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TEORIA GERAL DO PROCESSO

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Resumo TGP- Flavia Simões
1º prova
 
Estado democrático (de direito): É aquele que impõem a observância ao princípio da legalidade a quem quer que seja. Todos nós devemos atuar de acordo com as leis. Todo o poder emana do povo, o poder de evidenciar as leis que são criadas para a nossa dignidade.
Em Roma surgiu o Direito processual, o procedimento era dividido em três fases:
Primeira fase: O período era arcaico e primitivo, que teve início com a fundação de Roma. O procedimento era absolutamente formal, pois caso ocorresse qualquer falha processual, era causa de nulidade de todo o processo, mesmo que não causasse prejuízo às partes.
Segunda fase: Teve desenvolvimento do período formulário (formulas).
Terceira fase: Fase pós-clássica ou da cognição (conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação).
	O processo se dividia em duas etapas:
Na primeira era analisada a ação, para ver se era admissível perante um magistrado. Na segunda eram produzidas as provas, inclusive as testemunhais, e enfim, era proferida a sentença por um arbitro, ou por jurados não vinculados ao Estado. As bases dos procedimentos atuais como visto surgiram nesta fase.
	Havendo a condenação, a sansão (parte coativa da lei, que comina penas contra os que a violam) era pessoal, podendo se escolher se o condenado passaria a ser o escravo do vencedor, ou ser morto e seu corpo dividido entre quem detivesse direito.
	Na sequência houve a doação de formulas escritas, que foi criado o processo ordinário em que caso seria analisado, o direito arguido (censurado, condenado) formulando o pedido. No processo extraordinário era realizado o julgamento, e a decisão transformada em direito material. Vale ressaltar que o réu era intimado, e se não comparecesse seria conduzido coercitivamente, nos dias atuais ocorre à citação onde ele é convidado a participar da lide.
	Perante o magistrado compareciam as partes com seus cógnitores ou procuradores. Quando o réu poderia reconhecer seu erro ou contestar o pedido pelo autor. Se o magistrado entendesse que os requisitos processuais estavam comprovados, emitia uma ordem a um árbitro autorizando-o a solucionar a lide. Mas a sentença não é mais responsabilidade pessoal, pois atinge todo o patrimônio do condenado.
	A terceira fase consolida a jurisdição nas mãos do poder público. O processo se torna formal, surgindo à citação, além de fianças e medidas restritivas (penhora de bens). A revelia (alguém que não comparece em julgamento) não significava condenação do réu e sua ausência, não impedia que o julgamento lhe fosse favorável com base nas provas. 
 Nós só temos processos judiciais quando há LIDE (conflito de interesses resistidos que não chega a um consenso comum).
Monopólio da jurisdição (aquele que aplica regras de direitos): É correto, que só o Estado pode julgar? 
Em hipóteses excepcionais quem pode julgar é o senado.
Graus de jurisdição
 
No século x a queda do império Romano alterou o direito processual de forma substancial.
	Cada uma das “tribos” passou a escrever seu próprio direito baseado nos costumes locais. O direito medieval foi dividido em 4 tipos: canônico, feudal, o germânico e o Romano. Pode se dizer que a modificação se relacionou com o ônus da prova, cabia ao acusado provar sua inocência, (quem alega tem o dever de mostrar para o juiz a prova que o direito dele foi violado).
	Também eram admitidos como meio de provas as ordálias (testes de fé. Ex.: andar sobre as brasas, se não se queimasse seria considerado inocente). Além dos duelos e dos juramentos. Vale ressaltar nessa época a existência do Tribunal do santo oficio (A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos àqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica. O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica, por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo. A ordem não permite). 									Até o sec. XIV o direito processual não tinha autonomia, isto é, estava vinculado ao direito material (Direito processual visa à atividade jurisdicional, onde o juiz resolve o conflito de interesses, o Direito material é o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens e utilidades da vida (direito civil, penal, administrativo, comercial, tributário, trabalhista etc.).
O juiz deve se manter de qualquer forma imparcial, ele está a serviço. E as pessoas ficam em posição de igualdade. O direito processual visa à atividade jurisdicional, onde o juiz resolve o conflito de interesses, levando a paz social.			Já no final do séc. XIX e do XX o dir. processual se desenvolveu especialmente pelos estudos de três grandes juristas: Giuseppe Chiovenda, Francisco Carnelutti, Piero Calamandrei. Ela começou a se estruturar a partir desses estudiosos ganhando conotação cientifica. Entretanto somente na década de 70 a ciência processual foi transformada, alcançando o estágio atual, denominada fase instrumental ou teleológica por conta dos estudos desenvolvidos por Mauro Cappellete que culminaram com a publicação da obra acesso à justiça.
PERGUNTA: EM QUAL FASE DO DESENOVLVIMENTO DO DIREITO NOS ESTAMOS? EM FASE FUNDAMENALISTA OU TELEOLOGICA.
	
