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COBERTURA Prof. MSc. Maria Fernanda F. Menna Barreto E-mail: mfmennabarreto@gmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA ENGENHARIA E TECNOLOGIA CONSTRUÇÃO CIVIL Cobertura É o elemento de construção que tem como primeira finalidade proteger a obra e o seu conteúdo das intempéries e ações da natureza. É composta basicamente de dois elementos: a estrutura, constituída de vigas e peças metálicas, destinadas a suportar os elementos de cobertura, e a cobertura, que cobre a estrutura, dando proteção à obra. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Qualidades de uma boa cobertura: Impermeável; Resistente, inalterável quanto à forma e ao peso; Leve e de secagem rápida; De fácil instalação; Durável; Econômica; Fácil manutenção; Deverá prestar-se às dilatações e contrações; Ter bom escoamento pluvial. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Partes constituintes: Telhamento; Estrutura portante; Acessórios; Captação e distribuição de águas. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Classificação de acordo com o formato: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Representação: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Representação: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Regras práticas: As águas-furtadas são as bissetrizes dos ângulos formados entre as paredes e saem dos cantos internos. Os espigões são as bissetrizes dos ângulos formados entre as paredes e saem dos cantos externos. As cumeeiras são sempre horizontais e geralmente ficam no centro. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Fig. 1 Fig. 4 Fig. 2 Fig. 3 CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Classificação segundo o componente de vedação: Em LAJES PLANAS – maciças, geralmente moldadas no local e impermeabilizadas; Em COMPONENTES PRÉ-FABRICADOS – de grandes dimensões, transportáveis apenas por equipamentos mecânicos; Em TELHAS – componentes de pequenas dimensões – TELHADOS CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Telhados Lajes impermeabilizadas Estanqueidade Garantida pelos detalhes de justaposição das telhas (encaixe, sobreposição) e pela inclinação (fundamental); Inclinação garante velocidade de escoamento d’água’. Evita penetração pelas juntas (vento) – o material não necessita ser impermeável. Garantida pela continuidade da superfície vedante; O concreto pela fissuração, não garante por si só a estanqueidade, sendo exigida a impermeabilização adicional. Sistema Estrutural e Peso Materiais de revestimento leves (telhas). Vãos vencidos por treliças; Estruturas leves. Vãos vencidos pelo peso próprio em concreto armado ou protendido; Coberturas e a própria laje – pesada. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Telhados Lajes impermeabilizadas Movimentações do Edifício Apoiam-se sobre o suporte, não tem participação no conjunto. Movimentação até um certo limite não compromete sua estanqueidade: telhas soltas e sobrepostas. Integram a estrutura do edifício: movimentações estruturais introduzem tensões na cobertura; podem comprometer sua estanqueidade devido à fissuração. Necessidade de Forro Uso para nivelar o teto, suporte às instalações e propiciar correção térmica(espaço de ar). Em geral, dispensam a utilização de forros; Nivelamento e suporte para instalações são fornecidos pela laje. Ocupação do espaço Uso restrito – condições insalubres; SOTÃO – necessidade de tratamentos específicos. Pode ser plenamenteocupável– algumas vezes utilizada como área de lazer. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Estrutura de cobertura: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Estrutura de cobertura: Tesoura: estrutura autoportante constituída de diversas peças formando uma estrutura treliçada com a finalidade de suportar toda a carga de um telhado. Cumeeira: linha mais alta de um telhado. Água: plano inclinado que define o caimento de um telhado. Água furtada ou Rincão: linha de encontro entre duas águas de um telhado; Espigão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas, que formam um ângulo saliente, sendo um divisor de águas Empeno: parte da alvenaria de elevação que acompanha o caimento de um telhado. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Cobertura Estrutura de cobertura: Linha: peça de alinhamento da tesoura que recebe todos os esforços da tesoura pela qual é transmitida a estrutura principal da obra. Perna: suporta as terças e dá inclinação à estrutura conforme o tipo de telha utilizada. Pendural: elemento vertical de distribuição das cargas de um telhado. Escora: elemento oblíquo de distribuição das cargas de um telhado; Terça: tem a finalidade de travar as tesouras e suportar a estrutura dos caibros. Caibros: peças de apoio para as ripas, pregados sobre as terças. Ripas: peças de apoio para as telhas, pregada sobre os caibros. Beiral: parte da estrutura do telhado que se projeta além da alvenaria. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Estrutura Portante: Armação principal (tesouras); Trama ou vigamento secundário (armação secundária); Contraventamento. