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Projeto de Fábrica e Layout unidade 01 e 02

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CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 
 
 
 
 Professor: Carlos Roberto Silva Santos 
 Engenheiro Civil & Auditor do Estado 
 2016/2 
Estácio de Sá – Vila Velha 
Noturno 
 
0 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
Contextualização: 
 
• A dinâmica empresarial exige resultados crescentes de todos 
os profissionais, seja em que ramo atuam ou vierem a 
trabalhar. Todos os segmentos econômicos em que adotam 
modelos de gestão baseiam-se em princípios administrativos 
universais. Competências e atributos inerentes a cada um há 
pelo menos uma característica reconhecidamente comum a 
qualquer profissional, eficiência e eficácia. 
 
 
1 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 Eficiência trata de como fazer, não do que fazer. Trata de fazer 
certo a coisa, e não fazer a coisa certa. Quando se fala em 
eficiência, está se falando em produtividade, em fazer mais 
com o mínimo de recursos possíveis. 
 
 Já a eficácia trata do que fazer, de fazer as coisas certas, da 
decisão de que caminho seguir. Eficácia está relacionada à 
escolha e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de 
forma produtiva leva à eficiência. A eficácia é o grau em que 
os resultados de uma organização correspondem às 
necessidades e aos desejos do ambiente externo. 
 
2 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
• Para fins de analogia e exemplificação, podemos dizer que a 
eficiência é cavar, com perfeição técnica, um poço artesiano; 
eficácia é encontrar a água. 
 
• Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está 
relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do 
estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como 
realizar as operações com menos recursos - menos tempo, 
menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, 
etc.). 
 
3 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
Ementa: 
 
• Planejamento de processos produtivos e os princípios e 
aplicações de planejamento, programação e controle de uma 
fábrica. Conceitos, metodologias e ferramentas para 
elaboração da disposição das unidades de trabalho de modo a 
permitir rápida e eficiente operacionalização. 
4 
CCE 0515 - Projeto de Fábrica e Layout 
Objetivos Gerais: 
 
• Desenvolver uma visão integrada do processo de 
planejamento e desenvolvimento de uma estrutura de 
fábrica, proporcionando um fluxo de comunicação entre as 
unidades de maneira eficiente e efetiva. 
 
• Criar mecanismos para utilização da área disponível na 
empresa, com um fluxo de trabalho eficiente e de fácil 
coordenação, resultando na redução da fadiga do funcionário 
no desempenho da tarefa e do equipamento por ele utilizado. 
 
• Implantar um processo de flexibilidade nas modificações 
tecnológicas. 
 
 
5 
CCE 0515 - Projeto de Fábrica e Layout 
 
Objetivos Específicos: 
 
• Oferecer ao aluno proposta de trabalhos que impliquem em níveis 
adequados de desafio, ao incluírem um número dosado com certo 
cuidado de restrições de projeto a serem simultaneamente 
observadas. 
 
• Desenvolver projetos de baixa e média complexidade com relativa 
proficiência. 
 
• Propiciar aos alunos o conhecimento do desenvolvimento de um 
projeto de fábrica com todos os passos necessários para a venda 
deste projeto a um cliente. 
 
 
 
6 
CCE 0515 - Projeto de Fábrica e Layout 
Conteúdo 
7 
CCE 0515 - Projeto de Fábrica e Layout 
Conteúdo 
8 
CCE 0515 - Projeto de Fábrica e Layout 
 
Bibliografia 
 
1) Harmon, Roy L.; Peterson, Leroy D. Reinventando a Fábrica. 
Rio de Janeiro. Campus, 1991. 
 
2) Muther, Richard. Planejamento de Lay-out: Sistemas SLP. 
São Paulo. Edgard Blucher Ltda, 1970. 
 
3) Neumann & Scalice . Projeto de Fábrica e Layout. Campus & 
Elsevier. 
9 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Análise de Projetos - Introdução: 
 
 
• Mundo globalizado onde a velocidade e o impacto das 
mudanças é cada vez maior. (novo perfil do mercado) 
 
• Diferencial em seu produto/serviço para serem competitivas. 
(por custo ou diferenciação) 
 
• Plano Estratégico (diretrizes em longo prazo): determinando 
sua orientação e atuação frente ao mercado e seus 
concorrentes. 
 
 “ato de pensar e fazer planos de uma maneira estratégica”. 
 
 
10 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Análise de Projetos - Introdução: 
 
• Planejamento: Estratégico, Tático e Operacional. 
 
• Etapas do Planejamento Estratégico: visão (aonde vamos 
chegar) e missão (o que somos, identidade); análise do 
ambiente externo (oportunidades e ameaças), análise do 
ambiente interno (forças e fraquezas) via SWOT; definição de 
objetivos e metas; formulação e implementação da estratégia 
e obtenção do feedback e controle. 
 
