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DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL
1. Histórico
a) origem remota
- litera cambii (letra de cambio)
	Antes somente para cambio de moeda. Hoje utiliza-se não somente para cambio, mas título de credito, corporificar um credito.
b) Antiguidade – inexistência
	Período anterior a idade média, não existia títulos de credito, até mesmo pela forma de subsistência.
	No segundo momento inicia a politica de escambo. Ainda, não havia, títulos de credito.
c) Origem lógica – Idade Media
	Não tem uma data precisa, mas inicia na idade média.
- ordenanças de comercio – 1973
	Diplomas legais, baseados nas decisões dos juízes daquela época. Os litígios decorrentes das corporações de oficios, eram resolvidos pela jurisdição consular. Consolidação das decisões consulares. Criava uma jurisprudência, que é a corporificação dos usos e costumes. As ordenanças desenvolvem as primeiras ordenanças de regulamentação para os títulos de credito.
- Itália - multiplicidade de moedas
	Inicio dos comércios, na antiguidade media. Cada cidade da Itália tinha uma moeda diferente.
. feiras
. troca de moedas
. 1 momento: cambio manual
sistemas bancários, mas ainda não eficiente para solução dos problemas. O próprio comerciante levava a moeda.
- riscos
. estradas
. furtos
. animais
d) criação da litera cambi
	Primeiras casas de cambio,que funcionavam como instituição bancária. O comerciante buscaria a agencia bancaria de sua localidade e faria um deposito, que seria resgatado, na localidade onde ele realizaria seu comercio.
- cambio trajeticio, realizado com a letra de cambio, viaja com o papel e na cidade onde realizaria o comercio, trocaria na instituição finaceira daquela localidade pelo dinheiro que circulava em suas limitações.
- Primeira função: contrato de cambio. No inicio de sua utilização a letra de cambio funcionavam apenas como contrato de cambio, ou seja, servia apenas para ser utilizada nas viagens, evitando-se assim assaltos.
e) surgimento do endosso - com a demanda comercial, as letras de cambio passaram a ser utilizadas, não somente como fins de cambio, mas também como moedas de pagamento. Haja vista a possibilidade de realizar o endosso, a transferência do titulo para um terceiro.
- função
f) períodos
I – italiano até 1643
	A letra de cambio tinha função de apenas trocar moedas.
II – francês até 1848
	Tem como função troca de cambio, como transferência, pois tem característica negociabilidade. Poderia agora levar a letra de cambio direitamente da feira, não faz diferença, para quem receber a letra de cambio, troca-la no banco.
	Tanto no peri odo italiano em que a letra de cambio tem função meramente de troca cambio, como no período frances, onde os titulos de credito funcionavam como pagamentos transferível(endosso), era obrigatorio o deposito, anterior a posse do titulo de credito.
III – alemão ate 1930
	Desnecessidade de fazer o deposito, antes de pegar o titulo de credito. Mas surge a necessidade de responsabilizar o titular da letra de credito, pois não havia mais o deposito.
	Não tem mais o banco na letra de cambio no período alemão. O sacador hoje, cria ou emite a letra de cambio. O sacado é o responsável pelo pagamento de uma letra e se responsabiliza a partir do aceite, ele tem que aceitar efetuar o pagamento. O beneficiário é o credor primário, é quem vai receber a letra de cambio.
	Quando o sacador emite uma letra de cambio ele dá uma ordem de pagamento a alguém. Sem contudo, ter a necessidade do depósito.
	Como não tem a necessidade de lastro pagamento anterior, caso não tenha o aceite do sacado, o sacador deve se responsabilizar pela letra emitida.
IV- uniformização 1930 3m diante
	A letra de cambio pode ser usada ainda em comercio exterior, mas é preciso que as mesmas regras sejam adotadas nos países em que foram feitos os cambios.
	Convenção de Genebra, lei Uniforme de Genebra LUG, regulamentou normas globais para a nota promissória e letra de cambio. Regularizou a letra de cambio, com
g) outros títulos
- criação recente: ultimo séculos
Titulo de Credito
	É um documento necessários para o exercício de um direito literal e autônomo, nele mencionado.
PRINCIPIOS:
1- Princípio da Cartularidade: Trata-se do principio que exige a cártula original, para execução e exigência do credito.
	Contudo esse princípio, não se aplica às duplicatas, pois elas são emitidas pelo próprio beneficiário, o que facilitaria a fraude contra terceiro de boa fé.
	Pode -se ajuizar ação de execução com uma copia autenticada do titulo, mas depois deve-se apresentar o documento original no processo. Tal medida é tomada como prevenção a possível, extravio ou desaparecimento da cártula original, que é essencial para realização da execução.
	Quanto a quitação do titulo de credito , essa deve ser feita no próprio documento (a mera assinatura do beneficiário), ou então, deve simplesmente ser rasgado a cártula.
