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Imunização 2016 vacinas

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Enfermagem 
Imunização 
2016 
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Imunização 
 
O tema imunização sempre está presente nas provas de enfermagem, 
sendo complexo de ser estudado em decorrência dos inúmeros detalhes e 
atualizações constantes. Esta aula proporcionar-lhe-á um entendimento 
completo desse tema como foco nas provas de concursos públicos. 
Todas as informações e conteúdos abordados estão atualizados de 
acordo com a última edição do Manual de Imunização do Ministério da 
Saúde, publicado no fim de 2014. 
Atenção: O conteúdo referente à Sala de Vacina foi ATUALIZADO 
conforme o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (2014), 
Notas Técnicas de 2015 sobre as vacinas contra HPV e Influenza e Nota 
Informativa do PNI nº 149 de 20/10/2015 (que reformulou o calendário 
de vacinação para 2016). Fiquem atentos, pois algumas bancas podem 
cobrar a regra antiga. 
Boa aula! 
Profº. Rômulo Passos 
www.romulopassos.com.br 
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1 - Sala de Vacina 
 Vejamos abaixo algumas orientações importantes para fins de concurso 
sobre a Sala de Vacina: 
Em referência à organização dos imunobiológicos dentro dos equipamentos 
de refrigeração na sala de vacina, considera-se o seguinte: 
 Os serviços que dispõem de câmara refrigerada para o armazenamento e 
conservação dos imunobiológicos podem organizar as vacinas em 
qualquer prateleira, sem a necessidade de separá-las por tipo (atenuada 
ou inativada, viral ou bacteriana), haja vista que a temperatura é uniforme 
em todos os pontos no interior do equipamento. É importante identificar 
todos os itens para evitar trocas inadvertidas. 
 Para os serviços que ainda utilizam refrigeradores domésticos para o 
armazenamento e conservação dos imunobiológicos é importante 
ressaltar que por não atender aos critérios de segurança e qualidade, o 
refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para o 
armazenamento de imunobiológicos. As instâncias que ainda utilizam tais 
equipamentos devem proceder, no menor prazo possível, à substituição 
gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA, (Manual da 
Rede de Frio/2013 página 69). 
 Em relação aos refrigeradores domésticos utilizados para o 
armazenamento e conservação dos imunobiológicos, observar o seguinte: 
• Monitorar a temperatura do equipamento pelo menos duas 
vezes ao dia (antes do início e no final da jornada de trabalho). 
• Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar 
refrigerado no interior da câmara (é variável de acordo com 
marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de 
imunobiológicos nas proximidades deste(s) ponto(s). Essas 
regiões sofrem variações de temperatura e, eventualmente, 
podem submeter os insumos à temperatura negativa, 
comprometendo as características certificadas pelo laboratório 
produtor. 
• Organizar os imunobiológicos por tipo (viral ou bacteriano), 
acondicioná-los em bandejas (perfuradas ou não. Nas 
perfuradas há a facilidade da circulação do fluxo do ar.) e 
armazená-los na segunda e na terceira prateleiras, colocando 
na frente os produtos com prazo de validade mais curto para 
que sejam utilizados antes dos demais. Atenção especial para 
não colocar próximas as vacinas com rotulagem semelhante, a 
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fim de minimizar os erros de imunização com a troca dos 
produtos. 
• Também não é recomendado armazenar vacinas na porta do 
refrigerador. 
• Não é necessário retirar a gaveta do compartimento inferior do 
refrigerador. Neste espaço, colocar garrafas contendo água 
misturada a um corante (azul de metileno, anil, violeta de 
genciana), para auxiliar a manutenção da temperatura no 
interior do refrigerador. Colocar as garrafas dispostas de 
maneira a permitir a circulação do ar frio entre elas. Não 
substituir as garrafas por bobinas reutilizáveis. 
 Acrescenta-se ainda que o Manual de Normas e Procedimentos para 
Vacinação (2014) explicita que, nos refrigeradores de uso doméstico, os 
imunobiológicos devem ser acondicionados em bandejas e estas devem 
ser colocadas na segunda e terceira prateleiras. Esta publicação 
menciona apenas que as vacinas devem ser organizadas por tipo (viral ou 
bacteriano) sem, contudo, identificar qual imunobiológico deve ficar em 
qual prateleira. Assim, como sugestão para a organização dos 
imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: 
• Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas 
virais tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e 
VOP, varicela, hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva 
humana. 
• Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas 
bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, 
pneumo 23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira 
os diluentes das vacinas. 
 Atenção especial ao acondicionar vacinas com rotulagem semelhante a 
fim de evitar os erros de imunização. Atentar também para o prazo de 
validade definido pelo laboratório produtor para que sejam utilizados os 
produtos com validade mais próxima. 
 Colocar o equipamento distante de fonte de calor, como estufa e 
autoclave, e fora do alcance de raios solares; 
 Nivelar os equipamentos adequadamente; 
 Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm, de modo a permitir a 
livre circulação do ar; 
 Usar tomada exclusiva para cada equipamento, é proibido o uso de "T"; 
 Os equipamentos devem permanecer com a temperatura interna 
preferencialmente de +5ºC, ponto ideal, mínima de +2º C e máxima de 
+8º C. 
 Usar os equipamentos, única e exclusivamente para conservar 
imunobiológicos; 
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 Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente. Usando uma 
tira de papel com 3 cm de largura aproximadamente coloca-se entre a 
borracha da porta e o equipamento, se ao puxar o papel a borracha 
apresentar resistência, a vedação está adequada. Este teste deve ser feito 
em vários pontos da porta, especialmente nos quatro ângulos; 
Não é recomendada a utilização de refrigerador ‘duplex’ em sala de vacina, 
pois este tipo de equipamento não mantém a temperatura preconizada, uma vez 
que os dois compartimentos estão separados e a câmara de estoque de 
imunobiológicos não possui evaporador. 
A limpeza do refrigerador é um procedimento importante para manter as 
condições ideais de conservação dos imunobiológicos. Deve ser feita a cada 15 
dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm. 
Após a limpeza do refrigerador, as portas devem ser mantidas fechadas por 
um período de uma a três horas (dependendo do tipo de refrigerador). 
 
 Mas, cuidado! Antes de recolocar os imunobiológicos na 
geladeira, deve-se verificar se a temperatura interna está entre +2 ºC e 
+8 ºC, sendo ideal +5 ºC. 
 
Em caso de falta de energia elétrica, se a temperatura do refrigerador 
chegar ≥ 7º C, os imunobiológicos devem ser transferidos para caixa térmica. 
 
