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P2 Parasitologia I

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FILO PLATHELMINTOS (Platy = achatados)
- Vermes achatados dorso-ventralmente.
- Hermafroditas.
- Simetria bilateral.
- Tubo digestivo incompleto.
- Não possui cavidade corpórea, mas sim
parênquima.
CLASSE TREMATODA (trematoda = furos)
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Formato semelhante a uma folha.
- Não são segmentados.
- Tubo digestivo sem ânus (metabólitos
excretados pela boca).
- Ceco termina em saco cego
- Presença de glândulas vitelínicas (produzem
vitelo, matéria necessária para formação do
ovo).
- Possui ventosas oral, ventral (ou acetábulo) e
genital (ou gonotil) para fixação no hospedeiro e
movimentação sobre o mesmo.
- Revestimento externo (tegumento) resistente 
Possui músculos sobre a lâmina basal que
mantém a forma do parasito.
CICLO EVOLUTIVO GERAL DOS TREMATÓDEOS:
Os ovos que saem nas fezes geram indivíduos
(embriões) ciliados chamados miracídios.
Estes, possuem glândulas que produzem
substâncias que, associadas à condições
ambientais, abrem o opérculo do ovo por onde sai e 
passa para o meio aquático,
necessário para sua sobrevivência. Ele nada até atingir o
hospedeiro intermediário, que
geralmente é um molusco - aquático ou terrestre onde 
penetra nas partes moles, perde os cílios e passa a ser 
chamado de esporocisto. O esporocisto divide –se
inúmeras vezes no hepatopâncreas do molusco 
originando milhares de formas infectantes, que saem 
pelas partes moles e infectam o ambiente.
Quando de 1ª geração forma-se a rédia•
O esporocisto pode ter uma ou duas gerações:
Quando de 2ª geração não há fase de rédia.•
(também no hospedeiro intermediário) a qual vai 
originar várias cercárias, que possuem cauda saem do 
molusco e se fixam na vegetação passando a serem 
chamadas de metacercárias, (possuem uma proteção 
cística e são as formas infectantes) cercária sem a cauda, 
que podem estar no segundo hospedeiro intermediário 
ou não).
Trematoda
domingo, 26 de outubro de 2014
22:52
 Página 1 de P2 
SUBCLASSE DIGENEA
- Aparelho genital 
masculino e feminino no
mesmo indivíduo.
- Necessitam de dois 
hospedeiros.
ORDEM 
GASTEROSTOMATA
- Boca que se abre dentro 
de uma ventosa oral
(anterior).
SUBORDEM DISTOMATA
SUPERFAMÍLIA 
FASCILOIDEA
CARACTERÍSTICAS:
- Presença ou ausência de 
bolsa do cirro e
acetábulo terminal.
- Genitália ramificada.
FAMÍLIA FASCIOLIDAE
CARACTERÍSTICAS:
- Adultos grandes e 
achatados 
dorsoventralmente.
- Acetábulo bem 
desenvolvido (ventosa 
ventral).
- Bolsa do cirro bem 
desenvolvida.
GÊNERO Fasciola
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos e ovinos•
ESPÉCIE Fasciola hepatica
(pode parasitar eqüídeos, bubalinos e
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Molusco•
humanos).
aquático - Lymnaea viatrix (região Sul) e
LOCAL: Ductos biliares.•
Lymnaea columela (região Sudeste).
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Cone cefálico, que é uma projeção anterior do
corpo onde fica a abertura da ventosa oral.
- Corpo muito grande em relação aos outros
trematódeos, com espinhos no tegumento.
- Só se distingue ovário e testículos pela
localização.
Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo e 
as chuvas os arrastam até os riachos.
•
Miracídios são liberados quando em condições 
favoráveis (umidade e hospedeiro próximo), 
migram e penetram ativamente na partes moles 
dos moluscos.
•
Formam os esporocistos, que migram para a região 
pré-cordial e se transformam em rédia I. 
•
Uma rédia pode produzir diversas cercárias.•
Essas apresentam cauda, saindo pelas partes moles 
do molusco e caindo na água. Se fixam à 
vegetação, e perdem a cauda.
•
Passam a metacercária que possui uma parede 
cística para resistência no ambiente. 
•
São ingeridas pelos hospedeiros definitivos, 
perdem a parede cística e passam a ser formas 
jovens que penetram na mucosa intestinal e caem 
na cavidade peritonial, perfurando o peritônio 
visceral do fígado e neste local migram até quatro 
meses.
•
Vão aos ductos biliares onde ficam adultos, se 
alimentam de sangue e após oito semanas da 
infecção já eliminam ovos.
•
CICLO BIOLÓGICO:
PPP - 3 a 4 meses
IMPORTÂNCIA EM HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA:
- Observar a proveniência das verduras e outros
alimentos porque é passível de parasitar
humanos (zoonose).
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
- As formas jovens migram no parênquima
hepático destruindo-o. É a fase aguda da
doença.
- Os adultos provocam espoliação nos ductos
biliares e na forma crônica da doença pode
haver calcificação dos ductos biliares.
- Provoca perdas na produção animal e mortes
muitas vezes pela migração das formas jovens,
sendo que por isso, o exame de fezes é
negativo, pois ainda não há eliminação de ovos.
Família Fasciolidae
domingo, 26 de outubro de 2014
23:05
 Página 2 de P2 
FAMÍLIA DICROCOELIIDAE
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
- Posição anterior do ovário e testículo 
em relação ao útero.
- Ceco mediano retilíneo.
- Glândulas vitelínicas medianas ao 
corpo do parasito.
GÊNERO Eurytrema
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos.•
Moluscos terrestres: Bradybaena similaris
(caracol).
1-
Gafanhoto: Conocephalus sp.2-
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO:•
LOCAL: Ductos pancreáticos.•
ESPÉCIE Eurytrema pancreaticum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Corpo grande.
