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GIARDIA e TRICHOMONAS

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Giardíase
Agente etiológico
Giardia intestinalis
Giardia lamblia
Giardia duodenalis
Reconhecido em 1981 como protozoário patogênico pela OMS
Giardíase
Infecção causada por protozoários que atinge, principalmente a porção superior do intestino delgado. 
A maioria das infecções são assintomáticas.
Ocorre em adultos e crianças.
GIARDÍASE
Adere na parede do intestino delgado/duodeno
GIARDÍASE
Interação parasita-hospedeiro
A maciça aderência de Giardia 
parece o fator de patogenidade
(má-absorção de nutrientes)
Giardia lamblia
Reservatório: O homem e alguns animais domésticos ou selvagens: cães, gatos e castores.
Período de incubação: de 1 a 4 semanas, com média de 7 a 10 dias
Período de transmissibilidade: enquanto persistir a infecção.
Hábitat
Intestino delgado
Morfologia
Apresenta duas formas: Trofozoítos e cisto .
TROFOZOÌTOS
Dois núcleos laterais com pequeno cariossoma central. Citoplasma uniforme finamente granular.
 Quatro flagelos laterais e
 2 ventrais.
CISTO
Forma oval. 
Quatro núcleos. 
Citoplasma com espaço claro entre a parede cística e o citoplasma (efeito de halo) 4 corpos medianos.
 cisto
Trofozoíto
Morfologia
Morfologia
Giardia lamblia
CISTOS:
TROFOZOITOS: motilidade ativa. 
Morfologia
CISTOS:
TROFOZOITOS 
Reservatório
-Os seres humanos atuam como importante reservatório da doença e, possivelmente, animais selvagens e domésticos ( cães e gatos) podem atuar como reservatórios da giardíase. 
Os cistos presentes nas fezes dos seres humanos são mais infectantes do que os provenientes dos animais.
TRANSMISSÃO
Ingestão de cistos maduros presentes na água e alimentos (verduras cruas e frutas mal lavadas ou alimentos contaminados por moscas ou baratas (patas). 
Direta pessoa a pessoa
Através de contato sexual oro-anal. 
São necessárias 10 a 100 cistos para que ocorra a infecção 
Ciclo Biológico: monoxënico
Ciclo biológico da Giardia lamblia
GIARDÍASE
A doença e os sintomas
diarréia moderada ( esteatorréia), flatulência, anorexia, dores abdominais agudas, síndrome de má-absorção ou sem sintomas.
- Grupo de risco: crianças em creches
©2008 by The Company of Biologists Ltd
Diagnóstico
CLÍNICO: Diarreia com esteatorréia, irritabilidade,, insônia, naúseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal
Schematic representation of the functions of ADI during growth and encystation. (A) During growth, the trophozoites acquire free arginine from the extracellular medium. Inside the cell, cytoplasmic ADI converts arginine into citrulline, with ATP production occurring at the final enzymatic step of the ADH pathway. (B) ADI is released to the extracellular space when the trophozoites are in contact with human colon epithelial cells and compete with the host NOS for the free arginine, thereby reducing the production of NO. (C) Under low exposure to specific antibodies, ADI acts as a PAD on the cytoplasmic tail of VSP, inducing VSP switching. (D) During the last step of encystation, ADI is translocated from the cytoplasm to the nuclei, turning encystation-specific genes off and ending the process.
Diagnóstico Laboratorial
 