 
Equipamento distante de 
fonte de calor e raios 
solares; 
Afastar o refrigerador da 
parede, pelo menos 20 
cm; 
Usar tomada exclusiva 
para cada equipamento; 
Temperatura interna 
preferencialmente de 
+5ºC, > de +2º C e < de 
+8º C; 
Verificara temperatura 2 
vezes ao dia; 
Usar os equipamentos 
exclusivamente para 
conservar 
imunobiológicos. 
Resumo - Sala de Vacina 
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Vejamos na figura abaixo, como os imunobiológicos ficam organizados no 
refrigerador: 
 
Amigo (a), é importante destacar que, na porta e na gaveta da parte de 
baixo do refrigerador, não se deve colocar imunobiológicos, pois quando a 
porta é aberta estas áreas são as primeiras a sofrerem o impacto da temperatura 
ambiente. 
O controle da temperatura dos equipamentos que armazenam 
imunobiológicos em todas as instâncias da rede de frio é feito mediante a 
verificação sistemática dos termômetros. 
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos e volantes, por ocasião 
das atividades extramuros em campanhas, intensificações e bloqueios, bem 
 Não é recomendado Refrigerador ‘duplex’ 
 feita a cada 15 dias ou camada de gelo 0,5 cm. Limpeza do refrigerador 
 temperatura a 7º C, os imunobiológicos em 
caixa térmica Falta de energia elétrica 
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como no transporte, os imunobiológicos devem ficar entre +2 ºC e +8 ºC (ideal 
+ 5 ºC), que é a temperatura a ser mantida no interior do refrigerador e de caixas 
térmicas. 
Para verificar e controlar a temperatura, são utilizados os seguintes 
termômetros: 
 Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (capela); 
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo 
extensor; 
 Termômetro digital de momento e de máxima e mínima, com cabo 
extensor e dois visores; 
 Termômetro analógico de cabo extensor; 
 Termômetros a laser. 
O termômetro linear fornece apenas a temperatura do momento. Por isso, 
seu uso não é aconselhável para o monitoramento da temperatura no interior 
dos refrigeradores ou de caixas térmicas. 
O termômetro mais recomendado para ser usado nos equipamentos da rede 
de frio é o de momento e de máxima e mínima, pois pode-se verificar a 
temperatura máxima, a temperatura mínima ocorrida em um espaço de tempo e 
a temperatura no momento da verificação. 
 A título de exemplo, vamos verificar como funciona o termômetro 
analógico de momento e de máxima e mínima (capela). 
O termômetro analógico de momento e de máxima e mínima (ver figura 
abaixo) contém duas colunas verticais de mercúrio com escalas inversas. É 
utilizado para verificar as variações de temperatura, num período de tempo 
preestabelecido, oferecendo três tipos de informação: 
 a temperatura mínima (mais fria); 
 a temperatura máxima (mais quente); e 
 a temperatura do momento. 
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O termômetro de aferição da temperatura máxima e mínima deve 
permanecer sempre na posição vertical. Isso é obvio! 
 
Vejamos uma questão sobre o tema: 
1. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Na primeira prateleira da 
geladeira de vacinas devem ser armazenados os imunobiológicos que _______ 
ser submetidos à temperatura negativa. As vacinas contra ________ e __________ 
são exemplos de imunobiológicos que devem ser armazenados na primeira 
prateleira. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as 
lacunas. 
a) Não podem / Pneumococo / Vacina oral da poliomielite. 
b) Não podem / BCG / Febre Amarela. 
c) Podem / Dupla Adulto / Hepatite B. 
d) Podem / Febre Amarela / SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola). 
COMENTÁRIOS: 
 De acordo com a regra antiga, as bandejas com imunobiológicos devem 
ser colocadas nas prateleiras, da seguinte maneira: 
Figura - Termômetro analógico de momento e de máxima e mínima – capela (Brasil, 2001). 
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De acordo com o novo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação 
(2014), nos refrigeradores de uso doméstico, os imunobiológicos devem ser 
acondicionados em bandejas e estas devem ser colocadas na segunda e 
terceira prateleiras. Esta publicação menciona apenas que as vacinas devem 
ser organizadas por tipo (viral ou bacteriano) sem, contudo, identificar qual 
imunobiológico deve ficar em qual prateleira. Assim, como sugestão para a 
organização dos imunobiológicos, apresenta-se o seguinte: 
 Na segunda prateleira acondicionar bandeja com as vacinas virais 
tais como a tríplice viral, tetra viral, febre amarela, VIP e VOP, varicela, 
hepatite A, hepatite B, HVP, influenza e raiva humana. 
 Na terceira prateleira acondicionar bandeja com as vacinas 
bacterianas como a BCG, penta, DTP, dT, dTpa, pneumo 10, pneumo 
23, meningo C. Acondicionar também nesta prateleira os diluentes das 
vacinas. 
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Observe que a banca cobrou a regra antiga da organização do refrigerador. 
Portanto, são exemplos de imunobiológicos que poderiam ser armazenados na 
primeira prateleira da geladeira de estocagem de vacinas: vacina poliomielite; 
vacina sarampo, caxumba, rubéola (tríplice viral); vacina sarampo e rubéola 
(dupla viral) e vacina febre amarela. Nessa tela, o gabarito foi a letra D. 
 
2 - Imunidade 
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, 
ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde 
produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade 
geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de 
se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e a vacinação. 
A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de 
anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de 
imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, 
durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade passiva natural é o 
tipo mais comum de imunidade passiva, sendo caracterizada pela passagem de 
anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também pelo leite. Essa 
transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a 
conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A 
imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: 
Lucimaria
Realce
Lucimaria
Realce
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a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e 
o soro heterólogo. A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir 
imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos 
(i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, 
etc.) contêm anticorpos. 
Imunização 
Ativa  Produzida pelo próprio sistema imune do indivíduo; 
 Apresenta duração de vários anos, às vezes, de toda uma vida; 
 Pode ser adquirida, contraindo uma doença infecciosa e pela 
vacinação. 
Passiva  Obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos 
por um animal ou outro ser humano; 
 Produz uma rápida e eficiente proteção, mas temporária, durando 
em média poucas semanas ou meses. 
 A imunidade passiva natural é caracterizada pela passagem de 
anticorpos da mãe para o fetoatravés da placenta e também pelo 
leite. 
 A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas 
principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina 
humana hiperimune e os soros (ex.: soro antiofídico e soro 
antirrábico). 
 
Vejamos no esquema abaixo as principais informações sobre imunidade: 
 
2. (AVAPE/Consulplan/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos 
imunobiológicos, marque a alternativa correta. 
a) As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente 
adquirida. 
Imunidade 
Ativa 
natural doença 
artificial vacina 
Passiva 
natural 
Anticorpos de 
outros organismos 
artificial 
Anticorpos de 
outros organismos 
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b) Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra 
determinado antígeno. 
c) Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, é um exemplo de 
imunidade ativa. 
d) As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo 
produto de antígenos. 
e) A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura 
do que pelas vacinas. 
 COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar os itens da questão: 
Item A. Incorreto. As vacinas conferem ao organismo imunidade ativa. Por 
outro lado, os soros e imunoglobulinas conferem ao organismo imunidade 
passiva artificialmente adquirida. 
Item B. Correto. Na imunidade ativa (doenças infecciosas, a exemplo da 
varicela, e vacinas), o organismo produz anticorpos específicos contra 
determinado antígeno. 
Item C. Incorreto. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da 
mãe, é um exemplo de imunidade passiva natural, e não ativa. 
Item D. Incorreto. As imunoglobulinas e os soros são produzidos pela 
transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro 
ser humano, e não por antígenos. 
Item E. Incorreto. A duração da proteção conferida pelos soros é 
relativamente menos duradoura do que pelas vacinas. 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 
 
3 - Vacina BCG 
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) é indicada para prevenir as 
formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) nos menores de cinco anos, 
mais frequentemente nos menores de um ano. 
A vacina é administrada nas primeiras 12 horas de vida, 
preferencialmente na maternidade ou na primeira visita do bebê à unidade de 
saúde, considerando que quanto menor a idade maior a eficácia da vacina. 
Atenção! 
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 
11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. 
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Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz 
vacinal após 6 meses da administração da vacina, revacinar apenas uma vez. 
A vacina BCG é administrada por via intradérmica. O volume de cada dose 
corresponde a 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. 
Como deve ser a vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV? 
 