- Ventosa oral grande.
- Esôfago curto.
- Testículos bem separados e na mesma zona (mesmo 
plano horizontal).
- Ovário posterior aos testículos.
- Cecos que não vão ao terço mediano do corpo.
- Acetábulo mediano.
Os ovos saem nas fezes do hospedeiro 
definitivo. Moluscos ingerem esses ovos 
que liberam o miracídio no seu intestino.
•
Esporocisto de 1ª geração forma 100 
esporocistos de 2º geração.
○
Esporocisto de 2º geração forma 200 
cercárias. 
○
Na cavidade celomática forma-se 
esporocisto I e na digestiva, esporocisto II.
•
Cercárias são eliminadas ainda dentro do 
esporocisto (que saem do molusco com um 
muco) que se adere ao talo do capim e é 
ingerido pelo gafanhoto. 
•
As cercárias atravessam o tubo digestivo e 
passam a metacercárias na cavidade 
celomática do gafanhoto, que é ingerido 
acidentalmente pelo hospedeiro definitivo 
ao pastorear.
•
Metacercárias passam do intestino e vão se 
localizar nos ductos pancreáticos, onde se 
tornam adultos.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
- Apesar da destruição dos ductos pancreáticos é
questionada a sua ação tendo em vista que o
animal não exterioriza a doença.
Família Dicrocoeliidae
domingo, 26 de outubro de 2014
23:21
 Página 3 de P2 
SUBORDEM AMPHISTOMATA
SUPERFAMÍLIA PARAMPHISTOMATOIDEA
CARACTERÍSTICAS
- Acetábulo terminal ou subterminal.
- Não são achatados e têm formato de pêra.
GÊNERO Paramphistomum
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Bovinos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: 
Molusco aquático: Lymnaidae e 
Planorbidae.
•
LOCAL: Rúmen.•
ESPÉCIE Paramphistomum cervi
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Não apresenta ventosa genital.FAMÍLIA PARAMPHISTOMATIDAE
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Testículos na mesma zona.
- Porte médio à grande.
CICLO BIOLÓGICO:
Os ovos saem nas fezes e liberam no meio
ambiente o miracídio que vai à água penetrar no
hospedeiro intermediário (molusco), no
hepatopâncreas deste, passa a esporocisto I.
Após, surgem as rédias que originam cercárias
e essas saem pelas partes moles do hospedeiro
intermediário e na água procuram uma
vegetação para se encistarem (quando em
forma de cisto são chamadas metacercárias). O
hospedeiro definitivo ingere as metacercárias ao
pastorear e a membrana cística da metacercária
se rompe liberando formas jovens do trematoda
que se fixam na porção inicial do intestino
delgado e rúmem. São mais patogênicos no
intestino delgado que no rúmem.IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
- Os parasitos produzem diarreias fétidas e
escuras e o animal fica muito debilitado.
Família Paramphistomatidaedomingo, 26 de outubro de 2014
23:32
 Página 4 de P2 
FAMÍLIA SCHISTOSOMATIDAE
GÊNERO Schistosoma
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Molusco aquático 
Biomphalaria e Planorbis.
•
LOCAL: Veias mesentéricas e hepáticas.•
ESPÉCIE Schistosoma mansoni (Schisto- fenda / soma- corpo)
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Possui dimorfismo sexual.
- Fêmea filariforme fica dentro do canal ginecóforo do macho.
- Macho mais grosso, com ventosas oral e
ventral (em torno de 1 cm de comprimento).
Após a cópula a fêmea migra para ramos menores das 
mesentéricas e lá fazem a postura.
•
Os ovos possuem um espinho e uma substância 
irritante da mucos, que perfuras as vênulas e por isso 
ele consegue chegar ao tubo digestivo e assim sair nas 
fezes.
•
Quando isso ocorre no ambiente aquático, o miracídio 
penetra ativamente no molusco, indo ao 
hepatopâncreas para formar esporocisto de 1ª 
geração e depois de 2ª geração e ainda cercárias. 
•
Estas apresentam uma cauda bífida, saem do 
hospedeiro intermediário e no aquático migram 
ativamente (precisam de luminosidade) até 
penetrarem na pele íntegra do hospedeiro definitivo 
ou serem ingeridas com água contaminada. 
•
A cercária atinge a circulação sistêmica, chega no tubo 
digestivo onde perde a cauda, passa a adulto jovem 
que se diferencia em macho e fêmea e pela circulação 
vai às veias mesentéricas e intra-hepáticas.
•
CICLO BIOLÓGICO
PPP: 2,5 a 3 meses.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Algumas espécies ocorrem em roedores e
bovinos e suspeita-se que eles atuem como
hospedeiros alternativos mantendo parasitos.
IMPORTÂNCIA EM HIGIENE e SAÚDE PÚBLICA:
É importante o tratamento de fontes de água
natural, pois a água é o meio de infecção tanto
para hospedeiro definitivo como para hospedeiro
intermediário. No homem, os sintomas são:
diarréia sanguinolenta e com muco, anorexia,
sede anemia.
PROFILAXIA:
Identificar os meses de população máxima de
caramujos pela temperatura, não deixando que
os bovinos fiquem expostos a extensões de
água contaminada nessas ocasiões.
Família Schistosomatidae
domingo, 26 de outubro de 2014
23:46
 Página 5 de P2 
CLASSE CESTODA
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Apresentam formato de fita.
- Têm corpo segmentado dividido em escólex
(para fixação), colo e estróbilo (corpo que é
dividido em proglotes).
- Hermafroditas.
- Tamanho de corpo varia com o gênero de
cestóide (de mm a metros).
- Possuem ventosas
- Obrigatoriamente parasitos de animais.
- As formas adultas localizam-se no trato
Digestivo (intestino delgado).