Identificação por microscopia de fezes ou do conteúdo duodenal
- Coloração com Lugol (muitos parasitas) ou corar cistos com
		ou iodo 4%
		ou hematoxilina
		ou Polivinil álcool
- Se não encontrar em várias amostras: lavagem duodenal e
 novo exame microscópico deste material através de :
Método de Faust ou Ritchie
Método do MIF
- ELISA com fezes, detectando antígenos específicos de Giardia
- Imunofluorescência usando anticorpos monoclonais contra
 Giardia
- PCR
GIARDÍASE
Tratamento
Metronidazol 250 mg/dia, 5 dias
- Existe tratamento de dose única: Secnidazol (2 g em dose única)
 “Deprozol”
- Outros possíveis tratamentos são com Mebendazol e Albendazol
 (Benzimidazóis)
MEDIDAS DE CONTROLE
Gerais: 
 Filtração da água potável.
 Saneamento
Específicos: 
Em creches ou orfanatos, deverão ser construídas instalações adequadas a necessidade de medidas de higiene pessoal. 
Educação sanitária, em particular o desenvolvimento de hábitos de higiene lavar as mãos após o uso de banheiros.
EPIDEMIOLOGIA
Giardia lamblia­ é mais freqüentemente encontrada em regiões de clima temperado com prevalência de 4% a 30%.
 A incidência aumenta, nas crianças, em grupos populacionais com condições higiênicas precárias, em instituições fechadas e animais domésticos, (REY, 2002).
É sabido que os surtos são provenientes da contaminação de centros de abastecimento de água e, pode disseminar vários agravos. Quanto à infecção, Rey (2002) diz:
"(...) a infecção pode provir do consumo de água poluída com dejetos humanos e, menos freqüentemente, de alimentos contaminados com matéria fecal; ou das mãos sujas de indivíduos infectados, ao prestar serviços pessoais; assim como de relações entre homossexuais e, portadores sãos parecem mais importantes na transmissão que os doentes".
Trichomonas 
Classe: Trichomonadae
Família: Trichomonadidae
Parasitas de invert. e vertebrados 
Gênero: Trichomonas
1. Espécies parasitas do homem
T. vaginalis - vagina e uretra
T. tenax - cavidade bucal
P. hominis – intestino
2. Importância veterinária
Tritrichomonas foetus
Tricomoníase
Trichomonas vaginalis
MORFOLOGIA: 
 São protozoários elipsóides ou ovais e algumas vezes esféricos.
 Possuem a capacidade de formar pseudópodes que são usados para capturar os alimentos.
 Não possui a forma cística, somente trofozoítica.
 Tem como hábitat as vias geniturinárias femininas e masculinas
 
Trichomonas vaginalis
Fisiologia:
È um organismo anaeróbico facultativo.
Cresce perfeitamente na ausência de oxigênio e em pH entre 5 a 7,5
Temperatura entre 20 a 40 º c
Trichomonas vaginalis
O T. vaginalis possui quatro flagelos anteriores, desiguais em tamanho, e uma membrana ondulante que se adere ao corpo pela costa. 
O axóstilo é uma estrutura rígida e hialina, formada por microtúbulos, que se projeta através do centro do organismo, prolongando-se até a extremidade posterior. 
O núcleo é elipsóide, próximo à extremidade anterior.
Trichomonas vaginalis
Trofozoítos
- piriformes
- 4 flagelos livres anteriores
- 1 posterior 
com membrana ondulante
- divisão binária
- habitat: trato urogenital
não tem mitocôndria
- hidrogenossomos
 anaeróbio 
 metabolismo: glicose, glicogênio, etc
Não há formação de cistos!
Trichomonas vaginalis
ciclo de vida direto
Trichomonas vaginalis
Mecanismos
de Transmissão
1. sexual
+ freqüente
2. Água de banho, roupas molhadas, sanitários, etc 
Vida média 
secreção vaginal: 6h
Água: 2h 
Patologia 
Tricomoníase
A infecção não se estabelece em vaginas normais
- facilitada por alterações da flora bacteriana, aumento do pH, descamação excessiva, etc. 	
Acarretadas por alterações hormonais, inflamações, etc
a) Forma assintomática - + comum homens: subclínica e benigna
b) Forma sintomática - + comum mulheres: vaginite, vulvovaginite e cervicite
Corrimento, forte prurido, ardor
pessoas infectadas - risco maior de adquirir HIV
Adesão - moléculas de superfície
Efeito citopático
	 enzimas hidrolíticas - cisteíno-proteases
 	 fatores de descolamento de células?
Processo inflamatório das células epiteliais - secreção branca e sem sangue (leucorréia) - descamação do epitélio que pode levar à ulceração
Mecanismos de Patogenicidade 
		
Tricomoníase
	 
Trichomonas vaginalis
Relação parasita-hospedeiro 
Resposta imune protetora- IgA secretora
Reinfecções - ausência de imunidade adquirida
 - grande variabilidade de isolados
  
