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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA MICROESFERAS CERÂMICAS PARA ADSORÇÃO DE CO2 BEATRIZ BERTONCINI RUZA RA 1504388 DANIEL LUIZ JESUS MOREIRA RA 1502657 CAMILA STEPHANIE TODARO RA 1304971 LARISSA GENESINI PEREIRA RA 1300453 SARA DOS SANTOS RAMOS RA 1303899 Jundiaí – SP 2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA BEATRIZ BERTONCINI RUZA DANIEL LUIZ JESUS MOREIRA CAMILA STEPHANIE TODARO LARISSA GENESINI PEREIRA SARA DOS SANTOS RAMOS MICROESFERAS CERÂMICAS PARA ADSORÇÃO DE CO2 Trabalho apresentado à disciplina de Planejamento de Projeto na Indústria Química como componente curricular do nono período do curso de Engenharia Química do Centro Universitário Padre Anchieta, como forma parcial de avaliação. Orientação realizada pelo professor Juliano Martins Barbosa. Jundiaí – SP 2017 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Matriz de classificação de ideias ..................................................................... ........10 Figura 2 – Diagrama de afinidades ....................................................................................... ....11 Figura 3 – Matriz decisória ................................................................................................... ....11 Figura 4 – Organização funcional ......................................................................................... ...17 Figura 5 – Organização por projeto ....................................................................................... ...17 Figura 6 – Organização matricial .......................................................................................... ...18 Figura 7 – Estrutura analítica do projeto (EAP) ....................................................................... 24 Figura 8 – Fluxograma de gerenciamento do tempo ................................................................ 26 Figura 9 – Diagrama de Gantt .................................................................................................. 28 Figura 10 – Diagrama de causa e efeito/Diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe .............. 33 Figura 11 – Fluxograma de processo ........................................................................................ 33 Figura 12 – Organograma hierárquico ..................................................................................... 36 Figura 13 – Componentes de um organograma hierárquico..................................................... 40 Figura 14 – Matriz de probabilidade de impacto ...................................................................... 43 Figura 15 – Fases do gerenciamento de aquisições .................................................................. 47 Figura 16 – Conectividade das áreas do gerenciamento de projetos ........................................ 48 Figura 17 – Modelo CANVAS de negócio .............................................................................. 56 Figura 18 – 5 forças de Porter .................................................................................................. 58 Figura 19 – Matriz SWOT ........................................................................................................ 59 LISTA DE QUADROS GRÁFICOS Quadro 1 – PNI (positivo, negativo, interessante) ................................................................... 10 Quadro 2 – Informações do projeto .......................................................................................... 27 Quadro 3 – Descrição das tarefas ............................................................................................. 27 Quadro 4 – Milestones e deliverables....................................................................................... 27 Quadro 5 – Tarefas por horas ................................................................................................... 27 Quadro 6 – Planejamento de custos .......................................................................................... 30 Quadro 7 – Descrição de cargos .............................................................................................. .39 Quadro 8 – Variáveis e dimensões do projeto .......................................................................... 54 Quadro 9 – Cenário de variáveis .............................................................................................. 58 Gráfico 1 – Avaliação das ideias .............................................................................................. 12 Gráfico 2 – Andamento das tarefas ......................................................................................... .28 Gráfico 3 – Responsabilidades matricial .................................................................................. 40 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................7 2. PARTE 1 – PRODUTO...........................................................................................8 2.1 Aula 1 – Empreendedorismo...............................................................................8 2.1.1 Lista 1.........................................................................................................8 2.2 Aula 2 – Escolha do Negócio Apropriado..........................................................10 2.2.1 Lista 2.......................................................................................................12 2.3 Aula 3 – Processo de Desenvolvimento de Produto...........................................15 2.3.1 Lista 3.......................................................................................................15 2.4 Aula 4 – Introdução ao Gerenciamento de Projetos...........................................19 2.4.1 Lista 4.......................................................................................................19 2.5 Aula 5 – Gerenciamento do Escopo...................................................................20 2.5.1 Lista 5.......................................................................................................24 2.6 Aula 6 – Gerenciamento do Tempo...................................................................26 2.6.1 Lista 6.......................................................................................................28 2.7 Aula 7 – Gerenciamento do Custo.....................................................................30 2.7.1 Lista 7.......................................................................................................30 2.8 Aula 8 – Gerenciamento da Qualidade...............................................................32 2.8.1 Lista 8.......................................................................................................34 2.9 Aula 9 – Gerenciamento de Recursos Humanos................................................36 2.9.1 Lista 9....................................................................................................40 2.10 Aula 10 – Gerenciamento de Riscos.................................................................42 2.10.1 Lista 10..................................................................................................43 2.11 Aula 11 – Gerenciamento de Comunicação.....................................................45 2.11.1 Lista 11...................................................................................................45 2.12 Aula 12 – Gerenciamento de Aquisições.........................................................462.12.1 Lista 12..................................................................................................46 2.13 Aula 13 – Gerenciamento de Integração..........................................................48 2.13.1 Lista 13..................................................................................................48 3. PARTE 2 – EMPRESA 3.1 Aula 14 – A Indústria Química..........................................................................50 3.1.1 Lista 14.....................................................................................................50 3.2 Aula 15 – Empresa.............................................................................................52 3.2.1 Lista 15..................................................................................................52 3.3 Aula 16 – Negócio.............................................................................................54 3.3.1 Lista 16..................................................................................................54 3.4 Aula 17 – Modelo de Negócio (CANVAS)........................................................56 3.4.1 Lista 17..................................................................................................56 3.5 Aula 18 – Planejamento Estratégico..................................................................58 3.5.1 Lista 18..................................................................................................59 4. CONCLUSÃO.......................................................................................................61 