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Estatística Aplicada Campus Petrópolis ...será que está próximo do desc o brimento do Brasil? ...ou do tempo dos dinossauros? Aula 1 2013.1 Pretende-se: Localizar a Estatística na linha do tempo. Relacionar a palavra Estatística, com suas origens etimológicas. Identificar situações práticas às quais a palavra Estatística poderia ser aplicada com prioridade. . Agora, só falta o último A.Sem a menor intenção de banalizar a história, podemos compará-la a um grande baú. Com paciência, é possível encontrar quase tudo...!!! Por exemplo, as origens da Estatística. Embora a palavra Estatística ainda não existisse, há indícios de que 3.000 anos a.C, já se faziam censos na Babilônia, China e Egito. Impostos, ora! Porque contá-los? A própria Bíblia leva-nos a essa recuperação histórica: O 4º livo da Bíblia, de nome Números, do Velho Testamento, começa com a instrução a Moisés: Fazer um levantamento dos homens de Israel que estivessem aptos para a guerra. A criatividade não evoluiu muito nos ú ltimos 5.000 anos Na época do imperador César Augusto, saiu um edito para que se fizesse o censo em todo o império romano. A palavra “censo”, deríva-se de “censere” que em Latim significa “taxar”. Por causa do censo, diz a Bíblia, José e Maria viajaram para Belém. Será que ainda demora pra inventarem o grampeador, a encadernação, o aspiral ... Ufa! A Palavra Estatística vem de Status (estado em Latim). Com essa palavra acumularam-se descrições e dados relativos ao estado. A Estatística, nas mãos dos estadistas constitui-se verdadeira ferramenta administrativa. Ai, ai, ai !!!! Sra. Ministra. Quero um levantamento dos principais sonegadores de impostos Fique tranquila, filha! Você não tem com o que se preocupar Agora sei porque “ domesday ” significa “Dia do Juízo Final”.Em 1085, Guilherme, o Conquistador, ordenou que se fizesse um levantamento estatístico da Inglaterra, esse levantamento deveria incluir informações sobre terras, proprietários, uso da terra, empregados, animais e serviria também, de base para o cálculo de impostos. Tal levantamento originou um volume intitulado “Domesday book”. No século XVIII ganhou destaque, na Inglaterra, a partir das Tábuas de Mortalidade Política, de John Graunt, que consistiu de exaustivas análises de nascimento e mortes. Dessas análises resultou a conclusão, entre outras, de que a porcentagem de nascimentos de crianças do sexo masculino era ligeiramente superior a de crianças do sexo feminino. Hummm ... Em 1962 essa conclusão deve ter causado espanto! Os nascimentos repartem-se, mais ou menos, assim: 51% de meninos e 49% de meninas E saibam que as Tábuas de Mortalidade , usadas hoje, originaram-se de estudos como esse. A Palavra Estatística foi cunhada pelo acadêmico alemão Gottifried Achenwall por volta da metade do século XVIII. O verbete statistics (Estatística) apareceu Enciclopedia Britânica em 1797 Assim o batizado efetivo da Ciência só ocorre no século XVIII por Godofredo Achenwall, passando a ser mais especificamente, um estudo realizado numa parte da população para que o todo da população pudesse ser estimado. Hoje utilizamos um método estatístico que registra as variações e estuda as influências de cada uma delas. A Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos dados na tomada de decisões. Chamamos de Estatística Descritiva as fases de coleta, organização e descrição dos dados, e de Estatística Inferencial a análise e interpretação desses dados. Hoje a Estatística proporciona aos pesquisadores métodos inferenciais que permitem que se estabeleçam conclusões que transcendem os dados coletados inicialmente. Há padrões estabelecidos e notações apropriadas para as informações obtidas: dados coletados. ARREDONDAMENTO DE NÚMEROS: Quando é conveniente ou necessário suprimir unidades inferiores às de determinada ordem, utiliza-se a técnica do arredondamento de dados. Neste sentido, de acordo com a Fundação IBGE, o arredondamento deve ser feito da seguinte maneira: Quando o algarismo a ser abandonado for: 0, 1, 2, 3 ou 4, fica inalterado o último algarismo a permanecer. Exemplos: 33,24 33,2 72,93 72,9 Quando o algarismo a ser abandonado for: 5, 6, 7, 8 ou 9, deve-se aumentar de uma unidade o algarismo a permanecer. Exemplos: 42,87 42,9 25,08 25,1 53,99 54,0 Quando temos várias parcelas de percentagens ou taxas que sofreram arredondamento, a soma provavelmente não dará 100 %, faltando ou sobrando alguns décimos. Neste caso, torna-se necessário fazer o ajustamento do total até chegar a 100 %. O critério recomendado é adicionar ou subtrair – conforme o caso – a falta ou excesso à parcela maior. Isto porque a parcela maior ficará menos desfigurada, quando ajustada com alguns décimos, que outra parcela qualquer. Exercícios 1. Arredonde os números abaixo para três números significativos: (a) 32,75 (b) 200,39 (c) 0,03629 (d) 21,635 (e) 0,00944 2. Arredonde os números abaixo para três casas decimais: (a) 0,00083 (b) 34,79502 (c) 0,00494 (d) 6,12963 Respostas: 1. (a) 32,8 (b) 200 (c) 0,0363 (d) 21,6 (e) 0,00944 2. (a) 0,001 (b) 34,795 (c) 0,005 (d) 6,130
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