	A ciência processual brasileira teve início no período colonial, sendo os municípios as bases da organização do exercício da jurisdição, após o descobrimento do Brasil. Os julgamentos eram realizados pelos chamados juízes da Terra ou juízes ordinários (eleitos pela comunidade, não sendo letrados, que apreciavam as causas em que se aplicavam os forais, isto é, o direito local, e cuja jurisdição era simbolizada pelo bastão vermelho que empunhavam (2 por cidade).
	As capitanias hereditárias atribuíram aos donatários (indivíduo que recebe uma doação; indivíduo a quem era concedido a donataria de certo território, na organização colonial portuguesa), a obrigação de criar e aplicar leis dentro dos limites da carta foral. (Foral foi um documento real utilizado em Portugal, que visava estabelecer um Concelho e regular a sua administração, deveres e privilégios). 
	Após a conquista da independência do Brasil, o país estava separado politicamente do domínio português, mas ainda sob o regime processual das ordenações, pois grande parte das normas processuais das Ordenações Filipinas vigorou até o século XX.
	Em 7 de setembro de 1822 ocorreu a proclamação da independência, tornou-se imprescindível a estruturação da ordem jurídica brasileira, sendo que, atendendo a determinação de 1824 foi promulgado em 1832 o código de processo criminal, que possibilitou a elaboração de um sistema processual misto. 
Somente em 1850 entrou em vigor o regulamento 737 de 1850, foi a primeira norma processual de grande importância, que disciplinava as causas “do comercio”. Pelo tempo em que foi promulgado e pela influência que exerceu na formação de nosso processo, constitui o mais alto e o mais notável monumento legislativo processual do Brasil. Reformulou profundamente o processo anterior, simplificando lhe os termos, sem diminuir-lhe em nada as garantias das fórmulas processuais, e, por tal maneira o fez que, ainda hoje, quase um século após, mudadas muitas vezes as condições sociais e políticas do país, não foi possível elaborar um código processual civil que não fosse, em grande parte, calcado sobre os dispositivos do sábio regulamento.
No dia 01 de janeiro de 1916, foi publicado no cód. Civil brasileiro, que tratava de dir. material e também de direito processual. Em 1939 foi publicado o primeiro código de processo civil brasileiro, inspirado no direito europeu, sendo uma legislação informal e avançada para a época.
No dia 11/01/1973 foi publicada a lei 5869 que introduziu no ordenamento jurídico ocódigo de processo civil atual, elaborado por Alfred Bizaid.
E no dia 15/03/15 foi promulgada a lei 12/05 que instituiu o novo CPC, trazendo modificações substanciais para o ordenamento vigente.
		
A sociedade e a proteção jurídica.
		Não há direito sem sociedade” UBI SOCIETAS IBIJUS”, a função da ordem jurídica é de harmonizar as relações, ordenar e solucionar litígios.
 Francesco Carnelutti: definiu a pretensão como o direito subjetivo em exercício por consistir na exigência e submissão do interesse alheio ao próprio. Foi também criador da teoria da lide como centro do sistema processual, proposta metodológica que deixa em plano secundário o estudo da acção e das suas condições, que ocupam a posição central nos institutos processuais descritos pelos estudiosos de seu tempo. Carnelutti chegou a renunciar o conceito de interesse de agir como condição da acção.
	