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................62 ANEXO 1: PLANO DE COMUNICAÇÃO 7 1. INTRODUÇÃO Hoje a questão ambiental não é mais uma discussão política ou científica apenas, ela abrange mais que essas esferas, pois está diretamente relacionada com o que será do planeta, e todos, sem exceção devem se preocupar com isso. O mundo tem demonstrado interesse na resolutiva de problemas gerados pelo crescimento populacional elevado e consequentemente problemas ambientais derivados desse crescimento, tais como contaminação de solo, desmatamento e poluição atmosférica. Destaca-se neste contexto a poluição atmosférica pela emissão de gases, potencializando o efeito estufa, principal causador do aquecimento global. Em ênfase avalia-se o dióxido de carbono, principal gás causador desse problema e derivado da combustão de diversos materiais, principalmente de combustíveis fósseis, hoje usado praticamente em tudo que gera energia. Diversas técnicas vêm sendo desenvolvidas ora para redução da emissão desses gases na atmosfera via energia limpa/alternativa ora por meio de soluções na retenção e conversão desse gás. Atualmente os processos Carbon Capture and Storage (CCS) estão em desenvolvimento com o objetivo de separar o CO2 de outros gases industriais, tais como o N2 e CH4 (FIGUEROA et al., 2008). Alguns estudos objetivam buscar soluções tecnológicas para reduzir as emissões de CO2, outros têm como prioridade a utilização de formas de obtenção de energia por meio da combustão do gás hidrogênio, da utilização da radiação solar, do movimento dos ventos e marés, entre outros (LU et al., Capítulo I – Introdução 17 Bezerra, Diôgo Pereira 2009) e ainda muitos estudos objetivam a captura da molécula de dióxido de carbono após sua combustão de fontes convencionais (KANNICHE et al., 2010; LAWAL et al., 2009; ABU-ZAHRA, 2009). Para a implementação é de suma importância observar pontos como a seletividade pelo CO2 e a capacidade de se manter constante em ciclos continuados. O estudo e procedimento avaliaram a implementação de zeólita em argila e a adsorção do CO2 na temperatura e pressão ambiente. O contexto principal deste trabalho é desenvolver um produto alternativo a base de cerâmica, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas (Indústrias Automobilísticas, Indústrias Petroleiras e Indústrias de Gestão Ambiental), a fim de identificar o quão versátil é à utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. 8 2. PARTE 1 – PRODUTO 2.1 Aula 1 – Empreendedorismo 1. São empreendimentos atraentes para o grupo: tratamento de água, consultoria ambiental, calibração de equipamentos industriais, cerveja artesanal, bebidas fermentadas de frutas, comida molecular, microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. 2.1.1 Lista 1 a) Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos. O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (nova empresa, área de negócio, etc) para persegui-la. Logo, o processo empreendedor envolve todas as funções, ações e atividades associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las. b) Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: iniciativa para criar/inovar e paixão pelo que faz; utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive; aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar. c) O processo empreendedor consiste em identificar e avaliar a oportunidade, desenvolver o plano de negócios, determinar e captar os recursos necessários e gerenciar o negócio. Levando em conta interfaces do processo como a sociedade, cultura, legislação, bancos, angels, mercado de capitais, educação, negócios, tecnologia, governo, economia, infraestrutura e capital de risco. d) Fatores situacionais são: oportunidades alternativas de carreira; experiência (trabalho, hobby, interesses); modelos de referência (família, amigos, empreendedores de sucesso); educação; redes sociais de relacionamento (network); necessidades financeiras pessoais; economia local, regional e nacional. Já fatores pessoais são: motivação para fazer acontecer; autocontrole e autoconfiança; tolerância a ambiguidade; aceitar riscos; atenção às oportunidades; determinação e paixão. e) Empreender por insatisfação com o trabalho, desemprego/perda do trabalho, crise na carreira, oportunidade bate à porta, escolha deliberada da carreira a seguir. A jornada empreendedora passa por uma estrada longa, cheia de imprevistos e aparentemente sem fim. Mas a recompensa é gratificante e traz sentido ao esforço empreendido. f) O primeiro artigo faz referência ao fato do Brasil ser o primeiro colocado no ranking do empreendedorismo, deixando para trás grandes potências como China e EUA. Tal acontecimento tem relação com a criação e ampliação do Supersimples, que com a 9 diminuição dos impostos, despertou interesse do brasileiro de ter o próprio negócio. O que antes era motivo de necessidade, hoje é questão de oportunidade e de um mercado promissor, apesar da crise. O segundo artigo, dá dicas para ser um empreendedor ainda na faculdade, já que isso é acompanhado de muitas dúvidas sobre como escolher o negócio ideal. O primeiro passo é gerar ideias e estabelecer os pontos positivos e negativos; seguido de um bom planejamento, vendo se o tipo de negócio está de acordo com a sua agenda, uma vez que o tempo é crucial. É importante também criar uma rede de relacionamento com os colegas e manter dedicação total nos estudos e no negócio, pois ambos exigem muito. Vale procurar ajuda dentro da universidade, mas lembrando que ela não ensina tudo e cabe a você procurar novas vivências. 10 2.2 Aula 2 – Escolha do Negócio Apropriado a. Por consenso do grupo e uniformidade de opiniões, decidiu-se optar pelo desenvolvimento de um produto, no caso as microesferas cerâmicaspara adsorção de CO2. b. Através das regras do brainstorning de não julgar, não ter bloqueios mentais (coveiro das ideias), ter foco na quantidade, combinação de ideias e analisar só depois; seguimos o princípio do “jardineiro de ideias”, estimulamos nosso pensamento criativo, geramos inúmeras ideias e optamos pela decisão das microesferas cerâmicas. c. I e II. Figura 1 – Matriz de classificação de ideias. III. Quadro 1: PNI (positivo, negativo, interessante). Ideias Positivo Negativo Interessante Tratamento de água Sustentabilidade Mercado estabilizado Novos recursos Consultoria ambiental Sustentabilidade Poluição Reciclagem Calibração de equipamentos industriais Necessidade para as empresas Manutenção alta Propor parceria Cerveja artesanal Mercado consumidor Concorrência Novos sabores Bebidas fermentadas de frutas Variedade de sabores Não ser totalmente natural Com álcool e sem álcool Comida molecular Mercado novo Aceitabilidade Inovação Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2 Redução de custos Aceitabilidade Inovação 11 IV. Figura 2 – Diagrama de afinidades. V. Figura 3 – Matriz decisória. 12 Gráfico 1 – Avaliação das ideias. 2.2.1 Lista 2 a) O brainstorming é uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o pensamento criativo. Brainstorming é um método criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos, principalmente nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda. A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final. Brainwriting é a versão silenciosa do brainstorming. Ao retirar a interação oral, elimina a possibilidade de o líder do grupo favorecer determinados participantes mais ativos e extrovertidos. No brainwriting, todas as pessoas podem ter ideias simultaneamente e são incentivadas a desenvolver as ideias geradas pelos outros participantes. As principais fases desta técnica são as seguintes: 1º – Identificação do tema central por parte do líder da sessão; 0 5 10 15 20 25 30 P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o P o n to s A v al ia çã o Peso Bebidas fermentadas de frutas Calibração de equipamentos industrias Cerveja artesanal Comida molecular Consultoria ambiental Microesferas cerâmicas Tratamento de água CUSTO LUCRO TEMPO MERCADO Total 13 2º – Os participantes, sentados numa sala, escrevem individualmente as suas ideias durante cerca de cinco minutos; 3º – Cada participante passa a sua folha de papel à pessoa sentada ao seu lado, que acrescentará as suas próprias ideias, durante mais cinco minutos. Este processo pode repetir-se diversas vezes, mas geralmente, três passagens são suficientes; 4º – O líder da sessão recolhe os papéis e lê as ideias ou escreve-as num quadro; 5º – O grupo discute em conjunto cada uma das ideias e avalia-as, reunindo as melhores e eliminando as que são absurdas ou impraticáveis. SCAMPER é uma técnica que visa estimular o pensamento criativo orientado. O nome da técnica é um acrônimo originado da iniciais de sete operadores da técnica: Substituir, Combinar, Adaptar, Modificar, Procurar outros usos, Eliminar e Rearrumar; visando explorar de diferentes maneiras a transformação de um objeto, sistema ou processo. Ele funciona como um guia para o empreendedor realizar uma sessão de brainstorming com os funcionários a respeito de novos produtos e serviços. É um instrumento de inovação que torna