- Necessitam pelo menos um hospedeiro
intermediário para completar o ciclo biológico.
- Sistema digestivo ausente (microvilosidades no 
tegumento que absorvem nutrientes.
TIPOS LARVARES:
1-CYSTICERCUS: vesícula semitranslúcida que
apresenta no seu interior um escólex, que está
invaginado e que pode apresentar rostelo com
ganchos ou não. Nesse tipo larvar o hospedeiro
intermediário é vertebrado.Tamanho: 1 a 2 cm.
2-ESTROBILOCERCUS: Vesícula
semitranslúcida que apresenta um escólex
evaginado, ou seja, um pescoço longo e
pseudo-segmentado. Nesse tipo larvar o
hospedeiro intermediário é vertebrado.
3-COENURUS: Vesícula que apresenta no seu
interior vários escólex invaginantes. Nesse tipo
larvar o hospedeiro intermediário é vertebrado.
4-CYSTICERCÓIDE: Vesícula rígida com
escólex invaginado. Nesse tipo larvar o
hospedeiro intermediário é invertebrado.
5-CISTO HIDÁTICO: Vesícula maior que o
Cysticercus que apresenta no seu interior
vesículas filhas com escólex ou escólex soltos e
a esse conjunto se dá o nome de areia hidática.
No seu envoltório há uma membrana composta
de proteínas, um epitélio germinativo e uma
camada de reação do hospedeiro à presença da
forma larvar. Nesse caso o hospedeiro
intermediário é vertebrado.
FORMAS DE PROGLOTES:
1-Jovem: Não se vê estruturas de 
reprodução.
2-Maduro: Podem ser mais largos do que 
longos ou o contrário, o aparelho genital 
pode ser simples ou duplo e ainda pode 
haver três testículos ou mais no mesmo 
proglote. O aparelho genital é constituído 
de ovários lobulados com um útero em 
forma de saco entre eles e glândulas 
vitelínicas abaixo, testículos espalhados na 
proglote, bolsa do cirro, canal deferente e 
o átrio genital.
3-Grávido: podem ser mais largos do que 
longos ou o contrário, podem ter útero 
transversal com saculações horizontais ou 
útero horizontal com saculações 
transversais e ainda podem apresentar 
cápsulas ovígeras com ovos no seu
interior contendo um embrião hexacantor.FORMAS DE ESCÓLEX:
- Triangular.
- Afilado.
- Globoso.
- Com rostelo e ventosas sem ganchos.
- Com rostelo e ventosas com ganchos.
Cestoda
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
16:00
 Página 6 de P2 
SUBCLASSE EUCESTODA
ORDEM CYCLOPHILIDEA
CARACTERÍSTICAS
-Quatro ventosas no escólex.
-Fazem apólice (proglotes se desprendem e
saem nas fezes).
FAMÍLIA TAENIIDAE
GÊNERO Taenia
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
-Número de proglotes variável, muitos deles grávidos.
-Aparelho genital simples.
-Proglotes maduras mais largas do que altas.
-Proglotes grávidas mais altas do que largas.
-Todas as espécies apresentam rostelo com ganchos exceto T. saginata.
-Testículos ocupando todo o parênquima interno
-As formas adultas estão sempre no hospedeiro definitivo e as formas 
larvares sempre no hospedeiro intermediário.
No intestino delgado do hospedeiro definitivo ocorre a 
reprodução sexuada e fecundação entre proglotes maduras.
•
Proglotes grávidas se destacam e saem nas fezes para o meio 
ambiente de forma ativa ou passiva.
•
No meio ambiente ocorre a degradação das proglotes e liberação 
dos ovos que são dispersos pelo vento, aves, chuvas. 
•
O hospedeiro intermediário se contamina ingerindo os ovos e/ou 
proglotes em alimentos contaminados e pela ação da bile libera o 
embrião hexacantor de dentro do ovo que vai pela corrente 
sanguínea até a musculatura esquelética ou cardíaca, onde 
ocorre o desenvolvimento da forma larvar (cysticercus).
•
O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo carne crua ou 
mal cozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. 
•
No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ocorre a evaginação 
do escólex (por estímulo da bile) e se fixa a mucosa do intestino 
delgado.
•
CICLO BIOLÓGICO GERAL:
Família Taeniidae
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
17:50
 Página 7 de P2 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Suínos.•
ESPÉCIE T. solium
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Útero com até 14 ramificações.
- Cabeça com rostelo de ganchos.
- Adulto mede em torno de 3 metros de
comprimento com 800 a 1000 proglotes.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
O homem pode se tornar o próprio hospedeiro
intermediário se ingerir acidentalmente os ovos.
A forma larvar, pela circulação vai se
encaminhar para os olhos, cérebro e tecido
subcutâneo podendo levar a alterações
patológicas como cegueira, nódulos no olho,
transtornos neurológicos. Nos suínos infectados
com cisticercos os sinais clínicos são
inaparentes.
IMP.HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA:
A defecação de seres humanos fora do vaso
sanitário leva a disseminação dos ovos.
Taenia solium
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
18:59
 Página 8 de P2 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Homem.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Bovinos.•
ESPÉCIE T. saginata
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
- Útero com 15 a 35 ramificações.
- Cabeça sem rostelo de ganchos.
- Mede em torno de 8 metros e possui mais de 1000 
proglotes.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
A presença da forma larvar na musculatura do
animal leva a liberação parcial da carcaça ou até
seu descarte total, ou seja, têm importância
econômica grande já que é significativo em
certas regiões do Brasil.
Taenia saginata
segunda-feira, 27 de outubrode 2014
19:01
 Página 9 de P2 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Ruminantes 
e suínos.
•
OBS: A forma larval é o Cysticercus 
tenuicollis, vulgarmente conhecido como 
“bolha d'água”.
