atua no desenvolvimento da parede do 
endométrio, observar a fase proliferativa do 5º ao 14º dia. À medida que estes eventos 
vão ocorrendo a hipófise vai aumentando a produção de LH que culmina em seu pico 
máximo com a ovulação, rompimento do folículo no 14º dia. A partir de agora na 
figura à direita, as concentrações de LH, FSH, hormônios da hipófise, e de estrógenos, 
hormônio ovariano, começam a baixar. Com isso ainda sob a ação do LH o corpo lúteo 
Embriologia Animal 
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começa a desenvolver e produzir progesterona além de manter a produção de 
estrogênio já iniciada anteriormente, este período é denominado fase luteínica ou 
lútea. Caso haja fecundação haverá contínua produção de progesterona e 
consequente desenvolvimento do endométrio até que a placenta seja formada e passe 
a produzir progesterona. Caso não haja implantação o corpo lúteo diminuirá a 
produção de progesterona que em concentrações muito baixas provoca a isquemia 
isto é a descamação da parede uterina culminando com a fase menstrual. A atividade 
cíclica do ovário está intimamente ligada às mudanças no útero. Os ciclos ovarianos 
estão sob o controle endócrino rítmico da hipófise que por sua vez é controlada pelo 
GnRH produzido por células neurossecretoras do hipotálamo. Para efeito didático o 
ciclo menstrual está dividido em três fases: menstrual 
ou folicular com pouca o total ausência de ação hormonal; proliferativa, estrogênica 
ou ovulatória fase de alta atividade de FSH, LH e estrógenos e a secretória, 
progesterônica ou luteínica caracterizada principalmente pela ação da progesterona. 
 
2.3- Ciclo estral 
 O ciclo estral recebe esta denominação por apresentar o estro ou cio em uma 
de suas fases. A duração é variada entre as diferentes espécies, conforme 
apresentado na Tabela 1 que também contém informações sobre a frequencia do cio 
nas espécies. 
 De acordo com a frequênia periódica do cio, podemos distinguir de um modo 
geral: animais monoéstricas, diéstricas e poliéstricas. Nas fêmeas nonoéstricas ocorre 
um único cliclo anual, exemplo deste tipo são os animais selvagens. Espécies diéstricos 
são aquelas que apresentam dois ciclos por ano, como por exemplo a cadela e a gata 
com algumas exceções e a cabra também pode ser considerada em parte poliéstrica 
dependendo da região onde vive). As fêmeas poliéstricas são aquelas que apresentam 
vários ciclos no ano que se repetem ininterruptamente como por exemplo a vaca, a 
porca, a coelha, a rata e a cobaia. Existem ainda aquelas que são poliéstricas sazonais 
ou estacionais apresentando vários ciclos porém em um único período por exemplo na 
primavera e no verção, é o caso da égua ou no outono inverno, caso da cabra e da 
Embriologia Animal 
 .Ciclo sexual 
 
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ovelha. A sazonalidade está presente apenas nas regiões mais afastadas do equador, 
geralmente é mais marcante para além dos trópicos. Assim, os animais domésticos são 
diéstricos ou poliéstricos, ao contrário dos selvagens que são monoéstricos. Isso 
obedece a influência da domesticação e se deve sobretudo às condições de 
alimentação que são mais regulares. A fecundação nos animais sevagens acontece de 
maniera que o parto ocorra na época mais favorável do ponto de vista climático e 
alimentar, no geral ocorre na primavera principalmente entre os herbívoros. O ciclo 
estral está divido em cinco fases mas não necessariamente todas devem ocorrer no 
mesmo período, são eles: proestro, estro, metaestro, diestro e anestro. Na Figura 2 
pode ser visto de forma comparada a produção hormonal em alguns animais nas 
diferentes fases dociclo estral. 
 
Tabela 1 – Tipo e duração do ciclo estral 
Animal Tipo de ciclo Duração (em 
dias) 
Búfala (Bubalus bubalis) poliéstrica 21-22 
Cabra (Capra hircus) Poliéstrica/diéstrica* 18-22 
Camundonga (Mus musculus) poliéstrica 4-7 
Cadela (Canis familiaris) Monoéstrica/diéstrica 45 
Cobaia (Cavia porcellus) poliéstrica 12-18 
Coelha (Oryctolagus cuniculus) poliéstrica 15-17 
Égua (Equus cabalus) poliéstrica* 19-25 
Gata (Felis catus) diéstrica 30-40 
Jumenta (Equus asinus) poliéstrica* 20-21 
Ovelha (Ovis aries) poliéstrica* 16-20 
Porca (Sus scrofa) poliéstrica 20-21 
Rata (Rattus norvergicus) poliéstrica 4-5 
Vaca (Bos tarus/ B. indicus) poliéstrica 18-24 
* Sazonais 
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Fig. 2 – Picos hormonais na vaca, égua e cadela. (BANKS, 1992) 
 
Comparando-se as Figura 1 e 2, ser observada certa semelhança, porém não 
ocorre menstruação apesar da queda brusca da progesterona na vaca, o que ocorre é 
um bloqueio na secreção das glândulas não ocorrendo, portanto desprendimento da 
mucosa e nem lesões microscópicas evitando-se assim em todas elas a descamação e o 
sangramento como ocorre na menstruação. 
 