possível direcionar e organizar a discussão de um grupo de pessoas para um resultado produtivo. A intenção é que, com o seu uso, seja possível criar novas versões de um produto ou serviço, ou até mesmo gerar uma ideia totalmente diferente, que pode mudar os rumos da empresa. A técnica usa um conjunto de perguntas direcionadas a respeito de um problema, com o propósito de gerar novas ideias que normalmente não ocorreriam. Mapa Mental ou Mind Map é uma ferramenta de organização e planejamento muito semelhante a um diagrama. Foi criado pelo inglês Tony Buzan e auxilia na gestão de informações e compreensão de ideias, por gerar uma fácil visualização e boa estruturação de todas as informações necessárias, além de facilitar o processo de memorização e estimular os dois lados do cérebro e incentivar a criatividade. Com um mind map você pode organizar, reunir e filtrar ideias pode analisar uma estrutura de informações, verificar a relação entre pontos chave e, além de tudo, terá uma forma visual associativa de todas as etapas em um planejamento ou processo. Ou seja, terá a visualização de diversos elementos de uma vez, aumentando a probabilidade de integração e associação criativa entre todos os elementos. O mapa mental assemelha-se muito a um fluxograma, mas de uma forma menos linear e mais processual. Você tem uma ideia central e a partir dela vai gerando diversas ramificações de tópicos e sub-tópicos, seguindo algumas cores e formas, a fim de organizar 14 visualmente cada etapa do processo, já que anotações monocromáticas não estimulam o cérebro da mesma forma que anotações coloridas, com formas e imagens. b) O coveiro é alguém que trata de enterrar a nova ideia o mais fundo possível, de forma que ela não volte a incomodá-lo. O coveiro de ideias tem o hábito de examiná-las com base na sua viabilidade imediata e descartar todas as que apresentem qualquer indício de dificuldades na sua adoção. O jardineiro é alguém no qual sabe que a semente de toda inovação é uma ideia altamente especulativa e inacabada, que precisa ser trabalhada para se tornar viável e prática. Pela sua própria natureza, quanto mais ambiciosa a ideia, mais frágil ela se apresentará, mais falhas terão que ser corrigidas. É importante reconhecer que na medida em que você afasta os obstáculos, isto é, constrói a viabilidade da ideia, você está modificando-a ou mesmo transformando-a. O resultado final pode ser bem diferente da ideia original. Isto é a verdadeira natureza do desenvolvimento de ideias. Não há nada de errado neste processo, desde que o produto final seja reconhecido como valioso, útil e viável. Neste caso, o valor da ideia original está no seu papel de gatilho do processo de inovação. c) - Diga simplesmente talvez: a negativa corta todo um mundo de possibilidades; - Encontre os pontos positivos: atitude construtiva cria uma chance da nova ideia viver um pouco mais e revelar um surpreendente número de características positivas, que não poderiam ser percebidos de outra forma; - Identifique os problemas a solucionar: aspectos negativos são obstáculos a serem superados, não motivo para descartar a ideia; - Gere ideias para solucionar problemas: concentre-se no problema mais difícil primeiro, os demais geralmente são derivados dele; - Plano de ação: articule o novo conceito que você desenvolveu, inclua todos os elementos para tornar viável, liste medidas necessárias para implementar. 15 2.3 Aula 3 – Processo de Desenvolvimento de Produto a. 1ª etapa: tipo de projeto Projeto radical e incremental. 2ª etapa: escopo planejamento estratégico → desenvolver produtos → produção↓ ↓ pessoas de diversas áreas b. Princípios ambientais, lucrativos, mercado de trabalho e tempo. c. a. Pré-desenvolvimento, desenvolvimento e pós- desenvolvimento. b. Fase 0 (exploração) = Gate 1: criação oficial do projeto com recursos dedicados. Fase 1 (viabilidade) = Gate 2: seleção da rota química, foco do projeto. Fase 2 (tecnologia, processo e aquisição de dados) = Gate 3: início do projeto, piloto gerenciando como um investimento. Fase 3 (piloto) = Gate 4: início de investimento na planta industrial. Fase 4 (industrialização) = Gate 5: lançamento no mercado do produto. Fase 5 (comercialização) = Gate 6: fim do projeto. 2.3.1 Lista 3 a) PDP é o processo de negócio que busca as especificações de projeto do produto e do seu processo de produção. Considera as necessidades de mercado, as possibilidades tecnológicas e as estratégias da empresa; prepara a manufatura, para iniciar a produção e acompanha o produto pós-lançamento (das melhorias à descontinuidade). Sua importância no negócio é promover um processo crítico para a competitividade das empresas; contribuir para a sobrevivência futura da empresa; apontar se os produtos que estão sendo desenvolvidos atualmente, serão comercializados futuramente; construir/verificar se a imagem da empresa é fortemente associada ao sucesso dos novos produtos. b) Projetos radicais (breakthrough): - alterações significativas; - nova categoria ou família de produtos; - novas tecnologias e materiais; - requer processo de manufatura inovador. Projetos plataforma ou próxima geração: - alterações significativas; 16 - sem novas tecnologias ou materiais; - novo sistema de soluções para o cliente; - estrutura comum entre os diversos modelos de uma família. Projetos incrementais ou derivados: - pequenas modificações em relação aos existentes; - para redução de custo, por exemplo; - inovações incrementais nos produtos/processos. Projetos vindos da matriz ou de clientes e que serão adequados à realidade local (follow- source): - de outras unidades do grupo, clientes ou contrato de tecnologia; - não requer alterações significativas; - unidade local adaptada para condições locais; - envolve validação do processo, equipamentos, ferramentas, a produção do lote piloto e o início da produção. c) O processo de desenvolvimento classifica-se em: pré- desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento. O pré-desenvolvimento envolve as atividades de definição dos projetos de desenvolvimento a partir da Estratégia Competitiva da empresa. O final do pré-desenvolvimento é a lista de projetos a ser desenvolvido e o lugar. Sua importância é o foco nos projetos prioritários segundo a estratégia da empresa no curto, médio e longo prazos; o uso eficiente dos recursos; o início mais rápido e mais eficiente dos projetos e os critérios claros para os projetos em andamento. Início: Planejamento Estratégico do Negócio concluído (Corporação e Unidade de Negócio). Fim: portfólio de produtos definido e minuta dos projetos elaboradas. O desenvolvimento envolve as atividades de desenvolvimento dos projetos definidos e aprovados na fase anterior. Nesta macro-fase cada produto é gerenciado como um projeto. É nesta fase que se realiza a concepção do produto e, portanto, é fundamental para o seu desempenho técnico e quanto ao atendimento aos requisitos do mercado. Nesta fase também são definidos os processos de fabricação e montagem, influenciando sobre maneira no custo do produto final. Início: minuta do projeto aprovada. Fim: todos os documentos de especificação do produto foram preparados e aprovados. O pós- desenvolvimento é quando a macro-fase de desenvolvimento compreende a retirada sistemática do produto do mercado e, finalmente, uma avaliação de todo o ciclo de vida do produto, para que as experiências contrapostas ao que foi planejado anteriormente 17 sirvam de referência a desenvolvimento futuros. Início: produto lançado. Fim: produto retirado do mercado. d) Gates são os pontos de checagem da qualidade no processo de desenvolvimento. Cada gate compreende um conjunto de requisitos desejados e esses estágios garantem a eficiência do desenvolvimento. Cada gate define se recicla ou aprova o próximo estágio. e) São três os arranjos: - Estrutura funcional: é a estrutura mais tradicional e se organiza por departamentos/funções. Isso permite uma interação mais ativa entre os empregados com especialidades e conhecimentos em determinada área. O ponto fraco desse arranjo é que o empregado não enxerga a empresa como um todo, já que fica centrado apenas e unicamente em sua atividade. Figura 4 – Organização funcional. - Estrutura por projeto: nessa estrutura os empregados são organizados de acordo com o projeto. Existe a equipe e um gerente, responsável pela estrutura como um todo. Essa estrutura permite maior comunicação e a possibilidade de decisões mais rápidas, os colaboradores se sentem mais envolvidos e comprometidos em cada etapa. O ponto fraco é a incerteza quanto ao futuro da equipe quando o projeto for concluído. Figura 5 – Organização por projeto. 18 - Estrutura matricial: nessa estrutura existe a combinação das anteriores. Geralmente, nessa estrutura o empregado possui dois superiores hierárquicos, um da organização e outro do projeto. Figura 6 – Organização matricial. 