2- Princípio da Literalidade: O título vale, pelo que nele está mencionado, em seus termos e limites. Deve ser válido apenas o que estiver estabelecido expressamente no titulo.
	Para o credor e devedor só valerá o que estiver expresso no título. Deve, por conseguinte, constar a assinatura do sacado (aceitação).
	De acordo com o principio da literalidade, só são exigíveis as obrigações expressas no documento (cártula), no que diz respeito a valores.
3 - Princípio da Autonomia: Desvincula-se toda e qualquer relação havida entre os anteriores possuidores do título, com os atuais e, assim sendo, o que circula é o título de crédito e não o direito abstrato contido nele. A autonomia surge na primeira transferência, caso pare na transferência primária, não há autonomia.
3a – Princípio da Inoponibilidade das exceções pessoais:
	Autonomia, A TRANSFERE PRA B, QUE TRANSFERE(SURGE AUTONOMIA) PRA C.
O cheque não é vinculado ao contrato, assim caso o titulo circule, o emitente não pode se opor ao pagamento, alegando exceções pessoais.
3b - Princípio da Abstração: O título de crédito não está vinculado a relação judica que lhe deu origem. Destarte, não interessa tal relação, mas sim, a posse do titulo. Isso é o que garante sua exigência ou execução.
	O titulo de credito, se desvincula completamente da sua origem, a partir, do momento que é posto em circulação.
	Ao assinar a cártula (cheque com endosso), o sacado está responsabilizando pela quiitação do titulo. Observe que, mesmo sendo fruto de roubo, um terceiro de boa-fé, sem conhecimento do ato ilicito, ao receber o titulo furtado, pode executar todos da relação.
 Web aula 01
	Os títulos de crédito diferenciam-se dos demais tipos representativos de obrigação, no tocante aos princípios e características que disciplinam sua aplicação. Ao se tratar de títulos de credito estamos nos referindo a títulos, autônomos, literais, abstratos e cartulares, que podem ser oriundos de naturezas jurídicas diversas, das quais não necessitam, constar no titulo executivo.
	Por sua vez, os demais títulos obrigacionais, não desfrutam dos mesmos princípios e características do titulo de credito, o que os tornam personalíssimos, causais e vinculados aos negócios jurídicos que lhes deram causa.
	O titulo de credito é um titulo de apresentação, porque, ele tem cunho meramente representativo. Dessa forma, a quitação, ou o pagamento com valor real, não ocorre com o titulo, pois é apenas uma representação simbólica.
Obejtiva letra C
	O titulo de credito em relação a cobrança tem executoriedade, sem necessidade de ação de conhecimento, diferente das obrigações comuns, artigo 784 CPC.
	O contrato tem força entre as partes, não pode ser endossado. O titulo de credito pode ser transferido por ato solene chamado endosso.
	É titulo de apresentação, pois é necessário a apresentação do documento original para ter garantido seu direito, principio da cartularidade.
Características:
	Tem a função de diferenciar títulos de credito dos títulos de credito extrajudicial, ou outros documentosrepresentativos de obrigação.
a) Negociabilidade – Endosso, a partir do momento que o titulo é transferido, torna-se negociável.
a) Executoriedade – O artigo 784, traz a lista dos títulos executivos extrajudicial (duplicatas), difere da sentença que judicial. O titulo extrajudicial é um documento executável, não proferido por um juiz de direito.
	Executoriedade é a característica, que permite que o titulo de credito seja executado. Assim, fazendo uma analogia, tendo um cheque e uma nota promissória, temos títulos de credito, que são títulos executivos extrajudiciais.
	Contrato não é titulo de credito, mas com duas assinaturas, tona-se um titulo executivo extrajudicial.
	Todo titulo de credito é titulo executivo extrajudicial, mas nem todo titulo extrajudicial é um titulo de credito.
c) Formalismo – A regra consiste na forma livre, contudo, os títulos devem observar os requisitos formais, como esquecer de colocar valor e assinas
Classificação:
1) Quanto a emissão
a) títulos abstratos – Pode ser emitido, sem qualquer vinculação legal. É possível emitir nota promissória, ou cheque, para pagar ou garantir alguma divida, ou seja, sua emissão não depende de condicionamento legal. Podem ser emitidos de forma livre.
b)Títulos causais - A lei determina uma causa preestabelecida para sua emissão. Como exemplo, temos a duplicata, que só pode ser emitido em duas situações, a partir de uma compra e venda mercantil (realizado entre empresários, com objetivo de comércio) ou prestação de serviço. Quem emite a duplicata é a empresa e para executar a duplicata, basta comprovar a entrega da mercadoria.
2) Quanto à estrutura
a) ordem de pagamento – O credor emite a duplicata, está ordenando ao devedor que pague. O cheque também é uma ordem de pagamento. A EMITENTE, B BENEFICIÁRIO E BANCO que recebe a ordem de pagamento. Letra de cambio é ordem de pagamento.
