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TRABALHO CONSTRUÇÃO CIVIL I - Impermeabilização

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
CENTRO DE ENGENHARIAS 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA DE CONSTRUÇÃO CIVIL I 
PAVIMENTAÇÃO, PISOS E IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA LEMOS DA SILVA 
PELOTAS, 24 DE ABRIL DE 2023 
1. Introdução 
 O presente trabalho tem por objetivo apresentar os seguintes tópicos: 
generalidades, aplicações, tipos, materiais, ferramentas, equipamentos, 
cuidados a serem observados, técnicas de execução e principais patologias 
sobre o referido tema proposto: pavimentação, pisos e impermeabilização. 
 Todos estes são assuntos importantes e devem ter a participação de um 
engenheiro civil ou arquiteto para quem possam ocorrer de forma correta. 
 Ao final da leitura do trabalho, o leitor será capaz de identificar os 
diferentes tipos de impermeabilizações, suas características e indicações de 
uso. 
2. Impermeabilização 
 A impermeabilização é o conjunto de ações que tem por objetivo proteger 
a construção contra a atividade de fluídos, vapores e umidade. Se esses agentes 
infiltrarem na construção podem ocorrer problemas como a formação de bolores 
e mofos, podendo prejudicar a saúde das pessoas que frequentam o ambiente, 
e em casos mais graves pode causar corrosão da armadura do concreto 
comprometendo a segurança da estrutura. 
 É utilizada em praticamente todas as estruturas da construção, incluindo 
fundações e subsolo, os impermeabilizantes garantem a durabilidade da 
construção e, evitam dores de cabeça com infiltrações, danos irreparáveis a 
estruturas submetidas à umidade ou mesmo a proliferação de fungos e bactérias 
em locais úmidos e que fazem mal à saúde. 
2.1 Impermeabilização rígida 
 É indicada nas estruturas que não são submetidas a grandes 
movimentações. Além disso, não podem estar expostas ao estresse 
mecânico, que pode ser causado por vibrações intensas ou impactos 
constantes. 
 Geralmente, ela é feita com a aplicação de aditivos químicos nas 
argamassas ou sob a forma de membranas acrílicas rígidas. Por esse 
motivo, para garantir uma impermeabilização completa, deve ser 
planejada levando em consideração os agregados e outras 
estratégias de vedação de uma estrutura. Esse cuidado é importante 
para evitar as falhas na impermeabilização em superfícies que estão 
sujeitas a fissuras e trincas. 
 É recomendada para baldrames e rodapés de parede. É 
comercializada sob a forma de cimentos poliméricos, cristalizantes e 
resinas epóxis. As indicações acontecem no sentido de utilizar 
materiais rígidos em locais onde a mobilidade da estrutura é menor 
(por exemplo, abaixo da linha do solo). Fundações, pisos internos em 
contato com o solo, piscinas aterradas, contenções, etc. 
2.2 Impermeabilização semi-flexível 
 Como o próprio nome indica, os impermeabilizantes semi-flexíveis 
(também conhecidos como semi-rígidos) são aqueles com 
características intermediárias. 
 Nesta classificação estão as argamassas poliméricas, que são 
produzidas a partir de cimentos especiais e aditivos poliméricos 
impermeabilizantes. Este material é bi-componente (pó + líquidos) e 
de fácil preparo e aplicação, prometendo não alterar a potabilidade da 
água, podendo ser utilizado em reservatórios com baixa 
movimentação. 
 As indicações do uso de impermeabilização semi-flexível são locais 
de baixa movimentação térmica. Alguns exemplos são: vigas 
baldrames e demais elementos de fundação, contrapisos sujeitos à 
solos com umidade, fontes, floreiras, reservatório de água, regiões de 
subsolo, muros de arrimo e poço de elevador. 
 Não é indicada em locais como por exemplo: lajes, vigas e pilares 
