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16. Patologia de Gld. Salivares

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VIEIRA, J.R.B.
PRINCIPAIS DOENÇAS DAS GLÂNDULAS SALIVARES
Prof. M.Sc. José Roberto de Barros Vieira
Médico Veterinário – Cirurgião Dentista
DOUTORANDO
VIEIRA, J.R.B.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
ANAMNESE
História Clínica
Atividades profissionais
Exame Clínico
Inspeção, Palpação, Ordenha bidigital 
RADIOGRAFIAS
 Intra e Extra Oral
Oclusal (cálculos submandibular ou sublingual)
Periapical (Cálculos submandibular)
Panorâmicas (Cálculos na Parótida e cálculos posteriores na submandibular)
Tórax  (para fazer estadiamento  metástases). 
SIALOGRAFIA
SIALOENDOSCOPIA
ULTRASSOM
T C
R M
PUNÇÃO agulha fina p/ identificação tumor
VIEIRA, J.R.B.
Súmula anatômica
Maiores
Parótidas
Submandibulares
Sublinguais
Menores
Entre 600-1000
Toda cavidade bucal
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
Sialografia 
VIEIRA, J.R.B.
TC
TC
RM
VIEIRA, J.R.B.
Ultrassonografia
Glândula Parótida – imagem cística
VIEIRA, J.R.B.
CONGÊNITAS
PATOLOGIAS
ADQUIRIDAS
SIALOSES
INFLAMATÓRIAS
AGUDAS
VIRAIS
BACTERIANAS
AUTO-IMUNES
CRÔNICAS
SIALOLITÍASE
CONGÊNITAS
PATOLOGIAS
ADQUIRIDAS
SIALOSES
INFLAMATÓRIAS
AGUDAS
VIRAIS
BACTERIANAS
AUTO-IMUNES
CRÔNICAS
VIEIRA, J.R.B.
CISTOS DE RETENÇÃO
VIEIRA, J.R.B.
RÂNULA
Infecção (no conduto excretor da gl. ou nas suas proximidades), devido a um traumatismo na região, ou a presença de cálculos salivares volumosos dentro dos canais excretores. 
Elevação do assoalho da boca, dificultando a ingestão de alimentos e a fonação.
Superfície azulada, o epitélio se apresenta delgado e brilhante, por estar a mucosa distendida pela grande quantidade de saliva acumulada.
Geralmente unilateral, porém, pode ocorrer (raramente) algumas bilaterais.
VIEIRA, J.R.B.
TRATAMENTO
Qndo provocados por cálculos pequenos  removidos por manipulação (pressão digital), e cirurgia grandes quantidades é necessário fazer a marsupialização.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
MUCOCELE
Lesões oriundas de desordens em glândulas salivares menores que contém muco em seu interior. 
Ruptura de ducto salivar
Extravasamento de mucina
Resultante de trauma
Vesículas indolores: translúcidas, azuladas, circunscritas, de consistência mole e com grande chance de recidivas após remoção cirúrgica. 
Qualquer área da mucosa bucal 
Excisionadas cirurgicamente, ou removidas a lazer, ou crioterapia 
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
 Hipertrofia das glândulas salivares 
SIALOSES
VIEIRA, J.R.B.
SIALOLITO
Deposição de sais minerais ao redor de acúmulos de muco, bactérias e células epiteliais descamadas no interior das Gls. 
Estruturas mineralizadas que podem se formar no interior das Gls salivares e nos seus sistemas ductais. 
VIEIRA, J.R.B.
SIALOADENITE SUPURATIVA AGUDA
Acomete + a submandibular
Contaminação retrógrada
Hematógena
Estase do fluxo salivar
 resistência do paciente
Má higiene oral
S.aureus, S. pneumoniae,
 H. influenza
VIEIRA, J.R.B.
Aumento da glândula
20% dos casos bilateral*
Secreção purulenta pelos canais Wharton
Saliva mucóide
Pode haver sialolito
Dor
Febre
Sinais flogísticos
Flutuação e piora dos sintomas 
				
 
 