19 2.4 Aula 4 – Introdução ao Gerenciamento de Projetos Não ouve requisitos pedidos na aula. 2.4.1 Lista 4 a) A gestão de projetos é uma parte relevante e importantíssima, primordial para o sucesso em qualquer que seja o ramo da empresa no mercado. Essa gestão visa planejamento, organização e estruturação do projeto em questão, do início ao fim; levando em conta custo, tempo, pessoas e tendo como pontos base: fase de iniciação, fase de planejamento, fase de execução, fase de controle e fase de encerramento. b) Um projeto bem desenvolvido significa: menos falhas, uma vez que a empresa o planejou e levou em consideração possíveis erros e os minimizou; custo menor, já que foi avaliado exatamente o que é necessário para seu desenvolvimento, orçamentação e menos desperdício; significa menos tempo gasto, pois houve um cronograma que deverá ser seguido, gerando menor valor agregado na mão de obra também; pessoas qualificadas que executarão o projeto no tempo determinado, cada equipe no momento certo, enfim, uma gestão de projetos beneficia a empresa, não somente na implementação de um novo projeto, mas também na revisão dele. c) O artigo apresenta resultados de uma pesquisa de levantamento sobre as práticas e tendências da gestão do processo de desenvolvimento de produto em empresas da indústria brasileira de autopeças. Aplicando-se um questionário e fazendo alguns levantamentos, observaram-se alguns efeitos, são eles: crescimento da adoção de modelos de referência para estruturação e gerenciamento do PDP pelas empresas do setor; métodos e técnicas de gestão do PDP, porém, em graus e intensidades diferentes; normalmente os projetos são conduzidos por times de desenvolvimento; os projetos do tipo follow-source são os mais comuns, mas os projetos do tipo plataforma também são usados e as empresas sistemistas são as que mais utilizam práticas de padrão internacional de gestão no PDP. Quanto as tendências pode-se identificar que: buscando a redução do ciclo de inovação, deve-se exigir uma alocação maior de recursos para aumento da velocidade do desenvolvimento de novos produtos e possivelmente um uso mais intensivo de técnicas de gestão no PDP (taiscomo Lean - Seis Sigma, DFMA- Design for Manufacturing and Assembling, além de técnicas de simulação do produto em desenvolvimento) e é esperado que as unidades locais consigam mais autonomia em relação às matrizes, desenvolvendo mais competência para uma participação mais efetiva no desenvolvimento. 20 2.5 Aula 5 – Gerenciamento do Escopo 4. Termo de Abertura do Projeto Data: 09/06/2017 Objetivo estratégico: Desenvolver um produto alternativo à base de cerâmica em forma de esferas para a adsorção de CO2, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas, afim de identificar o quão versátil é a utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. ID: Nome do projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do projeto: Sara Ramos. Dados do projeto Justificativa Este projeto apresentará de forma clara e objetiva como a adsorção de CO2 implica de modo direto na diminuição dos impactos ambientais e em uma melhor qualidade de vida. Há muito tempo alguns países têm buscado maneiras de controlar poluições causadas pelas emissões de CO2, pois é um dos principais agentes da poluição atmosférica, acarretando o efeito estufa. Para esse fim, há uma busca por materiais que consigam adsorver seletivamente o dióxido de carbono. Por isso, este projeto é de suma importância, pois visa testar e encontrar maneiras de reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera, proporcionando um selo de qualidade para aquela indústria que aderir a esta tecnologia de adsorção. Objetivos Buscar as melhores análises e estudos a respeito da cerâmica com a combinação de zeólita, sendo aplicadas ao processo algumas técnicas laboratoriais, balanços de materiais e inovação tecnológica. Descrição do produto Produto à base de cerâmica em forma de microesferas para a adsorção de CO2. Recursos necessários - Capital, investimentos, fiadores e fornecedores; - Mão-de-obra, matéria-prima e insumos; - Maquinário e propriedade. Prazo 6 meses. Investimento R$ 800.000,00 (inicial). 21 Cronograma de marcos Marco Data Iniciação do projeto Abril/2017 Projeto aprovado Junho/2017 Plano de gerenciamento de projetos aprovados Junho/2017 Planejamento de custos, prazos e escopos Junho/2017 Projeto entregue e encerrado Junho/2017 Transição do projeto para operação concluída Julho/2017 Dados do gerente de projetos Responsabilidade - Definir o projeto e desenvolver o cronograma e orçamento; - Desenvolver aptidões específicas nos membros do time; - Treinar os membros do time; - Motivar o time; - Aumentar o grau de iniciativa dos membros do time; - Aumentar a criatividade e inovação à partir das contribuições individuais de cada um; - Ter tempo para a execução de atividades mais importantes; - Responsável pelo sucesso do projeto. Autoridade Delegar responsabilidades e poderes, de forma que o trabalho individual contribua para o progresso global do projeto. Partes interessadas Nome Área Interesse Expectativas Patrocinador Patrocínio/ financiamento Alto Estratégia/negócio, financeira, prazo, qualidade e escopo. Gerente de projetos Gerência Alto Estratégia/negócio, financeira, prazo, qualidade e escopo. Equipe de projetos Gerenciamento de projetos Alto Estratégia/negócio, financeira, prazo, qualidade e escopo. Indústrias com emissão de CO2 Cliente Alto Estratégia/negócio, financeira, prazo e qualidade. Aprovações Autor Revisor Aprovador Daniel Moreira Larissa Genesini Patrocinador do Projeto Gerente do Projeto 22 5. Declaração de Escopo Data: 09/06/2017 Objetivo estratégico: Desenvolver um produto alternativo à base de cerâmica em forma de esferas para a adsorção de CO2, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas, afim de identificar o quão versátil é a utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. ID: Nome do projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do projeto: Sara Ramos. Dados do projeto Escopo do produto Desenvolvimento de um produto ecologicamente correto, visando a sustentabilidade do planeta e a redução de custos. Escopo do projeto Proporcionar pesquisa dos pontos de venda e oferecimento dos produtos, elaborando contratos de consignação com os proprietários das indústrias, além de fornecer planejamento para a linha de produção, plano de distribuição, aquisição de matérias-primas e passagem de conhecimento para os proprietários do negócio. Fora do escopo A pesquisa dos pontos de venda abrangerá localidades do polo de Jundiaí e da grande São Paulo somente. Premissas - A equipe de projetos fará o planejamento de produção somente sobre os contratos fechados; - As compras de matéria-prima serão iniciadas após a assinatura do primeiro contrato. 23 Entregas Entrega Critério de aceitação Pesquisa de fornecedores de matérias-primas Demonstrativo com os principais fornecedores do polo de Jundiaí e grande São Paulo que forneçam material a pronta entrega. Relatórios de melhores fornecedores de matérias-primas Deve haver apresentação de porcentagens de desconto de atacado de todos os fornecedores. Plano de aquisição de matérias-primas Todos os fornecedores devem possuir 80% do material estipulado no plano de gerenciamento da produção inicial para pronta entrega e o restante disponível em até 3 dias úteis. Plano de gerenciamento da produção O plano deverá apresentar caminhos alternativos para a possível falta de material por até 3 dias úteis. Pesquisa de meios de distribuição Todos os meios de distribuição presentes na pesquisa devem estar aptos para realizar as entregas em qualquer localidade do polo de Jundiaí e da grande São Paulo. Processo do plano de distribuição Todos os meios de distribuição presentes no plano devem estar aptos para realizar as entregas em qualquer localidade do polo de Jundiaí e da grande São Paulo. Relatórios de valores de custos e margem de lucro Quadro com preços que demonstrem plano de retorno total do investimento em 6 meses após o fechamento do primeiro contrato. Plano de gerenciamento dos contratos Demonstrativo de aplicação dos modelos de contratos com fornecedores e clientes e aplicação dos valores de custos e margem de lucro. Pesquisa de mercado Demonstrativo com os possíveis clientes do polo de Jundiaí e grande São Paulo que aceitem a forma de venda por consignação. Relatórios de pesquisa de pontos de venda Demonstrativo com os clientes do polo de Jundiaí e grande São Paulo que aceitam fechar contrato com a empresa. Restrições - O valor total do investimento inicial não poderá passar de R$ 800 mil; - O início da produção deve ocorrer até 10 de agosto de 2017. Aprovações Autor Revisor Aprovador Daniel Moreira Larissa Genesini Patrocinador do Projeto Gerente do Projeto 24 6. Figura 7 – Estrutura analítica do projeto (EAP). 