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Marcha Atlética

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A marcha atlética é uma modalidade esportiva ligada ao atletismo. É uma modalidade olímpica e vem sendo praticado por muitas pessoas em todo o mundo. Em seguida estão várias informações sobre a marcha atlética como a sua história e a descrição desta modalidade. Além disso também estão as principais regras, o equipamento necessário para a prática da marcha atlética assim como algumas curiosidades.
A história da marcha atlética
A história da marcha atlética está diretamente ligada com a caminhada. Entre os séculos 17 e 19 era comum observar competições de caminhada onde os participantes teriam que percorre de um ponto a outro, muitas vezes num determinado tempo, no início, era considerado estranho por várias pessoas, mas com o passar do tempo, foi ganhando cada vez mais popularidade. Foi só nos Jogos Olímpicos de 1908 que a modalidade se tornou oficial, mas não com as distâncias atuais. Nessa Olimpíada os vencedores foram o húngaro Gyorgy Sztantics e o americano George Bonhag, nos 1500 e 3000 metros, respectivamente. Após essa competição, muita discussão acercou a modalidade, o que ocasionou o cancelamento da prova nas Olimpíadas. Essa só voltou em Amsterdã no ano de 1928. Mas as atuais distâncias, 50km masculino e 20km feminino e masculino, só foram vigoradas em 1956.
Modalidade
A modalidade proporciona um intenso trabalho cardiovascular, define o corpo e causa menos impacto que a corrida. Marcha atlética é uma sucessão de passos, existem, porém, algumas características básicas, ao caminhar, o atleta tem que manter um dos pés no chão e ao dar cada passo, a perna que avança deve estar reta. Para que esse movimento em progressão seja possível, há necessidade de uma pequena torção do quadril, o que leva a um “requebrado”.
Regras básicas
Embora se assemelhe à corrida, a marcha atlética tem suas peculiaridades. Por definição dos regulamentos oficiais, os passos da marcha devem ser executados de maneira que um dos pés esteja sempre em contato com o piso. A passada deve ser dada com o calcanhar, primeiramente, e a perna que serve de apoio deve estar esticada. Durante todo o trecho percorrido, os competidores são fiscalizados pelos juízes, que têm a função de alertarem aos atletas se as regras não forem respeitadas. Neste caso, usam cartões amarelos, que indicam a infração. Persistindo, o marchador receberá um cartão vermelho, e se três dos juízes punirem o atleta com o cartão vermelho, este está eliminado da disputa.
Para obter resultados satisfatórios, é necessário dominar completamente a técnica da marcha. Por isso se tem de dar a devida importância ao treino das aptidões técnicas, visto que deficiências neste assunto podem mais tarde impedir que faça progressos um atleta bem preparado noutros aspectos. O ritmo deve ser trabalhado o quanto antes para que não se acostume a erros que ficarão difíceis de corrigir com o tempo.
Pernas: Um passo longo e econômico é conseguido por meio de acentuada impulsão com a perna traseira. É preciso dar atenção, desde o início, à correta impulsão. O impulso é obtido com o desenrolamento do pé da planta aos dedos. Um instante antes do pé abandonar o solo, deve dar-se o contato do calcanhar do outro pé com o solo, a chamada de duplo apoio.
O assentamento do pé deve ser suave e tem de verificar-se antes da completa extensão de joelhos, que evita um efeito de travagem que prejudicaria o impulso de avanço.
Após o contato do pé dianteiro com o solo, a perna traseira é suave e descontraidamente puxada à frente, sem descrever um arco de curva, e sem virar, portanto, o pé nem o joelho para fora. A fim de conseguir um passo "rasante", deve-se evitar uma exagerada elevação dos quadris. O avanço de pé, se for demasiado alto ou amplo, pode provocar uma marcha "saltada". Em conjunto, o bom marchador caracteriza-se por uma ação de pernas comedida e "rasante".
É importante observar que o praticante deve aumentar o comprimento dos passos quando se aumenta o ritmo e não o contrário.
Tronco: O tronco deve ficar inclinado para frente ligeiramente ou se manter ereto. A inclinação excessiva, provoca a corrida, enquanto que a inclinação para trás denuncia mau desenvolvimento dos músculos abdominais e dorsais e envolve risco de perder o necessário contato com o solo.
Membros Superiores: Os braços, auxiliam com movimentos ritmados, a manter o ritmo da passada. Quanto mais rápida for a marcha, mais os braços se flexionam, apesar de variar de acordo com o praticante. Os movimentos dos braços devem reforçar o impulso de avanço dado ao corpo pela ação da perna traseira. Nesses movimentos, devem participar os ombros que têm de ser contrários aos movimentos dos quadris e exercem assim um efeito benéfico sobre o comprimento do passo. A melhor forma de movimentação dos braços é um balanço, naturalmente executado, quase até ao meio do tórax. Deve evitar encolher os ombros, pois, provoca um deslocamento desfavorável do centro de gravidade e tende a desligar o atleta do solo. A mão vai no máximo até a altura dos ombros.
Aos principiantes de passo curto e irregular, que tendem a "saltar" é aconselhável que mantenham os braços mais baixos e menos fletidos, visto que poderão com isso contrariar tais deficiências.
Quadris: Uma boa flexibilidade nas articulações dos quadris é decisiva para a suavidade e regularidade do ritmo da marcha atlética. O atleta deve procurar colocar o pé em frente ao outro, quase no prolongamento. Para isso, necessita de aprender a marchar com um movimento de rotação das articulações dos quadris. A cada passo, quando a perna de trás avança, o quadril tem de executar um movimento de desvio para o outro lado. Além da torção do corpo, há na marcha também um deslocamento horizontal dos eixos do quadril e do ombro. Deve-se evitar o exagero no desvio lateral dos quadris, pois, dificulta o avanço.

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