2.3.1- Proestro ou Fase de Proliferação ou de Fase de hiperplasia 
glandular. 
Nesta cuja duração varia de 2 a 6 dias na égua, 2 a 3 em ruminantes e porcas e 
4 a 12 dias na cadela ocorre o crescimento e a maturação folicular pela ação do FSH 
com consequente aumento na secreção de estrógenos. No útero tem lugar uma 
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intensa proliferação celular caracterizada sobretudo pelo crescimento e hiperplasia 
das glândulas, pela transformação do epitélio superficial e edematização crescente da 
mucosa. É um período em que o útero se prepara para o cio considerando também 
como estágio de hiperplasia glandular ou de proliferação celular. 
 
2.3.2- Estro ou cio ou Fase de produção de estrógenos. 
O cio ou estro é um complexo geral de sintomas próprio da maioria dos 
mamíferos que ocorre sob a influência do hormônio folicular. O folículo termina sua 
maturação até que por fim se rompe concretizando a ovulação. Ela pode ser 
espontânea na maior parte dos mamíferos domésticos isto é, independente da cópula, 
apesar de que este ato pode acelerar em algumas espécies, na vaca por exemplo. A 
ovulação também pode ser induzida ou provocada devido à agitação de todo o ritual, 
como é o caso da gata e da coelha. Na Tabela 2 encontram-se informações sobre a 
duração do cio e da gestação, em dias a ovulação que ocorre durante o cio, nessa fase 
também há aceitação do macho. 
A liberação de vários óvulos nas espécies multíparas cadela, por exemplo, 
ocorre durante um tempo prolongado que se chama período de ovulação. A este 
respeito, os óvulos correspondentes a um destes períodos podem ser fecundados por 
vários espermatozoides, chamado de superfecundação. Em casos bem raros tem-se 
um novo cio com ovulação apesar do mesmo ser precedido pela fecundação. Então 
neste caso uma nova fecundação ocasionaria uma superfetação. 
Na ovulação, ocorre aumento do líquido folicular, hipersecreção e uma intensa 
hiperemia. Em consequência o folículo aumente de tamanho e se destaca 
consideravelmente na superfície do ovário. Ao mesmo tempo é produzida uma 
proliferação celular intensa na teca interna e na granulosa. A parede do folículo 
terciário, cujo volume continua amentando torna-se cada vez mais delgada e termina 
rompendo-se devido a crescente pressão interna e a ação de enzimas proteolíticas. O 
óvulo é liberado juntamente com células da corona radiata. O rompimento do folículo 
é um processo complexo onde há ação de fatores mecânicos e químicos. 
 
 
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 Tabela 2 – Duração do estro (cio) e da gestação e ocorrência da ovulação 
Animal Estro (em dias) Gestação 
(em dias) 
Ovulação 
Búfala (Bubalus bubalis) 1 300-330 espontânea de 8-15h 
após o início do cio 
Cabra (Capra hircus) 2 114-156 30-36h após o inicio do 
cio 
Camundonga (Mus musculus) 10 a 12h pós parto 19-22 imediata 
Cadela (Canis familiaris) 5-12 60-66 espontânea de 9º dia 
aproximadamente 
Cobaia (Cavia porcellus) 6 a 12h pós parto 59-67 imediata 
Coelha (Oryctolagus cuniculus) 4-10 30 Induzida de 10-12h após 
a cópula 
Égua (Equus cabalus) 4-8 320-355 espontânea de 1-2 dias 
do final do cio 
Gata (Felis catus) 4-10 56-63 induzida de 24-30h após 
a cópula 
Jumenta (Equus asinus) 4-8 348-377 espontânea de 1-2 dias 
do final do cio 
Ovelha (Ovis aries) 2 144-156 espontânea de 24-36h 
após o início do cio 
Porca (Sus scrofa) 1-3 113 espontânea de 25-35h 
após o início do cio 
Rata (Rattus norvergicus) 10 a 20h pós parto 20-22 imediata 
Vaca (Bos tarus/ B. indicus) 1-2 275-285 espontânea de 10-15h 
após o término do cio 
 
 
A fase do cio na vaca se caracteriza por uma forte hiperemia no útero, unida a 
uma tumefação e hipersecreção da mucosa devido ao estado do epitélio superficial, 
secreção holócrina, e por um aumento do comprimento das glândulas, que se tornam 
mais sinuosas. Em novilhas é comum o aparecimento de hemorragias mais ou menos 
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intensas na mucosa que tem início na lâmina própria, este fenômeno é chamado de 
metrorragia, que ocorre também na cadela. 
Na mucosa da cadela podem ser verificadas uma fase hemorrágica do pré cio e 
outra mucosa. Na primeira há uma hiperemia considerável com hemorragias de 
intensidade variável na cavidade uterina. A mucosa mostra-se ainda com forte 
tumefação com uma camada mucossanguinolenta e um fluxo hemorrágico. A ovulação 
ocorre durante e a fase mucosa. 
O cio se manifesta por uma série de sintomas externos como o aumento da 
excitabilidade, o salto sobre outros animais, etc. A hiperemia intensa ocorre também 
na vagina e na vulva, o canal cervical se abre pouco deixando passar uma secreção 
mucosa avermelhada por estar misturada com sangue na vaca, ovelha e cadela. 
 