 
 
 
11 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Análise de Projetos - Introdução: 
 
• Neste contexto, os projetos podem ser considerados 
instrumentos de execução das ações estratégicas, além das 
táticas e operacional. Do sucesso dos projetos depende o 
sucesso das estratégias da companhia. 
 
• Assim, para se iniciar a análise de Projetos de Fábrica se faz 
necessário, preliminarmente, expor alguns conceitos. 
 
 
 
12 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Conceitos Associados a Projetos: 
 
O que é um Projeto? 
 
• Processo único, consistindo de um grupo de atividades 
coordenadas e controladas com datas para início e 
término, empreendido para alcance de um objetivo 
conforme requisitos específicos, incluindo limitações de 
tempo, custo e recursos, conforme NBR ISO 10006 
(2000)¹. 
 
• ¹Gerenciamento da Qualidade - Diretrizes para a qualidade em 
gerenciamento de projetos 
 13 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Conceitos Associados a Projetos: Outra definição 
 
O que é um Projeto? 
 
• Esforço temporário empreendido para criar um produto, 
serviço ou resultado exclusivo, suas metas são 
temporárias e únicas, possuindo início e fim definidos, 
assim como os recursos destinados são específicos e 
limitados, conforme Neumann & Scalice (2015). 
 
 
14 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Conceitos Associados a Projetos: Pontos Chaves 
 
 Um projeto individual pode fazer parte de uma estrutura de 
projetos mais abrangentes; 
 
 As interações entre as atividades do projeto podem ser 
complexas; 
 
 Empreendimento não repetitivo (evento que não faz parte da 
rotina da empresa; “algo novo” 
 
 Início, meio e fim; (Pois, um projeto que não possui término 
não é um projeto, mas sim uma rotina) 
 
15 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Conceitos Associados a Projetos: Pontos Chaves 
 
 Objetivo claro e definido; ( aonde se quer chegar); 
 
 Administração e estrutura administrativa próprias; 
 
 Conduzido por pessoas; (cerne é o homem); 
 
 Parâmetros pré-definidos; (valores para prazo, custos, 
pessoal, material e equipamentos envolvidos); 
 
 
16 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Conceitos Associados a Projetos: 
 
Então, mais uma vez, o que é um Projeto? 
 
• Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar 
um produto, serviço ou resultado exclusivo (entregas 
exclusivas), consoante PMI (2004)¹. 
 
¹Project Management Institute. 
 
17 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Entidades Internacionais com Destaque em Metodologias 
e Certificação para Gerenciamento de Projetos 
 
 International Project Management Association (IPMA) – Com 
sede Nijkerk, na Holanda. Foi criada em 1965 e atualmente 
conta com membros em mais de 50 países; 
 
 Project Management Institute (PMI) –Com sede na 
Pensilvânia, nos EUA. Foi criada em 1969, contando com mais 
de quinhentos mil membros em 160 países. 
18 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Conceitos Associados a Processo: 
 
O que é um Processo? 
 
• Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que 
transformam insumos em resultados, conforme NBR ISO 
10006 (2000). 
 
• Um processo é uma série de ações que geram resultados, 
consoante Braga( 2003). 
 
 
19 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Os Projetos Podem se Destinar a Desenvolver ou a 
Entregar: 
 
• Produtos Físicos: Tangíveis, ex: construção de um 
edifício; 
 
• Conceitos: Intangíveis, ex: ideias; e 
 
• Eventos: Realização de tarefas, serviços ou 
atividades; Ex: seminário, show ou curso. 
 
20 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Incerteza do Projeto: 
 
 Todo o projeto caracteriza-se por um grau de 
incerteza em relação às suas atividades e ao seu 
resultado final. Por isso, cabe destacar que essas 
incertezas implicam em riscos que devem ser 
analisados em relação a seus impactos no projeto. 
21 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Complexidade do Projeto: 
 
Quantidade de variáveis que afetam o seu 
desenvolvimento. 
 
 Exemplo: 
 
• Multidisciplinaridade das atividades do projeto;(Hospital) 
• Quantidade de empresas e pessoas envolvidas; 
• Dispersão geográfica da equipe. 
22 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Complexidade do Projeto: 
 
Um projeto é planejado, financiado e administrado 
como uma atividade distinta e , se for tratado em 
separado do trabalho de rotina, é mais fácil de ser 
planejado, monitorado e controlado, o que evita a 
necessidade de sobrecarregar aqueles que 
respondem pelo trabalho do dia a dia. 
23 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Diferença entre Projeto e Operação: 
PROJETO: 
 
• São temporários e exclusivos; 
• A finalidade é atingir o seu objetivo e, em seguida, terminar. 
 
OPERAÇÕES/ ATIVIDADES CONTÍNUAS: 
 
• São contínuas e repetitivas; 
• O objetivo de uma operação contínua é manter o negócio da 
corporação. 
24 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
 Então, 
O que são operações? 
 