2.5.1 Lista 5 a) Gerenciamento do escopo, gerenciamento de tempo, gerenciamento de custos, gerenciamento da qualidade, gerenciamento de recursos humanos, gerenciamento de riscos, gerenciamento das comunicações, gerenciamento de aquisições e gerenciamento de integração. b) São pessoas que, sob a liderança do gerente de projeto, tomam todas as importantes decisões feitas durante os estágios de definição ao planejamento do projeto, estabelecem os acordos sobre as metas e limitações do projeto, criam as estratégias e cronogramas e aprovam o orçamento. c) O gerente de projetos define, planeja, controla e lidera o projeto; tendo que satisfazeras necessidades dos participantes. d) O ciclo de vida de um projeto começa com a identificação da oportunidade de um novo projeto, ao definir uma ideia e a viabilidade da mesma. Passa-se então para a iniciação do projeto, nessa fase adquire-se as documentações legais necessárias, um orçamento preliminar e desenvolve um cronograma preliminar. A fase seguinte é a de planejamento, onde desenvolve o plano do projeto: começa com a organização da equipe para discutir o cronograma e o orçamento, para ajustá-los e obter um refino dos mesmos, discutindo também os fatores de riscos e quais serão as contramedidas. A próxima fase é a execução do projeto com monitoramento do progresso, gerenciando eventuais mudanças e/ou alterações e elaborando 25 relatórios mensais. Na fase de controle observa-se o status do projeto, comparando o que foi planejado com o que está sendo realizado e os recursos físicos com os recursos financeiros, elaborando um relatório avançado. E por fim a conclusão que contempla a avaliação da satisfação do cliente e o registro das lições aprendidas. I. Nesse gráfico observa-se o início mais lento para evoluir, seguido de um momento de rápida evolução e um final com evolução mais lenta. II. A concepção e seleção demanda pouco tempo e um crescimento pequeno de empenho; o planejamento requer um tempo maior e maior crescimento de empenho em relação a concepção e seleção; a implementação requer um tempo maior que o planejamento, atingindo o auge de empenho e em seguida um decréscimo de empenho começa a ser observado; por fim a conclusão com tempo semelhante ao da concepção e seleção, mas com um empenho maior e em decrescimento até atingir o zero de empenho. e) A fase de iniciação dá início ao projeto, sendo um conjunto de percepções, vontades e interesses, em geral estimulado por uma demanda ou necessidade de entidade externa ou por uma oferta e/ou oportunidade da organização ou do grupo que empreenderá o projeto. f) Escopo do projeto é a soma de todos os produtos e serviços, assim como as atividades e recursos requeridos para produzir o produto ou serviço final. É um processo necessário para assegurar que se inclua todo o trabalho necessário para completar o projeto com sucesso. O termo de abertura é a definição do produto ou serviço a ser implementado, elegendo o gerente de projeto e os possíveis stakeholders para o projeto. A EAP é o agrupamento de elementos do projeto, orientado ao produto final, que organiza e define o escopo total. Cada nível descendente representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto. 26 2.6 Aula 6 – Gerenciamento do Tempo 7. a. Figura 8 – Fluxograma de gerenciamento do tempo. Caracterização das matérias-primas (análises físico-químicas) Zeólita Argila branca Moagem, umidade e granulometria Ensaios de secagem (aparelhos) Condições Umidade final Curvas de secagem Técnicas isotermas/ adsorção Forno mufla Secagem em Estufa Caracterização do produto Ensaios de resistência mecânica Preparo das esferas (argila 65% + zeólita 35%) Caracterização das esferas (3mm) Matéria-prima Responsáveis: Gerente de produção, linha de produção e equipe de qualidade. Duração do processo: 3 horas. Responsáveis: Gerente de produção. Duração do processo: 5 horas. Responsáveis: Técnico de laboratório. Duração do processo: 1 hora. Comercial/vendas 27 b. Quadro 2 – Informações do projeto. Informações do projeto Nome Início Término Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2 10/jul/2017 14/jul/2017 Quadro 3 – Descrição das tarefas. Tarefas Descrição Início Término Andamento (%) Matéria-prima 10/jul/2017 12/jul/2017 100% Caracterização da matéria-prima 12/jul/2017 12/jul/2017 60% Moagem, umidade e granulometria 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Preparo das microesferas (argila 65% + zeólita 35%) 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Caracterização das microesferas 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Ensaios de secagem (aparelhos) 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Caracterização do produto 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Ensaios de resistência 12/jul/2017 12/jul/2017 50% Comercial/vendas 13/jul/2017 13/jul/2017 20% Quadro 4 – Milestones e deliverables. Milestones e deliverables Descrição Tipo Data Fornecedor de argila - Argipex Ltda. Deliverable 10/jul/2017 Fornecedor de Zeólita - Bio. Ind. e Com. Ltda. Deliverable 10/jul/2017 Fornecedor Engemix Ind. e Com. Ltda. Milestone 11/jul/2017 Burgmüller Soluções Personalizadas Deliverable 11/jul/2017 Quadro 5 – Tarefas por horas. Tarefas/ horas Descrição Início Término Andamento (%) Matéria-prima 07:00:00 18:00:00 100% Caracterização da matéria-prima 07:00:00 07:30:00 60% Moagem, umidade e granulometria 07:30:00 07:50:00 50% Preparo das microesferas (argila 65% + zeólita 35%) 07:50:00 08:30:00 50% Caracterização das microesferas 08:30:00 09:00:00 50% Ensaios de secagem (aparelhos) 09:00:00 14:00:00 50% Caracterização do produto 14:00:00 14:30:00 50% Ensaios de resistência 14:30:00 15:00:00 50% Comercial/vendas 08:00:00 18:00:00 20% 28 Gráfico 2 – Andamento das tarefas. Figura 9 – Diagrama de Gantt. 2.6.1 Lista 6 a) A principal função do gerenciamento do tempo é a definição das atividades, relacionando todas as atividades ou ações necessárias para a realização do produto descrito no pacote de trabalho, sem a preocupação com a sequência das atividades. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Matéria-prima Caracterização da matéria-prima Moagem, umidade e granulometria Preparo das microesferas (argila 65% + zeólita 35%) Caracterização das microesferas Ensaios de secagem (aparelhos) Caracterização do produto Ensaios de resistência Comercial/vendas 29 b) Uma dependência entre tarefas é a relação entre duas tarefas, na qual uma depende do início ou do término de outra para começar ou terminar. A tarefa que depende da outra é a sucessora e a tarefa da qual ela depende é a predecessora. c) O sequenciamento das atividades determina a ordem nas quais as atividades são executadas e quantos conjuntos de atividades podem estar ocorrendo simultaneamente (conhecidos como caminhos paralelos). Envolve a identificação e documentação das relações de dependência entre as atividades que devem ser sequenciadas corretamente. As relações de dependência podem ser: obrigatórias, arbitrárias ou externas. d) Cronograma é a relação entre as atividades que foram ou devem ser executadas ao longo do tempo, sendo uma ferramenta simples e com poucos recursos. Já o diagrama de Gantt é um gráfico utilizado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e o fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. 30 2.7 Aula 7 – Gerenciamento do Custo 8. a. e b. Quadro 6 – Planejamento de custos. PLANEJAMENTO DE CUSTOS DA EMPRESA SPHEREMIX INVESTIMENTO INICIAL Descrição Valor Aquisição de maquinário (produção e laboratório) R$ 270.500,00 Materiais de escritório (mesa, computadores, etc) R$ 17.828,00 Contrato de aluguel da propriedade (galpão de 2.500m²) R$ 112.500,00 Transporte (2 carros + 1 caminhão) R$ 374.000,00 Total R$ 774.828,00 CUSTOS FIXOS DA EMPRESA Descrição Valor Aluguel (galpão de 2.500 m²) R$ 37.500,00 Benefícios R$ 20.000,00 Empréstimos R$ 10.000,00 Legais e Jurídicos R$ 4.500,00 Manutenção (depreciação) R$ 15.000,00 Marketing R$ 5.000,00 Matérias-primas e insumos R$ 146.450,00 Materiais de limpeza e escritório R$ 1.500,00Salários R$ 50.000,00 Taxas de propriedade (água, luz e gás) R$ 25.000,00 Telefone e internet R$ 1.500,00 Total/mês R$ 316.450,00 Total/ano R$ 3.797.400,00 CUSTOS VARIÁVEIS DA EMPRESA Descrição Valor Combustível R$ 15.000,00 Peças, materiais de manutenção da fábrica R$ 12.000,00 Lavagem e lubrificação R$ 1.500,00 Mão de obra indireta R$ 5.000,00 Materiais auxiliares R$ 2.500,00 Total/ mês R$ 36.000,00 Total/ano R$ 432.000,00 2.7.1 Lista 7 a) A gestão de custos é o gerenciamento inteligente dos gastos de uma empresa. Todas as companhias e empreendimentos possuem custos e eles podem ser bem feitos ou não. 31 Uma gestão de custos eficiente permite ao empreendedor identificar oportunidades de investimento, aumentar a margem de lucro, tomar decisões estratégicas mais conscientemente, além de dar mais segurança no desempenho da empresa. Por outro lado, deixar de fazer esse controle é o mesmo que andar no escuro. E, não se engane, isso é muito mais comum do que parece. Não é pequeno o número de diretores que se preocupam apenas com o valor que está no caixa no final do mês e não fazem ideia do percurso que o dinheiro fez para chegar ali. É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar nas mãos de terceiros, cuidados essenciais para uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos. O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou andamento geral do negócio. b) Estimar custos: - a estimativa de custos da atividade do cronograma envolve o desenvolvimento de uma aproximação dos custos dos recursos necessários para terminar cada atividade do cronograma; - na aproximação dos custos, o avaliador considera as possíveis causas de variação das estimativas de custos, inclusive os riscos. Determinar o orçamento: - as estimativas de custos da atividade do cronograma ou do pacote de trabalho são preparadas antes das solicitações de orçamento detalhado e da autorização do trabalho. Controlar custos: - monitorar as mudanças reais quando e conforme ocorrem; - garantir que os possíveis estouros nos custos não ultrapassem o financiamento autorizado periodicamente e no total para o projeto; - monitorar o desempenho de custos para detectar e compreender as variações em relação à linha de base dos custos; - evitar que mudanças incorretas, inadequadas ou não aprovadas sejam incluídas nos custos relatados ou na utilização de recursos; - informar as partes interessadas adequadas sobre as mudanças aprovadas. 