expostos, áreas com fissuras e trincas ativas (isso é, que variam no 
decorrer do tempo), áreas de percolação de água. 
2.3 Impermeabilização flexível 
 É voltada para as superfícies que estão sujeitas a dilatações e 
vibrações. Os impermeabilizantes utilizados aqui apresentam 
propriedades mais elásticas. Portanto, podem se conformar à 
estrutura durante a movimentação e, assim, cobrir fissuras e trincas. 
 É a opção mais utilizada nas áreas externas dos edifícios, 
especialmente nas regiões muito expostas ao sol. É excelente para as 
áreas internas e pode ser aplicada nas lajes e nas varandas. 
 Para uso comercial e industrial, é muito indicada para reservatórios 
suspensos e tanques. Além do uso mais comum que é em piscinas. 
 Há dois tipos principais de impermeabilização flexível: as 
membranas (que são moldadas no local por meio de processos sob 
calor ou frio (emulsões)) e as mantas (são pré-fabricadas). 
 Para aumentar a eficiência da impermeabilização, podem ser 
aplicadas várias camadas sobrepostas de diferentes materiais. 
 Os sistemas flexíveis consistem em mantas pré-moldadas ou 
misturas moldadas no local, feitas de fibra flexível de poliéster. Quando 
secam essas estruturas funcionam como uma membrana protetora. 
Devem ser instaladas em locais de maior movimentação estrutural dos 
materiais, grande circulação de pessoas ou cargas, espaços sujeitos 
a rachaduras e ao sol (que causa dilatação dos materiais). Lajes, 
terraços, estacionamentos e pátios, reservatórios suspensos de água, 
cozinhas, piscinas e banheiros. 
2.4 Sistemas de impermeabilização e técnicas de execução 
 O modo de execução varia de produto para produto, mas o 
procedimento é basicamente o mesmo. De modo geral, antes de 
qualquer aplicação do impermeabilizante, é necessário que seja 
realizada a limpeza da superfície, eliminando todas as impurezas e 
sujidades. Depois de preparar a superfície e seguindo as orientações 
do fabricante para preparação do produto, ele é aplicado e deve-se 
respeitar os tempos de cura e secagem para as próximas demãos. 
 Após a aplicação, recomenda-se proceder um teste de 
estanqueidade, mantendo uma lâmina de água no local por, no 
mínimo, 72 horas e observar se há algum vazamento. 
• Vinil 
 O vinil é um material em forma de manta pré-fabricada, 
utilizado especialmente em piscinas (e, algumas vezes, em 
reservatórios também). 
 Em piscinas, é uma opção bastante cogitada uma vez que serve 
como acabamento final. É usado tanto em obras novas quanto em 
reformas. 
➢ Modo de aplicação: 
 As mantas pré-fabricadas são fundidas umas às outras, bem como 
à borda da piscina ou reservatório, formando uma espécie de 
envelopamento, que não deixa com que a água tenha contato com o 
concreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Membrana poliureia 
 A membrana de poliureia é um composto químico bastante 
refinado, é um sistema de impermeabilização indicado para ambientes 
bastante agressivos. Essa membrana tem uma espessura fina, o que 
representa mais um ponto positivo quando não é possível elevar o nível 
do piso preexistente com um novo sistema de impermeabilização. A boa 
durabilidade, elasticidade e resistência mecânica são outros pontos 
positivos. 
 Contudo, a aplicação deste sistema é bastante complexa, exige 
equipamentos específicos, técnicas corretas e é difícil encontrar 
empresas e profissionais qualificados. 
➢ Modo de aplicação: 
 O processo de execução é complexo e refinado, e exige 
equipamentos como compressores, desumidificadores, dosadores 
computadorizados, e além disso todos os parâmetros como temperatura, 
pressão e umidade devem ser rigidamente controlados. 
 O maquinário é bastante volumoso, e é preciso prever um acesso 
facilitado ao local. 
Figura 1 - Impermeabilização com 
vinil 
 