•
ESPÉCIE T. hydatigena IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
Nos hospedeiros intermediários leva ao descarte de 
vísceras com as formas infectantes.
Taenia hydatigena
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:09
 Página 10 de P2 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Felinos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÀRIO: Roedores.•
ESPÉCIE T. taeniformis IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
A forma larvar determina achados clínicos e 
patológicos no fígado de roedores.
Taenia taeniformis
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:11
 Página 11 de P2 
GÊNERO Echinococcus
ESPÉCIE Echinococcus granulosus
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Animais ungulados e 
homem.
•
LOCAL: Forma larvar no cérebro, fígado e pulmão. Forma 
adulta no intestino de cães (permanece por 5 a 6 meses).
•
VIABILIDADE DOS OVOS: 21 dias•
FORMA LARVAR: Cisto hidático.•
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA FORMA ADULTA:
-Escólex e rostelo com ganchos.
-Apresenta no máximo cinco proglotes.
-É quase invisível a olho nu pelo seu pequeno tamanho (5 mm).
O hospedeiro definitivo infecta-se ao ingerir vísceras do hospedeiro 
intermediário contendo o cisto hidático (forma larval). 
•
As larvas originam adultos no tubo digestivo do cão. •
As proglotes grávidas cheias de ovos se destacam e vão ao meio 
ambiente com as fezes. 
•
Neste, os ovos se disseminam e o hospedeiro intermediário infecta-se 
ingerindo os ovos nas pastagens ou em alimentos contaminados que 
dão origem às larvas hexacantor que pelo sistema porta vão ao fígado 
ou pela circulação vão ao pulmão e cérebro.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
A forma larvar no hospedeiro intermediário pode
levar a obstrução de canais respiratórios,
distúrbios no fígado (cirrose), cérebro e pulmão.
E se o cisto hidático se romper no hospedeiro
intermediário esse pode morrer de choque, pois
foram liberados vesículas filhas e escólex.
Echinococcus granulosus
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:14
 Página 12 de P2 
Família Davaineidae
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:51
 Página 13 de P2 
GÊNERO Davainea
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galináceos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Moluscos terrestres.•
LOCAL: Forma adulta no duodeno.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Davainea proglotina
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA FORMA ADULTA:
-Corpo com poucas proglotes.
-Aparelho genital simples.
-Ventosas com ganchos no escólex.
-Poro genital alterna o lado nas proglotes.
-Cápsulas ovígeras com um ovo no seu interior.
As proglotes grávidas vão ao meio ambiente com as fezes e o 
molusco ingere os ovos. 
•
No corpo desse molusco ocorre o desenvolvimento da forma 
larvar e o hospedeiro definitivo se infecta ingerindo o 
hospedeiro intermediário. 
•
No tubo digestivo do hospedeiro definitivo as formas larvares 
se fixam no intestino delgado e desenvolvem-se até adultos, 
onde acabam o desenvolvimento do seu ciclo biológico.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
É um parasito bastante patogênico e as
infecções podem levar a quadros de inflamação
intestinal nas aves levando a queda de
produção (ganho de peso) gerando sérios
prejuízos econômicos.
Davainea proglotina
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:52
 Página 14 de P2 
GÊNERO Raillietina
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galináceos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Moluscos 
terrestres, formigas e moscas.
•
LOCAL: Forma adulta no duodeno.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Railletina tetragona, Railletina cisticillus, 
Railletina echinobothrida
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA FORMA ADULTA:
- Proglotes em formato de trapézio.
-Cápsulas ovígeras contendo de 6 a 18 ovos.
-Pode ou não apresentar rostelo.
-Não se vê genitália.
As proglotes grávidas vão ao meio ambiente com as fezes e o 
molusco ingere os ovos. 
•
No corpo desse molusco ocorre o desenvolvimento da forma 
larvar e o hospedeiro definitivo se infecta ingerindo o 
hospedeiro intermediário.
•
No tubo digestivo do hospedeiro definitivo as formas larvares se 
fixam no intestino delgado e desenvolvem-se até adultos.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
As infecções podem levar a menor produtividade
do plantel, menor ganho de peso e
conseqüentemente perdas econômicas.
Railletina spp
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
19:57
 Página 15 de P2 
FAMÍLIA DILEPIDIDAE
-Presença de rostelo retrátil com ganchos.
-Corpo com muitas proglotes.
-Presença de ventosas sem ganchos.
-Proglotes grávidas com cápsulas ovígeras
contendo ovos.
Família Dilepididae
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:00
 Página 16 de P2 
GÊNERO Dipylidium
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cão.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Pulgas 
(Ctenocephalides felis e C. canis) e piolho 
(Trichodectes canis).
•
LOCAL: Forma adulta no duodeno.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Dipylidium caninum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA
FORMA ADULTA:
-Aparelho genital duplo.
-Proglotes com laterais dilatadas.
O cão infecta-se ao se coçar e lamber, quando 
acidentalmente ingere a pulga contendo cisticercóide 
no seu interior. 
•
No intestino delgado esse hospedeiro intermediário é 
digerido e há liberação da forma larvar cisticercóide, o 
escólex se evagina, se desenvolvem as proglotes e 
mais tarde as proglotes grávidas saem nas fezes.
•
O hospedeiro intermediário se infecta ingerindo as 
cápsulas ovígeras com os ovos ou com os ovos e na 
cavidade celomática a larva se desenvolve.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Há uma incidência grande em criações de cães.
As proglotes ativas saem pelo ânus causando
um prurido muito grande o que leva muitas
vezes o cão a arrastar o traseiro no chão. Em
casos de altas infecções pode ocorrer
inflamação intestinal, diarréia e cólica.
Dipylidium caninum
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:01
 Página 17 de P2 
GÊNERO Amoebotaenia
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galináceos domésticos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Minhoca.•
LOCAL: Forma adulta no duodeno.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Amoebotaenia sphenoides
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA FORMA ADULTA:
-Corpo com poucas proglotes (máximo 13).
