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Resumo Reich e Perls

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Nomes: Angelo Nieiro, Graziella Campos, Hereny Altoé, Jefferson, Kelusa, Rhayany Freitas 
Influência de Reich para Perls 
Wilhelm Reich nasceu em março de 1987 em Dobrzanica na Ucrania, sua família era de judeus, seu pai era fazendeiro. Sua mãe cometeu suicídio em 1910. Em 1914 seu pai morreu por pneumonia. Em 1922 formou-se em medicina, teve três filhos e morreu encarcerado em 1957 por um ataque cardíaco. Por indicação de Karen Horney, Fritz Perls passa a fazer terapia com Wilhelm Reich. Perls afirma sobre Reich “este era vital, vivo, rebelde, ávido para discutir qualquer situação, em especial política e sexual”. Devido ao nazismo, Reich se refugia na Noruega, enquanto Fritz vai para Amsterdam. Em 1935, funda na África do Sul o Instituto Sul-Africano de psicanálise. Surgiram então suas dúvidas em relação às diferentes concepções de psicanálise, tentando novas formas de psicoterapia, afastando-se da psicanálise ortodoxa. 
Reich e Perls se preocuparam em perceber o homem na sua totalidade, tendo o corpo influência sobre a psique. Pensamentos e afetos andam juntos, trabalhar algo que não é sentido, experienciada aqui e agora seria uma perda de tempo. Para ambos, o corpo está imerso na própria compreensão do processo, é o aqui e agora, é o fenômeno que se revela, assim passado e presente se encontram no aqui e agora. O corpo contém toda a chave da reflexão psicoterapêutica, necessitando de mais do apenas um trabalho verbal. 
Reich dava grande ênfase à importância de desenvolver uma livre expressão de sentimentos sexuais e emocionais. Para Reich, o caráter é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações. O caráter se forma como uma defesa contra a ansiedade criada pelos intensos sentimentos sexuais da criança e o consequente medo da punição. A primeira defesa contra este medo é o Mecanismo de Defesa do Ego conhecido por repressão, o qual refreia os impulsos sexuais por algum tempo. À medida que as Defesas do Ego se tornam cronicamente ativas e automáticas, elas evoluem para traços ou couraça caracterológica.
Para Perls, o terapeuta deve dar suporte e ao mesmo tempo ser um habilidoso frustrador, para que o cliente entre em contato consigo mesmo, trazendo incomodo a suas verdades solidificadas. Reich e Perls procuraram na frustração uma solução para a neurose, podendo a frustração se revelar no corpo, linguagem ou atitudes. Para Reich, através da frustração leva-se a pessoa a uma constante busca pela autorregulação, e para Perls, leva à formação de novas Gestalts. Quanto mais natural é a pessoa, menos Gestalts inacabadas terá, sendo mais autorregulada.
Reich afirmava que mais importante do que o que o cliente comunica é como ele comunica. De acordo com Reich, o corpo é a manifestação imediata, inconsciente do caráter, e Perls dirá que o corpo é o inconsciente visível.
Perls chamava atenção para o uso indiscriminado de técnicas. As técnicas devem ser empregadas apenas quando adequadas, ainda sofrendo modificações para cada caso. Reich declarou que para cada paciente, existe apenas uma técnica e que esta tem que ser derivada das circunstâncias individuais de cada um. A técnica é, pois, um aqui e agora vivenciado, é uma resposta a um movimento que vem de dentro do cliente e que não pode sozinho expandir-se.
Para os autores, pessoas que se submeteram ao processo psicoterápico proposta por eles, terão dificuldades em conviver com a sociedade, devido ao grau de liberdade interior que conquistaram. O Gestalt-terapeuta trabalha com íntima coerência com as necessidades básicas do cliente, não se atendo ao que é esperado pela sociedade. Para ambos, tudo está aqui e agora.

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