 
 
 
 
 
• Piche 
 Piche é o nome dado ao asfalto líquido. É utilizado em forma de 
tinta aplicada diretamente na superfície ou substrato, normalmente em 
demãos cruzadas. 
 O piche é utilizado para impermeabilizar elementos de madeira, 
como postes, cercas, barracões, tapumes, floreiras e outros 
semelhantes. Este tipo de impermeabilização é feito para evitar o 
apodrecimento da madeira, que está mais sujeita à ação de umidade por 
ser material orgânico.• Poliuretano 
 O poliuretano (PU) é utilizado como impermeabilização através da 
aplicação de uma membrana flexível bicomponente. 
 É aplicado no local a frio. Entre suas principais vantagens, estão: 
alongamento mínimo; alta resistência mecânica — em alguns casos, 
pode, até mesmo, dispensar a proteção contra riscos; alta resistência 
térmica, mantendo suas propriedades na faixa de temperatura entre -
5°C a 90°C; alta resistência química, o que previne a deterioração por 
diversos tipos de fluidos e vapores. 
Figura 2 - Impermeabilização 
com membrana poliureia 
Figura 3 - Impermeabilização com piche 
 É indicado em projeto de impermeabilização de lajes, áreas 
molhadas como banheiro e cozinhas, ambientes industriais, tanques, 
reservatórios, piscinas, floreiras e estação de tratamento de efluentes. 
➢ Modo de aplicação: 
 Deve ser feita a limpeza da área, e em seguida é aplicado o primer. 
Após a sua cura, é aplicada a membrana impermeabilizante de PU. Em 
geral, são necessárias 3 a 4 demãos com intervalo de 4 a 6 horas, 
podendo ser estruturadas apenas nos pontos críticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Emulsão acrílica 
 Muitos produtos no mercado, independentemente de sua 
composição, têm recebido o nome comercial de Manta líquida. No geral, 
são produtos com base acrílica. 
 Este tipo de sistema de impermeabilização é classificado como 
flexível, podendo ser utilizado em áreas sujeitas à movimentação 
térmica. 
 É um resultado da emulsão de compostos acrílicos termoplásticos 
com água, que é aplicado na superfície a ser impermeabilizada, e entre 
as demãos é colocado um material estruturante, como por exemplo fibra 
de poliéster. 
 A emulsão é utilizada em regiões de difícil acesso, pela sua 
facilidade de aplicação. É uma boa opção para reformas, e áreas onde 
não haverá tráfego de pessoas e veículos, pois os sistemas acrílicos não 
possuem resistência mecânica. 
 O grande ponto em desfavor do uso deste sistema é o fato de não 
permitir empoçamento de água, sob risco de o produto voltar ao estado 
de emulsão. 
Figura 4 - Impermeabilização com poliuretano 
 Ainda, por ser vendida em baldes, a manta líquida tende a não ser 
aplicada por mão de obra qualificada. 
 Podem ser aplicadas a frio no local da construção e, na forma de 
emulsão, podem ser acrescentadas às argamassas como aditivo. Desse 
modo, compatibilizam-se perfeitamente tanto com a impermeabilização 
flexível quanto a semiflexível. Elas podem atender a todas as suas 
demandas de revestimento impermeabilizante, de pressões 
hidrostáticas positivas. 
➢ Modo de aplicação: 
 Preparo do produto de acordo com as especificações do fabricante, 
e aplicação em substrato limpo e livre de impurezas. Entre as demãos, 
há a instalação de telas estruturantes. 
 Devem ser respeitados os procedimentos de cura, para que haja a 
secagem completa da água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Emulsão asfáltica 
 É um material de composição asfáltica (derivados de petróleo) em 
dispersão na água. Também é conhecida como tinta asfáltica. Também 
pode ser aplicado a frio, como se fosse uma pintura. 
 Várias camadas podem ser feitas para melhorar a eficiência da 
impermeabilização. Além disso, conta com: elevada aderência; alto 
poder de cobertura; secagem rápida. 
 É normalmente utilizada para impermeabilização de elementos de 
fundação e também áreas internas, como banheiros e sacadas. 
Figura 5 - impermeabilização com 
emulsão acrílica 
➢ Modo de aplicação: 
 Após a limpeza da área e da preparação da emulsão conforme as 
instruções da embalagem, o produto é aplicado na superfície com uso de 
trincha ou brocha, rolos ou vassouras. Entre as demãos, é aplicado um 
reforço de tela poliéster. Após a aplicação, é feito o teste de 
estanqueidade para liberação da área para a instalação do contra piso e 
revestimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Manta asfáltica 
 São materiais pré-fabricados, feitos sob medida para a sua obra. 
Sua aplicação deve ser feita sob calor para garantir uma aderência total 
às superfícies. 
 São extremamente práticas e rápidas de aplicar. Um dos seus 
grandes diferenciais é a enorme elasticidade, sendo uma das opções 
para as impermeabilizações flexíveis. No entanto, devido ao surgimento 
de tecnologias de aplicação a frio, as mantas não estão sendo mais 
utilizadas como antes. Com isso, perderam sua liderança, pois, há 
alguns anos, eram os impermeabilizantes mais populares do mercado. 
 É indicada para os mais diversos elementos estruturais como lajes, 
vigas, reservatórios, piscinas, e é facilmente encontrado no mercado. 
 Este é um sistema de impermeabilização pré-fabricado, vendido 
em rolos que são instalados à quente, com auxílio de um maçarico. A 
resistência mecânica e a abrasão é baixa, por isso deve ser feita uma 
camada de revestimento – contra piso e piso, por exemplo – de forma a 
proteger o sistema e garantir a sua durabilidade. 
Figura 6 - Impermeabilização com 
emulsão asfáltica 
➢ Modo de aplicação: 
 A superfície a ser impermeabilizada recebe uma camada de primer, 
e prossegue-se a instalação à quente da manta, com o cuidado para 
haver uma sobreposição de pelo menos 10cm nas emendas. 
 Cuidados especiais devem ser tomados nos rodapés, cantos, e 
encontros com as paredes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Injeção química 
 A impermeabilização por injeção química é um tratamento pontual 
para infiltrações. A proposta é que fendas, aberturas e fissuras que 
permitam a percolação de água sejam seladas com uma solução de 
poliuretano (PU), gel acrílico ou vinílico. 
➢ Modo de aplicação: 
 A injeção é feita com uso de pistolas sob pressão, diretamente nas 
fendas. Assim, é capaz de selar capilares com espessuras mínimas. 
 No geral, em lajes, é aplicada de baixo para cima, facilitando a 
aplicação e sem a necessidade de grandes obras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 - Impermeabilização com manta 
asfáltica 
Figura 8 - Impermeabilização com 
injeção química 
 