• Descreve o grupo de todos os processos empresariais 
relacionados com a produção de bens e/ou serviços, com o 
uso de máquinas e equipamentos. Também denomina o 
departamento de uma UN responsável pela gestão dos 
sistemas de operações empregados para transformar inputs 
em outputs, tanto na produção de bens físicos como na 
prestação de serviços, conforme Neumann & Scalice( 2015). 
 
 25 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
• Diferenças entre projetos e atividades contínuas: 
 
 
 
26 
PROJETO ATIVIDADES CONTÍNUAS 
Estabelecer um novo negócio. Administrar um negócio consolidado. 
Lançar um novo modelo de tablet. Gerenciar o fornecimento das peças para a 
linha de montagem do tablet. 
Construir um novo aeroporto. Operar um terminal aeroportuário. 
Introdução de um novo sistema controle 
de estoque. 
Administração rotineira de estoque. 
Desenvolver uma concessão para 
exploração de minério. 
Produção lucrativa de minério. 
Construir uma usina nucelar. Fornecer suprimento constante de energia 
elétrica. 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Conceitos: Gerenciamento de Projetos 
 
 Gerenciar um Projeto é atuar de forma a atingir os objetivos 
propostos, dentro de parâmetros de qualidade determinados, 
obedecendo a um planejamento prévio de prazos 
(cronograma) e custos (orçamento). 
 
 É a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e 
técnicas em projetos com o objetivo de atingir ou até mesmo 
exceder às necessidades e expectativas dos clientes e demais 
partes interessadas do projeto, conforme Braga (2003). 
27 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Por que Gerenciar Projetos? 
 
 Redução de pessoal, produtos/serviços maiores e 
mais complexos, aumento da necessidade de 
especialização técnica, competitividade 
mercadológica, margens de lucro cada vez menores, 
padrões de qualidade cada vez mais exigentes, 
clientes com maior percepção sobre os produtos e 
seus direitos, mercado dinâmico. 
 
28 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Recursos Básicos para o Gerenciamento de Projeto: 
 
Gerente de Projetos (responsável/líder); 
 (responsabilidade de assegurar a realização do projeto,...) 
 
 Equipe (execução); 
 
 Plano do Projeto (escopo, prazo, custo, risco, entre 
outros). 
 
29 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
STAKEHOLDER (Parte Interessada): 
 
• É alguém cujos interesses são afetados positiva ou 
negativamente pelo projeto. Por exemplo, Gerente 
de Projeto, Cliente, Organização executora do 
projeto, Patrocinador, Equipe, Usuários finais, 
Sociedade, cidadãos etc., conforme Braga (2003). 
 
30 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Contexto Externo do Projeto - Fonte: Jordão, Claudius 
et al. (2007) 
 
31 
 
 
Unidade 1 
Por que os Projetos Falham? 'Fonte: PM SURVEY.ORG, Project Management Institute Chapters. 
 
 
32 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Por que os Projetos Falham? 
 
 Problemas de comunicação; 
 Escopo não definido adequadamente; 
 Recursos humanos insuficientes; 
Mudança na estrutura organizacional da empresa; 
 Riscos elevados no meio ambiente; 
Mudanças na tecnologia; 
 Evolução nos preços e prazos; 
 Complexidade encontrada no projeto. 
 33 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Por que os Projetos Falham Decorrente de equívocos 
Gerenciais? (Não exaustivo) 
 
O projeto não teve uma pessoa responsável, mas sim 
várias, criando círculos de poder paralelos aos 
previamente estabelecidos; 
 
O projeto foi estimado baseado na experiência 
empírica ou feeling dos envolvidos, deixando em 
segundo plano os dados históricos de projetos 
similares, ou até mesmo análises estatísticas 
efetuadas; 
 
 
 
34 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
Por que os Projetos Falham Decorrente de equívocos 
Gerenciais? (Não exaustivo) 
Não se conheciam as necessidades de pessoal, 
equipamentos e materiais; 
Ninguém verificou se as pessoas envolvidas nas 
atividades tinham conhecimento necessário para 
executá-las; 
Não se conheciam os pontos-chaves do projeto; e 
 As pessoas não estavam trabalhando nos mesmos 
padrões, ou os padrões de trabalho não foram 
estabelecidos. 
 
 
35 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
VARIÁVEIS CRÍTICAS DO PROJETO 
 
 Escopo: Define aquilo que será ou não abrangido 
pelo projeto, isto é, as necessidades que serão ou 
não atendidas pelo projeto. 
 
(O trabalho a ser feito.) 
36 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
VARIÁVEIS CRÍTICAS DO PROJETO 
 
 Prazo: O cumprimento de um prazo previsto ou data 
de entrega pode ser determinante do sucesso ou 
fracasso de um projeto. 
 