2.3.3- Metaestro ou Fase luteínica. 
 Esta fase tem a duração de 10 dias na vaca e de 3-4 semanas na cadela. 
Caracteriza-se pela formação do corpo lúteo, os estrógenos em declínio e 
progesterona em elevação havendo preparação da mucosa para a implantação. Pode 
haver hemorragias mais intensas na égua, vaca e porca que em carnívoros, ovelhas e 
cabra. 
 Na prenhez o ciclo fica interrompido. Somente é retomado depois do 
nascimento, após o Puerpério, período que consiste na reorganização tecidual uterina 
(involução puerperal do útero). A duração do Puerpério é de 6-8 semanas na cabra e 
na ovelha, por volta de 4 meses (até o próximo período do cio) em carnívoros, de 7-25 
dias na égua, 1-4 semanas na porca e de 3-8 semanas em vacas. 
 
2.3.4- Diestro ou Fase de Regressão 
 Não havendo fecundação, o corpo lúteo sofre involução e no útero os 
fenômenos regressivos por meio de bloqueio da secreção das glândulas uterinas e o 
desaparecimento de suas sinuosidades. Mesmo com o bloqueio da secreção não ha 
desprendimento da mucosa, nem mesmo na cadela, e nem lesões microscópicas e 
hemorragias, como ocorre na menstruação. A duração do diestro é muito variável, em 
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ruminantes, uma semana, égua e porca de 5-6 dias e na cadela e em outros animais 
diéstricos segue um estágio de repouso de vários meses depois das 8-9 semanas que 
dura a fase de regressão, até que se inicia uma nova maturação de folículos e 
começam os fenômenos proliferativos do útero. 
 
2.3.5- Anestro 
Consiste no período de inatividade sexualem uma fêmea adulta sem ação hormonal, é 
o período de intervalo entre um cio e outro em espécies monoéstricas e diéstricas. Na 
égua e outras fêmeas sazonais pode durar até 6 meses e na cadela dura de 3-6 meses. 
 
3- Metodologia de estudo 
Leitura atenta dos conteúdos da aula e redação das respostas. Nem sempre 
somente essa leitura será suficiente, portanto para melhor compreensão do assunto 
complemente a leitura com a bibliografia indicada e com os conteúdos adquiridos em 
outras disciplinas estudadas. 
 O recurso fundamental para o seu estudo e para as respostas da atividade é 
este guia de aula, nele encontrarão a maior parte das informações sobre o ciclo sexual. 
É importante ressaltar que para se adquirir conhecimentos mais aprofundados e 
críticos e respostas mais completas das atividades propostas, é necessário apoiar em 
outras informações contidas não somente na bibliografia indicada mas também de 
outras bibliografias de áreas complementares sobretudo de morfologia e fisiologia. 
 
4- Atividade de aprendizagem 
Responder as quatro questões propostas após o texto explicativo. Para 
responder as questões das atividades propostas é necessário estar atento aos 
objetivos da aula. 
Como já afirmado anteriormente, para responder as atividades é necessário 
leitura complementar que está indicada na bibliografia da aula ou da disciplina, além 
de conteúdos de outras disciplinas da área de Morfologia. 
 
Embriologia Animal 
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Questões 
4.1- Definir e caracterizar o ciclo sexual comparando os tipos estral e menstrual. 
4.2- Explicar e exemplificar os termos proestro, diestro, metaestro, anestro e 
puerpério. 
4.3- Caracterizar a fase de estro ou cio. 
4.4- Explicar e exemplificar os termos monoéstrica, diéstrica e poliéstrica, 
considerando os tipos de ovulação e a sazonalidade. 
 
Esta atividade deverá ser original, redigida em no mínimo 10 e máximo 20 
linhas e não sendo permitido cópias de textos, livros ou similares, pois esta prática é 
caracterizada como plágio. 
 
12. Bibliografia 
1- BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. 629p. 
2- GARCIA, S. M. L., CASEMIRO, G. F. Embriologia. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2012. 
668p. 
3- GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade 
Brasileira de Genética, 1995. 563p. 
4- HAFEZ, E. S. A. Reprodução animal. 7. ed. São Paulo: Manole, 2004. 530p. 
5- MOORE, K, L., PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 536p. 
6- NODEN, D. M., LAHUNTA, A. Embriologia de los animales domesticos. Zaragoza: 
Acribia, 1990. 399p. 
7- WOLPERT, L. Princípios de biologia do desenvolvimento. 3. ed. Porto Alegre: 
ArtMed, 2008, 576p. 
 
 
 
Professor Dr. Umberto Euzebio 
GEM/IB/UnB 
Matrícula UnB 148610

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