• Resina epóxi 
 A resina epóxi é um material bastante versátil, e pode ser utilizado 
de várias maneiras diferentes. Em madeiras, por exemplo, o epóxi é 
utilizado tanto como cola, quanto também para acabamento superficial. 
 Trata-se de um composto químico com bons índices de resistência 
e rapidez para aplicação. 
 Como sistema de impermeabilização, a resina epóxi forma uma 
membrana transparente fina e resistente, com boa aderência à 
superfície de concreto. 
 Normalmente este tipo de impermeabilização é a opção para pisos 
de fábricas, cozinhas industriais, oficinas mecânicas, e locais em geral 
que tem uma maior exigência e frequência em relação à limpeza. 
➢ Modo de aplicação: 
 Em uma superfície limpa e livre de impurezas, o primeiro passo é 
fazer o lixamento da camada superficial. A aplicação do produto é feita 
com rolo especial para epóxi e seguindo as recomendações do 
fabricante acerca do número de demãos e o intervalo entre elas. 
 É importante frisar que durante a aplicação é preciso se proteger 
contra com vapores tóxicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Argamassa polimérica 
 É constituída de cimento, agregados minerais e aditivos 
poliméricos acrílicos. 
 É um sistema bicomponente e deve ser misturado, 
proporcionalmente, conforme a indicação do fabricante. Quando seco, 
Figura 9 - Impermeabilização com 
resina epóxi 
torna-se um excelente impermeabilizante semiflexível, flexível ou rígido. 
 Por ter essa versatilidade, esse tipo de impermeabilização é 
recomendado tanto para impermeabilizações hidrostáticas de pressão 
positivas, quanto negativas. 
 
