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MEMBRANA PLASMÁTICA Estrutura e Transporte OBJETIVOS Compreender a estrutura e a influência desta estrutura nas funções da membrana plasmática Compreender as funções da membrana plasmática e principalmente, os transportes através da membrana ORGANELAS MEMBRANOSAS Apresentam Membranas Biológicas em sua constituição. Mitocôndrias Retículo Endoplasmático Complexo de Golgi Lisossomos Para Refletir..... Qual a importância da compartimentalização no processo da EVOLUÇÂO?? Carioteca MEMBRANA PLASMÁTICA Funções: Delimitação do volume celular Permeabilidade seletiva Manutenção de potencial elétrico Antigenicidade Iinduz a produção de anticorpos) Reconhecimento, adesão celular e topo inibição Só pode ser vista por M.E. MEMBRANA PLASMÁTICA MODELO DO MOSAICO FLUIDO O Modelo do Mosaico fluido diz que as membranas biológicas são formadas por uma bicamada de lipídios, na qual estão inseridas diversas proteínas. Por isso dizemos que a membrana é LIPOPROTÉICA LIPO : diz respeito aos lipídios presentes nas membranas PROTÉICA : diz respeito às proteínas presentes nas membranas MODELO DO MOSAICO FLUIDO Bicamada de Lipídeos Proteínas DELIMITAÇÃO DO VOLUME CELULAR E PERMEABILIDADE SELETIVA A Membrana Plasmática delimita o limite externo das células eucariontes animais. Além disso é ela quem determina quais substâncias irão entrar ou sair das células, e em quais quantidade e velocidades isso vai acontecer. A essa função de seleção denominamos PERMEABILIDADE SELETIVA. Os mecanismos que determinam a permeabilidade seletiva são denominados mecanismos de transporte através da membrana. A célula abaixo é uma hemácia (glóbulo vermelho do sangue). Observe que ela foi colocada em meios com diferentes concentrações de NaCl. Quando a concentração de NaCl é 0,9% a célula apresenta-se na sua forma característica de disco bicôncavo. Em concentrações menores que 0,9% a célula murcha. Em concentrações maiores que 0,9% a célula incha gradativamente até estourar (hemólise) O que está acontecendo ? DELIMITAÇÃO DO VOLUME CELULAR E PERMEABILIDADE SELETIVA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS MEMBRANAS Componente lipídico (bicamada de lipídeos) Principalmente Fosfolipídeos Componente protéico (proteínas inseridas na bicamada) Proteínas Periféricas Proteínas Integrais Componente glicídico (carboidratos) Porção de carboidratos dos glicolipídeos e glicoproteínas, constituindo o glicocálix COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS MEMBRANAS Componente lipídico (bicamada de lipídeos) Principalmente Fosfolipídeos (que são lipídeos ligados ao fosfato): fosfoglicerídeos e esfingolipídios. Colesterol Glicolipídios (hidratos de carbono): glicoesfingolipídios Os lipídeos são moléculas que apresentam uma região denominada cabeça e outra região denominada cauda. A cabeça do lipídeo é polar. A cauda do lipídeo é apolar. Estruturas polares têm afinidade por estruturas também polares. Estruturas apolares têm afinidade por estruturas também apolares. Anfipática LIPÍDIOS Cabeça: POLAR Cauda: APOLAR COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS MEMBRANAS A água é polar, e estruturas polares têm afinidade por estruturas também polares. Isso implica que toda substância polar terá afinidade pela água: hidrofílicas. Já as substâncias apolares tendem a não gostar da água: hidrofóbicas. DISPOSIÇÃO DOS LIPÍDEOS EM MEIO AQUOSO = MODELO DO MOSAICO FLUIDO UMA MICELA E UMA PORÇÃO DE BICAMADA DE LIPÍDEOS UM LIPOSSOMO MODELO DO MOSAICO FLUIDO Bicamada de Lipídeos Há água dentro e fora da célula. Observe as caudas dos lipídeos se escondendo da água, dentro da bicamada, e as cabeças, em contato com a água, voltadas para os meios intra e extra celular. PARE PARA REFLETIR A glicose se mistura com a água, portanto é ........ A bicamada lipídica é praticamente .............. Como a glicose entra na célula? COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS MEMBRANAS Componente protéico (proteínas inseridas na bicamada) Proteínas Periféricas ou Extrínsecas Interagem de forma fraca com a bicamada de lipídeos, podendo ser facilmente extraídas das membranas Proteínas Integrais, Intrínsecas, ou Transmembrana Interagem fortemente com a membrana, de difícil extração Podem atravessar a bicamada mais de uma vez, chegando a formar canais de passagem através dela (transmembrana de passagem única ou múltipla) PROTEÍNAS NA MEMBRANA Funções das Proteínas na Membrana Nas membranas as proteínas podem realizar diversas funções, como: • transportadores de substâncias que não conseguiriam atravessar a bicamada • estruturas de ligação entre a célula e o meio extracelular (matriz), ou ainda entre a célula e estruturas do citoplasma (citoesqueleto) • receptores de substâncias do meio extracelular, desencadeando uma resposta intracelular (sinalização intracelular) • enzimas para diferentes reações químicas • antígenos que identificam que uma célula pertence a determinado