ABSCESSO
SIALOADENITE SUPURATIVA AGUDA
VIEIRA, J.R.B.
TRATAMENTO
 Antibioticoterapia
Cefalexina ou clindamicina
Oxacilina EV(casos graves) 
Reposição hidroeletrolítica
Corticoideterapia
Expressão diária da glândula
Alta ingestão de líquidos
SIALOADENITE SUPURATIVA AGUDA
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
VIEIRA, J.R.B.
 secreção
Obst. ductal
Dor e
infl. repetidas
Destruição do
Parênquima
Tecido Fibroso
Infiltrado Linfocítico
Alt.ductal irreversível
(ectasias e estenoses)
SIALOADENITE CRÔNICA
VIEIRA, J.R.B.
 da região glandular
Escassa saída de secreção purulenta 		
SIALOGRAFIA
Imagens de “árvore florida”
Sialectasias
Lesões parenquimatosas e dilatações ductais irregulares
SIALOADENITE CRÔNICA
VIEIRA, J.R.B.
SIALOLITÍASE
Glândula submandibular
	 Secreção mais alcalina e mais viscosa
	 Maior concentração de Ca++ 
 	 Ducto Warthon mais longo fluxo antigravitacional
Associa-se com frequência à sialodenite como causa ou
consequência
VIEIRA, J.R.B.
Dor em cólica
Disfagia e febre
Óstio túrgido e secreção purulenta
Abscesso periductal
Cálculo na submandibular
SIALOLITÍASE
VIEIRA, J.R.B.
RX
90% radiopaco submandibular 90% radiolucido na parótida
SIALOLITÍASE
VIEIRA, J.R.B.
Sialografia
dilatação ductal
Ultrassom
TC
RM
	
SIALOLITÍASE
TRATAMENTO
Retirada do cálculo e marsupialização do ducto
Recorrência de 20% dos casos
Cálculo intra-glandular: excisão da glândula
VIEIRA, J.R.B.
TRATAMENTO
Remoção por sialoendoscopia
Mini-fórceps
Mini-cesta
Índice de sucesso = 87%
Contra-indicação: sialoadenite aguda 
SIALOLITÍASE
VIEIRA, J.R.B.
INFLAMATÓRIA VIRAL E BACTERIANA
VIEIRA, J.R.B.
CAXUMBA - PAROTIDITE
 Viral mais comum
 Via hematogênica
 Incidência: 4 a 6 anos
 Dor, aumento Gl c/ hipertrofia.
 Febre, mialgia e cefaléia
 