32 2.8 Aula 8 – Gerenciamento da Qualidade 9. a. Forma, dimensão e testes laboratoriais. b. Plano de Qualidade Data: 09/06/2017 ID: Nome do projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do projeto: Sara Ramos. Dados do projeto Requisitos de qualidade Cor: branca Dimensão: 3mm Forma: esférica Parâmetros e tolerância Cor: variação de até 20% Dimensão: variação de até 10% Forma: sem variação Como medir (testes, auditorias, controles) Procedimentos laboratoriais, através de testes da matéria-prima (argila e zeólita). Procedimentos laboratoriais para ensaio de equilíbrio de adsorção, dureza e porosidade. Procedimentos laboratoriais para especificação de cor e tamanho, ou seja, todas as características físico-químicas do produto final. Impacto de não- conformidades Custo da mão-de-obra e recursos. Descarte do produto final. Perda de matéria-prima. Plano de ação O produto final não pode ser reutilizado após o cozimento. 33 Matéria-prima c. I e II. Figura 10 – Diagrama de causa e efeito/diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe. III. Figura 11 – Fluxograma de processo. Argila branca Ensaios de resistência mecânica Caracterização do produto Secagem em estufa Moagem, umidade e granulometria Umidade final Curvas de secagem Condições Ensaios de secagem (aparelhos) Zeólita Preparo das esferas (argila 65% + zeólita 35%) Caracterização das esferas (3mm) Técnicas isotermas/ adsorção Forno mufla Comercial/vendas Caraterização das matérias-primas (análises físicas) 34 2.8.1 Lista 8 a) - Planejar a qualidade: identificar os padrões de qualidade relevantes para o projeto e determinação de como os satisfazer; - Realizar a garantia da qualidade: aplicar as atividades de qualidade planejadas e sistemáticas para garantir que o projeto emprega todos os processos necessários para atender aos requisitos; - Realizar o controle da qualidade: monitorar resultados específicos do projeto a fim de determinar se eles estão de acordo com os padrões relevantes de qualidade e identificação de maneiras de eliminar as causas de um mau desempenho. b) - Análise de custo-benefício: considerando o equilíbrio entre custo e benefício pode-se atender aos requisitos de qualidade e menor retrabalho, significando maior produtividade, menor custo e maior satisfação das partes interessadas; - Benchmarking: envolve a comparação de práticas de projetos reais ou planejadas com outros, para geração de ideias de melhoria e fornecimento de uma base para medição do desempenho; - Projeto de experimentos: são métodos estatísticos que ajudam a identificar os fatores que influenciarão o processo de desenvolvimento/produção. Também tem papel importante na otimização de produtos e processos; - Custo da qualidade (CDQ): são custos totais pelo investimento em prevenção de não conformidade com os requisitos, avaliação ou serviço em relação à conformidade com os requisitos e não atendimento dos requisitos. c) A garantia da qualidade fornece uma base para outra importante atividade de qualidade, a melhoria contínua dos processos, um meio interativo para melhorar a qualidade de todos os processos. A melhoria contínua dos processos reduz os desperdícios e as atividades sem nenhum valor agregado, o que permite que os processos operem em níveis maiores de eficiência e eficácia. d) - Monitoramento de resultados específicos do projeto; - Ele deve ser realizado durante todo o projeto; - Os resultados do projeto incluem entregas e resultados de gerenciamento de projetos, como desempenho de custos e de prazos; - Prevenção (manter os erros fora do processo) e inspeção (manter os erros afastados das mãos do cliente); 35 - Amostragem de atributos (o resultado está de acordo ou não) e amostragem de variáveis (o resultado é classificado em uma escala contínua que mede o grau de conformidade); - Causas especiais (eventos incomuns) e causas comuns (variação normal do processo). As causas comuns também são chamadas de causas aleatórias; - Tolerâncias (o resultado será aceitável se ficar dentro do intervalo especificado pela tolerância) e limites de controle (o processo estará sob controle se o resultado ficar dentro dos limites de controle). e) - Diagrama de causa e efeito (diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe): procura relacionar as possíveis causas de um efeito, agrupadas em famílias ou categorias; - Diagrama de causa e efeito: a. Máquina; b. Método; c. Material; d. Mão-de-obra (pessoal); e. Meio-ambiente; f. Medição; g. Momento (hora); h. Meios (energia). 36 2.9 Aula9 – Gerenciamento de Recursos Humanos 10. a. Estagiário, gerente, consultor, comercial, equipe de produção e qualidade. b. Figura 12 – Organograma hierárquico. c. Nome Departamento Papel Responsabilidades Daniel Moreira Diretoria Gerente de Produção Responsável por assegurar o cumprimento das metas de produção, dentro dos padrões de qualidade, quantidade, custos e prazo estabelecidos pela empresa. - Gerenciar custos do departamento de produção; - Coordenar a programação da produção; - Controlar a qualidade; - Requisitos de mão-de-obra; - Requisitos de materiais e estoque de produtos acabados. Plano de Recursos Humanos Data: 09/06/2017 Objetivo Estratégico: Desenvolver um produto alternativo à base de cerâmica em forma de esferas para a adsorção de CO2, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas, afim de identificar o quão versátil é a utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. ID: Nome do projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do projeto: Sara Ramos. DIRETORIA ADMINISTRATIVO COMERCIAL OPERACIONAL VENDAS LABORATÓRIO CONSULTORIA PÓS-VENDA 37 Camila Todaro Diretoria Gerente Administrativo Responsável por toda manutenção da engrenagem que garante o andamento correto das funções de apoio administrativo. - Responsável pelos recursos humanos; - Supervisionar o setor de compras dando assessoria à presidência da empresa; - Elaborar relatórios gerenciais e conduzir reuniões de recursos materiais e financeiros da área; - Providenciar meios para que as atividades sejam desenvolvidas em conformidade com as normas e procedimentos técnicos. Beatriz Ruza Diretoria Gerente Consultor Responsável por atuar em uma organização planejando, recomendando, assistindo ou aconselhando sobre diversos assuntos dos quais podemos citar: recursos humanos, análise financeira, qualidade, segurança e saúde ocupacional, pesquisa de mercado, desempenho organizacional, dentre outros. - Estabelecer uma relação de colaboração com seus clientes; - Resolver problemas de uma vez por todas; - Ter certeza de que está sendo dada atenção tanto ao problema técnico- administrativo quanto aos relacionamentos; - Desenvolver o comprometimento do cliente. Larissa Genesini Diretoria Gerente Químico Responsável por gerenciar a área e equipe de engenheiros e técnicos químicos. - Desenvolver e ajustar as formulações existentes para suprir as demandas locais e as demandas regionais; - Contatar os principais clientes; - Promover uma qualidade sustentável para procedimentos de produção, produtos acabados e matérias-primas; - Gerenciar o laboratório de serviços técnicos ao cliente; - Gerenciar o laboratório de controle de qualidade, fornecer treinamento técnico à equipe de vendas e à gerência de produtos; - Motivar a realização de relatórios nos laboratórios e pesquisa e desenvolvimento; - Comunicar-se com a matriz com relação às questões técnicas de pesquisa e desenvolvimento; - Avaliar os funcionários dos laboratórios existentes. Sara Ramos Diretoria Gerente Comercial Responsável por atuar dentro de uma empresa, atendendo o cliente, negociando interesses e coordenando a equipe responsável pela realização de um serviço. - Realizar treinamentos para nivelar seus funcionários com as normas de atender o cliente na empresa, coordenar os funcionários; - Gerenciar as atividades de vendas relativas a estratégias e diretrizes para 38 comercialização dos produtos da empresa; - Desenvolver estudos sobre potencial de vendas por região, visando à ampliação do volume de negócios; - Atuar na correção e implantação de procedimentos; - Garantir o planejamento de como os clientes devem ser atendidos e também a coordenação dos funcionários responsáveis por esse atendimento visando corrigir comportamentos dos colaboradores dentro do ambiente de trabalho, além de posicionar melhorias para o setor. Joana Vasconcellos Laboratório Estagiário Químico Responsável por atuar prestando auxilio a área química conhecendo toda a rotina para obter experiência e conhecimento da profissão. - Conferir amostras para análise; - Fazer controle de qualidade de produtos e procedimentos, auxiliar em pesquisas a criação e aperfeiçoamento de processo e produto; - Auxiliar nas soluções de problemas como controle de qualidade da produção; - Realizar análise de matérias-primas e dos produtos fabricados. Danilo Gonzaga Operacional Supervisor Operacional Responsável por supervisionar as operações, de modo a garantir que todos os procedimentos são cumpridos de acordo as normas estabelecidas pela empresa, fazendo com que as operações corram como o esperado. - Supervisionar equipe nas operações de produção e logística; - Controlar a expedição, recebimento, armazenamento e distribuição de mercadorias; - Acompanhar desempenho dos colaboradores e aplicar treinamentos, afim de garantir a melhoria contínua do fluxo operacional. d. - Linha de produção e comercial: treinamento para conhecimento específico e manuseio do produto, segurança do trabalho; - Equipe de qualidade, estagiário e comercial: treinamento referente as normas da ABNT – NBR 13258 (1995), NBR 8592 (2012) e NBR ISO 14065 (2015). 