 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais 
precocemente possível até os 18 meses de idade, se assintomáticas 
e sem sinais de imunodeficiência; 
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, 
não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após sorologia 
negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é 
contraindicada; 
 A partir dos 5 anos de idade, indivíduos portadores de HIV não 
devem ser vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de 
imunodeficiência. Entretanto, os portadores de HIV que são 
contatos intradomiciliares de paciente com hanseníase devem ser 
avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão. 
Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de LT 
CD4+ abaixo de 200/mm
3
 não devem ser vacinados. 
 
Atenção! A administração da vacina BCG deve ser adiada 
quando a criança apresentar peso inferior a 2 kg, devido à escassez 
do tecido cutâneo (panículo adiposo) e quando apresentar lesões 
graves de pele. 
 
 B
C
G
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Ex
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ao
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Até os 18 m, se assintomáticas e 
sem sinais de imunodeficiência 
podem receber a 
vacina 
Entre 18 meses até 5 anos, não 
vacinadas 
BCG após sorologia de 
HIV - 
> 5 a, HIV + 
não devem ser 
vacinados. 
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A vacina BCG é utilizada, também, para a pessoa que é comunicante de 
paciente de hanseníase (contato intradomiciliar), com o objetivo de propiciar 
proteção cruzada contra a doença, adotando esquema diferenciado. 
O esquema de vacinação com a BCG corresponde a uma dose, a partir do 
nascimento. 
Fique Ligado! 
 Na ausência da cicatriz, é indicada a revacinação seis meses após a 
primeira dose (intervalo mínimo); 
 A revacinação, no entanto, só pode ser feita até uma vez, já que a 
ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não 
está imunizada; 
 Os recém-nascidos contatos de indivíduos bacilíferos deverão ser 
vacinados somente após o tratamento da infecção latente da 
tuberculose ou a quimioprofilaxia. 
 Ao administrar dose adicional em contato de paciente de hanseníase, 
respeite o intervalo de seis meses da dose anterior. Administre um 
pouco acima (± 1 cm) da cicatriz existente. 
 Em gestante contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação 
com BCG deve ser adiada para depois do parto. 
 A realização do teste tuberculínico é dispensável, antes ou depois da 
administração da vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes 
de hanseníase. 
No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de 
hanseníase, que não apresenta sinais e sintomas, independente de ser 
paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve considerar a 
história vacinal do contato, da seguinte forma: 
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Para não termos dúvidas, vejamos o esquema abaixo: 
 
 
 
 
Notas sobre a administração da vacina BCG: 
 A administração da vacina é feita na região do músculo deltóide, no 
nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. 
 O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da 
cicatriz em avaliações da atividade de vacinação. 
 O bisel da agulha deve estar voltado para cima; 
 A seringa deve formar com o braço um ângulo de 15º; 
 A dose da vacina deve ser de 0,1ml, exatamente; 
Menores de 1 ano de idade 
•Não vacinados: administrar 
uma dose de BCG. 
•Comprovadamente 
vacinados: não administrar 
outra dose de BCG. 
•Comprovadamente vacinados 
que não apresentem cicatriz 
vacinal: administrar uma dose 
de BCG seis meses após a 
última dose. 
A partir de 1 ano de idade 
•Sem cicatriz: administrar uma 
dose 
•Vacinados com uma dose: 
administrar outra dose de 
BCG, com intervalo mínimo 
de seis meses após a dose 
anterior. 
•Vacinados com duas doses: 
não administrar outra dose de 
BCG. 
BCG contatos 
HAS 
< 1 ano 
Não vacinados 1 dose 
Vacinados Não faz 
Vacinados sem 
cicatriz 
1 dose 6 meses 
após 
> 1 ano 
Sem cicatriz 1 dose 
Vacinados 
1 dose 6 meses 
após 
Vacinados com 2 
doses 
Não faz 
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 O procedimento correto na introdução da agulha no local indicado 
(formando um ângulo de 15º) e a administração da dose exata (0,1ml) 
previnem complicações. 
 
Figura - Visualização da pápula após a 
vacinação com a BCG (SESAB, 2011). 
 
 
Notas sobre a administração intradérmica: 
 
 Quando necessário, a limpeza da pele deve ser feita com água e sabão; 
 O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade 
(demora a secar) e pelo baixo poder antisséptico; 
 Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é 
indicado para evitar uma possível interação com o líquido injetável, 
em face da presença dos poros e pelo fato de o líquido ser depositado 
muito próximo da epiderme. 
 Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão 
(vacinação na zona rural e em ambiente hospitalar), utilizar o álcool a 
70%; 
 Quando for utilizado o álcool a 70% manter a fricção da pele por 30 
segundos e, em seguida, esperar mais 30 segundos para a secagem e, 
só então, administrar o imunobiológico. 
Para não esquecermos , observe abaixo as principais informações sobre a 
vacina BCG: 
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Agora, vejamos algumas questões sobre o tema: 
3. (HU-UFPI/EBESERH/IADES/2012) A vacina BCG (Bacilo Calmette – Guérim) é 
usada na prevenção contra tuberculose, e está recomendada no calendário 
básico da criança da rede do Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre o tema, 
assinale a alternativa correta. 
a) Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de cicatriz em crianças 
menores de 5 (cinco) anos. 
b) Os contatos de portadores intradomiciliares de hanseníase maiores de 1 (um) 
ano necessitam de uma segunda dose de BCG. 
c) Pode-se administrar a terceira dose de BCG em pessoas em contato 
intradomiciliar com portadores de hanseníase, porém, somente quando não 
apresentar cicatriz. 
d) A vacina é contraindicada para crianças portadoras de HIV no nascimento. 
e) Podem ser vacinados com BCG os menores de 36 semanas. 
COMENTÁRIOS: 
Após apresentação dos principais aspectos da vacina BCG, vamos analisar 
cada assertiva da questão: 
Item A. Correto. Uma dose de vacina BCG deve ser repetida na ausência de 
cicatriz em crianças menores de cinco anos (4 anos, 11meses e 29 dias). 
Item B. Incorreto. Os contatos de portadores intradomiciliares de 
hanseníase maiores de um ano não necessitam obrigatoriamente de uma 
segunda dose de BCG. Por exemplo, caso o contato domiciliar tenha duas 
cicatrizes, não é necessário outra dose da BCG. 
Ressaltamos ainda que: 
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 É necessário manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses 
da vacina; 
 Os contatos com duas doses não administrar nenhuma dose 
adicional; 
 Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos 
íntimos de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, 
independentemente da idade. 
Item C. Incorreto. A revacinação da BCG só pode ser feita até uma vez, já 
que a ausência de cicatriz não significa necessariamente que a pessoa não está 
imunizada. Nesse sentido, não se pode administrar a terceira dose de BCG em 
pessoas em contato intradomiciliar com portadores de hanseníase, mesmo 
quando não apresentar cicatriz. 
Item D. Incorreto. A vacinação BCG de indivíduos expostos ao HIV é feita da 
seguinte forma: 
 Crianças filhas de mãe HIV positiva podem receber a vacina o mais 
precocemente possível até os 18 meses de idade, se 
assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência; 
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 
dias, não vacinadas, somente podem receber a vacina BCG após 
sorologia negativa para HIV; para estes indivíduos, a revacinação é 
contraindicada; 
 A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devem ser 
vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de 
imunodeficiência. 
Atenção! Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de 
idade, mas que não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais 
ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as 
vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no Crie o mais 
precocemente possível. 
Portanto, em certos casos, a vacina não é contraindicada para crianças 
portadoras de HIV no nascimento. 
Item E. Incorreto. A vacina BCG deve ser administrada o mais precoce 
possível, preferencialmente após o nascimento. Contudo, nos prematuros com 
menos de 36 semanas, é recomendável administrar a vacina após atingir 2 Kg. 
Verificamos claramente que a alternativa correta é a letra A. Todavia, essa 
questão poderia ter sido anulada, pois a letra B foi redigida de forma incompleta 
e induziu o candidato ao erro. 
4. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre a vacina BCG, assinale a 
alternativa correta. 
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a) A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas 
graves da meningite. 
b) A idade de vacinação recomendada é a partir de 02 meses de vida, ou peso 
superior a 3,0 kg. 
c) A vacina BCG é preparada com vírus vivos, a partir de cepas atenuadas do 
Mycobacterium bovis. 
d) Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses após a 
primeira dose. 
e) A realização do teste tuberculínico é indispensável, antes da administração da 
vacina BCG. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos corrigir cada uma das assertivas: 
Item A. A vacina BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir 
as formas graves da tuberculose, e não meningite. 
Item B. A idade de vacinação recomendada é a partir do nascimento. Em 
crinças com peso inferir a 2,0 kg, deve ser adiada. 
Item C. A vacina BCG é preparada com bactéria atenuada do 
Mycobacterium bovis. 
Item D. Na ausência da cicatriz vacinal é indicada a revacinação seis meses 
após a primeira dose. 
Item E. A realização do teste tuberculínico é recomendada em casos 
específicos, não sendo indispensável antes da administração da vacina BCG. 
Diante do exposto, a resposta só pode ser a letra D. 
 
5. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/2014/URCA) De acordo com BRASIL 
(2012), as orientações importantes para administração da BCGID na criança, são, 
EXCETO: 
a) Para os prematuros com menos de 36 semanas, administre a vacina depois 
que eles completarem 1 mês de vida e atingirem 2 Kg. 
b) Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de 
idade comprovadamente vacinados não necessitam de outra dose da BCG. 
c) Para as crianças HIV positiva, ainda não vacinadas que chegam a unidade de 
saúde a vacina está indicada. 
d) Para contatos com duas doses, não se deve administrar nenhuma dose 
adcional. 
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Página 19 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa C é a incorreta. Veja que para as crianças, ainda não 
vacinadas, que chegam a unidade de saúde a vacina não está indicada nas 
seguintes situações: 
 Crianças com idade entre 18 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias, 
não vacinadas (HIV +). Por outro lado, nessa faixa etária, podem 
receber a vacina BCG se a sorologia for negativa para HIV; 
 A partir dos 5 anos, indivíduos portadores de HIV não devemser 
vacinados, mesmo que assintomáticos e sem sinais de 
imunodeficiência. 
 
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4 - Vacinas Pentavalente, Tríplice Bacteriana (DTP), Difteria e Tétano (DT) 
Desde o 2º semestre de 2012, a nova vacina pentavalente agregou duas 
vacinas que eram administradas separadamente: a tetravalente (contra difteria, 
tétano, coqueluche e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a 
vacina contra a hepatite B. 
 
Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina 
tríplice bacteriana - DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá 
ser administrado aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Os 
recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas 
primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas, para 
prevenir a transmissão vertical. Ou seja, há uma dose da vacina hepatite B 
(monovalente) cujo público alvo são as crianças com até 30 dias de vida, bem 
como outras crianças que já tinham esquema completo para tetravalente, mas 
não tinham para a Hepatite B. 
Como era antes? 
1 - Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e outras infecções por 
Haemophilus influenza b) - vacina injetável em três doses (2, 4 e 6 meses). 
Reforço da tríplice bacteriana - DTP (incluída na tetravalente) aos 15 meses e aos 
4 anos. 
Segue o antigo calendário da vacina tetravalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 
meses -> reforço da tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses -> reforço da DTP aos 
4 anos. 
2 - Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou na primeira visita à 
unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. 
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês -> 
6 meses. 
Amigo(a), como é a regra atual do calendário de vacinação da 
pentavente e hepatite B? 
1 - Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras 
infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. 
Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. 
Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -
> reforço da DTP aos 15 meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 
Vacina 
Pentavalente 
tetravalente (contra difteria, 
tétano, coqueluche e outras 
infecções pelo Haemophilus 
influenza tipo b); 
vacina contra a hepatite B. 
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2 - Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a ser aplicada 
sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a 
transmissão vertical. 
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o 
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram incluídas 
na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
Atenção! Adolescente e adultos que não apresentam o esquema 
vacinal completo contra hepatite B (três doses) deverão seguir as 
regras anteriores, ou seja, devem receber até três doses. 
 Em síntese, a pentavalente é composta pela vacina adsorvida difteria, 
tétano, pertussis
1
, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae tipo b 
(conjugada) - DTP/HB/Hib
2
. É indicada para imunização ativa de crianças a partir 
de 2 meses de idade. 
 
O Ministério da Saúde adquiriu a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) de dois 
laboratórios produtores, Novartis/Berna e Serum Institute of India Ltd. 
A vacina combinada é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável 
apresentada em frasco ou ampola contendo 1 dose de 0,5mL. 
A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 
dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. E indicada para a 
vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema 
básico. 
Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, 
tétano e pertussis). O primeiro reforço aos de 15 meses e o segundo reforço aos 
4 anos. A idade máxima para aplicação da DTP é de 6 anos 11meses e 29 dias. 
 
1
 Pertússis, coqueluche ou tosse convulsa é uma doença altamente contagiosa e perigosa para crianças causada 
pelas bactérias Gram-negativas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis (geralmente com sintomas mais ligeiros), 
que causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação. 
2
 Vacina pentavalente (DTP - difteria, tétano e coqueluche + HB - hepatite B + Hib - Haemophilus influenzae tipo b). 
Vacina 
Pentavalente 
Triplice Bacteriana (DTP) 
difteria 
tétano 
coqueluche (pertussis) 
hepatite B 
Haemophilus influenzae 
tipo b (conjugada) 
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Ressalta-se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, 
a primeira dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 
horas, com a vacina hepatite B (recombinante). 
A vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) deve ser administrada na dose de 0,5 
mL por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 
anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois anos de idade. 
Deve ser evitada administração na região glútea, em razão da maior 
quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no 
interior do músculo. 
Atenção! A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos 
de idade ou mais. 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, conhecida como tríplice 
bacteriana (DTP), é indicada para a administração das duas doses de reforço, 
quando foi usada a vacina pentavalente no esquema básico. 
O objetivo da vacinação é prevenir contra a difteria, o tétano e a coqueluche 
(ou pertussis). 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é uma associação dos 
toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o 
hidróxido de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. 
A vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é indicada 
para o reforço do esquema básico, que, de modo geral, corresponde a uma dose 
com intervalo mínimo de seis meses depois da vacinação básica (pentavalente). 
Um segundo reforço é dado entre quatro anos e seis anos, 11 meses e 29 dias, 
preferencialmente aos 4 anos. 
Atenção! A vacina pentavalente é administrada aos 2, 4 e 6 meses. Em regra, o 
reforço da tríplice bacteriana (DTP) é feito aos 15 meses e aos 4 anos. 
Ao indicar a vacinação com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis 
(DTP), considerar as doses administradas anteriormente e não reiniciar o 
esquema. 
Vejamos algumas observações sobre a DTP: 
 O reforço pode ser administrado em qualquer idade (até os seis anos, 
onze meses e 29 dias), observando-se um intervalo mínimo de seis 
meses após a última dose da vacinação básica (pentavalente); 
 Se o esquema básico não for iniciado ou completado até a idade de 
seis anos, onze meses e 29 dias, as doses necessárias serão aplicadas 
com a vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) em lugar da 
vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP); 
 Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido 
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o primeiro reforço, não é necessário administrar dois reforços, mas 
apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o esquema de 
uma dose davacina difteria e tétano adulto, a cada 10 anos. 
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) é administrada por via 
intramuscular profunda. 
Em regra, a vacina tríplice bacteriana (DTP) deve ser administrada na dose 
de 0,5 mL por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças 
menores de dois anos de idade e na região deltóide nas crianças acima de dois 
anos de idade. 
 