	Possui 3 partes, emitente (responsável pela redação do titulo), sacado (quem recebe a ordem de pagamento) e beneficiário (quem vai receber o valor na data do vencimento). Como, cheque e duplicata.
	A duplicata somente pode ser emitida em comercio mercantis. Compra e venda mercantis, quem emite a ordem de pagamento é o sacado, que será também o beneficiário.
	Cheque, o emitente A da ordem de pagamento ao banco, e no caso de existência de fundos, o banco procede o pagamento ao beneficiário. O responsável pelo pagamento é o emitente.
	Na letra de cambio, é preciso o aceite. Exemplo, se A (sacador), ao emitir letra de cambio a B (beneficiário), da uma ordem de pagamento ao sacado C, nesse caso, deve ser dado o asceite, com uma assinatura. Dessa forma, B será o responsável pelo pagamento.
b) Promessa de pagamento – Nota promissória, com duas partes emitente e beneficiário. Debenture é um valor mobiliário, titulo de credito com valor fixo, resgatado posteriormente. Posteriormente, quem adquire a debenture tem um prazo, para resgatar o valor, ou pedir a conversão do valor em ações, com preço fixado a época da compra da debenture.
3 Quanto ao modelo
a)livre – Não há vinculação cartular (modelo de cartula). Nota promissória e letra de cambio, não tem um modelo (cartular) estabelecido pela lei, devendo apenas ser cumprido requisitos legais.
b) vinculado – Tem vinculação cartular, como o cheque, debenture, nesse caso a lei determina um modelo cartular. Também é titulo vinculado a duplicata, sumula 387, permite que seja complementado com o nome nota promissória, desde que, feito de boa-fé.
	Recibo pode ser recebido por ação monitória.
4 Quanto a Circulação
a) Ao Portador – Aquele que se transfere pela mera tradição. Hoje é o cheque com valor inferior a R$ 100,00. Sem necessidade de nominar o cheque.
b) Nominativos à ordem – Diz respeito aos títulos em que há, a nomeação de um beneficiário, estabelecido pelo emitente. Sua transferência, pode ser efetivada por endosso. Cheque de qualquer valor, duplicata, letra de cambio. Nominados, mas podem ser transferido mediante endosso, sobre a ordem de quem foi nominado.
c) Nominativos não à ordem – não ha possibilidade de transferência, por endosso, mas sim por cessão civil somente. Cessão civil é necessário um contrato. Todos os títulos, desde que, sem ordem.
5 Quanto à essência Creditícia
a) Títulos próprios – previstos em lei, classificados como títulos de credito, artigo 784 CPC. Aplicação de todos os princípios e características aplicados aos títulos de credito.
b) Títulos Impróprios: são documento representativos de obrigação que não são nominados, como titulo de credito pela lei. Contudo, possuem princípios e características semelhantes aos títulos.
- de legitimação – Um bilhete, que tem cartularidade, tem literalidade, tem autonomia, negociabilidade, não tem executoriedade. Representa uma prestação de serviço, um titulo improprio.
- de participação – Permite que participe de alguma coisa, como ação de SA. Falta autonomia e executoriedade
Web 02
	A defesa de exceção não deve ser acolhida pelo juiz, uma vez que, os títulos de credito guarnecem do principio da autonomia, abstração e inoponibilidade das exceções pessoais. Assim, todos que compõem a cadeia de circulação, endosso, do referido titulo, pode ser chamado em juizo para responder pelo titulo.
	A partir do primeiro endosso inicia-se a autonomia, e após a circulação do titulo, os endossantes não podem opor exceções pessoais. De acordo com o principio as autonomia a defesa não deveria se acolhida pelo juiz da causa.
	Objetiva 01 - a
Legislação e Regras de aplicação
Web aula 03
	Com base na classificação dos títulos de crédito, não se confunde duplicatas com cheques, haja vista, as características divergentes entre si.
	Salienta-se de inicio que a duplicata só pode ser utilizada para fins de prestação de serviço, bem como em relações mercantis, comercio entre empresários e empresas. Isso retrata a causalidade que é imposta a esse referido titulo, pela legislação. No mesmo diapasão, encontra-se o cheque, que também apresenta a causalidade, não podendo ser emitidos de forma livre.
	Quanto a sua estrutura os referidos títulos encontram-se diante da mesma aplicação, que será um titulo com natureza de ordem de pagamento. Contudo, no diz respeito a sua emissão e constituição dos papeis dos sujeitos da relação jurídica há divergências. Deve ser observado que no cheque quem emite o titulo é a instituição bancária, que irá possibilitar ao sacado, a sua aceitação e transferência para o beneficiário. A duplicata, entretanto, confunde os papeis de emitente e beneficiário, pois quem emite a duplicata é a mesma pessoa que será beneficiada.
