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TRABALHO - NERVOS CRANIANOS

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NERVOS CRANIANOS
NERVO OLFATÓRIO, I PAR
É representado por numerosos pequenos
feixes nervosos que, originando-se na região
olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina
crivosa do osso etmóide e terminam no
bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente
sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos oífatórios,
sendo, pois, classificados como aferentes
viscerais especiais.
NERVO ÓPTICO, II PAR
É constituído por um grosso feixe de fibras
nervosas que se originam na retina, emergem
próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular,
lenetrando no crânio pelo canal óptico. Cada
nervo óptico une-se com o do lado oposto,
formando o quiasma óptico, onde há cruzamento
parcial de suas fibras, as quais continuam no
tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O
nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo,
cujas fibras conduzem impulsos visuais,
classificando-se, pois, como aferentes somáticas
especiais.
NERVOS OCULOMOTOR, III
PAR; TROCLEAR, IV, PAR; E
ABDUCENTE, VI PAR
São nervos responsáveis pela inervação dos músculos extrínsecos do olho, que são os seguintes: Músculo elevador da pálpebra superior, músculo reto superior músculo reto inferior músculo reto lateral músculo reto medial, músculo oblíquo superior, músculo oblíquo inferior. Todos esses músculos são inervados pelo nervo Óculomotor, excetuando-se o músculo reto lateral (inervado pelo nervo abducente) e o músculo Oblíquo superior (inervado pelo nervo troclear). As fibras desses três pares de nervos são classificadas como eferentes somáticas.
NERVO TRIGÊMEO, V PAR
Possui uma raiz sensitiva, consideravelmente maior, e uma raiz motora, sendo então considerado um nervo misto. Os três ramos ou raízes do nervo trigêmeo, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, são: 
-- Nervo Oftálmico: Responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo. Possui três ramos terminais nasociliar, frontal e lacrimal. 
-- Nervo Maxilar: Inerva as partes moles compreendidas entre a a pálpebra inferior nariz e lábio superior. 
-- Nervo Mandibular: É bastante ramificado, tenho como principais ramos o nervo lingual, que proporciona a sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, e o nervo alveolar inferior, que percorre o interior do osso. 
Estas ramificações do nervo trigêmeo conduzem tanto impulsos exteroceptivos (temperatura, pressão, dor, tato), como proprioceptivos (originados em receptores localizados nos músculos da mastigação e na ATM). 
A raiz motora destes nervo acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificando-se como eferentes viscerais especiais. 
NERVO FACIAL, VII PAR
Este nervo emerge do sulco bulbopontino através de dois componentes: uma raiz motorae uma raiz sensitiva e visceral. Após um percurso pelo meato acústico interno, o nervo facial emerge do crânio pelo forame estilonastóideo, possuindo cinco componentes funcionais. Desses cinco componentes, os três mais importantes são:
-- Fibras Aferes Viscerais Especiais: Para os músculos mímicos para os músculos estilo-hióideo, e ventre posterior. 
-- Fibras Eferentes Especiais Gerais: Responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas, submandibular e sublingual. 
-- Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Recebem impulsos gustativos provenientes dos 2/3 anteriores da língua. 
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR,
VIII PAR
Trata-se de um nervo exclusivamente sensitivo que ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústivo interno. Compóe-se de uma parte vestibular e oura parte coclear, que, apesar de unidas em tronco comum, possuem origens, funções e conexões centrais diferentes. A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, estando relacionado com a manutenção do equilíbrio do corpo. Já a parte coclear, é constituída por fibras originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral, estando relacionada com a audição. As fibras desse nervo classificam-se como aferentes somáticas especiais. 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO, IX
PAR
É um nervo misto, formado por filamentos que se reúnem para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio através do forame jugular. Apresenta dois gânglios superior (jugular) e inferior (petroso), formado por neurônios sensitivos. Seus componentes funcionais assemelham-se aos do nervo facial, sendo o mais importante aquele composto por fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seios e corpos carotídeos. Esse nervo também é responsável pela inervação da glândula parótida através de fibras eferentes viscerais gerais. 
NERVO VAGO, X par
É o maior de todos os nervoscranianos, sendo misto, mas principalmente visceral. Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no abdome. No seu longo trajeto o Vago da origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Assim como os nervos Facial e Glossofaríngeo, o nervo Vago apresenta cinco componentes funcionais, dos quais destacam-se três principais: 
-- Fibras Aferentes Viscerais Gerais: muito numerosos, conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. 
-- Fibras Eferentes Viscerais Gerais: responsável pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais. 
-- Fibras Eferentes Viscerais Especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe. O mais importante nevo motor é o nervo laríngeo 
NERVO ACESSÓRIO, XI PAR
É um nervo formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Esta última raiz é formada por filamentos radiculares que constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. Este tronco une-se com os filamentos da raiz craniana e depois divide-se em um ramo interno, que acompanha o vago, e um ramo externo, que inerva os Músculos Trapézio e Esternocleidomastóideo. As fibras que se originam da raiz craniana e que se unem ao vago são de dois tipos:
– Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam músculos da laringe através do laríngeo recorrente.
– Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais.
Já as fibras da raiz espinhal são Eferentes Viscerais Especiais.
NERVO HIPOGLOSSO, XII PAR
É um nervo sobremaneira motor que emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas Fibras são consideradas Eferentes Somáticas.
		
BIBBLIOGRAFIA
Machado, Ângelo, Neuroanatomia Funcional 2ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000
Moore, Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Edição. Guanabara-Koogan. 2004

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