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Resumo de Português III

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Resumo de Português III
Regras de hífen
A letra “H” não deve aparecer encostada em prefixos:
Pré-história
Anti-higiênico
Sub-hepático
Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Anti-inflamatório
Neoliberalismo
Quanto ao "R" e o "S", se o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada:
suprarrenal (supra+renal)
ultrassonografia (ultra+sonografia)
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se une de jeito nenhum.
Sub-reino
ab-rogar
sob-roda
ATENÇÃO!
Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA.
Super-requintado
Super-realista
Inter-resistente
Depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice e vizo”:
Ex-diretor, Ex-hospedeira, Sota-piloto, Soto-mestre, Vice-presidente , Vizo-rei
Depois de “pós-, pré- e pró-“, quando TEM SOM FORTE E ACENTO.
pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore, pró-africano, pró-europeu, pós-graduação
Depois de "pan-", "circum-", quando juntos de vogais.
Pan-americano, circum-escola
OBS. “Circunferência” – é junto, pois está diante da consoante “F”.
Não se usa o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO)
Coordenar    
Reedição        
Preestabelecer
REGRA GERAL (Resumindo)
Letras iguais, separa com hífen(-).
Letras diferentes, junta.
O “H” não tem personalidade. Separa 
O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se juntam com consoantes.
AFIM / A FIM DE, EU/MIM, SENÃO/SE NÃO
Afim: afinidade, semelhança
“eles sempre tiveram objetivos afins.”
A fim de: com propósito de, para, objetivo, intenção.
“Renata veio aqui a fim de me convidar para o jogo.” – pode ser trocado por “para”.
Mim só poderá ser usado quando não for sujeito do verbo.
Esse assunto (sujeito) ficará entre mim e você.
Só usará o Se não separado quando for condição ou integrante
Ex: A empresa poderá falir (condição), se não aumentar o faturamento.
Conjunção integrante = inicia oração objetiva direta
Ex: perguntei-lhe (o que?) se não havia outras informações.
Caso contrário todas usarão Senão junto.
Ex: Fale mais alto senão (do contrário) os presentes não ouvirão.
Ex: não havia um Senão no relatório (erro).
“A nível de” só pode ser quando se falar de altura “a nível do mar” o mais correto seria “em nível de”
ONDE só pode ser usado quando faz referência de lugar
Ex: onde (em algum lugar) você trabalha.
Está é a cidade (lugar) onde nós vivemos
AONDE só pode ser usado com verbos que indicam movimento 
Ex (ir) Aonde você vai?
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema, porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas, porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Elementos de coesão
Artigo: o(s) a(s), um (s) uma (s), 
Advérbio (ali, lá, aqui
Pronomes pessoais: eu, ele(s), ela(s), nós, o(s), a(s), lhe(s)
Pronomes demonstrativos: este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), etc..
Ordem direta e indireta nas frases
Ordem direta: sujeito + verbo + complemento
Ordem indireta é a oração que está ou foi enunciada fora de ordem lógica ou natural.
verbo+sujeito+complemento.
Ex: na semana passada, Ronaldo visitou Marcelo.
Na ordem direta o adjunto adverbial (modo, tempo, lugar) vem no fim da oração e rejeita a vírgula.
Ex: Ronaldo (suj.) visitou (verb.) Marcelo (complemento od) na semana passada (adjunto adverbal e tempo)
Não se usam vírgulas:
Entre o sujeito e o predicado
Entre o verbo e o se complemento
Entre o nome e o seu complemento
Entre o nome e o ajunto
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo.
Por Exemplo:
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.
Por Exemplo:
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor e a roupa.
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
Por Exemplo:
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.
b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).
Exemplos:
A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.
Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.
Exemplos:
A beleza e a inteligência feminina(s).
O carro e o iate novo(s).
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador.
Por Exemplo:
Água é bom para saúde. (não há nenhum modificador, como um artigo por ex)
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinativo.
Por Exemplo:
Esta água é boa para saúde.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que se refere.
Por Exemplo:
Juliana as viu ontem muito felizes.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular.
Por Exemplo:
Os jovens tinham algo de misterioso.
6) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente com o nome a que se refere.
Por Exemplo:
Cristina saiu só.
Cristina e Débora saíram sós.
Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, ficando, portanto, invariável.
Por Exemplo:
Eles só desejam ganhar presentes.
7) Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo.
Por Exemplo:
Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
Por Exemplo:Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Obs.: veja esta construção:
Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma única, espano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.
Concordância Verbal e Nominal
Observe:
As crianças estão animadas.
Crianças animadas.
No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra na terceira pessoa do plural, concordando com o seu sujeito, as crianças. No segundo exemplo, o adjetivo animadas está concordando em gênero (feminino) e número (plural) com o substantivo a que se refere: crianças. Nesses dois exemplos, as flexões de pessoa, número e gênero se correspondem.
Concordância é a correspondência de flexão entre dois termos, podendo ser verbal ou nominal.
CONCORDÂNCIA VERBAL
 Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito.
a) Sujeito Simples
Regra Geral
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja os exemplos:
A orquestra tocou uma valsa longa.
Os pares que rodeavam a nós dançavam bem.
Casos Particulares
Às vezes, a concordância puramente gramatical é contaminada pelo significado de expressões que nos transmitem noção de plural, apesar de terem forma de singular ou vice-versa. Por isso, convém analisar com cuidado os casos a seguir.
1) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
Por Exemplo:
A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando especificados:
Por Exemplo:
Um bando de vândalos destruiu / destruíram o monumento.
Obs.: nesses casos, o uso do verbo no singular enfatiza a unidade do conjunto; já a forma plural confere destaque aos elementos que formam esse conjunto.

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