	A partir dos ensinamentos de Carneluti, o interesse foi classificado da seguinte forma:
Interesse individual (homogêneo): favorável a um indivíduo, de acordo com sua necessidade. Ex.: o uso do celular pelo seu proprietário. 
Interesse coletivo: Onde uma necessidade pode determinar-se em relação a um conjunto de pessoas. Ex.: Lago JK, quando ocorreu a tromba d’agua e invadiu as casas.
Interesses difusos ou transindividuais: Onde a situação só pode determinar em relação aqueles ligados a cadeia abstrata de pessoas vinculadas por um fato. Ex.: propaganda enganosa vinculada ao intervalo do JN.
Meio de resolução dos litígios.
Surgindo um conflito de interesses, é possível que ele se resolva: 
I - por obra dos próprios litigantes, ou II - mediante a decisão imperativa de um terceiro, estranho à contenda. Na primeira hipótese, um dos interessados, ou cada um deles, consente no sacrifício total ou parcial do próprio interesse (auto composição, é um método primitivo de resolução de conflitos entre pessoas e consiste em: um dos indivíduos, ou ambos, abre mão do seu interesse por inteiro ou de parte dele), ou impõe o sacrifício do interesse alheio (autotutela, é a Ausência de um julgador distinto das partes; e a imposição da decisão de uma parte (geralmente o mais forte) em detrimento do outra.). Na segunda hipótese, as partes submetem a resolução do conflito a um terceiro (arbitragem e processo).
 		A I trata-se de uma vingança privada, que com o passar dos tempos, mostrou se absolutamente injusta, pois quem detivesse mais poder sempre vencia, mesmo não tendo razão. Posteriormente surgiu como o meio mais democrático, por meio do qual se pacifica uma lide: a auto composição.
	Atualmente a ordem processual civil contempla as seguintes espécies:
Reconhecimento do pedido. Art. 487, inc. III, "a" do Código Processo Civil: Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação: III - o Ministério Público: a) se não foi ouvido no processo, em que Ilhe era obrigatória a intervenção;
A transação: Acordo entre as partes. Art. 487, alinea b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei.
A renúncia: c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Incumbe a legislação a tarefa de disciplinar as mais variadas formas de convivência social. As normas jurídicas de dir. material, substancial ou primarias estabelecem a proteção aos bens jurídicos.
Princípio da territorialidade:
Ex.: O juiz da área criminal não compete jugar um crime da área civil, e nem o da área civil a uma área criminal. Se, o réu muda de cidade, não interessa ficara julgado no mesmo lugar, exceção somente em caso de supressão onde a vara deixa de existir.
Independentemente da nacionalidade do autor e da vítima do delito, aplica-se a lei brasileira ao crime praticado no território nacional. A exceção, entretanto, está prevista no próprio caput do art. 5.º (convenções, tratados e regras de direito internacional podem prever exceções à territorialidade), o que se considera como uma territorialidade temperada.
 Como exemplo de exceção ao princípio da territorialidade da lei brasileira, tem-se as imunidades diplomáticas.
 Para efeitos penais, o §1.º do art. 5.º do CP estabelece como extensão do território nacional as embarcações ou aeronaves brasileiras nas seguintes condições:
a) as de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro consideram-se parte do território nacional onde quer que se encontrem;
b) os mercantes ou de propriedade privada consideram-se parte do território nacional desde que estejam no alto-mar ou no espaço aéreo correspondente ao alto-mar.
Princípio material e processual.
Eficácia temporal do art. Novo CPC 1046. Importante.
Existe um processo em andamento, que se iniciou sobre o CPC antigo, e vai continuar sobre novo CPC. Qual a eficácia das normas processuais que entraram em vigor sobre os processos em tramitação? Tem eficácia imediata ou não? Mesmo que sejam prejudiciais. 
Ocorre a Ab-rogação que é total, (revogação não é total é parcial, se marcar revogação está errado). Ab-rogasse e se aplica imediatamente mesmo causando prejuízos, que tipo de prejuízos? Suponhamos que no antigo CPC tinha um prazo de 10 dias e no novo CPC tenha um prazo de 5 dias, na escolha do perito técnico, convenção sobre o ônus da proa acordo sobre empenhoralidade, inclusive de faturamento, acordo sobre atenção de prazos de qualquer natureza, ajuste sobre o pagamento das despesas processuais. Então haverá um prejuízo na norma processual. Em regra as regras processuais que dão prejuízo não retroagem, só nos processos que ainda estão em tramitação.
A lei processual civil pode ser interpretada, segundo a seguinte classificação:
Literal ou gramatical: É a que eleva em consideração o significado exato das palavras contidas na norma processual;
Sistemática: É a interpretação da norma processual atendida a um critério logico e coerente estabelecido a partir da CF.
Histórica: Realizada de acordo com seus antecedentes históricos.
Teleológica: A mais interessante, é a que busca um fim social da norma jurídica.
Comparativa: É a que se fundamenta na comparação inclusiva, de ordenamentos jurídicos estrangeiros (direito comparado)
Existem 3 sistemas utilizados para a resolução de um conflito intertemporal de leis processuais civis: 
O da unidade processual: pelo próprio nome, o processo é visto neste sistema como um só. Iniciado hoje, o processo irá até o fim com as leis que estavam em vigor no momento do início do processo. O processo é uno. Independentemente de a lei ser ou não revogada. 
O das fases processuais: É parecido com o da unidade, mas, neste caso, o processo é dividido em fases. E, aqui, as regras que deverão ser observadas em cada fase serão aquelas existentes quando do início da fase: postulatória, instrutória, decisória, recursal. Iniciada a fase probatória, respeitam-se as regras vigentes quando do início da fase.
O do isolamento dos atos processuais: que é o conjunto de atos processuais com um objetivo: a solução do conflito. Divide o processo em atos isolados. Ao praticar o ato, observa-se a lei em vigor naquele momento.
No direito processual civil quanto no processual penal é o do ISOLAMENTO que é adotado, ele impede a aplicação da lei nova aos atos já terminados. Aplicando se tão somente aqueles que não foram realizados.
A lei processual admite ultra atividade, uma vez que a lei revogada continua eficaz até que seja concluído o ato iniciado durante o seu período de vigência. 
Princípios processuais informativos e fundamentais.
Do processo e do procedimento.
Segundo Francesco Carnelutti processo é a operação da qual se compõem a lide. Para Chiovenda o processo é o complexo de atos tendentes a atuação da vontade da lei. Procedimento é a serie de atos processuais coordenados para o exercício da função jurisdicional.
São princípios fundamentais do processo:
Ideológicos: exercem influência sobre qualquer sistema processual.
Lógico: Obriga o legislador utilizar formas processuais que possibilitem a apuração da verdade.
Jurídico: determinaigualdade processual entre os litigantes.
Politico: Vincula na elaboração das leis processuais a liberdade individual.
Econômico: Impõem a pratica do ato processual com menos tempo e dinheiro.
Princípios sistemáticos: Que informam um ou outro sistema processual.
P. da iniciativa das partes, ou da demanda: Significa que a função jurisdicional somente poderá ser exercida a partir do momento em que o julgador for provocado pelo titular da ação. 
P. do impulso oficial: Princípio segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.
P.do contraditório: significa que todo acusado terá o direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de defesa admitidos em direito. O contraditório é, portanto, a opinião contrária daquela manifestada pela parte oposta da lide.
P. do inquisitivo ou inquisitório: É o que vige nos dias atuais. Confere ao juiz uma função maior do que um mero telespectador do processo, o que passa a ser instruído não somente de acordo com as provas sugeridas pelas partes, ele também pode ir atrás de provas, que ele julga importante para a solução da lide.
P. Dispositivo: Onde o juiz é um mero telespectador, onde a produção provatória deve ser sugerida exclusivamente pelas partes.
P. da lealdade processual: os sujeitos devem atuar com boa fé, insto é, dentro dos critérios da moralidade afim de possibilitar a justa composição da lide.
PERGUNTA: NO PROCESSO CIVIL EXISTE SANSÃO PARA AQUELES QUE AGEM DE MÁ FÉ? E NO PENAL? NÃO HÁ NINGUEM QUE SEJA OBRIGADO A PLANTAR PROVA CONTRA SI MESMO, INCLUSIVE PODE MENTIR. POIS O PRINCIPIO PROCESSUAL NÃO É ABSOLUTO.
 