 Custo: o custo ou o orçamento de um projeto é outra 
variável importantíssima, pois sabe-se que os 
projetos sempre têm restrições orçamentárias; 
37 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
VARIÁVEIS CRÍTICAS DO PROJETO 
 
 Risco: os riscos a que o projeto está exposto e a 
forma com que estes são abordados também têm 
grande influência no resultado final do projeto. No 
caso de projetos críticos há a necessidade de 
realização de um gerenciamento dos riscos 
envolvidos nas diferentes etapas do trabalho. 
38 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
VARIÁVEIS CRÍTICAS DO PROJETO 
 
O sucessoe fracasso de um projeto estão 
estritamente relacionados à busca de um equilíbrio 
dinâmico entre escopo, custo, prazo e com avaliação 
constante dos riscos do projeto. 
39 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PRODUTO DO PROJETO 
 
 Aquilo que é definido no objetivo do Projeto e 
entregue para o cliente, conforme NBR ISO 10006 
(2000). 
 
Obs.: O objetivo pode ser atualizado durante a evolução do 
Projeto. 
40 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PLANO DO PROJETO 
 
 Conjunto de documentos para apresentação do que 
é necessário para alcançar o(s) objetivo(s) do 
Projeto, consoante NBR ISO 10006 (2000). 
 
• Obs. 1: Convém que um plano do Projeto inclua ou faça 
referência ao plano da qualidade do Projeto. 
 
• Obs. 2: O plano do Projeto também inclui outros planos, tais 
como estruturas organizacionais, recursos, cronograma e 
orçamento. 
41 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PROJETO E OS SEUS PROCESSOS 
 
Um Projeto é um processo que pode ser dividido em 
muitos subprocessos interdependentes, consoante NBR 
ISO 10006 (2000). 
 
• Para a organização responsável pelo Projeto, a divisão em 
fases permite a supervisão da realização de objetivos (e 
determinação dos riscos relacionados), de forma a se obter 
um desempenho progressivo. 
42 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PROJETO E OS SEUS PROCESSOS 
 
 Vargas (2008): Diversas vezes, um projeto necessita 
ser subdividido em partes, de fácil gerenciamento e 
controle, chamadas subprojetos. Os subprojetos são 
responsáveis por uma pequena parte do projeto total 
ou por fases extremamente específicas do projeto 
que podem, na maioria das vezes, ser terceirizadas 
ou desenvolvidas por grupos isolados. 
43 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PROJETO E OS SEUS PROCESSOS 
 
 
 Portifólios são conjuntos de projetos e programas 
que podem ou não serem relacionados e que 
compõem a carteira de projetos da organização. 
44 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
CICLO DE VIDA DO PROJETO 
 
Devem-se dividir (melhor controle e 
interdependência) os projetos em algumas fases, 
constituindo o chamado Ciclo de Vida do Projeto. 
 
 Assim, o ciclo de vida do projeto define quais 
técnicas de trabalho serão utilizadas em cada fase e 
quais pessoas estarão envolvidas em cada fase. 
45 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
CICLO DE VIDA DO PROJETO 
 
 Cada fase do projeto é caracterizada por completar 
um ou mais marcos. 
 
• Então, o que são marcos? 
 
Os marcos são resultados de trabalhos que podem 
ser verificados e medidos, por exemplo, um estudo 
de viabilidade ou a elaboração de um protótipo. 
46 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
CICLO DE VIDA DO PROJETO 
 
 A conclusão de uma fase do projeto (marcos) é 
caracterizada pela revisão dos trabalhos e dos 
padrões de desempenhos, para determinar se o 
projeto terá continuidade e detectar e corrigir os 
desvios. 
47 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 Para Vargas (1998), o ciclo de vida do projeto pode 
ser dividido em fases características, conforme a 
figura a seguir: 
 
Obs: Entende-se por esforço em um projeto a 
quantidade de pessoas envolvidas, a quantidade de 
capital investido, e as horas extras. 
 
 
 
48 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
49 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
Definição: É a fase inicial do projeto, quando uma 
determinada necessidade é identificada e 
transformada em um problema estruturado a ser 
resolvido pelo projeto. Nessa fase, a missão e o 
objetivo do projeto são definidos. 
50 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
 Estratégica: É a fase responsável por identificar e 
selecionar as melhores formas de condução do 
projeto, gerando a maior quantidade possível de 
alternativas viáveis para o seu desenvolvimento. 
51 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
 Planejamento Operacional: Após a escolha da forma 
com que o projeto será conduzido, realiza-se um 
detalhamento de tudo aquilo que será realizado, 
incluindo cronogramas, interdependências entre 
atividades, alocação dos recursos envolvidos, análise 
de custos etc. para que, no final da fase de 
planejamento operacional, o projeto esteja 
suficientemente detalhado para ser executado sem 
dificuldades e imprevistos. 
52 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
 Execução: É a fase que materializa tudo aquilo que 
foi planejado anteriormente. Qualquer erro 
cometido nas fases anteriores fica evidente durante 
essa fase. 
53 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
 Controle: É a fase que acontece paralelamente ao 
planejamento operacional e à execução do projeto. 
 