-Proglotes mais largas do que altas.
-Aparelho genital simples.
-Rostelo com ganchos e ventosas sem ganchos.
-Cápsulas ovígeras contendo ovos.
O hospedeiro definitivo se infecta ao ingerir o hospedeiro 
intermediário que contém a forma larvar. 
•
No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ela se fixa no 
intestino delgado e desenvolve-se eliminando mais tarde, 
as proglotes grávidas que saem nas fezes. 
•
No ambiente o hospedeiro intermediário ingere os ovos 
que originam a forma larvar.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
A importância é nas criações extensivas onde as
aves ficam em contato direto com o chão e
conseqüentemente com minhocas. Em
infecções elevadíssimas leva a alterações como
gastrenterite, queda no desenvolvimento das
aves e da produção.
Amoebotaenia sphenoides
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:38
 Página 18 de P2 
FAMÍLIA ANOPLOCEPHALIDAE 
(Anoplo- desarmado/ 
cephalidae- cabeça)
CARACTERÍSTICAS:
-Escólex globoso com ventosas bem 
visíveis e sem ganchos.
-Sem rostelo.
-Útero no plano horizontal com 
saculações verticais.
Família Anoplocephalidae
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:42
 Página 19 de P2 
GÊNERO Anoplocephala
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Ácaros oribatídeos = ácaros cryptostigmata).•
LOCAL: Formaadulta no intestino delgado e grosso.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Anoplocephala perfoliata
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Estróbilo não se destaca.
-Ventosas olham para as laterais.
-Proglotes empilhadas.
-Não se vêem estruturas internas.
-2 pares de projeções digitiformes.
Anoplocephala perfoliata
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:47
 Página 20 de P2 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos (ácaros cryptostigmata).•
LOCAL: forma adulta no intestino delgado e grosso.•
FORMA LARVAR: cisticercóide.•
ESPÉCIE Anoplocephala magna
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Estróbilo se destaca.
-Corpo maior.
-Não apresenta projeções digitiformes.
-Ventosas que “olham” para cima.
-Não se vê estruturas internas.
-Proglotes empilhadas.
Anoplocephala magna
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:47
 Página 21 de P2 
GÊNERO Paranoplocephala
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Oribatídeos 
(ácaros cryptostigmata).
•
LOCAL: forma adulta no intestino delgado ou 
região pilórica do estômago.
•
FORMA LARVAR: cisticercóide.•
ESPÉCIE Paranoplocephala mamillana
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Fendas nas ventosas.
-Ovário de um lado e testículos do outro.
-Tamanho do corpo menor que Anoplocephala.
As proglotes grávidas se destacam e vão ao solo com as 
fezes.
•
Os ovos liberados são ingeridos por ácaros, no interior do 
ácaro se forma o cisticercóide. 
•
O ácaro é ingerido pelo eqüino há liberação do 
cisticercóide que fixa-se no intestino delgado tornando-se 
adulto. 
•
Um a dois meses após a ingestão de ácaros infectados com 
a forma larvar, os vermes adultos são encontrados no 
intestino dos eqüinos.
•
CICLO BIOLÓGICO GERAL:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Em infecções altas pode causar inflamação no ponto 
de fixação do parasito (intestino delgado e
grosso) causando obstrução intestinal e
raramente perfuração intestinal. Isso ocorre com
mais intensidade em Anoplocephala perfoliata e
quase não ocorre em Paranoplocephala
mamillana.
Paranoplocephala mamillana
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:47
 Página 22 de P2 
GÊNERO Moniezia
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Escólex com ventosas bem visíveis.
-Pescoço fino e longo.
-Aparelho genital duplo.
-Atinge 4,5 a 6 metros.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: 
Oribatídeos (ácaros cryptostigmata).
•
LOCAL: Forma adulta no intestino 
delgado.
•
FORMA LARVAR: cisticercóide.•
ESPÉCIE Moniezia expansa
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Glândulas interproglotidianas espalhadas nas 
bordas das proglotes.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: 
Ruminantes.
•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: 
Oribatídeos (ácaros cryptostigmata).
•
LOCAL: Forma adulta no intestino 
delgado.
•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Moniezia benedeni
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Glândulas interproglotidianas comprimidas 
no terço mediano das bordas das proglotes.
As proglotes grávidas ou ovos são eliminados nas fezes e no 
pasto são ingeridos por ácaros e nesses se desenvolvem as 
formas larvares. 
•
O hospedeiro definitivo se contamina ingerindo acidentalmente 
os ácaros nas pastagens. 
•
As formas adultas se fixam no intestino delgado onde ocorre 
maturação e fecundação das proglotes.
•
CICLO EVOLUTIVO GERAL:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Embora sejam pouco patogênicos, em grandes
infecções de cordeiros jovens pode levar a
redução do peso corporal reduzindo assim a
qualidade da lã.
Moniezia spp
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
20:55
 Página 23 de P2 
GÊNERO Thysanosoma
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Ruminantes.•
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Ácaros.•
LOCAL: Forma adulta no ducto biliar e pancreático.•
FORMA LARVAR: Cisticercóide.•
ESPÉCIE Thysanosoma actinioides
CARACTERÍSTICAS DA FORMA ADULTA:
-Franjas na borda posterior de cada proglote.
-Aparelho genital duplo.
As proglotes grávidas são eliminadas nas fezes onde ocorre a 
liberação dos ovos. 
•
No pasto são ingeridos por ácaros e nesses se desenvolvem as 
formas larvares (cisticercóides). 
•
O hospedeiro definitivo contamina-se ingerindo 
acidentalmente os ácaros nas pastagens. 
•
As formas larvares vão via corrente sanguínea ao ducto biliar e 
pancreático, onde ocorre o desenvolvimento, maturação e 
fecundação das proglotes.
