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* * * Cap. 31 Indução e Indutância INTRODUÇÃO (Leis da Física e Simetria) (Cap 29) Espira com Corrente + campo Magnético Torque (motor elétrico) “Se girarmos a espira, SEM CORRENTE, acontecerá o oposto do observado acima ?” Torque + Campo Magnético Corrente? (gerador elétrico) RESPOSTA: Sim, aparecerá uma corrente na espira. (Situações Simétricas) Lei de Indução de Faraday Assunto deste Capítulo * * * 2) DOIS EXPERIMENTOS (Simples) IMPORTANTES: Primeiro: Espira Condutora + Amperímetro + Imã (Parado e em movimento) Observações: - Aparece corrente só com movimento. - Movimento mais rápido gera corrente maior. - Invertendo o movimento (ou o pólo) inverte o sentido da corrente. - Ela é chamada de Corrente Induzida. O (trabalho/unidade de carga) que gera a corrente induzida Esse processo é chamado de Indução. Fem Induzida * * * Segundo: Uma espira Condutora + Amperímetro e Uma espira Condutora + fonte de fem. (Colocadas Próximas). Observações: - Ligando a chave (espira com fonte), aparece corrente na outra - A corrente (induzida) aparece e desaparece rapidamente, - Se desligarmos a chave novamente aparece (repentinamente) uma corrente no amperímetro (mas em sentido oposto). - Corrente Induzida fem Induzida. Por que a corrente é repentina, aparece e desaparece rapidamente? “A fem e a corrente induzidas aparecem aparentemente quando algo está variando. O que seria? Michel Faraday sabia o que era” * * * 3) A LEI DE INDUÇÃO DE FARADAY O que variava na indução? A quantidade de Campo Magnético que atravessa a espira. “Uma fem é induzida na espira quando o n úmero de linhas de campo magnético que atravessa a espira estiver variando. Não importa o número exato de linhas que atravessam a espira, o que determina os valores induzidos é a taxa (velocidade) com que esse número varia” A Lei de Faraday explica o aparecimento da indução, mas não explica porque ela ocorre. Fluxo Magnético: (Como definimos fluxo elétrico no cap 24) Onde dA é um vetor perpendicular a uma área diferencial (dA) da espira. * * * Se o Campo Magnético B for uniforme o fluxo magnético será dado por: Unidade: 1 weber = 1 wb = 1 T.m2. Lei de Faraday A intensidade da fem induzida em uma espira condutora é igual à taxa na qual o fluxo magnético através dessa espira varia com o tempo. (O sinal negativo indica que a fem induzida tende a se opor à variação do fluxo) 4) A Lei de Lenz: Determina o sentido da corrente induzida numa espira. Uma corrente induzida possui um sentido tal que o campo magnético devido à corrente se opõe à variação no fluxo magnético que induz a corrente. O sentido da fem induzida é o mesmo que o da corrente induzida. * * * 5) INDUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA Força Aplicada Movimentar o Imã Realizar Trabalho Resist. R do Material + Corrente Induzida Energia Térmica na Espira Toda energia é convertida em Energia Térmica durante o processo. Espira Retangular em Movimento num Campo Magnético: Essa Situação Facilita o Cálculo. Varia a área (em lugar do Campo), Puxar com velocidade CONSTANTE Aplicar F constante. Cap 7 P = F.v (Potência = taxa de transferência de energia). Vamos Achar P = f(B,R,comprimento) para a espira. FR = 0, pois Faplicada= Finduzida * * * Para Determinar a corrente i Lei de Faraday Quando x diminui O Fluxo diminui. A redução deste fluxo induz uma fem na espira. E a corrente induzida é dada por: Esta corrente i um campo B produz forças (Em 3 faces da espira) A força Aplicada = Força Induzida em sentido oposto à aplicada. * * * A intensidade desta força é: A Taxa de Realização de Trabalho sobre a espira (puxando) é: A taxa de Produção de Energia Térmica (P = i2.R) na espira é dada por: São iguais mostrando que o trabalho realizado ao puxar a espira através do campo magnético aparece como energia na espira. * * * 6) CAMPOS ELÉTRICOS INDUZIDOS Se a variação do Fluxo Magnético induz uma corrente então ele induz um Campo elétrico, que faz os elétrons se moverem gerando essa corrente Outro enunciado da Lei de Faraday: Um Campo Magnético variável produz um Campo Elétrico. (Isso é verdade mesmo que não haja no local uma espira) Reformulação da Lei de Faraday: Considere: Uma partícula c/carga qo se movendo numa trajetória circular, O Trabalho de E sobre ela uma volta completa é = .qo (fem induz.). De outra definição de trabalho temos que: * * * De forma mais geral o Trabalho realizado sobre qualquer partícula de carga qo numa trajetória fechada é dada por: Como W/qo é o potencial então Nova definição da Lei de Faraday “Um Campo Magnético variável induz um Campo Elétrico” * * * 7) INDUTORES E INDUTÂNCIA Capacitor Campo Elétrico desejado, Indutor Campo Magnético desejado. Considere: Uma região no centro de um solenóide longo (um Indutor), Ao passar uma corrente por ele Fluxo Magnético no centro dele, A Indutância do indutor é definida como: 8) AUTO- INDUÇÃO Uma fem induzida L aparece em qualquer bobina na qual a corrente esteja variando * * * Para qualquer indutor: Para qualquer indutor (Lei de Faraday) 8) CIRCUITO RL EM SÉRIE - Como para o circuito RC C (Constante de Tempo Capacitiva) Taxa de aumento da carga no capacitor Circuito RL L (Constante de Tempo Indutiva) Taxa de aumento da Corrente no Circuito (Aparece a fem auto-induzida A L atua em sentido oposto a fem aplicada Com o tempo L tende a desaparecer (a corrente fica constante). * * * Inicialmente, um indutor atua se opondo a variação na corrente que passa por ele. Muito tempo depois, ele atua como um fio de ligação comum. Aplicando a Regra das Malhas no Circuito Equação Diferencial Solução (mesma forma que a do RC) (Subida da corrente) (Decaimento da Corrente) (Constante de Tempo Indutiva) (Energia Magnética total em um indutor)
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