Em resumo: 
 
 A vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é constituída pelos 
toxóides diftérico e tetânico. É indicada a partir dos sete anos de idade, inclusive 
para adolescentes e adultos conforme calendários específicos, com o objetivo de 
prevenir o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 
anos) e gestantes visa, principalmente, a prevenção do tétano neonatal. 
A vacina adsorvida difteria e tétano adulto é administrada nos maiores de 
sete anos para os reforços do esquema básico e para aqueles que não tenham 
recebido as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP), ou que tenham 
esquema incompleto dessas vacinas. 
O esquema básico da adsorvida difteria e tétano adulto (dT) corresponde a 
três doses com intervalo de 60 dias entre as doses. Esse esquema é feito para as 
pessoas que não estiverem com o esquema completo da pentavalente e tríplice 
bacteriana (DTP). 
Vacinas Pentavalente 
e DTP 
No vasto lateral da coxa, em 
crianças menores de 2 anos; 
Na região deltóide, em 
crianças acima de 2 anos. 
Local de 
administração 
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O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano n (dT) adulto é administrado 
de 10 em 10 anos. 
Em suma, temos o seguinte: 
 
As vacinas Pentavalente e DTP não são administradas se a criança 
apresentar quadro neurológico em atividade e/ou após dose anterior de vacina 
com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes 
manifestações: 
 convulsões até 72 horas apos a administração da vacina; 
 colapso circulatório, com estado de choque (DTP) ou com episódio 
hipotonico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas apos a administração 
da vacina; 
 encefalopatia nos primeiros sete dias apos a administração da vacina; 
 Historia de choque anafilático apos administração de dose anterior da 
vacina (Pentavalente). 
Vejamos agora algumas questões sobre o tema: 
6. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) De acordo com a Portaria MS 
1498/2013, faz parte do calendário nacional de vacinação do idoso reforço, a 
cada 10 anos, de 
a) vacina hepatite B (recombinante). 
b) vacina adsorvida difteria e te tano adulto. 
c vacina adsorvida difteria, te tano, pertussis, hepatite B (recombinante) e 
Haemophilus influenzae B (conjugada). 
d) vacina febre amarela (atenuada). 
e vacina pneumoco cica 10-valente (conjugada). 
COMENTÁRIOS: 
P
e
n
ta
vl
e
n
te
, D
TP
 e
 
D
t 
pentavalente 2, 4, 6 meses 
pode ser feita até 
5 anos 
inserida em 2012 
tetravalente + Hep. B 
DTP 15 meses, 4 anos 
pode ser feita até 
7 anos 
> 4 anos, só um reforço 
No mínimo 6 meses após 
a penta 
dT 
a partir dos 7 
anos 
Reforço a cada 10 
anos 
sendo antecipada 5 
anos, se ferimentos 
3 doses entre 30 a 60 
dias, se esquema inicial 
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O reforço da vacina adsorvida difteria e tétano (dT) adulto é administrado 
de 10 em 10 anos. Por isso, o gabarito é a letra B. 
 
7. (HUPAA-UFAL/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com o Programa Nacional 
de Imunização, o 2º reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) em uma criança 
em dia com o esquema de vacinação deve ser feita em qual idade? 
a) 4 anos. 
b) 5 anos. 
c) 6 meses. 
d) 9 meses. 
e) 12 meses. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos a tabela abaixo: 
A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra A. 
 
8. (Prefeitura de Macau-RN/CONPASS/2014) Ainda de acordo com o 
Calendário Nacional de Imunizações, disponível no Sistema Único de Saúde, em 
relação à vacina pentavalente é correto afirmar: 
a) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), na região 
glútea, em crianças menores de 4 anos de idade e na região deltóide nas 
crianças a partir vecide seis anos de idade. 
b) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto 
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região 
deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. 
c) Deve ser administrada 0,1 ml da vacina por via intradérmica, em crianças 
menores de 1 ano de idade e na região glútea nas crianças a partir de dois anos 
de idade. 
d) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via subcutânea, em crianças 
menores de 1 ano de idade e na região deltóide nas crianças a partir de dois 
anos de idade. 
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e) Deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto 
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 1 ano de idade e na região 
glútea nas crianças a partir de dois anos de idade. 
COMENTÁRIOS: 
Conforme explicação desta aula, verificamos que a vacina pentavalente 
deve ser administrada 0,5 ml da vacina por via intramuscular (IM), no vasto 
lateral da coxa esquerda, em crianças menores de 2 anos de idade e na região 
deltóide nas crianças a partir de dois anos de idade. Dessa forma, o gabarito é a 
letra B. 
 
9. (Instituto Benjamin Constant/AOCP/2013) A vacina Pentavalente, 
introduzida recentemente no calendário de vacinação infantil, é indicada para 
imunização ativa de crianças a partir de qual idade, e protege contra quais 
doenças? 
a) 1 ano; protege contra difteria, sarampo; rubéola, rotavírus e doenças 
causadas por Meningocócico do tipo c. 
b) 3 meses protege contra tétano, meningite, sarampo, hepatite B e formas 
graves de tuberculose em menores de 5 anos. 
c) 6 meses; protege contra tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite e doenças 
causadas por Meningocócico tipo c. 
d) 2 meses; protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças 
causadas por Haemophilus influenzae tipo b. 
e) 4 meses; protege contra sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e doenças 
causadas por Haemophilus influenzae tipo b. 
COMENTÁRIOS
3
: 
Pentavalente (contra hepatite B, difteria, coqueluche, tétano e outras 
infecções por Haemophilus influenza b) - vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses. 
Reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D. 
 
10. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2011) A vacina DPT é 
composta por toxoides diftérico e tetânico, além de célula inteira de Bordetella 
pertussis, enquanto a DTaP é composta por seus antígenos na vacina acelular. 
Essa última tem eficácia superior à primeira e não causa reações adversas. 
COMENTÁRIOS: 
 
3
 Informe Técnico da Vacina Pentavalente 
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As vacinas tríplice bacteriana (DTP) e pentavalente (DTP/HB/Hib) são 
contraindicadas a crianças com doença neurológica em atividade ou que 
tenham apresentado, após a aplicação de dose anterior, algum dos seguintes 
eventos: 
1. convulsão nas primeiras 72 horas; 
2. encefalopatia nos primeiros sete dias; 
3.episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas; 
4. reação anafilática, que ocorre nos primeiros 30 minutos e até duas 
horas pós-vacinação. 
Nos três primeiros pontos descritos acima, em face da contraindicação 
para uso da vacina tríplice (DTP), deve-se utilizar a vacina dupla tipo infantil 
(DT) ou DTP acelular (DTPa). 
O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda não inclui a tríplice 
bacteriana acelular (DTPa) no calendário de rotina para crianças devido os 
seguintes fatores: 
a) na maioria dos estudos, as vacinas acelulares não são mais eficazes 
do que as celulares na prevenção da coqueluche em todas as suas 
formas clínicas; 
b) em geral, as vacinas acelulares, quando combinadas com a vacina 
Hib, são menos imunogênicas contra este último antígeno do que as 
vacinas celulares; 
c) a tríplice bacteriana celular (DTP) é produzida no Brasil; 
d) o custo das vacinas acelulares é muito maior. 
Diante desse cenário, a vacina DTPa está disponível nos Centros de 
Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), para circunstâncias específicas. 
Verificamos que a vacina a DTPa tem eficácia inferior à DPT, sendo 
utilizada apenas em certos casos que haja contraindicação da pentavalente e 
tríplice bacteriana (DTP). Logo, a questão apresenta-se incorreta. 
 
