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26. Lesões dentobucofaciais

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ODONTOLOGIA
Prof. M.Sc. José Roberto de Barros Vieira
Médico Veterinário – Cirurgião Dentista
DOUTORANDO
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Podem ser divididas e influenciadas por:
Fatores ambientais 
Idiopáticas
A cor dos dentes normais varia e depende do matiz, transparência e espessura do esmalte. 
AMBIENTAIS
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Podem ser: extrínsecas e intrínsecas. 
1- Extrínsecas
Manchas bacterianas 
Fumo (nicotina) 
Alimentos e bebidas (chá e café) 
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Materiais restauradores (metal, amálgama)
Medicamentos (xaropes)
Atrição – é a perda da estrutura dentária causado pelo contato dente a dente, durante a oclusão e a mastigação, quando é extensa começa a afetar a estética e função. 
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Abrasão – é a perda da estrutura dentária sob ação de agente externo. Escovação e pasta dental abrasiva, compressão forte da escovação horizontal. 
Erosão – é a perda da estrutura dentária causada por uma reação química associada a bactéria, limão, bebida, vinagre. Pode ocorrer por regurgitação do suco gástrico. 
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Reabsorção – perda da estrutura dentária, localizada internamente ou externamente.
interna – injúria dos tecidos pulpares, como trauma físico ou a pulpite relacionada às cáries. 
externa – extremamente comum. A reabsorção ocorrerá após um estímulo. 
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2- Intrínsecas
Amelogênese imperfeita – alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte. 
Dentinogênese imperfeita – distúrbio de desenvolvimento hereditário na dentina. 
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Hipoplasia (antibióticos) - manchas leitosas esbranquiçadas, amareladas ou amarronzadas, causadas principalmente por “tetraciclina”.
Fluorose (flúor) – distúrbio no desenvolvimento dentário que afeta o esmalte, causado pela presença excessiva e/ou crônica de flúor, durante seu período de formação, traduzindo-se num aparecimento de porosidades no esmalte. 
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Dente incluso - é todo dente, que chegada a sua época normal de erupção, não irrompeu na cavidade bucal.
Apinhamento - é uma condição relativamente comum, na qual os dentes se posicionam de forma inadequada pela falta de espaço. 
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Bruxismo – o termo bruxismo deriva da palavra grega “Brychin”, que significa apertamento, fricção ou atrito entre os dentes, com força e sem finalidade funcional aparente. Caracterizado por ranger dos dentes, provocando desgaste excessivo dos mesmos, dores musculares crânio-faciais, alterações na ATM, mobilidade dos dentes, hipertrofia de masseter e alterações auditivas. Em indivíduos normais, os dentes ficam em contato durante duas horas, no período de 24 horas do dia. Indivíduos com bruxismo, esse contato pode chegar até 10 horas. 
IDIOPÁTICA
PLACA MIORRELAXANTE
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Icterícia neonatal não-fisiológica: As principais causas estão relacionadas com distúrbios exarcebados da produção de bilirrubina, captação hepática, metabolismo, excreção e reabsorção intestinal. Esses distúrbios podem ser: anemia hemolítica, infecção, jejum prolongado, sífilis congênita, artresia biliar, incompatibilidade do sistema ABO, incompatibilidade de Rh (eritroblastose fetal), rubéola congênita, talassemia, toxoplasmose congênita e por aleitamento materno, entre outros.
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Cavidade interna dos dentes: “câmara pulpar”, contém a polpa dentária, tecido fibroconjuntivo, fibroblastos, histócitos, linfócitos, tecido vascular e nervoso. 
PATOLOGIA PULPAR
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CÂMARA PULPAR INDISTENSÍVEL  inflamação  produção de exsudatos e infiltrados celulares  falta de espaço  irritação e compressão das terminais nervosas receptoras  “DOR”
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PULPITE AGUDA
 Dilatação vascular e infiltração de neutrófilos em poucas horas ou dias. 
Hiperemia pulpar, aumento da quantidade de sangue circulante, dor provocada pelo frio ou calor, doces e salgados. 
 REVERSÍVEL: proteger a polpa com materiais de revestimento.
 IRREVERSÍVEL: tratamento endodôntico.
PULPITE AGUDA
 Dilatação vascular e infiltração de neutrófilos em poucas horas ou dias. 