 Como apresenta baixa resistência mecânica superficial, 
recomenda-se o uso de um revestimento de proteção, em caso de 
tráfego. 
 Este tipo de sistema de impermeabilização pode ser utilizado em 
subsolos, poços de elevador, muro de arrimo, vigas baldrames. Outro 
uso bastante comum da argamassa polimérica é em paredes internas e 
externascomo camada anterior à pintura e também pisos frios, como em 
áreas de cozinhas e banheiros, como camada anterior à argamassa de 
assentamento dos revestimentos cerâmicos. 
➢ Modo de aplicação: 
 A superfície do substrato deve estar limpa e livre de impurezas, e 
deve primeiramente ser umedecida. A massa deve ser preparada de 
acordo com as especificações do fabricante, e posteriormente aplicada 
na superfície a ser impermeabilizada com o auxílio de uma trincha, em 
demãos cruzadas. 
 O executante deve tomar bastante cuidado em relação aos prazos 
de cura na hora de executar cada demão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Hidrofugantes 
Figura 10 - Impermeabilização com 
argamassa polimérica 
 São produtos que podem ser aplicados no gesso, nas argamassas 
e no concreto. Sua ação impermeabilizante apresenta uma tensão 
superficial da estrutura, então, quando entra em contato com a estrutura, 
escoa rapidamente. 
 Por essa razão, também são chamados de hidro-repelentes. Eles 
se diferenciam da maioria dos impermeabilizantes, pois, além de evitar 
a entrada da água nas estruturas, também impedem a sua adesão, 
deixando a superfície completamente seca. Sua aplicação é eficiente 
porque tampa os poros, eliminando o aparecimento de manchas, fungos, 
fissuras e escurecimento de rejuntes, além de facilitar a limpeza e a 
manutenção. 
 Esse é um sistema de impermeabilização rígida, e não pode ser 
utilizado nos locais sujeitos a grande dilatação térmica ou estresse 
mecânico por vibrações. Também, por ser um produto a base de 
solvente, o hidrofugante pode causar riscos de acidentes, por deslizes e 
escorregos, em pisos internos ou áreas externas que tenham contato 
frequente com água ou outro tipo de líquido. Portanto, não é 
recomendável para pisos de banheiros ou áreas como piscina por 
exemplo. 
➢ Modo de aplicação: 
 O aditivo hidrófugo é adicionado na água de amassamento para o 
preparo da argamassa. Para melhor aderência em paredes, é 
necessário que a superfície tenha recebido uma camada de chapisco. 
 Este tipo de argamassa também pode ser utilizado em elementos 
de fundação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 Cuidados a serem observados 
Figura 11 - Hidrofugante 
• Projeto: é importante para identificar os pontos da edificação que 
precisam ser impermeabilizados. Se a construção partir do zero, 
deve-se cuidar da impermeabilização desde a fundação até a laje, 
passando pelas superfícies externas, supra estruturas e áreas com 
instalações hidráulicas. 
• Especificação do produto correto: uma das principais dicas para 
evitar quaisquer problemas com a umidade é escolher o 
impermeabilizante correto para cada área. 
Por exemplo, para proteger superfícies sujeitas a movimentação, o 
mais recomendado é utilizar o sistema de impermeabilização com 
mantas asfálticas. Por outro lado, as áreas frias e molhadas devem 
ser impermeabilizadas com argamassas poliméricas. 
• Aplicar a impermeabilização na etapa correta: Ela deve anteceder 
a etapa de acabamento da obra. Entretanto existem 
impermeabilizantes que podem funcionar como acabamentos, que 
são os casos dos revestimentos epóxis e impermeabilizantes 
acrílicos. 
• Normas: para se ter um resultado satisfatório e um bom 
desempenho, os serviços devem atender as exigências da NBR 
9575. Também é necessário respeitar as recomendações dos 
fabricantes dos produtos que serão utilizados. 
2.7 Principais patologias 
 Diversas são as patologias decorrentes da falta ou má execução 
de impermeabilização, tais como infiltrações por capilaridade ascendente, 
que causam bolor e fungos em rodapés e pisos; manchas por 
eflorescência, carbonatação, corrosão das armaduras, infiltrações em 
juntas e detalhes construtivos, manchas de umidade por absorção, trincas 
e fissuras, descolamento de revestimentos internos e externos, para citar 
as mais comuns. 
3. Conclusão 
 Há diversos tipos de impermeabilização, pavimentação e pisos 
disponíveis no mercado, onde cada um possui diversos requisitos e pede por um 
determinado ambiente. 
 Por isso, é importante ter um bom projeto pode reduzir gastos futuros com 
manutenções corretivas, além de garantir segurança. 
 O alcance das atividades compreendidas pela construção civil no meio 
urbano e rural é marcante e muito amplo, onde todas essas atividades estendem-
se por toda a vida útil dos empreendimentos construídos. 
 Todas essas etapas apresentadas no trabalho, no ramo da construção 
civil são de extrema importância para a realização da obra e devem ser feitas 
com cuidado, atentando a todos os detalhes sobre cada tópico. 
 