PARAMYXOVÍRUS, endêmico na comunidade, transmitido por
perdigotos, secreção nasal e urina.
 Incubação 2 a 3 semanas 
Complicações são raras e incluem surdez súbita, pancreatite, meningite e orquite.
VIEIRA, J.R.B.
INCIDÊNCIA REDUZIDA PÓS-VACINA
O diagnóstico é feito através da demonstração de anticorpos contra antígenos S e V da caxumba ou por hemaglutinação.
Tratamento 
Isolamento , hidratação, repouso e cuidados da dieta p/
minimizar a secreção salivar 
Tireoidite: corticoterapia
Imunodeprimidos: gama-globulina
A vacinação deve ser feita para todas as crianças a partir de 12 meses e p/ adultos não imunizados em dose única.
CAXUMBA - PAROTIDITE
VIEIRA, J.R.B.
HIV
Aumento cístico e linfoproliferativo 
Pode ser a 1ºmanifestação da doença
Pode ser detectado na secreção salivar, não se sabe se o envolvimento da Gl é resultado de infecção direta ou manifestação local generalizada.
Xerostomia, acompanhado de olhos secos e artralgia.
 Anátomo-patológico semelhante a S.Sj, mas sorologicamente não se encontram na última os mesmos anticorpos, levando-se a crer
que sejam entidades diferentes ou que a reação imune seja modificada em vigência do HIV.
Diagnóstico
- TC / RM
- SIALOGRAFIA 
BIÓPSIA
SANGUE
VIEIRA, J.R.B.
SÍNDROME DE SJÖGREN
 LINFÓCITOS
 DESTRUIÇÃO GLANDULAR 
Xerostomia e Ceratoconjuntivite
Alteração mastigação e deglutição
Cáries recorrentes
Língua fissurada
Atrofia de papilas filiformes
Diminuição no lacrimejamento
VIEIRA, J.R.B.
DIAGNÓSTICO
Sialografia
Anti-RNA
Biópsia
TRATAMENTO
Hidratação oral
Saliva artificial
SÍNDROME DE SJÖGREN
VIEIRA, J.R.B.
NEOPLASIAS
DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
VIEIRA, J.R.B.
NEOPLASIAS DAS GLÂNDULAS SALIVARES
Incidência 
	Parótida > Submandibular > Menores > Sublingual
Benignos em 54-79%
Predominam
Adenoma Pleomórfico (benigno)
Carcinoma mucoepidermóide (maligno)
VIEIRA, J.R.B.
ADENOMA PLEOMÓRFICO (TUMOR MISTO BENIGNO)
Mais freqüente em adultos
Crescimento Lento, pequeno, bocelado, macio, solto e altamente recidivante.
Atinge todas as glândulas 
Macroscopicamente: Encapsulado
Microscopicamente: Cápsula incompleta 
VIEIRA, J.R.B.
90% dos casos superficiais ao VII par.
Mais comum no palato e lábio superior
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Parótida: parotidectomia superficial ou total dependendo da localização do tumor 
Submandibular e sublingual: excisão completa da glândula
GS menores: margem cirúrgica baseada na congelação
 RADIOTERAPIA
Tratamento coadjuvante, após cirurgia pode diminuir as recorrências.
ADENOMA PLEOMÓRFICO (TUMOR MISTO BENIGNO)
VIEIRA,
J.R.B.
TUMOR DE WARTHIN
CISTO ADENOMA LINFOMATOSO
Quase exclusivo da parótida
Associado a tabagismo e radiação
Mais freqüente em homens
Pode ser bilateral
É uma heteropatia tecidual
VIEIRA, J.R.B.
TUMOR DE WARTHIN
Atinge o ângulo da mandíbula.
MACROSCOPICAMENTE
Massa cística lisa, ovalada, com líquido achocolatado.
10% pode ser multicêntrico
Geralmente apresenta vários espaços císticos
TRATAMENTO
CIRÚRGICO. RECIDIVAS SÃO RARAS
VIEIRA, J.R.B.
NEOPLASIAS MALÍGNAS
VIEIRA, J.R.B.
Ivadem o nervo, dando paralisia, devido ao cresc. rápido.
Podem levar à eliminação de sangue, fistular e dar gânglios cervicais.
VIEIRA, J.R.B.
SINAIS DE MALIGNIDADE
VIEIRA, J.R.B.
HEMANGIOMA
Mais comum em crianças
Raras exceções na literat. (Orvidas e cols. Arch. Otolaryn.Head Neck Surg 2000;126:177-84)
Massa congênita ou abaulamento parotídeo que surge semanas ou meses após o nascimento
VIEIRA, J.R.B.
Tende a involuir com o crescimento da criança
CONDUTA
Expectante 
Corticóides endovenosos ou interferon
Cirurgia raramente é necessária
HEMANGIOMA
VIEIRA, J.R.B.
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE
+comum, + freqüente na parótida 
Diferenciado crescimento lento
Indiferenciado crescimento 
rápido (fistulização e metástases)
 Origem: cl.pluripotentes de reserva dos ductos excretores
Dois padrões celulares: mucosas e epidermóides , massa circunscritas mas não encapsulada
VIEIRA, J.R.B.
 Radioterapia ineficaz
 TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Excisão ampla do tumor
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE
VIEIRA, J.R.B.
 T. CIRÚRGICO  Ressecar N. facial se houver envolvimento direto
Sobrevida a 5 anos: 80-90%
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE
VIEIRA, J.R.B.
CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO
Cresc. Rápido
 2º tumor +comum 
 Elevado acomet. VII par
Metástase por contiguidade (Pulmões, fígado, etc…)
 Agressivo, metástases estão em simbiose com o hospedeiro (se mexer nelas, elas acabam manifestando-se).
Pode dar metástase nodular ou linfangite carcinomatosa e levar a insuficiência respiratória dentro de 10 anos. 
Responde mal a radio e a quimio.
Invasão perineural precoce
Tratamento: Cirurgia com excisão ampla + radioterapia
Sobrevida: 0-62% em 10 anos
VIEIRA, J.R.B.
TUMOR MISTO MALÍGNO 
VIEIRA, J.R.B.
É infrequente. Geralmente é misto, benigno e mal manipulado que evoluiu. 
Se for local, faz-se parotidectomia total. Se não, faz-se esvaziamento cervical.
VIEIRA, J.R.B.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Controle do câncer – uma proposta de
integração ensino-serviço. 3ª edição. Rio de Janeiro, 1999.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Falando sobre câncer e seus fatores de
risco. 2ª edição. Rio de Janeiro, 1997.
NEVILLE, BW et al. Oral and Maxilofacial Pathology. Saunders Co., Philadelphia, 1995.
REGEZI, JÁ & SCIUBBA, JJ. Patologia Bucal - Correlações Clínico-patológicas. Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1991.
SHAFFER, WG; HINE, MK; LEVY BM. Tratado de Patologia Bucal. 4ª ed., Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 1987.
WOOD, NK; GOAZ, PW. Diagnóstico diferencial das lesões bucais. 2ª ed., Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1983.
BIBLIOGRAFIA
*
Infiltração linfocitária periacinar

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