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LESÕES DA POLPA
 Cáries profundas  bactérias  inflamação/infecção 
NECROSE PULPAR (morte da polpa)
 exposição da polpa (manipulação) 
 toxinas de m.o.
 irritação clínica (materiais de preenchimento)
 irritação térmica (restaurações metálicas)
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PULPITE CRÔNICA
 Dor pulsátil: aumenta com o calor e diminui com o frio. Dor a noite e o paciente não especifica o dente (às vezes). 
Abertura do dente, exposição da polpa e drenagem de exsudatos. 
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PULPITE CRÔNICA ULCERADA HIPERPLÁSICA
MORTE DA POLPA
NECROSE
“Dente escuro e acizentado, alargamento do espaço periodontal, não reage ao frio e calor, drenagem de exsudatos e gases”.
PERIODONTITE APICAL
DOR E INFLAMAÇÃO
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ATROFIA PULPAR
Processo involutivo senil (em jovens a polpa é substituída por tecido conjuntivo adiposo). 
ABSCESSO ALVEOLAR AGUDO
Formação purulenta no osso alveolar, podendo fistular-se para o exterior. 
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FÍSTULA
Via patológica a partir de um foco infeccioso crônico que termina na cavidade bucal e/ou pele.
ABSCESSO ALVEOLAR CRÔNICO
Evolução do quadro anterior. Mucosa gengival arrocheada e edematosa, podendo evoluir para um granuloma (inflamação crônica).
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QUISTO RADICULAR
Desenvolve-se a partir de um dente com polpa necrótica, periodontite apical crônica ou granuloma.
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INJÚRIAS DA MUCOSA BUCAL
Linha alba (linha branca) – alteração da mucosa jugal, associada à pressão, trauma por sucção da mucosa entre as superfícies vestibulares dos dentes. 
Morsicatio buccarum (mastigação crônica da bochecha) 
* Morsicatio labiorum
* Morsicatio linguarum
Morsicatio = morder
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Ulcerações traumáticas – lesões agudas e crônicas na mucosa bucal.
- Dano mecânico - alimentos
- Queimaduras térmicas, elétricas ou químicas etc. 
Doença de Riga-Fede – uma semana a um ano, associada a dentes natais ou neonatais. 
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Ulcerações eosinofílicas – maiores de 40 anos, mais comum na língua. 
Hemorragia submucosa – equimose, resultante de evento traumático (retenção de sangue no interior dos tecidos).
- petéquias
- púrpuras
- equimose
- hematoma
- petéquias
- púrpuras
- petéquias
- púrpuras
- petéquias
- púrpuras
- petéquias
- púrpuras
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Trauma bucal por prática sexual – devido a atividade sexual orogenital.
- hemorragia submucosa palatina
- ulcerações horizontais no freio lingual
Tatuagem por amálgama – o pó do amálgama ou pedaços de amálgama quebrados, levados pelo fio dental para a região submucosa.
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DOENÇAS IMUNOLÓGICAS E ALÉRGICAS 
Estomatite aftosa – 5 a 66% da população. Reação imunológica (alergias, genética, deficiência nutricional, hormônios, trauma, estresse etc.) 
- ulcerações aftosas menores – mucosa não queratinizada
- ulcerações aftosas maiores – 1 a 3 cm de diâmetro e qualquer superfície bucal pode ser afetada
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Reações alérgicas à administração sistêmica de drogas 
- medicamentos
Estomatite alérgica de contato – alimentos, aditivos químicos, goma de mascar, doces, dentifrícios, colutórios, luvas, anestésicos tópicos etc. 
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Dermatite peribucal – doença cutânea inflamatória, resposta alérgica a substâncias exógenas (cremes noturnos, produtos para retirada de buço, maquiagem etc.)
Angioderma (Edema angioneurótico; doença de Quine) – tumefação edematosa difusa dos tecidos moles por deliberação de histamina. 
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DOENÇAS NEUROMUSCULARES 
Paralisia de Bell – paralisia facial unilateral (esclerose múltipla, exposição ao frio, infecções locais ou sistêmicas, otite média etc.) 
Nevralgia de trigêmeo – dor semelhante ao choque elétrico, cortante e aguda, ramo do nervo trigêmeo. Condição patológica em idosos desdentados. 
DOENÇAS NEUROMUSCULARES 
Paralisia de Bell – paralisia facial unilateral (esclerose múltipla, exposição ao frio, infecções locais ou sistêmicas, otite média etc.) 
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IATROGENIAS
Pircing
na língua 
Tatuagens na mucosa e na língua

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