•
CICLO BIOLÓGICO:
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
A infecção leva a obstrução do ducto biliar levando a 
icterícia e até colangite.
Thysanosoma actinioides
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
21:11
 Página 24 de P2 
FILO NEMATHELMINTOS
CLASSE NEMATODA
CARACTERÍSTICAS:
- Vermes de corpo cilíndrico.
- Simetria bilateral.
- Dupla camada de membranas.
- Músculos lisos segmentados entre as 
membranas.
- Pode apresentar cristas, espinhos ou 
asas (essas podem ser cefálicas, cervicais 
ou caudais).
- Sistema digestivo completo (boca, 
vestíbulo oral, lábios, esôfago, faringe, 
intestino e ânus ou abertura anal).
- Dimorfismo sexual (embora existam 
fêmeas partenogenéticas).
TIPOS DE BOCAS, VESTÍBULOS ORAIS E LÁBIOS:
- Boca simples, com coroa franjada ou ainda
com espinhos ou dentes (para hematófagos).
- Vestíbulo oral simples, com lamelas ou com
dentes.
- Trilabiada, bilabiada ou com interlábios.
TIPOS DE ESÔFAGO:
-Simples ou filariforme.
-Oxiuriforme (com bulbo posterior).
-Rabditiforme (com istmo e bulbo).
-Com bulbo anterior.
-Com dois bulbos.
-Com divertículo.
TIPOS DE INTESTINO:
-Com abertura anal no final do corpo.
-Com abertura anal no meio do corpo.
FORMA INFECTANTE PARA O HOSPEDEIRO:
A maioria dos nematóides infecta por L3.
FORMAS DE INFECÇÃO:
-Picada de mosquito.
-Ingestão de ovos.
-Ingestão de larvas.
-Ingestão do HI.
-Infecção cutânea (penetração).
O desenvolvimento de L3 a adulto pode 
ser de várias formas: Alguns ficam no 
tubo digestivo e ali se desenvolvem; 
alguns se desenvolvem fixados à 
mucosa; e outros vão a circulação indo 
se desenvolver nos órgãos.
TIPOS DE OVOS:
1. Simples.
2. Operculado.
3. Bioperculado.
4. Larvado.
A casca apresenta três camadas:
1. Membrana de fertilização: 
responsável pela secreção da casca. É 
a parte mais interna.
2. Membrana lipoídica
3. Membrana protéica: só aparece em 
alguns helmintos e esses ficam mais 
resistentes à condições ambientais 
(ex: Ascarídeos).
OBS: os ovos podem ser encontrados 
em fezes, urina e expectoração 
brônquica.
Nematoda
terça-feira, 28 de outubro de 2014
16:10
 Página 25 de P2 
Família Strongyloididae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:06
 Página 26 de P2 
GÊNERO Strongyloides
HOSPEDEIRO DEFINITIVO:•
ESPÉCIE Strongyloides sp. (Strongy- redondo/ 
oides- forma)
S. westeri: Eqüinos.
S. ransomi: Suínos.
S. papillosus: Bovinos.
LOCAL: Intestino delgado•
S. stercoralis: Homem, cão e gato.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho muito pequeno (♀ parasitas menores
que 1 cm).
-Fêmeas partenogenéticas, com boca trilabiada,
sem cápsula bucal e com esôfago claviforme.
-Ovário e útero anfidelfos (alças p/ lados
diferentes) e no 2° quarto do corpo.
-Larvas com esôfago filariforme, ocupando um
terço do tamanho do corpo.
-Aparecem ovos por todo o corpo da fêmea.
-Ovo larvado com 50 a 60 micras.
OBS: Só as fêmeas partenogenéticas são
parasitas. Essas são triplóides e possuem
esôfago filariforme. Machos são haplóides e
fêmeas de vida livre são diplóides e produzem
indivíduos triplóides. Esses possuem esôfago
rabditiforme (ocupa ¼ do corpo).
CICLO BIOLÓGICO:
Em condições ambientais favoráveis a L1 vai a L2 e L3 dentro ou fora do 
ovo. 
•
O hospedeiro definitivo se contamina através da penetração das larvas 
L3 na pele e essas ganham as arteríolas, coração, pulmão e nos 
bronquíolosa L3 passa a L4 e vai aos brônquios, traquéia, laringe, onde 
são deglutidas.
•
Caem no tubo digestivo e passam a L5 (larvas jovens) desenvolvendo-se 
as fêmeas partenogenéticas. 
•
Outra forma de infecção é através da ingestão de alimentos 
contaminados aonde a L3 chega ao tubo digestivo e no intestino rompe 
a parede, passa para a circulação e repete o ciclo. 
•
Também pode haver contaminação placentária.•
Homogômico ou direto: 
Em condições ambientais ideais a L1 segue o caminho que dará origem 
a L3 (forma infectante) ou origina formas não infectantes, ou seja, L1, 
L2, L3, L4 e L5 que amadurecem.
•
Vão a adultos de vida livre e copulam gerando formas parasitárias 
(fêmeas partenogenéticas).
•
Heterogômico ou indireto: 
PPP - 15 à 25 dias
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
Atingem exclusivamente animais jovens (primeiros meses de idade), 
podendo afetar fêmeas em lactação. A penetração das larvas na pele 
causa irritação, inflamação local e dermatite localizada (que pode ser 
purulenta), tudo depende do número de larvas e do local de penetração. 
A passagem pelo pulmão pode causar processos inflamatórios 
(pneumonia) e as formas adultas que estão nas vilosidades intestinais 
promovem a erosão destas provocando infecção e levando a enterite 
catarral, que apresenta muito catarro e muco.
Pode gerar também aumento do peristaltismo intestinal provocando 
diarréia, má absorção alimentar, desidratação o que acarreta diminuição 
do desenvolvimento dos animais jovens. Em casos graves leva a morte do
animal.