 O objetivo do controle é comparar o status atual do 
projeto com o status previsto pelo planejamento, 
tomando ações corretivas em caso de desvio no 
menor espaço de tempo possível, após a detecção da 
anormalidade. 
54 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
FASES E PROCESSOS DO PROJETO 
 
 Finalização: É a fase quando a execução dos 
trabalhos é avaliada através de uma auditoria interna 
ou externa (terceiros), os livros e documentos do 
projeto são encerrados e todas as falhas ocorridas 
durante o projeto são discutidas e analisadas para 
que erros similares não ocorram em novos projetos 
(aprendizado). 
55 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES 
 ESTRATÉGIAS PARA INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
 
• Para Zaccarelli (1990) uma fábrica concebida 
considerando-se um projeto cuidadosamente detalhado 
apresenta várias vantagens. Uma das questões mais 
importantes é a definição do Layout Industrial, que deve 
ser permanentemente adequado à estratégia de 
produção. 
56 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES 
 SISTEMÁTICA COM OS PRINCIPAIS ITENS QUE INFLUENCIAM 
NAS INTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
 Problemas Gerais: 
o Fixar a capacidade máxima de cada fábrica e a 
quantidade de fábricas similares; 
o Decidir a localização das fábricas; 
o Decidir sobre a ampliação das fábricas existentes x 
construção de novas. 
 
(Dependem diretamente da estratégia da companhia.) 
57 
Unidade 1 
Conceitos Gerais e Problemas 
PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES 
 SISTEMÁTICA COM OS PRINCIPAIS ITENS QUE INFLUENCIAM 
NAS INTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
 
 Problemas Intermediários: 
 
o Decidir o tipo de layout e seus parâmetros. 
 
 Problemas de Detalhes: 
 
o Definir o layout e os postos de trabalho. 
58 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
INTRODUÇÃO 
 
 Local para a implantação: Decisão ligada à estratégia 
empresarial; 
 
Modelo conceitual para localização; 
 
 Fatores que influenciam essa escolha; 
 
 
59 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
INTRODUÇÃO 
 
 
Método para que a localização possa ser avaliada; 
 
Discussão a localização de unidades de serviços; 
 
60 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
• Histórico 
 
 Multinacionais (1960): geração de lucros para a matriz da 
empresa; 
 
 Transnacionais: o que importava era o lucro para e empresa, e 
não para o país de origem de empresa; 
 
 
61 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
• Histórico 
 
 Concorrência acirrada x Mercado cativo (mercado estávelcom 
baixa competitividade); 
 
 Globalização: fábricas são dimensionadas/projetadas em 
centros de excelência (locais que detêm o conhecimento 
técnico); 
 
62 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
• Histórico 
 
 Regionalização de produtos ou “tropicalização” de produtos: 
consiste em adaptar os produtos ou serviços às condições 
específicas dos mercados locais, como meio ambiente, 
cultura, ergonomia, legislação, entre outros. 
 
 Em Serviços, também: McDonald`s, 5àSec, Pizza Hut, 
Carrefour, ..... Têm levado o conceitos de seus serviços, 
produtos (devidamente regionalizados), layout de suas lojas 
para diversos pontos do mundo. 
63 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
 
 Cenário da localização 
 
• Medida da capacidade; 
 
• Demanda para os próximos anos; 
 
• Capacidade a instalar 
 
 
 
64 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
 
Medida da capacidade 
Nível máximo de atividade de valor adicionado que 
pode ser conseguido, em condições normais de 
operação e por um determinado período de tempo; 
 
 Capacidade do projeto (teórica): aquela que o 
fornecedor ou fabricante dos equipamentos 
apresentam para o produto; 
 
 
 
 
 
65 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
 
 Capacidade efetiva (real): a que o equipamento 
apresenta após o desconto de todos os tempos de 
parada tecnicamente necessários para o 
equipamento ou o sistema implantado funcione 
adequadamente. 
 
 (Volume de produção é o que se produz atualmente, 
enquanto a capacidade é o máximo que pode ser produzido.) 
 