organismo TRANSPORTE DE SOLUTOS ATRAVÉS DA CÉLULA Existem dois tipos de transporte de solutos através da célula: Transporte em Quantidade ou em Massa (nos quais a membrana da célula se deforma para a passagem de partículas que não conseguiriam atravessar a membrana) Transportes através da Membrana (nos quais os solutos atravessam a membrana através da bicamada ou com auxílio de um transportador protéico) TRANSPORTE EM QUANTIDADE Nos transportes em quantidade as partículas não conseguem atravessar a membrana por uma questão de tamanho. A membrana se deforma para a entrada dessas substâncias que devem necessariamente ser digeridas no meio intracelular. Nesses casos falamos em: Endocitose Existem dois tipos de endocitose: Fagocitose Pinocitose Microorganismo sendo fagocitado por uma ameba Nesse exemplo de FAGOCITOSE uma ameba emite prolongamentos de membrana (pseudópodos ou evaginações) para capturar um microorganismo Nesse exemplo de PINOCITOSE a membrana de uma célula se dobra para dentro (invaginação) para que uma partícula seja levada para o interior do citoplasma. ENDOCITOSE Fagocitose: a célula emite evaginações, ou prolongamentos (pseudópodos), que capturam a partícula. Pinocitose: a célula invagina (dobra para dentro) sua membrana em uma região específica, para captura da partícula. TRANSPORTE EM QUANTIDADE A célula pode ainda mandar para o meio extracelular resíduos da digestão de partículas ou do seu metabolismo (EXCREÇÃO), ou ainda, substâncias produzidas no meio intracelular e que serão de utilidade para outras células (SECREÇÃO). Exocitose RESUMINDO OS TRANSPORTES EM QUANTIDADE Endocitose Fagocitose Pinocitose Exocitose Excreção Secreção TRANSPORTES ATRAVÉS DA MEMBRANA Nos transportes através da membrana os solutos entram ou saem da célula atravessando a bicamada de lipídios ou através de um transportador protéico. Transportes através da bicamada Transportes mediados por transportadores protéicos LEMBRE QUE ... Quando o transporte se dá do meio mais concentrado para o menos concentrado, dizemos que ele ocorre à favor de um gradiente de concentrações. Esse tipo de transporte não gasta energia. É portanto TRANSPORTE PASSIVO. Quando o transporte se dá do meio menos concentrado para o mais concentrado, dizemos que ele ocorre contra um gradiente de concentrações. Esse tipo de transporte gasta energia. É portanto TRANSPORTE ATIVO. CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTESATRAVÉS DA BICAMADA Para que uma substância possa atravessar a bicamada de lipídeos deve necessariamente ser apolar. O único tipo de transporte através da bicamada é a DIFUSÃO SIMPLES. TIPOS DE TRANSPORTES MEDIADOS POR TRANSPORTADOR Existem dois tipos de transportes mediados por transportadores: • Difusão facilitada • Transporte Ativo • Primário • Secundário: co-transporte/simporte (ex. glicose no intestino) e o contratransporte/antiporte TRANSPORTES DE SOLUTO ATRAVÉS DA MEMBRANA A osmose não foi considerada por se tratar de transporte de solvente. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS MEMBRANAS Componente glicídico (carboidratos) Porção de carboidratos dos glicolipídeos e glicoproteínas, constituindo o glicocálice. Nas membranas existem glicoproteínas e glicolipídeos. Estes são formados respectivamente por proteínas e lipídeos ligados a uma molécula de carboidrato. GLICÍDEOS GLICÍDEOS } glicocálice A parte carboidrato fica sempre voltada para o meio extracelular, constituindo uma camada de carboidratos denominada: GLICOCÁLICE. Glicocálice em microvilosidades de células De intestino de rato IMPORTÂNCIA DO GLICOCÁLICE Reconhecimento celular (MHC I e II) Adesão Inibição por contato Função enzimática Especificidade dos grupos sanguíneos do sistema ABO MICROVILOSIDADES Expansões do citoplasma delimitadas pela membrana plasmática, preenchidas por microfilamentos de actina e recobertas por glicocálice. No epitélio intestinal e no túbulo proximal do rim formam a borda em escova. ESTEREOCÍLIOS Prolongamentos imóveis Aumentam a superfície de algumas células epiteliais Epidídimo, canal deferente e ouvido interno JUNÇÕES CELULARES Estruturas juncionais com funções de: 1- Unir fortemente as células (desmossomos e junções aderentes) 2- Vedação (zônula oclusiva) 3- Comunicação (nexos/junção comunicante/gap junction) DESMOSSOMOS Constituído pelas membranas das duas células Filamentos intermediários (queratina/vimentina) se ligam à placa do desmossomo na face citoplasmática de cada célula. Caderinas + Cálcio prendem a estrutura. Detecção de anticorpos contra caderinas dos desmossomos EPIDERMÓLISE BUCLOSA/PÊNFIGO JUNÇÕES ADERENTES Cinturão de actina e caderinas contínuo na região apical das células Depentem também de Cálcio. ZÔNULA OCLUSIVA Faixa na região apical que veda parcialmente ou total o trânsito de moléculas entre as células. JUNÇÃO COMUNICANTE Permite comunicação entre as células. Formado por 6 proteínas transmembranas (conexons)
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