OBS: Utiliza-se para diagnóstico a técnica
MACMASTER no caso de S. westeri, S.
ransomi e S. papillosus. Já para diagnosticar S.
stercoralis utiliza-se a técnica de BAERMAN que
procura larvas, pois os ovos são postos num
estágio mais avançado.
Strongyloides spp
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:06
 Página 27 de P2 
ORDEM OXYURIDA
FAMÍLIA OXYURIDAE
-Boca trilabiada.
-Esôfago oxyuriforme ou rabditiforme.
Família Oxyuridae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:06
 Página 28 de P2 
Ovo com L3 é ingerido.•
Larva liberada no intestino.•
Passa a L4 e L5 (adultos).•
Fêmea migra até o ânus onde 
deposita ovos na região perianal 
com uma substância 
cimentante.
•
CICLO BIOLÓGICO:
PPP - Quatro a cinco meses.
Obs: Larvas podem eclodir e voltar ao 
intestino grosso – retroinfecção.
GÊNERO Oxyuris
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.•
LOCAL: Intestino grosso•
ESPÉCIE Oxyuris equi
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho médio (♀ - 4 a 15 cm, ♂ - 0,9 a 
1,2
cm).
-Esôfago oxyuriforme, com istmo longo.
-Cauda terminando em forma de chicote.
-Fêmeas com muitos ovos por toda a 
extensão
do corpo.
-Macho com um espículo e asa caudal.
-Ovos operculados, ovais e amarelados.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
As formas jovens são mais patogênicas,
principalmente as L3 que penetram na mucosa
levando à inflamações intestinais (enterite)
seguidas de diarréia. A substância colocada
com o ovo na região perianal provoca um
prurido intenso e o animal se coça, se
machucando e podendo perder pelo.
Oxyuris equi
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:06
 Página 29 de P2 
ORDEM ASCARIDIDA
-Apresentam papilas pré-cloacais, cloacais e
pós-cloacais.
Família Heterakidae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:06
 Página 30 de P2 
GÊNERO Heterakis
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves.•
H. PARATÊNICO (de transporte): Minhoca.•
LOCAL: Cecos.•
ESPÉCIE Heterakis gallinarum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho pequeno – 4 a 15 mm.
-Boca trilabiada.
-Esôfago bulbiforme.
-Machos apresentam dois espículos de 
tamanhos diferentes, uma ventosa pré-cloacal e 
asa caudal na extremidade posterior. Também 
apresenta papilas pré-cloacais, cloacais e 
póscloacais.
CICLO BIOLÓGICO:
No ceco, as fêmeas fazem a postura de ovos (com uma célula e casca 
espessa) e esses saem com as fezes para o meio ambiente. 
•
Ocorre o desenvolvimento de L1 dentro do ovo (passa a L2 e L3) e o HD se 
infecta ingerindo os ovos com a forma infectante (L3). 
•
No tubo digestivo da ave, que também pode ingerir minhocas que mantém 
larvas L3 em seus tecidos, a L3 é liberada e vai ao ceco. 
•
Uma parte das larvas penetra profundamente na mucosa cecal e outra fica 
nas criptas do epitélio cecal fazendo as mudas para L4 e L5 e depois 
passando a adultos.
•
Ciclo direto, sem migração. 
PPP - 4 semanas.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
As larvas podem causar espessamento de mucosa cecal causando 
pequenas inflamações. As larvas ao se alimentarem da mucosa 
podem ingerir e depois transmitir um protozoário chamado 
Histomonas meleagridis (ou ele entra na formação do ovo). É 
patogênico para perus jovens por isso não se recomenda criar 
perus em terrenos já utilizados por galinhas.
Heterakis gallinarum
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:21
 Página 31 de P2 
Família Ascaridiidae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:26
 Página 32 de P2 
GÊNERO Ascaridia
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Aves.•
LOCAL: Intestino delgado.•
ESPÉCIE Ascaridia galli
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho médio (♀ - 6 a 12 cm, ♂ -1 a 2 cm).
-Esôfago claviforme.
-Ovos semelhantes so de Heterakis.
-Boca trilabiada.
-Machos apresentam dois espículos de mesmo 
tamanho e uma ventosa pré-cloacal na extremidade 
posterior. Também apresenta papilas pré-cloacais, 
cloacais e pós-cloacais.
-A cauda nos machos termina abruptamente.
CICLO BIOLÓGICO:
A ave ingere o ovo com a L3 (estádio infectante). •
A L3 eclode no intestino delgado onde passam a L4 e 
adultos (Machos e fêmeas). 
•
Há a cópula e a fêmea faz a postura dos ovos que são 
levados ao meio ambiente com as fezes. 
•
No interior do ovo em condições de temperatura e 
umidade adequadas há a formação da L1, L2 e L3.
•
O ciclo evolutivo é direto (sem migração).
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA:
É um dos helmintos mais comuns de aves. Um grande 
número de parasitas pode obstruir o
intestino e causar a morte da ave. Geralmente é grave em 
animais jovens (até três meses de idade).
Ascaridia galli
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:31
 Página 33 de P2 
Família Ascarididae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:34
 Página 34 de P2 
GÊNERO Ascaris
CARACTERÍSTICAS:
- São parasitos de animais jovens porque
interferem no crescimento e no ganho de peso.
- Os ovos têm casca muito espessa e isso os
torna extremamente resistentes no solo.
- O ovo não é atingido por desinfetantes.
- A fêmea coloca até 20.000 ovos por dia.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos.•
H. PARATÊNICO: Minhocas ou besouros•
LOCAL: intestino delgado.•
ESPÉCIE Ascaris suum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho grande (♀ - 20 a 40 cm,♂ -15 a 25 
cm).
-Vagina no terço anterior.