 
 
 
 
66 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
 
 Empresas multiprodutos: produção simultânea de mais de um 
tipo de produto. (medir modelo A e modelo B; capacidade 
em termos do valor das vendas); 
 
 Capacidade, então, medida em: funcionamento de pico ou 
funcionamento normal ou nominal (ex: 5000 t/dia); 
 
 Foco/definição: empresa de produtos (capacidade de volume 
de produção) ou de serviços (por insumo); 
 
 
 
 
 
 
 
67 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
O Fator Globalização da Economia 
 
 
 
 
68 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
Determinação da capacidade a instalar 
 
 A decisão da implantação de uma empresa 
repercute na operação da empresa durante um longo 
período de tempo, sendo necessário um estudo 
adequado da demanda para o futuro. 
 
 
69 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
Determinação da capacidade instalada 
 
 A capacidade a ser instalada dependerá da 
estimativa da demanda e da parcela de mercado 
(share); 
 
 Avaliação econômico-financeira do mercado; 
 
 
70 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
Determinação da capacidade instalada 
 
Ex: Vamos imaginar que a demanda projetada para 
todo o mercado seja: 
 
 
 
 
71 
ANO 1 2 3 4 5 
PRODUTO 
(und) 
100.000 110.000 123.000 138.000 155.000 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
Determinação da capacidade instalada 
 
 Sabe-se que a precisão da estimativa é de ± 10% para 
os anos 1 e 2, e de 20% para os demais anos. A 
empresa decide que vai abranger uma participação 
de mercado de 35%. 
 
 
 
 
 
72 
ANO 1 2 3 4 5 
Capac. Máx. 38.500 42.350 51.660 57.960 65.100 
Capac. Min. 31.500 34.650 34.440 38.640 43.400 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
Determinação da capacidade instalada 
Qual a capacidade que a empresa vai considerar? 
 
R: Decisão complexa e envolve aspecto econômico- 
financeiro, além da questão da demanda do produto e 
da possibilidade que a empresa tem de abranger a 
parcela de mercado estipulada. 
73 
ANO 1 2 3 4 5 
Capac. Máx. 38.500 42.350 51.660 57.960 65.100 
Capac. Min. 31.500 34.650 34.440 38.640 43.400 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Seleção da alternativa mais adequada 
 
 Para que o modelo de decisão seja consistente, é 
importante que sejam identificados os objetivos 
obrigatórios e os objetivos desejáveis a que cada 
alternativa deve obedecer. 
 
Ou seja, 100% dos objetivos obrigatórios e o melhor 
modelo comparando as possibilidades quanto aos 
objetivos desejáveis. 
74 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Seleção da alternativa mais adequada 
 
 Fatores subjetivos ou de difícil quantificação devem ser 
buscados e incorporados ao modelo decisório. 
 
 Ex: Caso o mercado aumente acima do previsto, poderemos 
ainda ampliar a empresa no local escolhido? Continuaremos a 
contar com facilidades fiscais? Haverá implantação de uma 
nova malha de transportes na região? Poderão ocorrer 
problemas sindicais? 
75 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Fatores que influem na localização 
 
Depender da localização: A existência de cursos de 
engenharia é relevante para a empresa? 
 
 Ser importante para os objetivos da empresa: 
 
 Pessoal: disponibilidade? 
 Localização dos mercados consumidores/ 
fornecedores/ qualidade da rede de transportes; 
 
 
76 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Fatores que influem na localização 
 Ser importante para os objetivos da empresa(cont.): 
• Facilidades oferecidas, como : isenção de taxas e 
impostos, água tratada, estação coletiva para 
tratamento de esgotos industriais, energia elétrica, 
linhas digitais para telecomunicações, escolas 
técnicas especializadas, hospitais, entre outros. 
 
• Qualidade de vida, aspectos culturais da região, 
clima, proximidade de empresas do mesmo tipo, 
custo do terreno e da construção, regulamentos 
ambientais e as atitudes da comunidades. 
 
 
77 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Fatores que influem na localização para Empresas 
de Serviço 
 rede de transporte e comunicações; 
 proximidades com o mercado e com os concorrentes; 
 facilidade de comunicação com os clientes e 
aspectos locais; 
 existências do estacionamento para clientes? 
(consultório odontológico.) 
 
 
 
 
 
78 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Cluster 
• É um nome utilizado para caracterizar um 
agrupamento natural de empresas similares em 
determinada região geográfica, com as mesmas 
características econômicas e com objetivo comum de 
competitividade. 
 
• Ex: Cluster de oficinas mecânicas na rua Santa 
Efigênia; Cluster de lojas de produtos eletrônicos. 
 
 
 
 
79 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Cluster (Vantagens) 
 
• Sistema logístico bem estruturado; 
• Realização de pesquisas com participação de 
universidades e centro tecnológico; 
• Fornecedores qualificados; 
• Cultura local adaptada às atividades do cluster; 
• Cooperação entre empresas; 
• Reciclagem em conjunto com outros empresas. 
 
 
 
 
 
 
80 
Unidade 2 
Cluster Completo (sinergia entre características) 
81 
Unidade 2 
Localização de Empresas 
 Pólos 
 
• Agrupamento de empresas em determinada região, 
mais direcionados às potencialidades de mercado 
e/ou logística. 
 