	No que diz respeito ao modelo, em regras os titulos de credito são livres. Todavia, os títulos supracitados, se diferem dessa regra, necessitando de um modelo cartular, tornando-se necessário a observação dos requisitos impostos por lei.
	Por fim, os títulos classificam-se em, ao portador, modalidade que não necessita de nominação, podendo ser transferido pela mera tradição. Nessa oportunidade, a duplicata amolda-se somente na possibilidade de circulação nominativos não à ordem, assim, só podem ser transferidos por endosso, que implica na autorização de transferência, por quem foi determinado como titular da duplicata. No que se refere ao cheque, este pode integrar tanto os títulos com circulação ao portador, se seu valor for inferior a cem reais, desde que, devidamente assinado e preenchido. Podendo também, fazer parte dos títulos cuja circulação é nominativo não à ordem, podendo ser transferido por endosso, ainda que seja determinado a um beneficiário especifico.
	A duplicata é titulo causal, podendo ser emitida somente no caso de compra e venda mercantil e prestação de serviço. Assim, a duplicata não poderia substituir um cheque.
Objetiva 01 - d
Letra de Cambio
	É titulo de credito abstrato(1), correspondendo a documento formal(2), decorrente de relação ou relações de credito entre duas ou mais pessoas (3), pela qual a designada sacadorda ordem de pagamento pura e simples à vista ou a prazo (4), a outrem denominado sacado a seu favor ou a favor de terceira pessoa, denominada beneficiário ou tomador, no valor e na condição dela constantes.
1- abstrato, não exite causa preestabelecida, a lei não impõe condicionante na lei, para a emissão da letra de cambio.
2- apresentada no artigo 1 e 2 os requisitos de formalidade.
3- a letra não precisa de três pessoas diferentes, pode ser apenas duas pessoas, mas uma pessoa tem duas representações.
4- sacador da ordem de pagamento ao sacado, para o tomador ou beneficiário
legislação aplicável
L.U.G Decreto 2044 – 1908 código civil
	
Decreto 57663166
- Inserção da LUG no ordenamento juri dico brasileiro
- informa as reservas da LUG, que serão aplicadas, o artigo traz algumas regras de exceção, de aplicação da lei, com efeitos modificativos e extintivos. As reservas mitigam mitigam (relativisar) alguns artigos da LUG.
Reservas artigos 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 13, 15, 16, 17, 19, 10
Lei uniforme de genebra:
- 1930: Surge na Suica com objetivo de padronizar, uniformizar as letras de cambio e nota promissoria, que são utilazadas em comercio por vários paises. Ainda que, haja uma LUG de cheque, esta foi revogada, por uma lei nacional.
	A lug foi inserida no brasil em 1960, mas no brasil já havia uma legislação que disciplinava os titulos de credito, decreto 2044 – 1908, que ainda não foi revogada.
plica-se em primeiro lugar a LUG, que é lei especifica. Em caso de não ter possiblidade de aplicação da LUG, busca-se no decreto 2044, e por fim será aplicado o codigo civil, nos casos de emissão das leis anteriores.
	Conflitos de normas, aplica o que esta previsto na LUG.
cooperação internacional
Classificação de letra de cambio:
1 – quanto à Emissão – titulo abstrato
2 – quanto ao modelo – titulos livre de cartula e vinculado quando exista um modelo
3 – quanto a circulação – Nominativo à ordem, tem que ter endosso. Contudo pode ser também, nominativo não a ordem, sem possibilidade de endosso, mas para tanto é necessario que seja, indicado expressamente.
4 – quanto à essencia (execução) – Artigo 784 CPC, o que a torna titulo próprio.
Formalidades: artigo 2 L.U.G
	A língua utilizada na emissão deve ser a do pais onde foi realizada.
Mas pode ser a língua onde, irá receber.
Uma ordem de pagamento pura e simples de uma quantia determinada, a ordem não pode ser condicionada.
O nome do sacado, quem deve pagar. A data do vencimento.
O lugar onde a letra de cambio vai ser executado.
O nome do beneficiário ou pessoas que foram endossadas.
Data e lugar da emissão.
Assinatura de quem passa a letra de cambio, sacador, contudo, como a reserva dois adotadas pelo brasil, não há necessidade da assinatura.
Conforme artigo 2, a letra de cambio não será valida. Sem data, pagamento a vista. Falta de endereço de pagamento, considera o endereço do sacado. Sem indicação de onde foi passada considera-se o endereço do sacador.
criação e emissão da letra
A – sacador
B – sacado
C – beneficiário
 A
 
 B C
Pressupostos da criação da letra de câmbio
1.	Sacador, sacado e beneficiário, são pessoas diferentes, são três pessoas diferentes, representadas diferentemente na letra de cambio. O sacador dá a ordem de pagamento, emitir a letra de cambio. Sacado, quem recebe a ordem de pagamento, mas para tanto, para vincular-se, tem que dar o aceite. Beneficiário é quem recebe o pagamento.