 
5 - Vacina Hepatite B 
 
A vacina hepatite B (recombinante) sofreu mudanças significativas no 
Programa Nacional de Imunização (PNI). 
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Anteriormente ao 2º semestre de 2012, a vacina hepatite B 
(recombinante) era aplicada ao nascer (ou na primeira visita à unidade de 
saúde), com 1 mês de vida e novamente aos 6 meses. 
Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer -> 1 mês 
-> 6 meses. 
Com a inclusão da vacina pentavalente no PNI, desde o 2º semestre 
de 2012, a vacina hepatite B (recombinante) passa a ser aplicada sozinha 
na criança ao nascer, de forma injetável, para evitar a transmissão 
vertical. 
Segue o atual calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o 
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram 
incorporadas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
 
Agora, vamos detalhar o calendário básico da vacina contra hepatite B: 
• Para recém-nascidos, deve-se administrar uma dose ao nascer, o 
mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda 
na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o 
nascimento. O esquema de vacinação deve ser completado com a 
administração da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses. 
• Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de 
idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar três doses 
da vacina pentavalente, com intervalo de 60 dias entre as doses, 
mínimo de 30 dias. 
• Para indivíduos ≥ 5 anos: 
 Sem comprovação vacinal: administrar três doses da vacina 
V
ac
in
a 
H
ep
at
it
e 
B
 
Crianças até 4 anos 
1 ao nascer e 3 doses 
na pentavalente 
≥ 5 anos, sem data límite 3 doses (0, 1, 6 meses) 
Gestantes qualquer faixa 
etária 
3 doses (0, 1, 6 meses) 
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Página 29 
hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a 
segunda doses e de 6 meses entre a primeira e a terceira doses 
(0, 1 e 6 mês); 
 Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o 
esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. 
 Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, 
deve-se administrar três doses da vacina hepatite B, 
considerando o histórico de vacinação anterior. 
Conforme Nota Informativa do PNI nº 149 de 20/10/2015, a vacina 
Hepatite B que era destinada para crianças ≥ 5 anos até 49 anos (quando 
não vacinadas com a pentavalente) e para grupos prioritários de risco 
(independente da idade), passará, a partir de 2016, a ser realizada em 
toda a população sem limite de idade. 
Em resumo, será ampliada a oferta da vacina contra Hepatite B para a 
população independente da idade e/ou da condição de vulnerabilidade. 
De acordo com o PNI, como a expectativa e a qualidade de vida da 
população vêm aumentando, os idosos representam uma parcela 
crescente da população, e com frequência de atividade sexual em 
ascensão, com grande resistência ao uso de estratégias de proteção. Com 
isso, aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis 
como a hepatite B. Destaca-se que nessa população a hepatite B apresenta 
características clínicas mais graves, sendo de fundamental importância a 
vacinação universal. 
A dose será de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 
anos, via intramuscular. 
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina 
contra hepatite B deve ser preferencialmente administrada nas primeiras 
12 horas de nascimento. 
Ademais, em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, a 
vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B deve ser administrada, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser 
administrada no máximo até 7 dias de vida. 
Vejamos questões sobre o tema: 
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Página 30 
11. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014) Leia as frases abaixo e 
marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em seguida, 
assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para 
baixo. 
( ) Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a 
vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente 
nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser administrada no 
máximo até sete dias de vida. 
( ) A dose recomendada da vacina da Hepatite B é 0,5 mL até os 14 anos 
e 1 mL a partir de 15 anos, via subcutânea. 
( ) Para recém-nascidos deve-se administrar uma dose da vacina ao 
nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na 
maternidade. 
( ) As gestantes somente devem receber a vacina contra Hepatite B 
durante o terceiro trimestre de gestação. 
a) V,F,V,F. 
b) V,V,V,V. 
c) F,V,F,V. 
d) F,F,V,F. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as assertivas erradas: 
Item II. O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente 
a ser administrado é de 0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir 
dos 20 anos. Situações individuais específicas podem exigir a adoção de 
esquema e dosagem diferenciados. Ademais, a via de administração é a 
intramuscular profunda. 
Item IV. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade 
gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, 
considerando o histórico de vacinação anterior. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A (VFVF). 
 
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12. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Portadora da hepatite B, 
com idade gestacional de 34 semanas, acaba de dar a luz a recém-
nascido do sexo masculino. De acordo com a Portaria n°. 3.318/2010, é 
correto afirmar que: 
a) a vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada no recém-
nascido preferencialmente após 12 horas do nascimento. 
b) o recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B 
(recombinante) de três doses: 0, 1 e 6 meses de vida. 
c) o recém-nascidodeve seguir esquema de vacina hepatite B 
(recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. 
d) o recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-hepatite B 
nas primeiras 12 horas ou no máximo até 1 mês de vida. 
e) a mãe deve receber vacina hepatite B (recombinante) e 
imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas ou no 
máximo até sete dias após o nascimento. 
COMENTÁRIOS¹: 
De acordo com a Portaria n° 3.318/2010, na prevenção da 
transmissão vertical em recém-nascidos, a vacina contra hepatite B deve 
ser administrada o mais precocemente possível, preferencialmente nas 
primeiras 12 horas de nascimento, ainda na maternidade. Esta dose 
pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. 
A vacina da hepatite B nos prematuros, menores de 36 semanas 
de gestação ou em recém-nascidos a termo de baixo peso (menor de 2 
Kg), seguia o esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. 
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de 
mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a 
imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros 
de Referência para Imunobiológicos Especiais - (CRIE) nas primeiras 12 
horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a 
HBIG devem ser administradas em locais anatômicos diferentes. 
A Portaria GM/MS nº 1.498/2013 alterou a vacina contra hepatite B, 
incluindo três doses na pentavalente. 
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Veja como era: Hepatite B - vacina injetável aplicada ao nascer (ou 
na primeira visita à unidade de saúde), com 1 mês de vida e novamente 
aos 6 meses. Segue o antigo calendário da vacina contra hepatite B: ao nascer 
-> 1 mês -> 6 meses. 
Veja como ficou: Hepatite B - com a inclusão na pentavalente, passa a 
ser aplicada sozinha apenas na criança ao nascer, de forma injetável, para 
evitar a transmissão vertical. 
Segue o calendário da hepatite B: ao nascer, podendo ser feita até o 
primeiro mês de vida da criança. Outras três doses dessa vacina foram 
incluídas na pentavalente (2, 4 e 6 meses). 
Isto posto, vamos analisar as alternativas da questão: 
Item A. A vacina hepatite B (recombinante) deve ser administrada 
no recém-nascido preferencialmente nas 12 horas (e não após) do 
nascimento, mesmo que a mãe do mesmo seja portadora do vírus. 
Como a mãe do recém-nascido é portadora da hepatite B, conforme 
enunciado da questão, a criança deve receber não só a vacina contra 
Hepatite B, mas também a imunoglobulina humana anti-hepatite B. 
Item B. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B 
(recombinante) de (três doses: 0, 1 e 6 meses de vida) quatro doses: 0, 
2, 4 e 6 meses de vida. 
Item C. O recém-nascido deve seguir esquema de vacina hepatite B 
(recombinante) de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Esse item foi 
considerado correto inicialmente, mas verifique que atualmente o 
recomendado é o seguinte: quatro doses - 0, 2, 4 e 6 meses de vida. As 
três doses (2, 4, 6) são feitas dentro da pentavalente. 
Item D. O recém-nascido deve receber imunoglobulina humana anti-
hepatite B nas primeiras 12 horas ou no máximo até (1 mês de vida) sete 
dias após o nascimento. 
Item E. (A mãe) O recém-nascido deve receber vacina hepatite B 
(recombinante) e imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 
12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. 
O gabarito da questão apontado pela banca foi a letra C. Todavia, 
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essa questão foi anulada, pois descreveu o esquema antigo. O Instituto 
AOCP cobrou uma questão praticamente igual na prova do concurso do 
HU-UFMT também em 2014. 
Veja a justificativa da AOCP para anular a questão: 
“Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta 
questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que a 
legislação especificada foi revogada (Portaria MS 1.498/2013). Portanto, 
recurso deferido”. 
 