39 e. Quadro 7 – Descrição de cargos. CARGO DESCRIÇÃO Gerente administrativo Gestão da equipe; RH; compras; financeiro; elaboração de relatórios gerenciais e condução de reuniões de recursos materiais e financeiros da área, providenciando meios para atividades desenvolvidas para o pleno funcionamento da empresa. Gerente comercial Atendimento ao cliente; negociação de interesses e coordenação da equipe responsável pela realização de um serviço; organização de recursos humanos e materiais disponíveis, alocando-os de acordo às necessidades do cliente; elaboração de cronogramas de ações, disponibilizando-os para todos os envolvidos no serviço; realização de treinamentos; estudos sobre potencial de vendas por região. Gerente de consultoria Elaboração e fornecimento de consultas técnicas e pareceres, a respeito de assuntos ou matéria dentro de sua especialidade. Gerente de laboratório Responsável pelas cotações de insumos laboratoriais; atendimento a clientes, funcionários internos e externos; elaboração e apresentação de relatórios de gestão, relatórios pré e pós-venda; redigir laudos e encaminhar à direção; acompanhamento e validação de análises das microesferas. Gerente de produção Cumprimento das metas de produção, dentro dos padrões de qualidade, quantidade, custos e prazo estabelecidos pela empresa; gerenciamento de custos do departamento de produção, controle de qualidade; requisitos de mão de obra, requisitos de materiais e estoque de produtos acabados; planejamento e supervisão; manutenção preventiva de máquinas e equipamentos; definição do plano operacional, analisando a demanda de produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando plano de racionalização e redução de custos, plano de investimentos, orçamento de despesas e necessidades de matérias-primas; desenvolver e implantar métodos e técnicas que visam melhorar e aperfeiçoar o processo de produção. Linha de produção/operacional Preparação, separação e abastecimento de materiais para as linhas de produção; operação, manutenção e limpeza de máquinas. Estagiário da qualidade Auxiliar a área de qualidade conhecendo toda a rotina para obter experiência e conhecimento da profissão; monitoramento de ações e planos de ações dequalidade; suporte a área, suporte nas ferramentas de gestão da qualidade, PPAPs, VDAs, controle de documentos, revisão dos manuais de procedimentos para melhoria e distribuição dos manuais padrões; controlar cópias junto aos agentes de qualidade; atualizar a lista de agentes de qualidade e apoio no esclarecimento de dúvidas; acompanhar os relatórios de desempenho das unidades, fornecendo apoio administrativo geral; aprender a desenvolver as atividades na área; auxiliar nas tabulações de pesquisas de satisfação dos clientes; atualização de informações da intranet e controle de relatórios de ação corretiva, preventiva, monitorando as não conformidades do departamento de qualidade e demais rotinas da área. Linha de produção/qualidade Condução e realização das inspeções durante as etapas de execução dos serviços, inclusive a proteção de serviços acabados; relatar e registrar o andamento, ocorrências e ações ocorridas. Motorista Transporte do material; elaboração de relatórios de viagem e rota; efetuar a prestação de contas das despesas efetuadas com o veículo; zelar pela conservação e segurança dos veículos, providenciando limpeza, ajustes e pequenos reparos. 40 2.9.1 Lista 9 a) Determina funções, responsabilidades e relações hierárquicas do projeto e cria o plano de gerenciamento de pessoal. Isso se resume em identificar e documentar funções, responsabilidades e competências. As funções do projeto podem ser designadas para pessoas ou grupos, internos ou externos à organização que executa o projeto, ou seja, mobilizar a equipe do projeto e desenvolvê-la com maior interação entre os membros, aprimorando e acompanhando o desempenho da equipe, fornecendo feedback e coordenando mudanças para melhoria no projeto e equipe. b) - Organograma é um gráfico que representa a estrutura organizacional de uma empresa, com as relações hierárquicas ou divisão de setores e cargos. Sua finalidade é esclarecer para funcionários e stakeholders onde eles estão dentro da estrutura empresarial e com quais áreas ou pessoas eles se relacionam diretamente. Figura 13 – Componentes de um organograma hierárquico. - O gráfico de responsabilidades matricial mostra a relação entre atividades ou processos e qual o responsável por cada uma das atividades ou processos. Gráfico 3 – Responsabilidades matricial. http://blog.luz.vc/como-fazer/estrutura-organizacional-organograma/ 41 - O formato orientado ao texto é onde as responsabilidades de cada membro da equipe exige descrições detalhadas. Geralmente em formato de resumo, esses documentos têm informações como responsabilidades, autoridade, competências e qualificações. c) Designações de pessoal para o projeto e disponibilidade de recursos. d) - Melhorar as competências e a interação de membros da equipe, visando melhor desempenho do projeto; - Aprimorar habilidades de membros da equipe para aumentar sua capacidade de terminar atividades do projeto; - Aprimorar sentimentos de confiança e coesão entre os membros da equipe para aumentar a produtividade através de um trabalho em equipe de melhor qualidade. e) O gerenciamento da equipe do projeto é complicado quando alguns membros prestam contas para um gerente funcional e também para o gerente de projetos dentro de uma organização matricial. Um gerenciamento eficaz dessa dupla relação de subordinação, muitas vezes é um fator crítico de sucesso para o projeto e em geral é responsabilidade do gerente de projetos. Em suma o objetivo final é obter: - Ações corretivas recomendadas; - Ações preventivas recomendadas; - Plano de gerenciamento do projeto (atualizações). 42 2.10 Aula 10 – Gerenciamento de Riscos 11. a. Baixa lucratividade, baixa aceitação no mercado. b. A empresa abrir falência. c. Realizar um plano de vendas mais incisivo; mudar de ramo, de forma com que os equipamentos possam ser utilizados. d. # Categoria Descrição do risco Probabilidade Impacto Problema que pode gerar Ação necessária 1 Econômica Baixa aceitação no mercado 5 5 Baixa lucratividade Realizar um plano de vendas mais incisivo. 2 Econômica Cliente insatisfeito 5 3 Perda do cliente Fidelização do cliente. 3 Econômica Inadimplência dos clientes 3 5 Atraso nas despesas da empresa Condição de pagamento facilitada, verificar crédito do cliente na praça antes. 4 Econômica Concorrência 5 1 Baixa lucratividade Realizar um plano de vendas mais incisivo. 5 Econômica Greve dos funcionários 1 5 Atraso da produção Funcionários satisfeitos, motivação e reconhecimento. 6 Técnica Atraso no cronograma de trabalho 3 3 Insatisfação do cliente Acompanhamento da equipe e elaboração de novo cronograma, fidelização do cliente. 7 Técnica Falta de matéria-prima 1 3 Atraso do produto final Melhor definição do cronograma e controle de estoque. Plano de Riscos – Identificação de Riscos Data: 09/06/2017 Objetivo Estratégico: Desenvolver um produto alternativo à base de cerâmica em forma de esferas para a adsorção de CO2, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas, afim de identificar o quão versátil é a utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. ID: Nome do Projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do Projeto: Sara Ramos. 43 8 Técnica Falta de mão- de-obra qualificada 1 1 Atraso na operação e perda de produto Qualificação dos funcionários. 9 Técnica Manutenção do maquinário 3 1 Atraso da produção Manutenção quando a linha estiver parada. e. Greve dos funcionários Inadimplência dos clientes Baixa aceitação no mercado Falta de matéria- prima Atraso no cronograma de trabalho Cliente insatisfeito Falta de mão-de- obra qualificada Manutenção do maquinário Concorrência Figura 14 – Matriz de probabilidade de impacto. 