Diagnóstico
O diagnóstico da tricomoníase não pode ser baseado somente na apresentação clínica, pois a infecção poderia ser confundida com outras DSTs, visto que o clássico achado da cérvice com aspecto de morango é observado somente em2% das pacientes, e o corrimento espumoso, em somente 20% das mulheres infectadas.
A investigação laboratorial é essencial:
Exame microscópico a fresco ou corado
Exame de cultura
Imunológico ( Imunofluorescencia, ELISA )
Diagnóstico laboratorial
Exame a fresco
 Exame corado 
Epidemiologia e Tratamento
Cosmopolita: 20-40% mulheres (16-35 anos)
 10-15 % homens?? (casos não diagnosticados)
Doença sexualmente transmissível
Controle: educação sanitária, diagnóstico e tratamento precoce (inclusive de parceiros!) 
Vacinas?
Tratamento: Nitroimidazólicos
metranidazol, ornidazol, etc: via oral e gel/creme vaginal 	
			Tratamento parceiros é indispensável 
Trichomonas vaginalis
Sintomatologia
Sinais e sintomas:
Na mulher
O T. vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do trato genital. 
A tricomoníase apresenta grande variabilidade de manifestações patológicas, desde a apresentação assintomática até um estado de severa inflamação (vaginite). 
Das mulheres infectadas, entre 25% e 50% são assintomáticas, têm pH vaginal normal de 3,8 a 4,2 e flora vaginal normal. Um terço das pacientes assintomáticas torna-se sintomático dentro de seis meses.
Sintomatologia
Mulheres com vaginite aguda causada por T. vaginalis freqüentemente têm corrimento devido a infiltração por leucócitos. A consistência do corrimento varia de acordo com a paciente, de fino e escasso a espesso e abundante. 
O sintoma clássico de corrimento amarelo, abundante, espumoso e mucopurulento ocorre em somente 20% dos casos. 
Há também odor vaginal anormal e prurido vulvar.
39
Patologia
A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical conhecidos como colpitis macularis ou cérvice com aspecto de morango. Embora essa aparência seja altamente específica para tricomoníase, é vista somente em poucas mulheres (2% a 5%). 
Dor abdominal tem sido relatada entre muitas mulheres com tricomoníase e pode ser indicativa de infecção do trato urogenital superior
Na infecção crônica, os sintomas são leves, com secreção vaginal escassa. Essa forma é particularmente importante do ponto de vista epidemiológico, pois esses indivíduos são a maior fonte de transmissão do parasito(
Patologia
Patologia
No homem
Diferentemente da mulher, homens infectados pelo contato com parceira sexual infectada, por razão desconhecida podem ter somente infecção autolimitada.
A tricomoníase em homens pode ser classificada em três grupos: estado assintomático; estado agudo, caracterizado por uretrite purulenta abundante; e doença assintomática leve, clinicamente indistinguível de outras causas de uretrite
No estado sintomático há escasso corrimento , prurido, ulceração peniana  e sensação de queimação imediatamente após a relação sexual. Complicações são raras, mas podem incluir epididimite, infertilidade e prostatite
Mecanismos da patogênese
O estabelecimento de T. vaginalis na vagina se inicia com o aumento do pH, já que o pH normal da vagina é ácido (3,8 a 4,5) e o organismo cresce em pH maior que 5. 
A elevação do pH vaginal na tricomoníase é evidente, com redução concomitante de Lactobacillus acidophilus e aumento na proporção de bactérias anaeróbias(35).
A interação entre o T. vaginalis e o seu hospedeiro é um processo complexo, no qual estão envolvidos componentes associados à superfície celular do parasito, células epiteliais do hospedeiro e também componentes solúveis encontrados nas secreções vaginal e uretral. 
O T. vaginalis necessita aderir às células hospedeiras para exercer seus efeitos patogênicos. (citotoxidade)
Uso de preservativos
 Tratamento do casal
Medida Profiláticas
Epidemiologia 
Cosmopolita, incidido nas mulheres adultas em proporções elevadas. As estatísticas mundiais e as do Brasil registram taxas que oscilam entre 20% e 40% das pacientes examinadas. Entre as que apresentam leucorréia, a proporção pode chegar a 70% dos casos.
Nos homens a prevalência parece ser muito menor, talvez porque o diagnóstico se faz com maior dificuldade, ou porque a benignidade da infecção rara vezes dê motivos a uma consulta médica para isso. Ainda assim, inquéritos têm revelado taxas que oscilam entre 10% e 15% e, entre maridos de mulheres infectadas, um positivo sobre cada quatro, (REY, 2002).
Cosmopolita
Morfologia semelhante T. vaginalis (menor)
Habitat: cavidade bucal (tártaro)
Não é patogênico
Transmissão saliva
Trichomonas tenax

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