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6 - Vacina Rotavírus 
A vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH deve ser 
administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose pode 
ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda 
dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. 
O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. 
 
 
A vacina rotavírus é administrada 
exclusivamente por via oral, com a dose de 
1,5mL, por meio de uma seringa apropriada. 
 
 
 
 
 
 
Figura - Administração da Vacina Rotavírus (SESAB, 2011). 
 
Notas sobre a administração da vacina rotavírus: 
 
• Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não 
repetir a dose; 
• Esta vacina é contraindicada para crianças com imunodepressão 
severa ou que tenham histórico de invaginação intestinal ou com 
malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
 
Calendário da Vacina 
Rotavírus 
1ª dose 
(preferencialmente 
aos 2 meses) 
a partir de 1 mês e 15 dias 
até 3 meses e 15 dias 
2ª dose 
(preferencialmente 
aos 4 meses) 
a partir de 3 meses e 15 dias 
até 7 meses e 29 dias 
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Vejamos uma questão sobre o tema: 
13. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O calendário nacional de 
vacinação dos povos indígenas inclui a vacina de rotavírus humano G1P1 [8] 
(atenuada), com a administração da 1ª e 2ª doses, respectivamente, com qual 
idade? 
a) Ao nascer e 3 meses. 
b) 2 meses e 4 meses. 
c) 2 meses e 6 meses. 
d) 6 meses e 1 ano. 
e) 9 meses e 15 meses. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão foi de graça . A vacina rotavírus humano G1P1 [8] 
(atenuada) - VORH deve ser administrada preferencialmente aos 2 e 4 meses de 
idade. Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
 
7 - Vacina Meningocócica C 
 
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina 
meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente 
aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 
dias. Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 
12 meses (podendo ser feito até 4 anos). 
Conforme disposições explicitadas na Nota Informativa 149/2015 do 
PNI, a dose de reforço da vacina meningocócica C (conjugada) foi alterada 
dos 15 para 12 meses. 
Para crianças entre 12 a 4 anos sem comprovação da vacina, deve-se 
administrar dose única. 
 Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses 
-> 2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 12 meses. 
A vacina meningocócica C é administrada na dose de 0,5 mL, pela via 
intramuscular. 
 
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Notas sobre a administração da vacina meningocócica C (conjugada): 
• Para crianças que iniciam o esquema básico após 5 meses de idade, 
deve-se considerar o intervalo mínimo entre as doses e administrar a 
dose de reforço com intervalo de 60 dias após a última dose; 
• Para crianças entre 12 meses e 4 anos sem comprovação vacinal, 
deve-se administrar dose única. 
 
 
Vamos à questão sobre a temática: 
14. (Prefeitura de Vila Rica-MT/Consulplan/2012) De acordo com o 
CalendárioBásico de Vacinação da Criança do Ministério da Saúde, a 1ª e 
2ª doses da vacina Meningocócica C (conjugada) deve ser administrada 
aos 
a) 2 e 4 meses de idade. 
b) 3 e 5 meses de idade. 
c) 4 e 6 meses de idade. 
d) 9 e 12 meses de idade. 
e) 12 e 15 meses de idade. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Programa Nacional de Imunização, a vacina 
meningocócica C (conjugada) deve ser administrada preferencialmente 
aos 3 e 5 meses, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 
dias. Uma dose de reforço deve ser administrada preferencialmente aos 
12 meses (podendo ser feito até 4 anos). 
3, 5 e 12 meses 
Reforço 
preferencialmente aos 
12 m 
0,5 mL, IM 
entre 12 a 4 anos sem 
comprovação, dose 
única. 
Vacina Meningocócica C 
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Segue o calendário da vacina meningocócica C: 1ª dose aos 3 meses 
-> 2ª dose aos 5 meses -> reforço aos 12 meses. 
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B. 
 
 
8 - Vacina Pneumocócica: 
A vacina pneumocócica 10-valente é constituída por 10 (dez) 
sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) e 
conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus 
sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT 
ou T) usados por dois sorotipos. 
A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em 
unidose, com 0,5 ml. 
 
Figura - Embalagem da Vacina Peneumocócica (Ministério da Saúde, 2010). 
A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular (IM) 
de preferência na área do vasto lateral da coxa da criança. 
Nenhum dado está disponível sobre a administração subcutânea da 
vacina pneumocócica conjugada 10-valente. 
Atenção! A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser 
administrada por via endovenosa ou intradérmica. 
Em regra, a primeira dose iniciará a partir de 2 meses de idade. O 
esquema de vacinação primária consiste em três doses de 0,5 ml, com 
intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, contudo o Programa 
Nacional de Imunização (PNI) adotou o intervalo de 2 meses entre as 
doses. Desta forma o esquema será de 2 e 4 meses. 
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Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a 
última dose do esquema primário, sendo este preferencialmente entre os 
12 e 15 meses de idade. 
Segue o calendário da vacina pneumocócica 10-valente: 2 meses -> 4 
meses -> reforço aos 12 meses. 
De acordo com a Nota Informativa nº 149/2015 do PNI, a vacina 
pneumocócica 10-valente segue a adoção de esquema básico de duas doses (2 
e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser administrado 
até os 4 anos de idade. Para as crianças entre 12 meses e 4 anos, não vacinadas, 
administrar dose única. 
A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso do esquema básico de 2 
doses e reforço. A efetividade deste esquema de vacinação com 3 doses (2 doses 
no primeiro ano de vida e reforço no 2° ano) é semelhante à do esquema com 4 
doses (3 doses no primeiro ano e reforço no segundo ano). Por isso, a 3º dose 
(que era aos 6 meses) foi retirada do calendário de vacinação do PNI. 
 
Vejamos uma questão sobre o tema: 
15. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Segundo calendário nacional, uma 
criança deve receber a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) com 
a idade de: 
a) 2, 4 e 6 meses e mais uma dose de reforço aos 12 meses. 
b) 3 e 5 meses e mais uma dose de reforço aos 15 meses. 
c) 2, 4 e 15 meses. 
d) 3 e 7 meses apenas. 
COMENTÁRIOS: 
 
3 doses - 2 e 4 meses e reforço aos 
12 meses. 
Dose e Via: 0,5 mL, IM. 
 
Reforço preferencialmente aos 12 
m – até 4 anos. 
Para as crianças entre 12 meses a 4 
anos, não vacinadas, administrar 
dose única. 
Protege contra 10 sorotipos de 
pneumococo. 
Pneumocócica 10 valente 
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De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a primeira 
dose da vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) iniciará a partir de 
2 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em 2 
doses de 0,5 ml, com intervalo de pelo menos 1 mês entre as doses, 
contudo o Programa Nacional de Imunização adotará o intervalo de 2 
meses entre as doses. Desta forma o esquema será de 2 e 4 meses. 
Uma dose de reforço é recomendada preferencialmente entre os 12 
e 15 meses de idade. 
O gabarito foi a letra A. Atualmente, o esquema não considera a 
dose aos 6 meses, sendo da seguinte forma: 2, 4 e 6 meses e uma dose 
de reforço aos 12 meses. 
 