2.	Sacador, sacado e beneficiário são a mesma pessoa. Não é proibido por lei, que uma mesma pessoa possa atuar nas três esferas, sendo feito endosso, para outra pessoa.
3.	Sacador com função credor. O credor da ordem de pagamento contra alguém a seu favor.
4.	 sacador com função de devedor. O próprio emitente é o próprio devedor.
Requisitos Intrínsecos:
	-Artigo 104 código civil: Capacidade das partes, ou no caso de emancipação legal. Objeto licito possível, determinado ou determinável (objeto com relação ao valor), pois representa um credito. Forma prescrita ou não defesa em lei, trata-se da formalidade de criação dos títulos.
Requisitos Formais:
Artigo 1 do LUG.
a) Denominação da letra de câmbio. Necessário que seja escrito titulo de credito.
b) Ordem incondicional de pagamento (mandato). Ordem incondicional de pagamento, mandato puro e simples de pagar quantia determinada
- Não condiciona pagamento. Pura e simples, sem condicionamento.
- Pagamento em bens e serviços, não e admitido, para quitação. Tem que ser pura e simples, não podendo ser identificado na ordem outra coisa que não seja credito.
- Valor por extenso. Não é requisito, assim como no cheque. Mas se tiver apenas por extenso, considera aquele. Caso na letra tenha numero e por extenso, com uma divergência considera-se o valor por extenso. Mas caso for, multiplicidade, considera-se o menor, conforme artigo 6.
Solução de controvérsias
c) Nome do sacado
A letra antes do vencimento, deve ter o aceite só sacado, que será a assinatura. O simples fato de indicar o sacado, não o responsabiliza. Quando a emissão o sacador também tem que assinar, pois se o sacado não assinar, dando o aceite, o sacador vai ser responsabilizar pela letra emitida.
	Protesto por falta de aceite, o titulo é apresentado ao sacado, mas este, não reconhece a divida. O protesto por falta de aceite, não pode inserir o nome em cadastro restritivo de credito. Sua finalidade é apenas formalizar o conhecimento da letra pelo sacado.
	É necessário nome, endereço e cpf.
- Responsabilidade: aceite do sacado, com assinatura. Caso não aceite poderá ter Protesto
- Sacado x aceitante de aceite, que formaliza o conhecimento da letra pelo sacado, isso garante a responsabilização do sacador.
d) Nome do beneficiário
- Primeiro portador, indica o nome da pessoa que irá será beneficiário, exceto no caso de cheque inferior a 100.
	O beneficiário apresenta antes da data do vencimento ao sacado, a letra de credito e tiver negativa de aceite, pode realizar protesto por falte aceite.
- titulo nominativo à ordem,
e) Data do saque
	Data da emissão do título, tem que ser apontado expressamente. A data deve ser indicada com objetivo de calculo de prescrição e analisar se o emitente tinha possibilidade de emitir o titulo de credito naquela data.
- objetivos:
calculo de prescrição
falencia
f) Lugar do saque
- requisito não essencial, artigo 2 da LUG. Trata-se do lugar indicado ao lado do nome do sacador, local da emissão do titulo. Se deixar de cumprir esse requisito, o titulo inda continua valido. Caso não haja considera o local inserido junto ao nome do sacador.
- lugar indicado ao lado do nome do sacador
g) Data do pagamento (vencimento)
- não essencial
- omissão, considera que o pagamento e a vista, podendo ser cobrada a qualquer momento, a partir, da data de emissão. Na letra de cambio à vista, a apresentação para o aceite se confunde com a data da cobrança. Não precisa, ser apresentada antes do vencimento.
h) Assinatura do sacador
- responsabilização
Letra de cambio incompleta:
- sumula 387, permitiu a complementação de boa-fé, assim se qualquer um dos requisitos faltar, pode ser complementado. Assim de acordo com entendimento do STF e jurisprudência, o titulo não tem requisitos essenciais. Complementa antes da execução, que será valida.
- boa fé
- momento
Web 04
a.	Sim, pois a letra de cambio é um titulo livre, podendo ser emitido sem nenhuma determinação legal. Assim, bernardo pode atuar como sacador da ralação, onde dará ordem de pagamento ao sacado, que será Agusto, para que efetue o pagamento a Cardoso, o beneficiário.
b.	Os requisitos são: denominação de letra de cambio, oredem incondicionada de pagamento, nome do sacado, nome do beneficiário, data do saque, lugar do saque, lugar do pagamento, data do pagamento e nome do sacador.
	Contudo, conforme entendimento do STF, a complementação dotitulo, é possível desde que, feita de boa-fé. O que o torna um titulo válido.
Objetiva 01 – d
Endosso
Conceito: É negócio jurídico unilateral e formal que permite a transferência, da titularidade do titulo de credito, a um terceiro. O endosso só é possível nos títulos nominativos à ordem.