• Menos organizados do que cluster. 
 
 
 
 
 
 
82 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
• A localização das empresas pode influir 
decisivamente na sua competitividade. Assim, 
surgiram outros tipos de agrupamento de empresas, 
tais como: 
 CONDOMÍNIO INDUSTRIAL 
 
Muito utilizado no Brasil na implantação das 
montadoras de automóveis na década de 1990. 
 
 Caracteriza-se pela localizaçãodos fornecedores 
dentro da planta da montadora ou adjacente a ela. 
 
 
 
 
 
 
83 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 CONDOMÍNIO INDUSTRIAL 
 
Os produtos fornecidos são normalmente conjuntos 
montados, geralmente fabricados por join ventures 
(junção de empresas). 
 
 Possuem elevado custo logístico para o transporte, 
devido ao volume, como a suspensão dianteira. 
 
 Fornecimento de peças just-in-time sequenciado. 
 Prestação de serviços pelo fornecedor, sobretudo na 
área de assistência técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
84 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 CONSÓRCIO MODULAR 
 
 Também surgiu em 1990 com a indústria automotiva; 
 
 É uma ampliação do conceito de condomínio 
industrial; 
 
O fornecedor também se localiza dentro da planta da 
montadora, no entanto, é responsável por todas 
etapas de montagem de seus itens no veículo; 
 
 
 
 
 
 
85 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 CONSÓRCIO MODULAR 
 
O fornecedor é visto como parceiro da montadora, 
ajudando a reduzir custo e investimento, pois as 
instalações de montagem são de responsabilidade do 
fornecedor; 
 
A montadora fica responsável pela engenharia, 
controle da qualidade, comercialização e logística do 
produto final. 
 
 
 
 
 
 
86 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 KEIRETSU 
 
 Palavra japonesa que designa a articulação efetuada por 
alguns conglomerados a fim de combinar suas 
estratégias de marketing, finanças e produção com o 
objetivo de obter maior poder de competição nos 
mercados domésticos e internacional; 
 
 Essencialmente é um cartel com a benção 
governamental. Assim, caracteriza-se por uma aliança de 
empresas na qual cada uma mantém sua independência 
operacional, apesar de terem relações permanentes 
umas com as outras para lutar por uma participação de 
mercado.( ex: Mitsubishi no Japão; Chrysler nos EUA.) 
 
 
 
 
 
 
87 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 KEIRETSU Norte Americano 
 
 Se difere do Japonês em dois aspectos maiores: 
 
1 – As industrias japonesas como a Toyota e a Nissan, 
são donas de 20% a 50% dos maiores fornecedores; 
 
2 – 20% dos executivos dos maiores fornecedores da 
Toyota e Nissan, são colaboradores formais dessas 
indústrias. 
 
 
 
 
 
 
 
88 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 KEIRETSU Brasileiro 
 O modelo aplicado no Brasil é o originado do modelo 
Norte Americano, pois não é usual as montadoras terem 
participação societária nos seus fornecedores, mas cada 
vez mais, se esta estreitando o relacionamento entre 
elas, até como uma ferramenta de sobrevivência. 
 
• Ex: Polo Automotivo da Região Metropolitana de Curitiba 
(Volkswagen/Audi, Renault, Volvo e New Holland). 
 
• Maioria das multinacionais, pois as mesmas o trazem na sua 
bagagem dos seus países de origem. 
 
 
 
 
 
 
89 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 COOPERATIVAS 
 
 É a união de diversas propriedades da mesma região 
geográficas para um objetivo comum, como a 
distribuição da produção agrícola, negociação de 
financiamento e insumos. 
 
 Algumas etapas de processamento da produção, que 
necessitam de um investimento elevado, são realizadas 
pela cooperativa. E no caso do leite, a cooperativa 
garante a compra da produção diária do produtor. 
90 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 EMPRESA VIRTUAL 
Modelo que se adaptasse às mudanças constantes 
dos mercados muito dinâmicos, tendo em vista à 
atual competição crescente e pelo nível de exigência 
cada vez mais elevado por parte dos consumidores. 
 Essa empresa tem estrutura diferenciada e nova que 
permite uma rápida adaptação a esses mercados 
voláteis e altamente competitivos . Alguns termos 
associados em inglês: cyberwork, homework, 
nonterritorial workplace, virtual workplace, entre 
outros. 
91 
Unidade 2 
Outros tipos de Localização 
 
 EMPRESA VIRTUAL 
 É uma rede temporária, geralmente sem escritório 
central e sem organograma, e é composta por outras 
empresas, instituições e pessoas. Sua grande 
vantagem é o compartilhamento do conhecimento 
(tecnologia específica de produção até o 
conhecimento estratégico do mercado). 
 