4. Referências 
AECWEB – Sua obra - Disponível em: http://blogaecweb.com.br/blog/4-
cuidados-necessariospara-impermeabilizar-a 
 
ALLMAD – Portas e pisos - Disponível em: https://allmadloja.com.br/tabua-
corrida/#:~:text=A%20t%C3%A1bua%20corrida%2C%20tamb%C3%A9m%20c 
 
ARCH DAILY – Ladrilhos hidráulicos - Disponível em: 
https://www.archdaily.com.br/br/780606/ladrilhos-hidraulicos-saiba-mais-sobre-
a-fabricacao-artesanal-e-a-possibilidade-personalizacao-de-acordo-com-seu-
projeto 
 
ARCHTRENDS PORTOBELLO - Disponível em: 
https://blog.archtrends.com/porcelanato/#:~:text=madeira%20%C3%A9bano%2
%200nobre,%20Mat%C3%A9ria%2Dprima,%2C%20retificadas%20ou%20n%C
3%A3o%20retifi%20cadas%E2%80%9D. 
 
BLOCK – 8 sistemas e tipos de impermeabilização para você conhecer! – 
Disponível em: https://www.blok.com.br/blog/tipos-de-impermeabilizacao 
 
 
 
 
 
 
http://blogaecweb.com.br/blog/4-cuidados-necessariospara-impermeabilizar-a
http://blogaecweb.com.br/blog/4-cuidados-necessariospara-impermeabilizar-a
https://allmadloja.com.br/tabua-corrida/#:~:text=A%20t%C3%A1bua%20corrida%2C%20tamb%C3%A9m%20c
https://allmadloja.com.br/tabua-corrida/#:~:text=A%20t%C3%A1bua%20corrida%2C%20tamb%C3%A9m%20c
https://www.archdaily.com.br/br/780606/ladrilhos-hidraulicos-saiba-mais-sobre-a-fabricacao-artesanal-e-a-possibilidade-personalizacao-de-acordo-com-seu-projeto
https://www.archdaily.com.br/br/780606/ladrilhos-hidraulicos-saiba-mais-sobre-a-fabricacao-artesanal-e-a-possibilidade-personalizacao-de-acordo-com-seu-projeto
https://www.archdaily.com.br/br/780606/ladrilhos-hidraulicos-saiba-mais-sobre-a-fabricacao-artesanal-e-a-possibilidade-personalizacao-de-acordo-com-seu-projeto
https://blog.archtrends.com/porcelanato/#:~:text=madeira%20%C3%A9bano%2%200nobre,%20Mat%C3%A9ria%2Dprima,%2C%20retificadas%20ou%20n%C3%A3o%20retifi%20cadas%E2%80%9D
https://blog.archtrends.com/porcelanato/#:~:text=madeira%20%C3%A9bano%2%200nobre,%20Mat%C3%A9ria%2Dprima,%2C%20retificadas%20ou%20n%C3%A3o%20retifi%20cadas%E2%80%9D
https://blog.archtrends.com/porcelanato/#:~:text=madeira%20%C3%A9bano%2%200nobre,%20Mat%C3%A9ria%2Dprima,%2C%20retificadas%20ou%20n%C3%A3o%20retifi%20cadas%E2%80%9D
https://www.blok.com.br/blog/tipos-de-impermeabilizacao

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