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CONCORDÂNCIA-NOMINAL-I

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www.objetivoconcursos.com.br
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Professora: Emília Parente
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral 
substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes 
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se da relação entre nomes.
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e 
o adjetivo, como adjunto adnominal.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo. Por 
exemplo:
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos 
sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. Por exemplo:
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
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Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor e a roupa.
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre
concordar no plural. Por exemplo:
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.
b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma 
masculino plural se houver substantivo feminino e masculino). Exemplos:
A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.
Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo 
efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural 
masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.
Exemplos:
A beleza e a inteligência feminina(s).
O carro e o iate novo(s).
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3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum 
modificador. Por exemplo:
Água é bom para saúde.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer 
outro determinativo. Por exemplo:
Esta água é boa para saúde.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que se refere. Por 
exemplo:
Juliana as viu ontem muito felizes.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + 
preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular. Por 
Exemplo:
Os jovens tinham algo de misterioso.
6) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente 
com o nome a que se refere. Por exemplo:
Cristina saiu só.
Cristina e Débora saíram sós.
Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, 
ficando, portanto, invariável. Por exemplo:
Eles só desejam ganhar presentes.
7) Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem 
ser usadas as construções:
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a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo. Por
exemplo:
Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. Por exemplo:
Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Obs.: veja esta construção: Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma única, espano-
portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.
Cadê os plural?
É só impressão minha, ou está cada vez mais difícil ouvir plurais ortodoxos? Aqueles de
antigamente, arrematados com um ''s'' - plurais tradicionais, quatrocentões? Os plurais agora
estão cada vez mais enrustidos, dissimulados, problemáticos. Cada vez menos plurais são
assumidos. Os plurais agora precisam ser subentendidos.
Verdade seja dita: não somos os únicos no mundo a ter problemas com a maldita letra ''s'' no
final das palavras. Os franceses, debaixo de toda aquela empáfia, há séculos desistiram de
pronunciar o ''s'' dos plurais. No francês oral, o plural é indicado pelo artigo, e pronto. Ou seja:
eles falam ''as mina'' e ''os mano'' desde que foram promovidos de gauleses a guardiães da
cultura e da civilização.
Os italianos também não podem com a letra ''s'' no fim das palavras. Fazem seus plurais em ''i''
e em ''e'', dependendo do sexo, ops, do gênero das palavras. Quando a palavra é estrangeira,
entretanto, eles simplesmente desistem de falar no plural: decretaram que termos forasteiros
são invariáveis, e tudo bem. Una foto, due foto; una caipirinha, quattro caipirinha. Quattro
caipirinha? Hic! Zuzo bem!
Os alemães, metódicos que só, reservam o ''s'' justamente a esses vocábulos estrangeiros que
os italianos permitem que andem por aí sem plural. Com as palavras do seu próprio idioma, no
entanto, os alemães são implacáveis. As palavras mais sortudas ganham apenas um ''e'' no
final, mas as outras são flexionadas com requintes de tortura - com ''n'' (!) ou com ''r'' (!!), às
vezes em conjunto com um trema (!!!) numa vogal da penúltima sílaba (!!!!), só para infernizar a
vida dos alunos do Instituto Goethe ao redor do planeta.
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Práticos são os indonésios, que formam o plural simplesmente duplicando o singular: gado-
gado, padang-padang, ylang-ylang. Pelo menos foi isso que eu li uma vez. (Claro que não
chequei a informação. Eu detestaria descobrir que isso não é verdade.) Já pensou se a moda
pega aqui, feito aquele pavoroso cigarro de cravo? Os mano-mano. As mina-mina. Um chopps
e dois pastel-pastel.
Nem mesmo nossos primos de fala espanhola escapam da síndrome dos comedores de plural.
Os andaluzes e praticamente todos os latino-americanos também não são muito chegados a
um ''s'' final. Em vez do ''s'' ríspido e perigosamente carregado de saliva dos madrilenhos (que
chiam quase tanto quanto os portugueses), eles transformaram o plural num acontecimento
sutil, perceptível apenas por ouvidos treinados. Em Sevilha, Buenos Aires ou em Santo
Domingo, o ''s'' vira um ''h'' aspirado - lah cosah, lah personah, loh pluraleh.
Entre nós, contudo, a mutilação do plural não tem nada a ver com sotaques ou incapacidade
de pronunciar fonemas. Aqui em São Paulo, a falta de ''s'' é um fenômeno sociocultural. Os
pobres não falam no plural por falta de cultura. Da classe média para cima, deixamos o plural
de lado quando há excesso de intimidade. É como se o plural fosse algo opcional, como
escolher entre ''você'' e ''o senhor''. Se a situação exige, você vai lá e aperta a tecla PLURAL.
Se a conversa for entre amigos, basta desligar, e os esses desaparecem em algum ponto entre
o cérebro e a boca.
Na minha terra, não. Imagina. Lá não se permite isso. No Rio Grande NINGUÉM fala os plurais.
NUNCA. Considera-se PEDANTE quem fala plural. Trata-se de um dos pontos mais
importantes do nosso dialeto. Assim como no francês oral, no gauchês oral o plural é indicado
pelo artigo: os guri, as guria. Mas isso só vale no gauchês falado. Você jamais verá escritas em
Porto Alegre essas coisas que se leem em placas e faixas de São Paulo, tipo COMIDAS
TÍPICA ou 12 PRATOS QUENTE.
Escrito, não. Para nós, a falta de plural escrito dói nos... ouvidos. [...]
O avanço da despluralização, no entanto, ameaça transformar São Paulo numa nova Porto
Alegre, onde concordar substantivo com artigo é coisa de maricas.
O que se deve fazer? Uma grande campanha educativa, com celebridadesdeclarando que é
chique falar os plurais? Lançar pagodes e canções sertanejas falando da dor-de-cotovelo
causada por não usar ''s'' no final das palavras? Ou contratar um grupo de artistas alternativos
para sair pichando nos muros por aí uma mensagem subversiva? Tipo assim: OS MANOS E
AS MINAS.
 FREIRE, Ricardo. Variedades. Jornal da Tarde, 5 de fevereiro 2001, p. 8c. 
1- A qual mecanismo gramatical o autor se refere por meio da expressão “plurais 
ortodoxos”? 
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a) Concordância Nominal. 
b) Concordância Verbal. 
c) Concordância Tratamental. 
d) Concordância Pronominal. 
e) Concordância Adnominal. 
2- Em “Um grupo de neurocientistas alemães suspeitou que a resposta estivesse no retorno
positivo que a plataforma oferece por meio de curtidas...” o termo destacado corresponde a
uma flexão denominada de: 
a) Concordância Nominal.
b) Concordância Verbal.
c) Concordância Pronominal.
d) Regência Nominal.
e) Regência Verbal.
3- A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
a) A confusão formada diante do prédio da instituição era meio grande.
b) Enviaremos incluso no imposto a taxa de iluminação pública.
c) Ela não devia deixar as crianças sós por tantas horas.
d) Finalmente, meu colega está quite com a Receita Federal.
e) Elas próprias descobriram o teor daquele documento.
GABARITO
1) A
2) B
3) B
REFERÊNCIAS 
https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php
www.objetivoconcursos.com.br

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