	Somente após o primeiro endosso, tem o principio da autonomia, o
1. Caracterisitcas:
- Gera direitos autonomos: Somente após o primeiro endosso, tem o principio da autonomia. O terceiro de boa-fé, tem proteção a origem do titulo que é emitido, mesmo que de forma ilicita.
- instituto tipico do direito cambiário: O endosso é um instituto tipico de títulos cambiários, para outros credito existe a seção ordinária (civil), e além disso, as formalidades do endosso é muito simples, o que fere validade em outros documentos.
- Direitos pessoais inoponíveis: Decorre da autonomia das operações. Não pode opor nenhuma exceção pessoal, os títulos não vinculam aos negócios jurídicos que lhe deram origem. Principio da abstração.
- Não há endosso parcial: O endosso somente pode acontecer de forma em sua integralidade. A cártula, não pode ser dividida para duas pessoas.
Endosso diferente de cessão: A cessão pode ser usada também nos títulos de credito. A proibição a nominação a ordem, não impede que o título seja transferido por cessão civil. A regra nos títulos é à ordem.
2. Cessão cível de créditos
a) Características da cessão: É um ato unilateral de transferência, de credito, que se dá por meio de um contrato civil, que esta vinculada ao negocio jurídico que lhe deu origem, que transmite qualquer tipo de contrato de credito.
- gera direitos derivados: Não tem autonomia, mas derivação de direitos. Na cessão civil, o beneficiário não está amparado pelo princípio da autonomia. Na cessão civil o titulo está vinculado a sua origem, pode ser utilizado a exceção pessoal. Pode ocorrer inclusive cessão parcial. Toda vez que transfere, deve ser emitido um contrato de cessão de crédito.
- engloba qualquer tipo de crédito: Pode ser qualquer tipos de credito, como decorrentes de um contrato, ação judicial, inclusive titulo não à ordem.
- Direitos pessoais oponíveis: exceção pessoal, vinculada a primeira relação jurídica que deu origem ao titulo. Os direitos são derivados.
- cessão parcial: sempre é possível, a cessão civil de créditos.
um titulo de credito não nominativo a ordem, com endosso, torna-se uma cessão civil, com direitos autônomos. O titulo já possuía todos os requisitos,
3. Espécies de endosso
-Endosso próprios: São atos unilaterais informais, que viabilizam a transferência integral do titulo de credito. Transferem a titularidade do credito, e todos os direitos inerentes ao endosso aplicáveis aos títulos de credito. Somente nos casos de títulos nomeados à ordem.
a) Endosso em preto: valor integral e todos os direitos.
nominal no verso ou converso: identificação do endossante como do endossatário. Os nomes indicados na cártula, estão coobrigados, e podem ser encontrados pelos endossos.
endossatário coobrigado: quem recebeu torna-se coobrigado. Pode ser feito tanto na frente, como no verso do titulo. Transfere todos os direitos. Escreve uma clausula completa de endosso. Todas estão identificados.
b) Endosso em branco: É representado somente no verso do titulo e representa somente uma assinatura do endossante. Numa cadeia pode ter endosso em preto e endosso em branco. O endosso em branco pode ser transformado em endosso em preto, basta que coloque o nome do endossatário. Simples assinatura no verso, pois na frente é aval, no titulo de credito. O Efeito ocorre a coobrigação, pois todos estao presentes na cartula, principio da literalidade.
O endosso em preto, como em branco transferem todos os deireitos dos créditos, contudo, se diferenciam, no efeito e formalidade.
Endosso Proprios:
1. Em preto
2. Em branco
Clausula não à ordem: Tem efeito mais danoso ao titulo de credito. O sacador escreve na letra, titulo não endossável, não transferível ou não a ordem, do titulo, não poderá ser transferida. A letra mesmo, não sendo transferida como endosso, ela poderá ser transmitida por cessão civil, por ser um credito civil.
- opostas pelo sacador
- art 11LUG
- efeito
Clausula proibitiva de novo endossos: Essa clausula, não tira a possibilidade de realizar um novo endosso, o que garante é que quem colocou a clausula, retira coobrigado, não podendo ser cobrado(desobrigado). Atinge somente uma pessoa. Todos colocaram clausula proibitiva, somente poderia o sacador e ao que descumpriu a clausula.
- qualquer endossantes
- art 15
- efeitos
Endossos Impróprios
- Não transferem a titularidade do credito imediatamente. Não transfere integralmente os direitos dos titulos, não parcialidade de valores, mas somente direitos. Muitas vezes o valor pode ser tranferido dividido, mas em sua integralidade.
	
1. Endosso Mandato (Procuração) : Permitir que outra pessoa exerça seus direitos. Quando endossa mandato, tem como objetivo a transferência do direito de cobrança do titulo de credito. Somente cobrança, e não apossar do valor do titulo de credito.