 
9 - Vacina Influenza 
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, de 
interesse para a saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar a 
complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco (crianças 
menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, 
portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas 
especiais). 
A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a 
vacinação. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, 
contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, 
além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com 
medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis. 
Vamos conhecer os grupos prioritários a serem vacinados e 
recomendações: 
 
 Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: deverão receber a vacina 
influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da 
Crianças entre 6 
m a 5 a 
Gestantes Puérperas 
Pessoas > 60 
anos 
Trabalhadores de 
saúde 
População privada 
de liberdade 
indivíduos com 
comorbidades 
povos indígenas 
> 6 meses 
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vacina da influenza sazonal, deveriam receber apenas 1 dose em 
2015. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as 
crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, 
devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose (no 
ano passado esse grupo era formado por crianças de seis meses a dois 
anos incompletos). 
 Gestantes: devem receber a vacina influenza todas as gestantes em 
qualquer idade gestacional. Para este grupo não haverá exigência 
quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a 
vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. 
Nota: a vacinação de gestantes contra a influenza é segura em 
qualquer idade gestacional. A experiência pós-comercialização 
com a vacina influenza sazonal inativada e com a vacina 
influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em 
outros países, não identificou qualquer risco associado ao uso da 
vacina em gestantes. 
 Puérperas: mulheres no período de até 45 dias após o parto foram 
incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar 
qualquer documento, durante o período de vacinação (certidão de 
nascimento da criança, cartão da gestante, documento do hospital 
onde ocorreu o parto, entre outros). 
 Trabalhador de Saúde: eleito para vacinação é aquele que exerce 
atividades de assistência à saúde, atuando na recepção, no 
atendimento, bem como na investigação de casos de infecções 
respiratórias, nos serviços públicos e privados,nos diferentes níveis 
de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento 
desses. Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades 
em unidades que fazem atendimento de pessoas com influenza, bem 
como recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de 
ambulâncias dessas unidades, equipes de laboratório responsáveis 
pelo diagnóstico, profissionais que atuam na vigilância 
epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos 
postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras deverão ser 
vacinados. 
 Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada (indicada) para a 
toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A 
programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de 
Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI). 
 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina 
contra influenza. 
 População privada de liberdade: o planejamento e operacionalização 
da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com 
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as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais 
de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos), 
conforme Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, 2.ª 
edição/ Brasília–DF 2005 e a NOTA TÉCNICA 121 SISPE/DAPES/SAS 
– PNI/SVS/MS – DEPEN/MJ, de 1º de agosto de 2011. 
 Pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem 
definida pelo Ministério da Saúde em conjunto com sociedades 
científicas): a vacinação contra influenza de indivíduos portadores de 
doenças crônicas e outras condições especiais foi incluída na 
campanha de vacinação de 2013. 
Notas: 
A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos 
de vacinação e não apenas nos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a 
necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada 
no ato da vacinação. 
Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças 
crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão 
cadastrados para receber a vacina. Caso no local onde são atendidos 
regularmente não haja um posto de vacinação, devem buscar a 
prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, 
visando garantir esse documento com antecedência, para evitar 
filas no período da vacinação. 
Pacientes que são atendidos na rede privada, vinculada ou não ao 
SUS, também devem buscar a prescrição médica com antecedência, 
junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de 
vacinação durante a realização da campanha de 2013. 
Agora, veremos o esquema de vacinação e dose da influenza: 
A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus 
influenza decorrentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano e da 
efemeridade da proteção. 
Em 2015, foi adotado o seguinte esquema e volume de dose, conforme a 
situação vacinal da criança. 
Crianças vacinadas pela primeira vez: 
Esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por 
dose e intervalo entre as doses, Brasil, 2013 
Idade Número de 
doses 
Volume 
por 
dose 
Intervalo 
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Crianças de 6 
meses a 2 anos de 
idade 
 
2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. 
Operacionalmente: 2ª dose 30 
dias após receber a 1ª dose 
 
Crianças de 3 a 8 
anos de idade 
2 doses 
 
0,5 ml 
 
Intervalo mínimo de 3 semanas. 
Operacionalmente: 2ª dose 30 
dias após receber a 1ª dose 
Adultos e crianças 
a partir de 9 anos 
Dose única 
 
0,5 ml 
 
_ 
 
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS 
 
 
O intervalo entre as doses é 3 semanas a 30 dias 
Deve-se adotar a via de administração intramuscular. 
Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas 
que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes 
orais. Para estas situações, recomenda-se utilizar a vacina do laboratório Sanofi 
Pasteur produzida na França. Via de administração subcutânea. 
Vejamos uma questão recorrente sobre o tema: 
16. A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um 
problema de saúde pública no Brasil, sendo a principal intervenção preventiva 
para este agravo a vacinação. Para uma criança de 11 meses de idade, que será 
vacinada pela primeira vez contra Influenza, o número de doses e o volume por 
dose desta vacina é de 
a) 01 dose - 0,5 ml 
b) 01 dose - 01 ml 
c) 03 doses - 0,2 ml 
d) 02 doses – 0,25 ml 
COMENTÁRIOS: 
Crianças de 6 meses a 2 anos de idade devem receber 2 doses da vacina 
6 meses a 2 
anos 
2 doses 
0,25 ml 
3 a 8 anos 
2 doses 
0,5 ml 
> 9 anos 
dose única 
0,5 ml 
Vacina Influenza 
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contra influenza, na dosagem de 0,25 ml. O intervalo mínimo entre as doesse é 
de 3 semanas. Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose. 
Assim, o gabarito é a letra D. 
 
 
10 - Vacina Tríplice Viral 
A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é uma vacina 
combinada que contém os vírus vivos do sarampo, da caxumba e da rubéola, 
atenuados em cultivo celular. 
Para indivíduos de 12 meses a 19 anos, deve ser administrada duas doses, 
conforme situação vacinal encontrada. 
A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses com a vacina tríplice viral e a 
2ª dose, preferencialmente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral 
(sarampo, caxumba, rubéola e varicela), para as crianças que já tenham recebido 
a 1ª dose da vacina tríplice viral. A vacina tetra viral será administrada entre os 
15 a 23 meses e 29 dias, caso a criança tenha recebido a 1ª dose da tríplice viral. 
Para não esquecer: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 
continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As 
crianças que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a tetra 
viral entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente aos 15 meses). 
Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a 
vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com 
componente sarampo, caxumba e rubéola. 
Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose, 
conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que 
comprovar uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola 
(tríplice viral) ou sarampo e rubéola (dupla viral). 
 
Vacina contra 
sarampo, caxumba e 
rubéola 
criança até os 15 meses 
É indicada aos 12 meses (um ano de idade). Uma segunda 
dose da tetraviral deve ser agendada para 15 meses de idade. 
criança maior de 15 
meses até adolescente 
de 19 anos 
Deve-se considerar vacinado aquele que comprovar o 
esquema de duas doses. 
Se apresentar comprovação de apenas uma dose, deve-se 
administrar a segunda dose. 
Duas doses da vacina são indicadas para aquele não vacinado 
com nenhuma dose, com o intervalo mínimo de 30 dias. 
adulto 
(20 a 49 anos) 
É indicada apenas uma dose em individuos de 20 a 49 que 
não apresentarem comprovação vacinal. 
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