 É comum empresas concorrentes participarem de 
uma empresa virtual para satisfazer rapidamente 
uma necessidade do mercado.(ex: processador 
Power PC lançado pela IBM, Aplle e Motorola). 
 92 
Unidade 2 
Localização da Empresa Industrial 
 
 Custos medidos ou quantificados x custos não 
quantificáveis, e deverão ser avaliados 
qualitativamente em conjunto com os outros fatores. 
 
 
 Fatores quantificáveis ou objetivos, devem-se 
analisar os principais custos envolvidos: custos de 
pessoal, terreno e construção, equipamentos, 
transportes, água, luz, gás, taxas e impostos. 
 
93 
Unidade 2 
Localização da Empresa Industrial 
 
 
 
 
 Fatores não quantificáveis ou subjetivos são: atitude 
do pessoal, dos sindicatos e da comunidade, 
restrições ambientais e governamentais, qualidade 
de vida, entre outros, para esses fatores, deve-se 
montar um modelo de avaliação considerando o 
peso que cada fator deve ter e a avaliação que a 
empresa atribui a cada um dos fatores em cada local. 
94 
Unidade 2 
Localização da Empresa Industrial 
 
Atualmente, os administradores dispõem de várias 
ferramentas de auxílio no processo decisório, como 
modelos matemáticos de simulação altamente 
sofisticados, que podem considerar milhares de 
variáveis, permitindo a análise de variados cenários 
possíveis, com cálculos de taxas internas de retorno 
e outros métodos de uso corrente na engenharia 
econômica. 
95 
Unidade 2 
Localização da Empresa Industrial 
 
Assim, para problemas mais simples, envolvendo 
menor número de variáveis, há alguns métodos 
quantitativos que podem auxiliar o gerente neste 
tipo de decisão. Os mais usuais são: centro de 
gravidade, métodos dos momentos, ponderação 
dos fatores e ponto de equilíbrio. 
 
Dependendo do tipo de problema a resolver, existirá 
sempre um método que melhor se adapte, cabendo 
ao gerente a escolha. 
 
96 
Unidade 2 
Método do Centro de Gravidade 
 
 
 
 Procura-se avaliar o local de menor custo para a 
instalação da empresa, considerando o fornecimento 
de matérias-primas (MP) e os mercados 
consumidores (PA). 
 
 
A seguir um exemplo a fim de consolidar o método. 
 
97 
Unidade 2 
Método do Centro de Gravidade 
98 
Unidade 2 
Método do Centro de Gravidade ( Pto onde aplico a força da gravid.) 
99 
Unidade 2 
Método do Momentos 
 
 
 É semelhante ao método anterior, com a seguinte 
particularidade: a ponderação de um determinado 
centro (cidade) contra os demais centros existentes em 
uma determinada região geográfica.Para cada centro, 
calcula-se o momento que as demais cidades somadas 
possuem. Assim, o momento (M) é = (custo unitário de 
transporte x quantidade x distância). 
 
 O centro que tiver a menor soma de momentos será o 
escolhido. 
 
 Objetivo: Determinar a localização do mínimo custo de 
transporte. 
 
100 
Unidade 2 
Método dos Momentos - Exemplo 
101 
Unidade 2 
Método dos Momentos – Exemplo 
 
 
Mͣa= Mͣb + Mͣc +Mͣd 
102 
Unidade 2 
Método do Ponto de Equilíbrio 
 
 
 
• Nesse método são comparadas diferentes 
localidades em função dos custos totais de operação 
(custos fixos + custos variáveis). 
103 
Unidade 2 
Método do Ponto de Equilíbrio- Exemplo 
 
104Unidade 2 
Método do Ponto de Equilíbrio- Exemplo 
 
105 
Unidade 2 
Método do Ponto de Equilíbrio- Exemplo 
 
106 
Unidade 2 
Método do Ponto de Equilíbrio- Exemplo 
 
107 
Unidade 2 
Avaliação de Fatores Qualitativos (Ponderar) 
 
108 
Unidade 2 
Avaliação de Fatores Qualitativos 
A= ∑ peso x nota 
 
109 
Unidade 2 
Vamos Praticar? Método Centro de Gravidade 
 
110 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
111 
O critério de localização visa, na maioria das vezes, 
maximizar a receita. 
 
Assume-se, no ramo comercial, que a receita é 
diretamente proporcional à dimensão da loja (área 
ocupada) e inversamente proporcional à distância 
que o cliente deve percorrer até a loja (dificuldade 
ou facilidade de chegada). 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
112 
 
Assim, para realizar a avaliação, deve-se calcular o 
número de clientes (Nij) da região considerada que 
irão até aquela localização, através do modelo 
abaixo: 
 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
113 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
114 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
115 
Unidade 2 
Localização de lojas 
 
116

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