-Fêmeas terminam em cauda romba e machos 
possuem 2 espículos.
-Boca trilabiada.
Os suínos se infectam ao ingerirem o ovo com membrana dupla 
contendo L3, ou ao ingerir hospedeiros paratênicos (minhocas ou 
besouros) contendo a L3 que é liberada no tubo digestivo (intestino 
principalmente ceco). 
•
A L3 penetra na mucosa, por via linfática vai aos linfonodos e pela veia 
porta vai ao fígado, coração e pulmão via circulação.
•
A muda para L4 ocorre nos alvéolos, a larva (L4) vai à glote é 
redeglutida e no intestino delgado elas se alojam fazendo o resto das 
suas mudas (L5) e se tornando adultos. 
•
As fêmeas fazem a postura e os ovos saem nas fezes.•
O ovo quando sai nas fezes não está larvado, mas para ser infectante 
precisa ocorrer a formação da L3 (Larva 3) no seu interior.
•
CICLO BIOLÓGICO:
PPP - 2 meses.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
As larvas podem causar pneumonia transitória
(pulmão), anemia do leitão e manchas
esbranquiçadas que condenam o fígado e que
representam inflamação.Os vermes adultos
podem levar a obstrução intestinal e icterícia, o
que também pode levar a condenação da
carcaça. Há importância em suínos jovens pois
leva a diminuição no ganho de peso levando a
um prolongamento no período de engorda.
Ascaris suum
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:34
 Página 35 de P2 
GÊNERO Parascaris
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Eqüinos.•
LOCAL: Intestino delgado.•
ESPÉCIE Parascaris equorum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho grande – (♀ - 20 a 50 cm,♂ -15 a 28 cm).
-Machos possuem asa caudal.
-Boca trilabiada com interlábios.
PPP: Um a três meses.
CICLO: Semelhante ao do Ascaris suum.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
Pode ocasionar cólica e obstrução no intestino
delgado de potros.
Parascaris equorum
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:41
 Página 36 de P2 
GÊNERO Neoascaris
HOSPEDEIRO DEFINITIVO – Bovídeos.•
LOCAL – Intestino delgado.•
ESPÉCIE Neoascaris vitulorum
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho grande – (♀ - 22 a 30 cm,♂ -15 a 26 cm).
-Cor esbranquiçada.
-Cabeça mais estreita que o corpo.
-Boca trilabiada.
-Ovos com 60 a 100 μm.
CICLO: Semelhante ao do Ascaris.
Neoascaris vitulorum
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:41
 Página 37 de P2 
SUBFAMÍLIA TOXOCARINAE
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Cães.•
LOCAL: intestino delgado.•
ESPÉCIE Toxocara canis
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho médio (♀ - 9 a 18 cm,♂ - 4 a 10 cm).
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
-Asa cervical longa e estreita.
-Apresentam ventrículo esofagiano.
-Macho tem uma projeção digitiforme na cauda.
CICLO BIOLÓGICO GERAL DE TOXOCARINAE:
As fêmeas fazem a postura dos ovos que saem nas fezes e forma-se 
a L1, L2 e L3 dentro do ovo. O HD se infecta de 4 maneiras:
O hospedeiro definitivo ingere o ovo com a forma infectante, 
que é liberada no tubo digestivo e penetra na mucosa do 
intestino delgado e pela circulação porta vai ao fígado, depois 
coração e alvéolos pulmonares, onde faz a muda para L4.
•
Chega a glote sendo deglutida e indo novamente ao intestino, 
onde muda para L5 e torna-se adulta. 
•
Esse é o ciclo de Loss (ou hepatotraqueal) que ocorre em cães 
jovens (até três meses), pois em cães adultos as larvas 
chegam ao pulmão como L3 e pegam a circulação de retorno 
para o coração e são bombeadas pela aorta para diferentes 
partes do corpo onde mantêm-se ativas por anos.
•
Via oral:
PPP = Quatro a cinco semanas.
Em fêmeas gestantes as larvas passam pelo sangue arterial 
podendo contaminar o feto. 
•
Se a cadela contaminar-se antes da gestação e possuir as 
larvas na musculatura, em função das alterações hormonais 
elas podem ser reativadas e contaminar o feto.
•
É a forma de contaminação mais importante nos cães, mas 
em gatos não ocorre.
•
Via transplacentária:
As fêmeas passam as larvas aos filhotes através do leite. Não 
há migração pulmonar no filhote por essa via.
•
Via transmamária:
Pode haver contaminação através da ingestão de roedores e 
aves (no caso de cães) e outros animais (no caso de gatos).
•
Via hospedeiros paratênicos:
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Gatos.•
LOCAL: Intestino delgado.•
ESPÉCIE Toxocara cati
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
-Tamanho médio (♀ - 4 a 12 cm,♂ - 3 a 7 
cm).
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
-Asa cervical larga e curta.
-Apresentam ventrículo esofagiano.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: 
Felinos e caninos.
•
LOCAL: Intestino delgado.•
ESPÉCIE Toxascaris leonina
CARACTERÍSTICAS:
-Tamanho médio – (♀ - 2 a 10 cm,♂ - 2 
a 7 cm).
-Esôfago claviforme.
-Boca trilabiada.
-Asa cervical.
-Não apresentam ventrículo 
esofagiano.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
A ingestão do ovo com a L3, no caso de Toxocara, pelo homem faz 
com que essa larva passe pelo fígado e desencadeie reações de
corpo estranho, podendo causar lesões hepáticas conhecidas como 
larvas migrans visceral. Em cães a infecção pode levar à 
pneumonia, enterite mucóide e até oclusão parcial ou completa do 
intestino, e nos casos mais raros, perfuração com peritonite.
Subfamília Toxocarinae
terça-feira, 28 de outubro de 2014
17:41
 Página 38 de P2

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