P. da publicidade: É direito fundamental no qual a sociedade pode controlar a atuação jurisdicional. Visa a transparência aos atos processuais praticados nos processos.
P. da preclusão: É o prazo para a pratica do ato processual, caso o prazo tenha acabado a parte não poderá mais praticar o ato processual, a não ser que demonstre ao juiz justo impedimento.
P. da eventualidade: Todos tem direito a defesa, especificados pela lei. Ex.: acha advogado no corredor do fórum para fazer defesa.
Principios fundamentais do procedimento:
Processo: Meio para a resolução da lide, é o gênero, e dentro do processo temos procedimentos: é a serie de atos preordenados para o exercício da atividade jurisdicional.
P. da imediação ou da imediatividade: Contato direto entre o julgador com as partes e com as provas.
P. da identidade física do juiz: 
P. da concentração: Prestação da tutela jurisdicional no menor tempo possível. De preferencia em uma única audiência. 
P. da irrecorribilidade (recursos) das decisões interlocutórias: Decisões feitas ao decorrer do processo são chamadas de interlocutórias.
Vídeo Aula:
Antigamente o Estado não estava interessado nos conflitos privados, assim eles eram resolvidos pela Auto tutela, cada um resolvia seus conflitos de forma isolada, não havia interesse do estado. Mas aos poucos o estado vai tomando pra si o monopólio desta figura arbitral, criando assim o Monopólio da jurisdição. 
2º prova:
Jurisdição e lide:
O Estado moderno para atingir o bem comum, foi dividido em três funções:
Legislativa: compete a estruturação da ordem jurídica
Executiva: à administração 
Judiciaria: composição dos litígios resistidos.
Dá-se o nome de jurisdição, então, a função de compor os litígios, realizando o direito. Para a doutrina Clássica a Jurisdição tem três enfoques gerais.
Poder: que emana da soberania do Estado que assumiu o monopólio para diminuir as lides.
Função: pois constitui a obrigação estatal de prestar a tutela jurisdicional. 
Atividade: Uma vez que a jurisdição atua por meio de uma serie de atos pré-definidos nas leis processuais.
Então concluímos que, a jurisdição é o poder, a função e a atividade exercidos e desenvolvidos, respectivamente por órgãos estatais, previstos em lei, com a finalidade de tutelar, direitos individuais e coletivos.

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