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Osnaldo Eugénio
DETERMINAÇÃO LABORATORIAL DOS NIVEIS DE IMUNOGLOBULINAS
Objectivos gerais
descrever principais métodos de determinação de imunoglobulinas
Objectivos específicos
Definir imunoglobulinas
Identificar principais classes de imunoglobulinas
Conhecer os principais métodos de determinação dos níveis de imunoglobulina
imunglobulinas (Ig) 
São proteínas produzidas pelas células plasmáticas e secretadas no organismo em resposta a exposição ao antígeno.
Elas são largamente usados na planificação para produção de testes laboratoriais.
As principais funções dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema de complemento.
Exitem cinco (5) classes de imunoglobulinas com a função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM
Imunoglobulina G (IgG) – subdivide-se em quatro subclasses: - IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
Participa da opsonização;
Activação do sistema de complemento (inflamação e fagocitose);
Citotoxidade mediada por células dependentes de anticorpo;
Inibição por feedback das células B
Imunoglobulina A (IgA) - É encontrada em áreas de mucosas, como os intestinos, trato respiratório e trato urogenital, prevenindo sua colonização por patógenos. E é passado para o neonato via aleitamento.
Imunoglobulina M (IgM) - ): É a primeira sintectizada na resposta de anticorpos. Ela É expressa na superficie das células B, elimina patógenos nos estágios iniciais da imunidade mediada pelas células B antes que haja IgG suficiente – activação do sistema de complemento.
Imunoglobulina D (IgD) - Funciona principalmente como um receptor de antígeno nas células B e as suas funções são menos definidas do que as das outras Ig´s.
Imunoglobulina E (IgE) - Está presente no soro de indivíduos saudáveis, em níveis extremamente baixos. Os níveis de IgE aumentam na resposta a parasitas e em indivíduos atópicos ou pacientes com hipersensibilidade do tipo I.
Testes sorológicos
São utilizados para identificar os agentes infecciosos, avaliar o curso da infecção ou determinar a sua natureza, se é uma infecção primária ou uma reinfecção, bem como se é aguda ou crônica.
IgG, IgA, IgE e IgM específicas podem ser avaliadas separadamente por meio do uso de um segundo anticorpo anti – humano específico, marcado para o isotipo do anticorpo através de várias técnicas que serão abordadas no presente trabalho.
Imunofluorescência indirecta
Na imunofluorescência indirecta, um segundo anticorpo fluorescente específico para o anticorpo primário, é utilizado para detectar o anticorpo antiviral primário e localizar o antígeno.
Aglutinação do látex
É um ensaio rápido, tecnicamente simples, para a detecção de anticorpos ou antígenos solúveis.
ENSAIO IMUNOSSORVENTE LIGADO A ENZIMA (ELISA)
Utiliza antígeno imobilizado em uma superfície plástica, pérolas ou filtro, para capturar e separar o anticorpo específico de outros anticorpos presentes em um soro de um paciente
Radioimunoensaio (ria)
São utilizados anticorpos ou antígenos marcados com isótopos radioactivos, para quantificar complexos antígeno – anticorpo. O RIA pode ser efectuado como ensaio de captura, como descrito previamente para o ELISA, ou como ensaio de competição.
Fixação do complemento (FC)
A fixação do complemento é um método sensível para detectar a reacção antígeno – anticorpo. No laboratório clinico é usualmente aplicado para detectar anticorpos como a IgG e a IgM, no soro do paciente.
ELECTROFORESE DAS PROTEÍNAS SÉRICAS (SPEP)
aplica – se uma pequena quantidade do soro do paciente no centro de um orifício em uma fita de acetato de celulose. A fita é então submetida a um campo eléctrico, e as proteínas migram de acordo com a sua carga.
Imunoelectroforese
combina a separação electroforética de proteínas séricas seguida de detecção imunológica de determinadas proteínas com o uso de anti – soros específicos. Após a electroforese , aplica – se directamente anti – soro contra cadeias leves ou pesadas sobre a superfície do gel, ao longo do eixo da migração electroforética, e observa – se a ocorrência de imunoprecipitação in situ. Os complexos resultantes de antígeno – anticorpo são capturados na capturados na estrutura porosa dos géis.
Factor reumatóide (FR)
75 á 85% das pessoas com artrite reumatóide têm níveis elevados de factores reumatóides são auto – anticorpos, usualmente da classe IgM, dirigidos contra IgG humana.
Princípios do teste de aglutinação em lâmina para factores reumatóides 
Neste teste, pequenas partículas de látex são cobertas com uma imunoglobulina (IgG) humana especialmente tratada. 
Quando o soro que contém FR é misturado com as partículas cobertas de IgG, os factores reumatóides (que são auto – anticorpos) ligam – se á IgG e causa a aglutinação das partículas 
Obrigado pela atenção dispensada

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