2.10.1 Lista 10 a) O gerenciamento de riscos em um projeto é um conjunto de ações para desenvolver e aumentar as oportunidades de reduzir as ameaças aos objetivos do projeto. - Planejar o gerenciamento de riscos: indica como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto; - Identificar os riscos: riscos mais comuns têm consequências que impactam o escopo, cronograma, custo e/ou qualidade; - Realizar a análise qualitativa dos riscos: avaliação da probabilidade e impacto dos riscos; - Realizar a análise quantitativa dos riscos: apresenta uma abordagem quantitativa para a tomada de decisões na presença da incerteza, analisando o efeito desses eventos de risco e lhes atribuindo uma classificação numérica; - Planejar as respostas aos riscos: estratégia de respostas de contingências; - Monitorar e controlar os riscos: registro dos riscos, ações corretivas, ações preventivas, atualizações dos documentos do projeto. 44 b) É uma tabela que especifica as combinações de probabilidade e impacto que resultam em uma classificação dos riscos como prioridade baixa, moderada ou alta. c) O planejamento de respostas a riscos é o processo de desenvolver opções e determinar ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto. 45 2.11 Aula 11 – Gerenciamento de Comunicação 12. a. - Indústrias: selo de garantia da qualidade; Universidade: inovação tecnológica; Empresário pioneiro da ideia: ideia diferenciada, usando a dele como base. 2.11.1 Lista 11 a) Gerenciamento de comunicação é garantir a geração, coleta, distribuição, armazenamento, recuperaçãoe destinação final das informações sobre o projeto. b) As principais fases são: planejar as comunicações, distribuir as informações, gerenciar as expectativas das partes interessadas e reportar o desempenho. Planejar as comunicações consiste na determinação das partes interessadas no projeto; pessoas e organizações que afetam, influem ou contribuem para o sucesso do projeto. Essa identificação busca reconhecer no público, clientes, patrocinadores, legisladores e a organização executora, fontes de auxílio ou combate ao projeto, permitindo estabelecer prioridades e os relacionamentos indispensáveis para o sucesso do projeto. É também a determinação das necessidades e forma de comunicação das informações a coletar e fornecer para as partes interessadas no projeto; determinando as necessidades de informações e comunicações das partes interessadas identificadas. Quem precisa de qual informação, quando será requerida, como será fornecida, periodicidade, meio de transporte e por quem. Distribuir as informações é basicamente a colocação das informações necessárias à disposição das partes interessadas no projeto no momento adequado. Gerenciar as expectativas das partes interessadas é o gerenciamento das comunicações e interações para satisfazer os requisitos das partes interessadas no projeto e resolver seus problemas à medida em que acontecem. Reportar o desempenho, por fim, consiste na coleta e distribuição das informações sobre o desempenho. Isso inclui o relatório de andamento, medição do processo e previsão. O processo de reportar o desempenho envolve a coleta de todos os dados de linha de base e a distribuição das informações sobre o desempenho às partes interessadas. O relatório de desempenho deve normalmente fornecer informações sobre escopo, cronograma, custo e qualidade. 46 2.12 Aula 12 – Gerenciamento de Aquisições 13. a. Fornecedor de argila, zeólita e maquinário. b. # Fornecedor Item Qtde Preço Total Comentários 1 Argipex Ltda. Argila branca shiro com chamote Por tonelada R$ 6.450,00 R$ 6.450,00 Matéria-prima 2 Bio Ind. e Com. Ltda. Zeólita sintética 13X – APG Por tonelada R$ 140.000,00 R$ 140.000,00 Matéria-prima 3 Engemix Ind. e Com. Ltda. Moinho de bolas – Capacidade 500kg/h 1 R$ 76.500,00 R$ 76.500,00 Compactação/ mistura da massa 4 Engemix Ind. e Com. Ltda. Forno rotativo secador – Capacidade 500kg/h 1 R$ 135.000,00 R$ 135.000,00 Secagem das microesferas 5 Engemix Ind. e Com. Ltda. Esteira rotativa – 10 metros/cada 3 R$ 7.500,00 R$ 22.000,00 Transporte 6 Engemix Ind. e Com. Ltda. Espectrofotômetro IV 1 R$ 22.500,00 R$ 22.500,00 Teste de adsorção – Laboratório 7 Burgmüller Soluções Personalizadas Ltda. Molde para esferas eletrônico – Capacidade 100kg por batelada 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 Moldagem das microesferas 2.12.1 Lista 12 a) O gerenciamento das aquisições do projeto é uma das áreas de conhecimento mais importantes dentro das organizações, principalmente devido ao aumento constante da terceirização de serviços. As empresas precisam trabalhar no que elas fazem de melhor e deixar as demais áreas para empresas especializadas. Como afirmou sabiamente Tom Peters: "Do what you do best and outsource the rest." Segundo o Guia PMBOK, o Plano de Aquisições Data: 09/06/2017 Objetivo Estratégico: Desenvolver um produto alternativo à base de cerâmica em forma de esferas para a adsorção de CO2, que seja de baixo custo e que traga benefícios para as indústrias e áreas correlatas, afim de identificar o quão versátil é a utilização da cerâmica sendo empregada em diversos seguimentos. ID: Nome do projeto: Microesferas cerâmicas para adsorção de CO2. CC: Cliente: Indústrias com emissão de CO2. Patrocinador: André Santos de Rosa – Amatech. Gerente do projeto: Sara Ramos. * Os preços são baseados em médias reais. * Os fornecedores são fictícios. 47 gerenciamento das aquisições do projeto inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto. Seus principais envolvidos são: vendedor (fornecedor, contratada, subcontratada, prestador de serviços ou fornecedor de serviço) e comprador (cliente, contratante, organização compradora, órgão governamental, solicitante do serviço). Os processos de gerenciamento das aquisições são descritos da perspectiva do comprador. Para descrever o que está sendo adquirido e os direitos e as obrigações do vendedor e do comprador é feito um acordo entre as duas partes, normalmente, um contrato. b) - Planejar o gerenciamento das aquisições: documentar as decisões de compras do projeto, especificando a abordagem e identificando fornecedores em potencial; - Conduzir as aquisições: obter as respostas dos fornecedores, selecionar um fornecedor e redigir o contrato; - Controlar as aquisições: gerenciar as relações de aquisição monitorando o desempenho do contrato e realizando as mudanças e correções conforme necessário; - Encerrar as aquisições: finalizar todas as aquisições do projeto. Figura 15 – Fases do gerenciamento de aquisições. 48 2.13 Aula 13 – Gerenciamento de Integração 14. a. Feiras de inovação industrial do estado de São Paulo, coffee break com indústrias alvo convidadas para apresentação do produto e stand de vendas. b. Ao concluir um projeto espera-se a aceitação de todas as partes envolvidas, sendo uma das funções do gerente de projeto fazer com que este seja um sucesso. Planejar, planificar, traçar metas, objetivos, programar-se para futuros riscos; tudo isto demanda uma visão crítica, analítica e tempo. Não é fácil arquitetar todo um projeto, ainda mais quando não se sabe o que pode vir de imprevistos e para isto deve-se estar preparado para qualquer situação. Assim encerra-se este projeto, que visa a produção de microesferas cerâmicas para a adsorção de CO2, onde as partes envolvidas e interessadas saem satisfeitas e com grandes expectativas do negócio obter êxito em todos os aspectos. c. Abrir um negócio é mais complicado do que se imagina, exige muito planejamento, pesquisa, recursos; além de muita determinação e foco para não desistir. 2.13.1 Lista 13 a) No contexto do gerenciamento de um projeto, consiste em fazer escolhas sobre em que pontos concentrar recursos e esforços em qualquer dia específico, antecipando e tratando possíveis problemas antes de se tornarem críticos; coordenar o trabalho, visando assim o bem geral do projeto. O esforço de integração também envolve fazer compensações entre objetivos e alternativas conflitantes. b) Figura 16 – Conectividade das áreas do gerenciamento de projetos. 49 c) Para encerramento de um projeto é importante sua formalização e inclusão de alguns processos que garantem a entrega de todo o seu escopo de acordo com os requisitos definidos no seu início: a aceitação do produto e/ou serviço pelo cliente; emissão de relatório final do projeto e apuração de desempenho final de prazo; custos e qualidade; a relação e arquivamento de todos os documentos do projeto; a atualização dos registros de Lições Aprendidas; a liberação formal dos recursos para outros projetos e, finalmente, a assinatura do termo de encerramento do projeto. d) - Evite os erros do passado: com a documentação adequada é possível identificar causas fundamentais de sucessos e fracassos nos projetos; - Previna riscos diagnosticados em outras situações: todo projeto possui elementos em comum que devem ser considerados. Dessa forma, a empresa pode diminuir as chances de fracasso para projetos futuros; - Gestão do conhecimento a partir da construção de um consenso sobre práticas
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