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Tesouras: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura É recomendado pela NBR 7190/2012 da ABNT, tesouras com altura (h) de pelo menos 1/6 do vão (l). CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura É possível construir o telhado sem o uso de tesouras, apoiando as terças em estruturas de concreto ou em pontaletes. Em Lajes maciças, onde tudo é calculado, é possível apoiar em qualquer ponto, no entanto em lajes pré-fabricadas, é aconselhável que os apoios se concentrem apenas na direção das paredes . Em casos de madeiramento pontaletado, o custo da estrutura é menor. Cobertura Trama: TELHA ESPAÇAMENTO (m) Caibros Terças Tesouras Francesa 0,5 1,6 2,75 Colonial 0,45 1,55 2,6 Capa canal 0,55 1,7 2,8 CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Medidas usuais para cobertura em telhas cerâmicas: Distância entre Medidas usuais(m) Seção das peças (cm) Tesouras 3 a 3,5 5x11 a 6x16 Terças – Cumeeira –Fechal 1,5 a 1,8 5x11 a 6x16 Caibros 0,5 a 0,6 5x5 a 6x7 Ripas Conforme telha 1,5x5a 2,5x5 CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Terminado a fixação da trama estrutural do telhado, inicia-se a colocação das telhas (etapa de cobrimento). CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Telhamento Soluções ARTESANAIS MANUFATURADAS INDUSTRIALIZADAS Palha Plaquetas de Madeira Plaquetas de Pedra Telhas Cerâmicas Telhas de vidro Chapas Metálicas planas (cobre) Chapas onduladas: metálicas (zinco, aço, alumínio) cimento-amianto polímeros (resina e fibra, PVC) asfálticas novos compósitos Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Escolha do tipo de telha: Concepção estética; Facilidade construtiva; Economia; Durabilidade. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Telha fibrocimento: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Telha metálica: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Os elementos de captação de águas pluviais de coberturas compõem o sistema de coleta e condução das águas que vai desde o telhado propriamente dito até ao sistema público de destinação dessas águas (drenagem superficial e subterrânea da via pública). Em geral os elementos de captação e condução são executados em chapa galvanizada, mas podem ser de PVC rígido, fibrocimento, cobre ou concreto pré-moldado. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura A instalação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer pouco antes do arremate final do telhado. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto C) Pingadeira de Platibanda D) Calha F) Rufo E) Pingadeira CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Subcoberturas: Garantir conforto térmico; Manta aluminizadas – barram a radiação por reflexão e possuem grande durabilidade; Protegem o madeiramento contra a umidade e o aparecimento de mofo e fungos; Instaladas antes da cobertura final das telhas, exigindo colocação de mais um ripamento – fixada com pregos ou grampos; Cuidado para esticar o produto, com objetivo de cumprir a função e para não empoçar água; Recomenda-se comprar 10% a mais do produto (compensação). CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Vantagens: Proporcionam um melhor conforto térmico (aluminizados); Impedem infiltrações e goteiras por ocasião de chuvas seguidas por vento; Reduzem a inclinação do suporte do telhado quando este apresenta alguma deformação; Evitam infiltrações, caso o telhado tenha uma inclinação inadequada. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Subcoberturas CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Telhas de ventilação: permite a saída do ar quente do forro do telhado e entrada do ar frio pelo beiral (quando protegido pela passarinheira) criando um "efeito chaminé", com isso a temperatura debaixo do telhado abaixa e o madeiramento do telhado fica sempre ventilado, evitando o crescimento de fungos e bolor na madeira. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Proteção para Telhados e Forros: Evita a entrada de morcegos e pássaros e pequenos animais; Instalação rápida; Atende a todos os perfis de telha CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Manta para substituição de rufos metálicos: Cobertura Outras coberturas: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Outras coberturas: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Cobertura Outras coberturas: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Exercícios Regras práticas: As águas-furtadas são as bissetrizes dos ângulos formados entre as paredes e saem dos cantos internos. Os espigões são as bissetrizes dos ângulos formados entre as paredes e saem dos cantos externos. As cumeeiras são sempre horizontais e geralmente ficam no centro. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Exercícios Levantar a área dos telhados abaixo: CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto Exercícios Calcular área de telhado e inclinação. CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto BONS ESTUDOS!!! CONSTRUÇÃO CIVIL – Profª Maria Fernanda F. Menna Barreto
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