- artigo 18
- par cobrança
-novos endossos
2. Endosso Caução: Não transfere de imediato, é ligado a penhor de direitos. Pode permitir futuramente a integralidade de todos os direitos. Endosso garantia, como no caso de um empréstimo, letra de cambio como garantia. Endosso garantia. O banco também pode fazer um novo endosso, mas também um endosso mandato.
- artigo 19 LUG
- garantia
- penhor de direitos
3. Endosso póstumo: Após protesto, de protesto de titulo. Mesmo, após protesto, pode endossar o titulo.
- artigo 20
- efeito da cessão civil, não é endosso, mas tem efeito de cessão de crédito.
Aceite
conceito
	É a aceitação do pagamento da letra de cambio por parte do sacado. Ato unilateral, do sacado, em que se reconhece, a validade da quantia sacada na letra de cambio, e por consequência, surge o comprometimento, de pagar o valor sacado, na data de vencimento.
características.
1.	Não é condição sine qua non para existencia da letra, bem como para sua transferencia:
	O fato do sacado não reconhecer, não dar o aceite, não é condição sine qua non. Caso o sacado não aceitar, o sacador irá pagar. O beneficiário pode levar em protesto o titulo, e volta em ação de execução ao sacador, ou coobrigados anteriores.
	A falta de aceite, não invalida a letra de cambio, dessa forma o titulo continua válido. Dessa forma a transferência, pode ser feita, não e condição para transferencia, tanto o beneficiario, como o sacador pode fazer a cobrança. O beneficiario, não precisa cobrar o aceite para transferir a letra, assim, quem receber o titulo pode cobrar o aceite.
2.	Apresentação x Aceite
	A letra tem uma fase de apresentação, onde o beneficiario ou portador deve apresentar o titulo para ter o aceite.
	O aceite, contudo, é declaração unilateral do sacado. O aceite, não significa o pagamento. No caso de inadimplemento, poderá ter processo por falta de pagamento, e após, ação de execução.
	A execução será contra o principal responsavel, no caso de dar aceite, será o sacado, ou então sacador.
3.	Nome do sacado e Assinatura
a) Responsabilidade
4.	Negativa de aceite: os efeitos são, de exoneração do sacado, e sacador torna-se principal devedor.
a) antecipação do vencimento: caso o sacado não aceite, a partir do protesto, a letra tem o seu vencimento antecipado.
	Se não houver protesto, perde oportunidade de executar os outros.
	A letra tem um prazo prescricional de três anos.
5.	Possibilidade de cancelamento
a) No momento da apresentação, como no caso de rasurar o campo do aceite. A rasura, não invalida.
Aceite Parcial
Artigo 26
1.	Aceite limitativo: pode-se ter limitação do valor, aceita parte do titulo. Não se confunde com endosso.
a) valor
b) Efeitos:
- Ação direita: o sacado responde pelo valor parcial, que deu aceite, o sacador responde pelo restante e coobrigado.- Ação indireta:
	No caso de endosso, somente pode cobrar o valor integralmente dos coobrigados.
- vencimento antecipado: A data de vencimento se aplica ao sacado, porém o sacador e demais coobrigados serão atingidos com data anterior.
2.	Aceite Modificativo:
- artigo 26, 2 LUG
- data, local de pagamentos
- Efeito:
beneficiário, não é obrigado a cumprir (recusa de aceite). Permite que o sacado altere outras informações no titulo, data e local de pagamento.s
3.	Aceite limitativo:
É diferente de ensosso sempre será integral, pois o aceite parcial, o valor será parcial. O sacado aceitou parcialmente.
Recusa do aceite
- formalização: Protesto por falta de aceite, para fins de formalização da apresentação do aceite.
- efeitos:
a) Responsabilidade do sacador
b) vencimento antecipado, torna-se, à vista.
Web aula 05
A cadeia de transferência encontra-se devidamente correta, devendo ser co- obrigados pelo pagamento, os endossantes e endossatários, que realizaram o endosso em preto. O endosso realizado por Karine, faz com que ela seja co- obrigada, ao adimplemento do titulo. Assim ela trasnmite pelo endosso em preto todos os direitos e valores, nele contido.
Objetiva 01: b
Aval
conceito: instituto cambiário unilateral, em que um terceiro, estranho a relação cartular se compromete, exatamente da mesma forma, que o seu avalizado, a pagar o titulo de credito, conforme garantia. Não precisa de outorga conjugal.
artigo 32 LUG
indicação por aval ou equivalente
1.	Aval em preto
- indica avalista e avalizado
- verso ou anverso
2.	Aval em branco
- Presume-se pelo sacador 31, 3 LUG
- somente no anverso
Aval: Trata-se de uma garantia, um instituto cambiário aplicados somente aos títulos de credito. Gerando sempre obrigaçóes autonomas.
Instituto cambiário,
obrigação autonôma, como beneficio de ordem, não necessita cobrar primeiro do sacado, pode-se cobrar diretamente do avalista. As obrigações do sacado e avalista é a mesma.
Fiança: Aplica-se somente aos contratos, para garantir o recebimento. É uma contrato acessório, e acompanha o principal.
- Instituto contratual
- Obrigação derivada, não tem autonomia, deve ser observado o beneficio de ordem, sendo cobrado primeiro o devedor principal, e após, ao fiador. Renuncia do beneficio a ordem, assim, o fiador renuncia o benefício a ordem.
Vencimento da letra de cambio
Conceito: momento único e determinado, em que o portador da letra de cambio exigirá do sacado aceitante ou do sacador, a soma cambiária.
1. Vencimentos Ordinários
	Os vencimentos ordinários é aquele em que o sacador, exprime sua vontade, determinando uma data de vencimento.
artigo 34, lug:
a) à vista: o sacador pode escrever à vista ou a mesma data do saque. Mesmo com pagamento à vista é necessário que tenha a apresentação para aceite e pagamento ao mesmo tempo. Não tem a regra de apresentar para aceite, em um momento anterior. Para a evitar eternização, o titulo deve ser apresentado ao pagamento em até um ano, para quitação.
b) a certo termo de vista: a um certo prazo da vista. Determina que a letra não apresentada ao sacado antes dessa data, que permitirá contato do sacado com sacador. Paga-se a trinta dias (se for 1 mês é prazo comercial de trinta dias) da vista, contados a partir do momento do sacado. Quando for o aceite é necessário, que aceite seja datado. Pode ser qualquer data.
c) a certo termo da data: o pagamento será contabilizado, a partir da data de emissão
d) a dia fixo: determina uma data certa.
2. Vencimentos Extraordinários: Os vencimentos extraordinários, não decorre da vontade do sacador, em razão de um fato, que alterou a data de vencimento ordinário.
esquecimento de data de vencimento
falência do sacado: antecipa os vencimentos.
recusa do aceite: a recusa do aceite, total, desonera o sacado, o sacador torna-se obrigado principal e o titulo tem vencimento antecipado, torna-se à vista (antecipa o vencimento) o sacador torna-se responsável a qualquer momento. A recusa parcial, gera aceite modificativo, caso beneficiário não aceite a recusa parcial modificativa, gera recusa total, o que gera os mesmos efeitos da recusa total.
3. Pagamento
a) Extintivo ou liberatório: pagamento feito pelo principal responsavel. Assim o pagamento é feito pelo sacado aceitante ou sacador (sacado não aceita),
b) recuperatório: não tem efeito extintivo, ou liberatório, pois não extingue com todas as obrigações, ele não quita o título. É recuperatório, pois quem realizou o pagamento tem direito de regresso.
c) Por intervenção: o terceiro, que subroga-se, no pagamento do titulo pode cobrar em nome próprio, de qualquer um dos coobrigados. Esceto no caso da mae do sacado, pois, se o sacado deu o aceite não tem como cobrar de nenhum dos coobrigados, pois já era
4. Local do pagamento:
indicado na L.C.. Caso não haja indicação será o local indicado, ao lado do nome do sacado.
5. Pagamento parcial:
a) Possível e obrigatório, os coobrgiados torna-se desobrigados quanto ao valor parcial que ofereceu ao beneficiário.
b) Efeitos
Protesto
É um ato formal cujo objetivo, é incorporar ao titulo de credito a ocorrência de um fato relevante. O protesto na letra de cambio, comprovará, ou a falta de aceite ou falta de pagamento. Somente letra de cambio e duplicata, pois os demais não tem aceite, mas somente protesto por falta de pagamento.
Funções:
1.	Função conservatória de direitos: conserva direito de desviar a execução do principal obrigado, contra os coobrigados e avalista. Na falta do protesto, o aceitante (sacado), como seu avalista podem responder mesmo sem protesto.
2.	Constatação da antecipação de vencimento: protesto por falta de aceite, antecipa o vencimento, desvia a responsabilidade ao sacador e conserva os diretos. O aceite tem que ser data até a data do vencimento, não pode adiantar um vencimento que já passou.
Cláusula sem protesto ( sem despesas)
Torna-se desnecessário a realização de um protesto. Elas são incorporadas no título, mesmo que não sejam inseridas expressamente. Escreve no titulo sem protesto.
	Poderá cobrar de todos os coobrigados, contudo o endossante, que inclui o protesto, para sofrer execução, torna, desnecessário o protesto. Caso o endossante, tenha avalista, também, não necessitará de protesto.
	Sendo o sacador que incluiu a clausula, a letra durante toda sua cadeia (geral, como no caso de clausula não a ordem), não necessita de protesto. Assim, todos são coobrigados, independente de protesto.
Prazos:
1.	Por falta de aceite: entre a emissão e data de vencimento.
2.	Por falta de pagamento: Deve ser feito no primeiro dia útil seguinte ao prazo de vencimetno. No caso de perder o prazo, perdeu os coobrigados.

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